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8 mandamentos da lancheira saudável

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Todo ano é a mesma história! As aulas das crianças começam, e com elas o drama de como montar uma lancheira saudável também.

Diariamente, em minhas consultas, vejo pais desesperados em não saber que tipo de alimento escolher e como montar uma lancheira saudável, além de ver crianças enjoadas da mesmice dos lanches de cada dia. Tenho certeza que com você, querido leitor, não é diferente.

Foi pensando nisso que eu, a pedido da minha querida Constance Zahn, resolvi escrever uma série com 4 matérias (um cursinho básico) que vai desde a escolha dos alimentos, melhores utensílios, conservação, dicas e cardápio para que você possa se tornar um expert em lanches infantis.

Gostaria de receber o título de expert em lancheiras infantil? Então, mãos à obra!!!

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MÓDULO 1: FAZENDO BOAS ESCOLHAS

Com a correria do dia-a-dia nem sempre dá tempo para preparar lanches saudáveis e nutritivos para as crianças comerem na escola. Sem falar que a criatividade se esgota e a mesmice começa a fazer parte da lancheira. Se você está passando por esse tipo de situação. Não se preocupe, você é um entre milhões de pais e mães que se encontram na mesma situação.

Um passo de cada vez: o exemplo vem de casa

Os lanches, também chamados de refeições intermediárias, são de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento das crianças. Se ela ficar muito tempo sem se alimentar entre as refeições, ou não se alimentar de uma maneira correta, poderá ficar cansada, perder peso e até sentir tontura. Por isso, um lanche saudável se torna imprescindível. E quanto mais completo for o lanche da criança, mais nutritiva será a alimentação da mesma. Sendo assim, a regra é fácil: combine três grupos alimentares ao preparar o lanche:

1.Construtores: proteínas como queijos, iogurtes, leite e carnes, caso do atum e o frango, por exemplo
2. Reguladores: frutas, legumes e verduras.
3. Energéticos: carboidratos como pães, biscoitos e bolos.

Além disso um lanche equilibrado deverá ser, principalmente, com baixos teores de açúcar, sal e gordura.

Antes de planejar o recheio da lancheira na volta às aulas, confira as dicas dos especialistas:

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OS 8 MANDAMENTOS PARA UMA BOA LANCHEIRA

1) Não caia na mesmice

Muitas vezes optamos por opções mais rápidas e práticas para elaboração do lanche. Se o seu filho não tem comido o sanduíche, as frutas ou legumes que você coloca na lancheira, que tal variar? Um exemplo muito comum da mesmice são as frutas. Por uma questão de praticidade e por conservação. Muitos pais mandam apenas maçã, pêra ou banana nas lancheiras e as crianças enjoam. Uva, morango, manga, melão ou melancia picados, em potes vedados e coloridos, ajudam a diversificar o cardápio. Além disso, cortar essas frutas em formatos de estrela, coração, etc faz com que o lanche fique mais divertido.

2) Mantenha a criança sempre hidratada 

Sucos são sempre um dilema. Não é recomendado o uso de sucos industrializados e por outro lado os sucos naturais perdem o gosto e os micronutrientes se não são ingeridos na hora. Para evitar que isso aconteça, escolha frutas com menor velocidade de oxidação, como goiaba, acerola, abacaxi e maracujá. Com o passar do tempo, a bebida perde mesmo uma parte das vitaminas, mas, ainda assim, é mais saudável que as versões industrializadas. Para armazenar e transportar, prefira as garrafas térmicas e de preferência de aço inoxidável. Nessas condições, os sucos dessas frutas podem ser consumidos em média até 3 horas após o preparo

3) Evite embutidos

Embutidos processados como salame, presunto, copa e até mesmo peito de peru não são indicados para compor o lanche das crianças. Além de apresentam conservantes, corantes, realçadores artificiais de sabor (glutamato monossódico) e uma quantidade muito alta de sódio. Esses alimentos acostumam o paladar das crianças para o excesso de sal. Esse exagero em longo prazo pode ocasionar uma série de problemas. A hipertensão é o principal deles.

4) Sempre aproveite as sobras do almoço ou jantar

As sobras das refeições principais serão de grande valia para quem está com pressa e preza por uma lancheira saudável. Sobrou carne de panela ou frango assado? Desfie-os, tempere-os e faça um patê com iogurte ou com creme de ricota. Vira um lanche nutritivo e ainda descarta o uso de embutidos. Fez milho ou sobrou salada de cenoura ralada, pepino e tomate? Debulhe o milho e coloque num potinho vedado. Em outros potinhos coloque o tomatinho e os palitinhos de pepino. A cenoura pode turbinar um sanduíche.

