Casamentos Casa & Decor 15 anos
Topo

Colunas

Exibindo página 13 de 40

Navegue como ou

Pasta de dente com ou sem flúor?

dentinho-de-leite-coluna

Olá! Acho que este assunto talvez seja um dos que mais trazem dúvidas para as mamães, certo? De fato, as fontes de informação são ainda muito divergentes….Vou falar um pouco sobre o assunto.

Antigamente era comum que os pediatras e odontopediatras recomendassem às mães que utilizassem pasta de dente sem flúor para seus filhos. Isso porque as crianças geralmente engolem parte da pasta colocada na escova por dois principais motivos: primeiro porque não sabem ainda cuspir e, em segundo, porque as pasta infantis são geralmente saborosas. Temia-se então que o flúor ingerido pudesse causar o que chamamos de fluorose dentária ou mesmo que pudesse ser tóxico para a criança.

(Foto: Shutterstock)

(Foto: menininha escovando os dentes via  Shutterstock)

A fluorose é caracterizada por machas esbranquiçadas que podem aparecer nos dentes permanentes quando a criança ingere flúor em grande quantidade no período em que estes estão ainda em formação, isto é, dos 0 aos 6 anos de idade (por isso algumas pastas trazem no rótulo “acima de 6 anos”). O que acontece é que este cuidado é bastante exagerado, uma vez que a criança precisa ingerir uma enorme quantidade de pasta fluoretada constantemente para que a fluorose aconteça. Tanto que a maioria das mães provavelmente não conheça alguém que tenha tido apresentado este problema, certo? Mas por outro lado, e a cárie dental?

Pois é, esta com certeza você deve conhecer ou ter contato com alguém que já teve. A cárie dental é considerada uma doença e é ainda bastante prevalente, apesar de poder ser facilmente prevenida. Esta sim é de difícil tratamento, podendo causar dor e até perda do dente, mesmo os de leite. E o flúor é nosso maior aliado para evitar que seu filho tenha cárie, por isso, esse conceito de que criança não pode usar pasta com flúor está hoje ultrapassado.

cz-babies-kids-dentinhos-de-leite-2

Baseado em diversos estudos sobre o tema, hoje é indicado que se utilize a pasta de dente com flúor na formulação uma vez ao dia apenas, colocando-se na escova de dente uma quantidade igual a um grão de arroz. Parece pouco, mas o flúor age pela sua concentração e não pela quantidade. É importante que esta escovação seja realizada pelos pais ou responsáveis, para que tenham certeza do quanto está sendo colocado na escova. Nas demais escovações feitas ao longo do dia pode-se usar a pasta sem flúor, ideal para deixar na escolinha, para que a própria criança use ou em outras situações como na casa dos amigos, etc. Dessa forma, tem-se a proteção diária do flúor conta a cárie ao mesmo tempo em que previne-se a fluorose, pois o flúor nesta quantidade é insuficiente para causá-la.

Não deixe de levar seu filho ao odontopediatra para que ele avalie e indique o dentifrício ideal para o pequeno, ok?

Até a próxima!

Gostou? Veja outros posts da Dra. Camila aqui! 

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
ColunasDentinho de Leite

Não se prenda a horários! Respeite o apetite do bebê com a amamentação em livre demanda

NUTRICAO-EM-FAMILIA-HELOISA

Quando me sugeriram para escrever esse post, entrei em pânico ao me lembrar da minha experiência com a amamentação. Sempre achei que por ter o conhecimento técnico e saber da importância dela, amamentaria com muita facilidade meu filho. Ledo engano, a teoria não se aplicou à prática devido a muitos fatores, entre eles, a pressão e a rigidez nos horários das mamadas.

Lembro-me como se fosse hoje. Cada pessoa que me visitava na maternidade dava um palpite ou tinha uma dica infalível. “Coma canjica com leite para aumentar o leite; Espere para amamentar, ainda não deu tempo dele sentir fome; Não dê muito colo, ele ficará mal acostumado; Não dê o peito toda hora, você ficará escrava dessa criança; O que você comeu para dar cólica nessa criança?”

Com certeza, algumas dessas frases você já deve ter ouvido na sua vida, o que colaborou ainda mais para te confundir. Mas, o que podemos fazer para que esse momento tão importante para construção do vínculo mãe-filho não seja tão traumático?

coluna-nutricao-em-familia-1

Desmistificando a livre demanda

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o leite materno deve ser oferecido até os 6 meses como o titular da alimentação de um bebê. Depois, ele deve ser mantido, mas aliado com a introdução de novos alimentos, até que a criança complete 2 anos.

