Casamentos Casa & Decor 15 anos
Topo

Saúde

Exibindo página 10 de 18

Navegue como ou

Alergias: 10 medidas práticas que você deve adotar na sua casa

É fácil saber se seu filho tem predisposição genética a desenvolver alergias respiratórias. Se um dos pais é alérgico, a probabilidade da criançar ser alérgica é de 30 a 40%. Caso os dois sejam alérgicos, essa probabilidade sobe para 70%. Pensando nisso, a Dra. Lelia Josuá, médica especialista em alergologia e pneumologia, fez uma lista de cuidados para amenizar o problema e deixar a casa mais adequada para quem sofre com alergias.

dicas-criancas-alergia-medidas-cuidados-casa

Confira 10 dicas para adaptar o ambiente para alérgicos:

1. Ao decorar o quarto do bebê ou criança, invista numa decoração inovadora. Evite cortinas e tapetes, a melhor opção é colocar painéis de PVC, que são fáceis de limpar, e tapetes de borracha;

2. Evite bichinhos de pelúcia. Os ácaros também adoram brincar com eles. Deixe-os ensacados e lave-os de 10 em 10 dias;

3. As poltronas, divãs e almofadas devem ser revestidos com couro ou matéria plástica. Os travesseiros devem ser trocados a cada 6 meses e os colchões de 3 a 5 anos.

4. Troque a roupa de cama de 3 em 3 dias.

5. Passe pano úmido diariamente no chão;

6. A umidade do quarto também é importante. Muito seco irrita a mucosa respiratória e desencadeia os sintomas de rinite alérgica, em compensação, muito úmido favorece o desenvolvimento de fungos, que também provoca alergia. A umidade ideal é em torno de 60%;

7. Elimine toda umidade que pode estar em casa. Resolva as infiltrações e use antimofos em armários e gavetas;

8. Os ácaros também gostam de dormir em um colchão fofinho e num travesseiro gostoso. Por isso, use capas antiácaros para colchões e travesseiros;

9. Bichos de estimação: prefira os peixinhos e tartarugas. Porém, se você já possui um gatinho ou um cãozinho, nunca permita que esses bichinhos transitem pelo quarto;

10. Estudos indicam que crianças que convivem com cães e gatos em casa desde que nascem têm uma probabilidade menor de desenvolver alergia aos animais;

Veja também 15 dicas para deixar a casa protegidas para os adultos também! 

Babies & KidsCuidados e dia-a-diaSaúde

O teste da Linguinha do ponto de vista do odontopediatra

dentinho-de-leite-coluna
Olá, mamães!

Este mês gostaria de falar com vocês à respeito do Teste da Linguinha, já que em junho fez um ano da aprovação da Lei que o tornou obrigatório em todas os hospitais e maternidades do Brasil.

Sim, agora além do teste do pezinho e da orelhinha, temos também o teste da linguinha como protocolo para avaliação do recém-nascido! Ele é simples de ser feito e pode evitar diversas dificuldades futuras. Vamos entender um pouco mais?

A chamada “língua presa” (anquiloglossia) ocorre quando o tecido que liga a língua ao assoalho da boca, que deveria desaparecer espontaneamente durante a gestação, permanece até o nascimento do bebê, trazendo limitações ao seu movimento. Muitos acham que pode haver regressão deste tecido conforme o crescimento do bebê, porém isso não é verdade. A sua detecção é importante, pois o freio persistente pode impedir ou dificultar a amamentação, fazendo com que muitas mães desistam deste processo tão importante, às vezes sem nem saber exatamente por que o bebê não está conseguindo mamar. E é por este motivo que o exame deve ser feito ainda na maternidade.