5) Varie o tipo de pão

Pães tipo bisnaguinha costuma ser a primeira escolha dos pais apressados, pelo formato e pela fácil aceitação das crianças. No entanto, há alternativas mais saudáveis e sem tantos conservantes, como os pãezinhos de mandioquinha, beterraba, mandioca ou de cenoura encontrados na maioria dos supermercados e padarias. Eles também têm o formato pequenos, só que mais saborosos e, como são feitos com ingredientes mais saudáveis, aumentam o valor nutricional do lanche.

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6) Faça seu próprio patê

Patês são ótimos recheios para os sanduíches. Você pode prepará-los usando ricota, queijo tipo cottage ou cream-cheese como base. Basta colocar no processador com seus ingredientes favoritos. Pode ser as sobras das refeições principais (como já falamos acima), azeitona, grão de bico, etc… Se colocados em um pote fechado na geladeira, duram de dois a três dias dias, ou seja, rendem mais de uma lancheira. Para levar os lanches recheados à escola, embrulhe-os em papel-alumínio ou papel-filme, que ajudam a conservar o sabor.

7) Opte sempre bolos caseiros e sem recheio e cobertura

Os bolos são boas fontes de carboidratos, desde que preparados de maneira saudável, com menor quantidade de farinha branca, por exemplo. Pode ser de cenoura, limão, coco, laranja e até o de chocolate (feito com cacau em pó). No preparo, dá para substituir parte da farinha de trigo refinada por integral, aveia ou biomassa de banana verde. O açúcar comum pode ser trocado pelo mascavo.

8) Use sempre lancheiras térmicas

Com o calor que faz em nosso país, muitas vezes os alimentos se deterioram com facilidade. As lancheiras térmicas são ótimas aliadas para aumentar as opções, já que permitem um melhor acondicionamento da comida e evitam as possibilidades de deterioração e contaminação dos alimentos.

Já que toquei nesse assunto: conservação dos alimentos na lancheira. Esse será o tema do nosso próximo post. Um bom início de aulas a todos e até semana que vem. Conto com vocês!!!

(Fotos: reprodução/Pinterest)

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].
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Receita: Barrinha de cereal

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Ingredientes:

– 1/2 xícara (chá) de açúcar
– 2 colheres (sopa) de mel
– 2 colheres (sopa)de manteiga
– 1 xícara (chá) de floco crocante
– 1/2 xícara (chá) de aveia em flocos
– 1/2 xícara (chá) de nozes picadas grosseiramente
– 10 castanhas-do-pará médias e picadas grosseiramente
– 1/2 xícara (chá) de uvas-passas escuras e sem sementes

Modo de Fazer: 

Coloque em uma panela o açúcar e 4 colheres (sopa) de água (60 ml). Misture e leve ao fogo por 4 minutos, sem mexer, até a calda começar a formar fio grosso.

Acrescente o mel e1 colhere (sopa) de manteiga. Misture e cozinhe, mexendo de vez em quando, por mais 2 minutos ou até a calda engrossar.

Adicione os flocos crocantes, a aveia, as nozes, as castanhas do pará (picadas grosseiramente) e as uvas passas. Cozinhe, sem parar de mexer, por 5 minutos ou até formar uma massa homogênea. Retire do fogo.

Unte uma superfície lisa com a manteiga reservada e despeje a massa de maneira a formar um retângulo (36 cm x 31 cm) com 1 cm de espessura.

Com uma faca corte a massa ainda quente em 20 barrinhas (3 cm x 6 cm).

Guarde em recipiente hermético.

Rendimento: 20 barrinhas de cereal | Tempo de preparo: 20 minutos

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].
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Alimentação infantil: dicas valiosas para curtir a praia com as crianças

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Férias de verão é tempo de calor, sol, praia e piscina, não é mesmo? E com as altas temperaturas que andam fazendo, nada melhor que um banho refrescante de mar! Mas, não é porque estamos de férias que devemos descuidar da alimentação infantil das nossas crianças.