Há 17 anos, quando meu filho nasceu, se recomendava uma amamentação de 3 em 3 horas. Atualmente, a mais recente cartilha de pediatria publicada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) revisou antigas recomendações sobre cuidados com os bebês. Entre elas, a que talvez mais chame a atenção e seja libertadora para as mães, se refere aos horários da amamentação. Agora, a mãe é aconselhada a dar o peito sempre que seu filho solicitar. Ou seja, o bebê deve mamar quando e quanto quiser.

A livre demanda é mais do que o aleitamento materno sem horários rígidos, é permitir que mãe e filho tenham um ritmo próprio, de maneira que o bebê vá se autorregulando na alimentação e no sono. Isso não significa que a mãe precise oferecer o seio a cada chorinho do bebê. Embora não tenha nada de errado nisso, principalmente nas primeiras semanas, nas quais mãe e filho estão aprendendo se ajustar um ao outro.

Principais vantagens

Uma das principais vantagens da livre demanda se baseia na liberdade de horário na alimentação. Geralmente, o bebê que mama quando quer perde menos peso depois do nascimento, e estimula mais a produção de leite da mãe.

A mamada livre também previne a dor e o endurecimento da mama pelo leite congestionado, além de colaborar para conter a ansiedade do bebê. Quando a criança vai ao peito com muita fome e vontade, é comum que ela machuque o seio da mãe.

Além disso, o bebê, aos poucos, irá aprender a lidar com a saciedade, o que no futuro pode reduzir o risco de obesidade.

Importante salientar que a recomendação de alimentar o bebê em intervalos regulares de três horas é mais adequada aos casos em que a criança está sendo alimentada com fórmulas infantis – como leite de vaca modificado. Devido à composição e à difícil digestibilidade desses leites, o esvaziamento gástrico e a sensação de fome podem demorar mais.

coluna-nutricao-em-familia-3

Com que frequência eu devo amamentar meu bebê?

A amamentação em livre demanda é o reflexo da dupla mãe-bebê. Infelizmente, não é possível quantificar o número de mamadas que um bebê faz no início de sua vida. Como não é ritmada logo após o nascimento, pode ser que ele mame em um dia, e menos em outro.

A frequência na amamentação varia de acordo com as necessidades do bebê. Pouco a pouco, ao longo dos primeiros meses, mãe e filho irão imprimir um ritmo próprio e natural que leve em consideração não só as necessidades do bebê, como a da mãe também.

O mais importante nesse processo é que a mãe reconheça os sinais de fome e aprenda a diferenciá-los de outros tipos de choro.

Vou me tornar escrava dessa situação?

Algumas mães entendem, ou sentem, a livre demanda como uma escravidão, já que estar à disposição fisicamente, e ser constantemente solicitada pelo bebê, é desafiador para qualquer uma de nós.

No entanto, se por ventura você tiver este tipo de sentimento, tente desenvolver um novo olhar. A livre demanda nos permite a maior das liberdades: a liberdade de decidir.

O relógio acaba sendo mais escravizante do que você pensa. Tentar controlar os horários nos dá uma falsa sensação de saber o que fazer. No entanto, elepode nos levar a pôr a perder a naturalidade da livre demanda e a auto-regulação.

coluna-nutricao-em-familia-2

Não desista!!! Persista!!!

Diferentemente do que se idealiza, muitas vezes, as mulheres se deparam com alguns desafios que podem desestimular a amamentação. O bico dos seios racham e doem no começo, existe o cansaço físico e emocional da mãe e, principalmente, o peso da cobrança da sociedade e da família. Mesmo com tantos motivos para desistir, ainda sim, há inúmeros motivos para persistir.

Para começar, os benefícios para a saúde do bebê, já que o leite materno carrega nutrientes e garante os anticorpos essenciais de que ele precisa. A proximidade e o aconchego no momento da mamada reforçam o vínculo entre mãe e bebê. Sem contar no empurrãozinho que a amamentação proporciona na recuperação da forma da mulher depois do parto.

Lembre-se, seu filho precisa de você, e você em livre demanda. Permita-se ser sugada, amamente sem reservas.

Agora, regras, comparações e manuais não importam. O que vale nessa fase é a sua tranquilidade e ter seu bebê bem aconchegado no peito.

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].
MãesAmamentaçãoColunasNutrição em família

A cárie pode ser transmitida de pai para filho?

dentinho-de-leite-coluna

Olá mamães!

Quem nunca ouviu falar que a cárie é transmissível e que por isso não se deve compartilhar a colher com os filhos nem assoprar a comida deles para resfriar? Pois é, essas informações já foram bastante divulgadas, até por dentistas, mas não condizem com a realidade.