DENTINHO DE LEITE

O teste é padronizado, baseia-se num sistema de scores, e pode ser feito pelo odontopediatra, médico ou fonoaudiólogo, não havendo contraindicações. Além de verificar sua inserção e espessura, o profissional deve observar o bebê chorando e sugando. Quando a anomalia é evidente, a cirurgia já está indicada, porém em alguns casos mais duvidosos é feito um reteste em aproximadamente 30 dias para que a função possa ser melhor avaliada (tempo necessário para que mãe e bebê já estejam mais adaptados ao processo de amamentação).

A amamentação é o primeiro problema a ser enfrentado, porém movimentos da língua aparentemente simples podem ser difíceis para a criança com anquiloglossia, a começar pela fonação. Sabemos, por exemplo, que o correto desenvolvimento da maxila se dá pela posição certa da língua repousando na cavidade bucal, isto é, com sua ponta tocando o céu da boca, logo atrás dos dentes da frente. Isso é praticamente impossível quando se tem a língua presa, podendo causar alterações tanto de conformação facial quanto de posicionamento dentário.

É importante saber que nem todo bebê com dificuldade de amamentação possui anquiloglossia e vice-versa, daí a importância do correto diagnóstico. Da mesma forma, nem sempre há a indicação cirúrgica, mas se for o caso, ela certamente trará enormes benefícios. Não é preciso que ela seja feita em hospital, mas é utilizada anestesia local, afinal o recém-nascido sente dor assim como qualquer criança. Geralmente ocorre também pouco sangramento e a cicatrização é rápida, não havendo necessidade de pontos.

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.

*Quer saber mais sobre o teste da linguinha? Clique aqui!

SaúdeDentinho de Leite

Teste da Linguinha é obrigatório na maternidade

Desde o fim de 2014, um novo teste chegou às maternidades para dividir as atenções com o já consagrado Teste do Pezinho. Com o nome de Teste da Linguinha, a ideia do diagnístico é conferir se o bebê tem língua presa.

É comum algumas mães acharem que o bebê não gosta do seu leite ou que o seu “leite é fraco” (coisa que não existe!) quando, na verdade, o que ocorre é uma dificuldade do bebê na sucção! Além da dificuldade na amamentação e, muitas vezes, o desmame precoce, futuramente a língua presa afeta a mastigação e a fala da criança.

Desde o início de 2015, o exame é obrigatório, ou seja, não deixem passar. Para ajudar as futuras mamães, fizemos um guia básico de entendimento. Espero que gostem, afinal, com a saúde dos pequenos não se pode brincar!

teste-da-linguinha-600

(Foto: Divulgação/ABRAMO)

O que é?

O Teste da Linguinha nada mais é que a observação do frênulo (membrana que fica abaixo da língua, que “segura” a mesma ao maxilar) por um especialista/fonoaudiólogo durante as primeiras amamentações. Não dói nada, podem ficar tranquilas. O protocolo do exame é composto pela avaliação anatomofuncional e pela avaliação da sucção não-nutritiva e nutritiva

Quando deve ser feito?

Na triagem neonatal (nas primeiras 48 horas de vida do bebê), é realizada apenas a avaliação anatomofuncional, que detecta os casos mais sérios de língua presa. Para estes, é possível que o médico indique a micro-cirurgia ainda na maternidade. Nos casos em que há dúvida, o bebê deve ser encaminhado para um reteste com 30 dias de vida.

E se a maternidade não realizar o teste? 

Comunique o seu pediatra – o quanto antes. Ele deverá encaminhar para os locais que estejam preparados para realizar o teste.

Quais os riscos de se ter a língua presa?

Se corrigido no tempo certo, não há risco algum. Porém, se isso não acontecer, seu bebê pode ter problemas de amamentação, o que dificultará o ganho de peso e, consequentemente, seu desenvolvimento natural. E a longo prazo, pense que é um processo de traumas: bebês com dificuldades de amamentação → perda de peso → desmame precoce → crianças com dificuldade de mastigação → adolescentes com dificuldades para beijar → adultos com distorções na fala e com problemas de relacionamentos sociais e comunicativos.