Os vendedores nos tentam com camarão frito, pastel, queijo coalho, água de coco, milho verde, sanduíche, biscoito, sorvete, salgadinho e muito mais. Porém, o que comprar e o que levar de casa para que sua família se alimente com saúde e sem riscos para a saúde? Pensando nisso, preparei uma lista de alimentos para quem quiser levar lanchinho de casa, além de dicas bem bacanas, saudáveis e práticas de preparo! Confira:

Alimentação infantil: dicas valiosas para curtir a praia com as crianças

OS MAIORES INIMIGOS NA PRAIA: CALOR E FALTA DE HIGIENE

Há muitas opções de comida na beira da praia. Mas, todo cuidado é pouco quando o assunto é o calor. Com as altas temperaturas, os alimentos podem se deteriorar com muita facilidade, se não forem armazenados corretamente.

Se você não resistir às tentações da orla e optar por comprar algum snack, a palavra de ordem é ATENÇÃO! Observe a limpeza do quiosque ou do carrinho, e a forma como o profissional manuseia o lanche. Dê preferência às bancas fixas, que necessitam ter autorização para funcionarem e proporcionam melhores condições de armazenamento e higiene.

ESCAPE DAS ARMADILHAS: PREPARE SUA PRÓPRIA BOLSA TÉRMICA

A alimentação na praia precisa ser previamente combinada entre os pais e as crianças. Como é uma missão impossível saber a procedência dos alimentos vendidos à beira-mar, é melhor evitar. Para escapar das armadilhas, levar uma bolsa térmica com alimentos saudáveis e preparados em casa é uma boa opção. Mas há um porém: é muito importante ficar atento à conservação dos alimentos, que podem estragar com o calor. Se optar por itens perecíveis, o legal é levar uma bolsa térmica com gelo em gel reutilizável suficiente para envolver todo o alimento. Assim, eles podem ficar conservados por até duas horas.

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O QUE LEVAR? 

Para montar uma lancheira saudável para as crianças é preciso se lembrar de dois princípios: os alimentos terão que hidratar e saciar a fome. Sendo assim, listei alguns alimentos que não podem faltar na sua bolsa térmica.

Água: é indispensável. A melhor forma de manter as crianças hidratadas é bebendo bastante água. Deixe garrafinhas no congelador um dia antes. Além de manter a água geladinha, o gelo ainda conserva a bolsa térmica numa temperatura adequada.
Sucos e frutas: aproveite aquelas que contêm nutrientes que ajudam na proteção da pele contra o sol, como melancia, mamão, melão, morango ou a dupla laranja com cenoura. Leve a fruta inteira, em pedaços ou faça sucos – sem coar e nem adicionar açúcar. Salada de fruta também é uma excelente opção.
Palitinhos de cenoura, pepino e tomatinhos cerejas: Ricos em fibras, vitaminas e sais minerais, são boas opções de lanches, além de não estragarem com facilidade.
Sanduíches: prefira sempre o pão integral ao branco na hora de montar um bom sanduíche. Para o recheio, uma pastinha de ricota temperada e cenoura ralada, ou queijinho pasteurizado, geleia e mel são alternativas mais saudáveis, e que se conservam por mais tempo.
Biscoitos: aposte sempre nos integrais. Eles fornecem energia por mais tempo para as crianças. Evite os recheados e muito industrializados.
Bolos: é um lanche que as crianças gostam e também podem ser saudáveis. Bolos de milho ou cenoura, sem coberturas e recheios, fornecem bastante energia e deixam as crianças saciadas.
Biscoito polvilho: uma das minhas opções preferidas. Além de não ser muito calórico, não contém glúten e não estraga com o calor. Substitui de uma maneira mais saudável 0s salgadinhos industrializados.
Barrinhas de cereais: ricas em carboidratos e de fácil digestão, fornecem energia e substituem guloseimas.

Espero ter contribuído para incentivar a todos a preparar seu próprio lanche na praia. Desejo um bom e saudável verão a todos.

Até a próxima!!!

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].
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Saúde bucal: O que é selante dental?

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Os selantes são materiais aplicados à superfície dos dentes com o intuito de penetrar e aderir aos seus sulcos e rugosidades, tornando-os menos profundos e, portanto, dificultando que restos de alimentos fiquem ali retidos. Desta forma, dificulta-se também o aparecimento da cárie. Os selantes geralmente são aplicados nos dentes lá do fundo, uma vez que eles são os que possuem mais fissuras, sendo assim os mais difíceis de limpar e os mais propícios a acumularem restos de alimentos, mesmo após a escovação.