De fato, a cárie é uma doença de origem bacteriana, mas ela precisa de vários fatores para acontecer. É preciso que haja exposição frequente a carboidratos e que eles permaneçam por algum tempo sobre a estrutura dental, ou seja, que não haja escovação ou que ela seja feita de maneira insuficiente para removê-los. Desta forma sim podem aparecer aqueles “buraquinhos” que vão destruindo o dente, causando muitas vezes também dor.

Resumindo, a bactéria causadora da cárie pode sim ser transmitida de pai para filho, mas isso não significa que a criança que a adquiriu irá desenvolver a doença. Aliás, a questão da transmissão não deveria nem nos trazer preocupação, uma vez que a principal bactéria causadora da cárie é super comum e praticamente toda a população a possui! De qualquer forma, o bebê irá adquiri-la em algum momento, já nos primeiros dias de vida. O que devemos nos preocupar é com a higienização logo que nascem os primeiros dentinhos, isso sim irá prevenir de fato que seu filho tenha cárie. Portanto, ao contrário do que geralmente ouvimos por aí, a doença cárie não é transmissível!

coluna-dentista-caries-destaque1

É também importante que se saiba que não é só o açúcar refinado que serve de substrato para as bactérias causadoras da cárie, qualquer tipo de carboidrato pode servir. O açúcar refinado (presente principalmente nos doces) é apenas mais rapidamente metabolizado por elas, por esse motivo ele é tão falado. E qual refeição que está totalmente livre de carboidratos? Difícil, não é? Por isso a importância da higiene bucal apropriada. Costumamos dizer que é muito mais provável que uma criança tenha cárie quando se transmite hábitos de higiene inadequados do que quando se transmite a bactéria!

Até a próxima!

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
ColunasDentinho de Leite

Adeus papinha? Como o método BLW (Baby-led weaning) pode ajudar na introdução de alimentos na dieta do bebê

No nosso último No Ninho, a mamãe Emanuelle nos contou que aderiu ao BLW (baby-led weaning). Como a técnica vem ganhando cada vez mais adeptos, pedimos para a nossa nutricionista-colunista, Heloísa Tavares, nos contar tudo sobre o assunto!

NUTRICAO-EM-FAMILIA-HELOISA

Uma das principais angústias que ouço em minhas consultas é de mães, principalmente as de primeira viagem, que não sabem como fazer a introdução correta de alimentos sólidos na dieta dos seus bebês. Esse tipo de preocupação é bastante pertinente, pois é nessa fase que os hábitos alimentares do bebê se formam, com grande influência na vida adulta do mesmo.

Depois de muito pesquisar o método BLW (baby-led weaning), receber testemunhos de mães que já aplicavam o método e por tido uma resposta positiva com meus pacientes e com as minhas sobrinhas, virei a maior fã e entusiasta. Você sabe no que consiste esse método?

Entendendo a técnica BLW

A expressão em inglês baby-led weaning (BLW) pode parecer bem complicada e causar estranheza quando ouvimos pela primeira vez. Mas de complicada a técnica não tem nada! O método BLW teve o nome criado pela agente de sáude e mãe britânica Gill Repley, e em tradução livre para o português significa DESMAME GUIADO PELO BEBÊ.

A ideia fundamental dessa metodologia consiste em oferecer a comida em pedaços para o bebê e permitir que ele se sirva sozinho.

Sendo assim, os pais e cuidadores não devem oferecer um prato diferente do que a família habitualmente se serve, tipo papinha para o bebê. Mas, sim, deixar que eles se sentem à mesa, participem das refeições familiares já a partir dos 6 meses de vida e escolham qual dos alimentos cortados ao alcance deles que eles querem levar à boca.

baby-led-weaning-blw-alimentos-solidos-bebe

Seria o fim das papinhas?

A recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde) é que os pais comecem a oferecer alimentos para completar a nutrição com leite materno (na impossibilidade desse, fórmulas infantis), assim que os filhos completarem 6 meses de idade.

Os pediatras comumente orientam que a introdução de alimentos seja feita com as tradicionais papinhas. De acordo com os manuais tradicionais de pediatria, a alimentação complementar deve ser espessa desde o início e ser oferecida com colher. Deve-se começar de forma pastosa (papas ou purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à alimentação da família. Já Gill Rapley acredita que a indicação de recorrer às papinhas é uma prática ultrapassada herdada do tempo em que se acreditava que os bebês precisavam de outros alimentos, além do leite materno, já aos 3 ou 4 meses.

