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Como prevenir-se de infecções bacterianas

Resolvi escrever sobre um assunto que me chamou atenção nesses últimos dias, agravado pelas férias escolares de julho: o surto da bactéria Escherichia coli, iniciado na Alemanha e que já infectou milhares de pessoas, causando mais de 30 mortes. As possibilidades de chegar até o Brasil são remotas, mas, mesmo assim, acho importante esclarecer a vocês alguns pontos.

A Escherichia coli é uma bactéria encontrada nas fezes e se transmite de forma fecal e oral. Como contamina alimentos, eles podem ser o veículo, por isso tem-se atribuído o surto aos vegetais. A bactéria está presente no tubo digestivo de alguns animais e também do homem e não a ter presente em nosso intestino é até desvantajoso, pois ela faz parte do nosso equilíbrio e sobrevivência.

Mas o tipo de bactéria E. Coli que temos em nosso intestino é a não patogênica, ou seja, tem a função de proteger contra bactérias que causam mal ao nosso organismo. As bactérias patogênicas são capazes de produzir toxinas que vão provocar em nosso organismo algum dano, podendo ser variável, dependendo do tipo de bactéria e do nosso perfil de bactérias benéficas, isto é, depende da imunidade do indivíduo que vai ter essa contaminação. Para isso, uma boa medida preventiva é uma alimentação equilibrada e saudável, rica em vitaminas e minerais para manter uma boa imunidade sempre.

Para minimizar os riscos de exposição contra essas bactérias, medidas de higiene são fundamentais como, por exemplo, a lavagem das mãos, insistir com as crianças que façam o mesmo longe dos pais, lavar bem os vegetais com água corrente e deixar em molho com anti-bactericidas especiais.

Quando for comer em “ambiente duvidoso”, procure escolher alimentos cozidos, pois a exposição ao calor acima de 70 graus mata as bactérias. Ah, beba sempre e utilize água potável para cozinhar.

Com esses cuidados, as chances de contaminação com qualquer tipo de infecção bacteriana são minimizadas. Não vale a pena?

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

fim

Nutrição em família

2 Comentários

  1. Cegonha Trends 16 de junho de 2011

    Ai… meu desafio agora é equilibrar esses cuidados x um bebê “engatinhante” louco para explorar tudo e por tudo na boca… rs
    Bjs!

  2. ana lucia dos reis 23 de maio de 2014

    minha filha de 5 anos foi internada e sua pcr tava 99 a pediatra me disse que era uma infecçao bacteriana que o normal pra idade dela seria pcr 10 . Nao entendi muito ela nao explica muito. Que significa tudo isto de pcr?

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