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Quais dentes devem sofrer a aplicação do selante?

Apenas em casos bem específicos aplicamos o selante nos dentes de leite, uma vez que devido a sua anatomia, eles não possuem tantas fissuras como os permanentes. A maior indicação para a aplicação do selante é no primeiro molar permanente, que aparece por volta dos 6 anos de idade. Este dente nasce lá no fundo, atrás do último dentinho de leite (são 4, um de cada lado), sem que nenhum outro caia antes e, geralmente, os pais acham que é mais um dente de leite. No entanto, ele possui muito mais sulcos e demora bastante para atingir a altura dos outros dentes, por isso a escova muitas vezes nem passa por ele. Junta-se a estes, o fato de que aos 6 anos as crianças ainda não terem autonomia suficiente para fazer uma boa escovação, mas também não gostam que os pais a façam…..por isso este é o dente mais susceptível à cárie! De acordo com a avaliação do dentista, ele pode achar que outros dentes também precisem de selante.

Todas a crianças precisam de selantes?

Nem todas! Na realidade, somente aquelas que apresentam risco moderado ou alto de desenvolver lesões de cárie, e isso é o dentista quem vai poder avaliar. Depende bastante da frequência de ingestão de açúcar, da quantidade de placa bacteriana no momento da avaliação, da frequência da aplicação de flúor e principalmente do histórico de cárie da criança. Crianças que nunca desenvolveram lesões e que tem boa higiene não precisam de selantes!

Os selantes duram para sempre?

Depende do material a ser utilizado, hoje em dia existem diversos. Há aqueles bem resistentes, colocados para durarem no longo prazo e outros e outros menos resistentes, cuja intenção é que durem apenas por um tempo até que passe a fase mais crítica para o desenvolvimento das lesões. O interessante é que se utilize materiais que liberam flúor para aumentar ainda mais o efeito preventivo.

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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Erosão dentária em crianças

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Olá! A coluna de hoje é sobre um assunto que passa um pouco despercebido por muitas mães: o desgaste dos dentes por causa do excesso de ingestão de bebidas ácidas, como sucos e refrigerantes.

Tanto os dentes de leite quanto os permanentes são formados por um tecido vivo, a polpa, coberto por dois outros tecidos mineralizados, a dentina e esmalte. Este último pode ser considerado o tecido mais duro e resistente do nosso corpo, no entanto sua grande quantidade de minerais pode sofrer perdas quando em contato com substâncias ácidas. A este processo damos o nome de erosão dentária.

Atualmente, alguns estudos vêm demonstrando um aumento da sua frequência em crianças. Isso acontece porque houve também uma mudança no padrão de consumo de bebidas ingeridas por elas, no qual refrigerantes e suco de frutas são cada vez mais frequentes. Os sucos de laranja e uva, por exemplo, estão entre os preferidos pelas crianças e geralmente são vistos como opções saudáveis pelas mães.

No entanto, o seu consumo frequente traz riscos não só pela quantidade de açúcar (principalmente no caso dos sucos artificiais), que predispõe ao aparecimento da cárie, quanto também pela sua acidez, que pode levar a erosão dentária. O mesmo pode ser dito dos refrigerantes, que são ainda mais ácidos.

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Os sinais iniciais da erosão dificilmente são detectados pelas mães, mas durante o exame clínico, o dentista pode avaliá-los. Os sinais e sintomas mais evidentes são a perda quase que total do esmalte dentário, manchamento, bordas transparentes, sensibilidade, diminuição da espessura do dente e facilidade de sofrer fraturas. Como a partir dos 6 anos já começam a surgir os dentes permanentes, os danos a partir desta fase podem ser mais preocupantes.

É importante saber também que existe uma outra forma de erosão, que chamamos de intrínseca, sendo causada pelo próprio ácido gástrico no caso de refluxo ou regurgitação frequentes decorrentes de problemas médicos ou até psicológicos. A saliva tem um importante papel na remineralização dos dentes, ou seja, ela ajuda a neutralizar o ambiente bucal e devolve aos dentes o mineral perdido. No entanto, caso a presença de ácidos seja muito frequente, não há tempo suficiente para que ela realize esta função.

A perda visível de estrutura causada pela erosão dentária não pode ser recuperada e pouco pode ser feito para evitar sua ação além da mudança de hábitos. Por isso, a informação é sempre a melhor forma de preveni-la!

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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