Aos 6 meses de idade, os bebês estão prontos para começar a introdução dos alimentos. Nessa idade, o bebê consegue sentar sozinho e segurar objetos com as mãos. Já não tem o reflexo de protrusão da língua (o que evita engasgos), e o intestino está preparado para receber novos alimentos.

Importante salientar que a afirmativa só não vale caso o bebê tenha necessidades de saúde específicas, se nasceu prematuro ou se tem algum atraso no desenvolvimento.

Colocando a metodologia em prática

Coloque o bebê (já com 6 meses de idade) sentado ou apoiado na cadeirinha na posição vertical (isso assegura que algum alimento que ele não seja capaz ou não queira engolir seja expelido), junto à família, na hora das refeições.

Em seguida, disponibilize alimentos apropriados. Ofereça sempre alimentos saudáveis em porções e formatos que o bebê consiga pegar sozinho com as mãozinhas e leve à boca. Os melhores são os palitos de fruta ou legumes macios e grossos, mais ou menos do tamanho do seu dedo indicador. Palitos de maçã, pêra, cenoura ou pepino, buquês pequenos de brócolis são boas alternativas. Lembre-se que os bebês não conseguem abrir a mão voluntariamente para pegar o que tem dentro do punho fechado, então não espere que ele coma pedaços inteiros. Tenha sempre palitinhos extras.

baby-led-weaning-alimentos-solidos

OS 10 MANDAMENTOS DO BLW:

babies-numeros-1

Essa é uma das maiores preocupações de pais que aderem ao BLW. Gill Repley garante que, contanto que o bebê esteja sentado ereto e mantenha controle sobre o que entra na sua boca, não existe risco aumentado de engasgar com o método. O engasgo mais frequente é o chamado gag reflex. Um reflexo frequente quando o bebê ainda não está habituado com os alimentos sólidos. A diferença é que, nesse caso, o bebê não fica com a passagem de ar obstruída. Ele apenas se atrapalha – podendo até encher os olhinhos de lágrimas – mas ele mesmo consegue manejar o alimento e desengasgar rapidamente.

babies-numeros-2

Escolha sempre uma hora calma e que o bebê não esteja irritado e nem com muita fome. Deixe que seu filho leve o tempo necessário para terminar de comer. Uma das grandes vantagens do BLW é que ele oferece aos bebês a oportunidade de conhecer o mundo fantástico das texturas e sabores. A cada refeição, eles vivem novas experiências e desenvolvem a capacidade de diferenciar o que gostam do que não gostam. Isso se torna impossível quando se trata das papinhas, nas quais os ingredientes se apresentam misturados, dificultando a identificação dos sabores.

babies-numeros-3

Um dos princípios do BLW é que os pais devem confiar em seus filhos. De acordo com Gill Repley, o apetite dos bebês é confiável e que o corpo deles diz o que precisam desde que seja oferecido os nutrientes certos e variados.

babies-numeros-4

Não limite a experiência do bebê com a comida. É importante não exagerar em cada refeição. Apresentando sabores e texturas diferentes ao longo da semana lhe proporcionará uma variedade de nutrientes, além de ajudar a desenvolver as habilidades necessárias para comer. Garanta que todos os grupos de alimentos – construtores (carnes e outras proteínas), energéticos (mandioca, batata, batata doce) e reguladores (legumes e verduras) estejam presente. Na medida do possível e sempre que seja adequado, ofereça o mesmo que o restante da família come, para que ele possa participar de toda a experiência social.

babies-numeros-5

Deixar que o bebê tenha a iniciativa é uma característica fundamental de segurança no método BLW. Fique atento com irmãozinhos que querem ajudar o bebê e acabam colocando a comida na boquinha deles.

babies-numeros-6

As refeições não precisam coincidir exatamente com o horário em que as mamadas aconteciam anteriormente. O aleitamento materno (ou com fórmula infantil) pode ser mantido e os alimentos são introduzidos conjuntamente. Isso permite que essa abordagem seja mais descontraída e agradável para todos. Além disso, importante ressaltar que o padrão das mamadas não irá variar até ele começar a comer mais sólidos, o que irá acontecer de forma muito gradual. Não esqueça também de oferecer água.

babies-numeros-7

Esse tipo de preocupação não pode existir, já que com certeza o bebê, além de ser sujar, sujará todo o ambiente que o cerca. Se, por um lado, os pais dispostos a aderir ao BLW terão uma parte da rotina aliviada, já que não precisarão preparar pratos separados para o bebê, nem dar a comida na boca. Por outro, terão mais trabalho para limpar o cadeirão e o ambiente onde eles fizerem a refeição. Uma dica muito legal é forrar o chão com um plástico, assim fica mais fácil de recolher a sujeira.

babies-numeros-8

Pelo menos no início, não use pratos nem tigelinhas. Quando um objeto desperta no bebê tanto interesse quanto os alimentos em si – um dos primeiros impulsos do bebê é virá-lo para olhar o fundo. E aí pronto! Lá se vai toda a comida. O mais indicado é limpar e higienizar bem a mesinha do cadeirão antes e depois das refeições, e dispor o alimento direto sobre ela.

babies-numeros-9

Fale com o pediatra ou profissional da saúde que acompanha o desenvolvimento do seu bebê sobre a introdução de sólidos, discuta sobre história familiar de intolerância aos alimentos, alergias, problemas digestivos ou qualquer outra dúvida sobre a saúde ou desenvolvimento global do bebê.

babies-numeros-10

Explique o métido principalmente para avós, babás e professoras, para que todos conhecem e entendam o BLW.

Como deu para perceber o assunto é bastante longo e requer muito mais linhas. Tentei de uma maneira simplificada trazer à vocês a minha mais nova bandeira. Espero ter contribuído para que a introdução de alimentos sólidos não seja tão traumática e que possa ser o mais natural possível! Se você tem boas experiências com esse método, conte para nós! Estou bastante ansiosa por boas histórias! Até a próxima!

Referência:
Rapley, G. Guia para implementação de uma abordagem de introdução de alimentos sólidos guiada pelo bebê. 2008. Disponível em: www.rapleyweaning.com

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].
AlimentaçãoNutrição em família

Mãe de primeira viagem

DE-MAE-PAPA-MAE

Olá, mamães!

O tema de hoje, na verdade, foi escolhido por vocês! Recebi alguns pedidos para falar da minha primeira gravidez… Vamos lá!

Quando engravidamos, surgem muuuuitas dúvidas, não é verdade?! Se o bebê vai ter saúde, como devemos nos cuidar, como ele está, se está respirando, se ele está mamando bem, se o leite que você está produzindo é suficiente, se ele está com fome… Nossa, é tanta coisa! Mas vou contar como foi desde o começo e como tirei todos esses questionamentos.

Eu sempre sonhei em ser mãe, queria muito, mas sabia que tinha que ter a hora certa para isso. Então, não foi logo que eu casei… Eu era muito nova ainda, estava fazendo faculdade e tinha a mudança para o novo apartamento. Foi com 3 anos de casados que eu e meu marido já estávamos estabilizados, e sentimos que era hora de termos nosso primeiro filho. Aconteceu como se meu relógio biológico disparasse falando “está na hora!” e, de repente, me deu ansiedade em ter.

A sensação de ver o resultado positivo é maravilhosa!! Ainda mais quando você está querendo tanto. Como tive alguns resultados negativos, a notícia de que eu seria mãe foi demais! Cheguei a comprar mais de um teste só para ver que realmente estava grávida! Haha

DE MÃE PRA MÃE

Não sei se como eu (me contem!!), vocês idealizam tanto o ser mãe, que quase não pensam na fase da gravidez. Graças a Deus, não tive nenhum problema, nem restrição, só ficava apreensiva quanto atividades físicas. E como eu tinha muito enjoo nos primeiros quatro meses, acabei parando durante a gestação. Falando em enjoos, não tive muita sorte. Além deles, a azia foi uma suuuper novidade para mim, principalmente no final da gravidez, ela me tirava algumas noites de sono… Vivia tomando antiácido. Mas não esqueçam mamães, se vocês sofrem/sofrerem do mesmo problema, procurem a orientação dos seus médicos!

Quando falo que quase não penso na fase da gravidez, é porque esses enjoos e probleminhas acabaram quando vi meu bebê. É uma emoção incomparável!!! Só vivenciando para saber, é indescritível. Se vocês me perguntarem qual a melhor parte de ficar grávida, não saberia responder… Todas as partes são boas: ficar na maternidade com eles, ir para casa, dar banho e brincar com eles cheirosinhos, a amamentação… É uma delícia!

Acho que a grande diferença entre a primeira gravidez para a segunda é que você já sabe mais ou menos como funciona, então fica mais segura. Mas claro, a ansiedade é a mesma, é um novo filho a caminho!

Beijos,
Maria

Maria Rudge Piva de Albuquerque é conhecida pelo seu bom gosto e elegância. Ao lado de sua irmã, Lala Rudge, comanda o blog em que fala de moda, beleza, decoração, viagens e maternidade. Casada, ela vive agora seu momento mais pleno com seus dois filhos lindos, o Otávio e o Miguel. Aqui, Maria divide conosco suas experiências e dá dicas sobre o universo materno.
De Mãe Para Mãe