Como se corrige?

Dependendo do grau (há níveis de língua presa), o odontólogo ou o médico escolherá o procedimento mais indicado. Nos casos mais simples (e comuns),  faz-se um corte bem simples e pequeno (um pique) no frêmulo para “soltar” a língua. Se vai doer? Não! Pense duas coisas nesse momento: seu bebê ficará bem e a cicatrização é igual, ou até mais rápida, que se você tivesse machucado a boca.

É comum ter crianças com língua presa?

Ainda não se pode dizer em números quantas crianças são atingidas, porém, uma pesquisa da Universidade de Cincinnati, EUA, publicada em 2002, constatou que cerca de 16% dos bebês com dificuldades com a amamentação tinham a língua presa. Já em 2004, o Hospital Geral de Southampton, Reino Unido, chegou ao número de 10% dos bebês nascidos por lá. No Brasil, temos a ABRAMO (Associação Brasileira de Motricidade Orofacial) à frente do assunto.

Fonte: Cartilha do Teste da Linguinha (nela, vocês encontram mais informações a respeito!) e ABRAMO

SaúdeMãesAmamentação

Os primeiros dentinhos do bebê

dentinho-de-leite-coluna

Olá, mamães!

Tenho percebido que o nascimento dos dentes do bebê é uma das primeiras dúvidas das mamães, até por uma questão cronológica natural: não nos preocupamos muito com a saúde bucal dos pequenos até que nasça o primeiro dente. Por esse motivo, acho que este é um bom assunto para o início desta coluna sobre Odontopediatria!

Questões como “Quando nasce o primeiro dentinho? É normal ter febre ou sentir dor? Como higienizar?” são bastante comuns, portanto vamos lá!

QUANDO NASCEM OS PRIMEIROS DENTINHOS

Os primeiros dentes a irromperem são aqueles que ficam bem no centro da arcada inferior (os incisivos centrais inferiores) e a época para o seu aparecimento é entre 5 e 8 meses. Depois deles, aparecerão os incisivos centrais superiores, seus correspondentes na arcada de cima, entre 6 e 10 meses de idade. A partir de então, até os 2 anos e meio da criança, todos os outros dentinhos surgirão aos poucos até que se completem os 20 dentes de leite, 10 deles no arco superior e 10 no arco inferior. Assim permanecerá a dentição até os 6 anos da criança, quando nasce o primeiro dente permanente. Ao contrário do que muitas mães pensam, ele nasce lá atrás, sem que caia nenhum outro dente. Concomitantemente, os dentinhos da frente embaixo começam a ficar com mobilidade.

como-escovar-primeiros-dentes-bebe

É interessante saber que, por mais que o bebê nasça sem nenhum dente de leite, estes já começam a se formar ainda na barriga da mãe, no terceiro mês de gravidez. Desta forma, alterações na dentição de leite são bem menos comuns que na dentição permanente, ainda que possam ocorrer. Isso significa que as mamães podem ficar calmas antes de acharem que há algum problema quando o dente do bebê estiver demorando a nascer. Assim como a hora de começar a engatinhar, andar e falar, a época do nascimento dos dentinhos são próprias de cada criança e as vezes acabam fugindo um pouquinho da média.

É NORMAL SENTIR FEBRE OU DOR?

É normal que o bebê se mostre irritado e recuse certos alimentos alguns dias antes e/ou depois do nascimento de qualquer um dos dentes de leite. De fato, seu surgimento causa desconforto e às vezes até dor local e, para isso, a melhor opção é oferecer a eles mordedores ou frutas geladas. Em alguns casos, medicamentos podem ser necessários, mas sempre sob recomendação do odontopediatra.

Outros sintomas como febre baixa, diarreia leve e aumento da salivação também são comumente associados a esta fase. Nem sempre eles estão diretamente relacionados ao aparecimento do dente, mas sim ao fato de esta ser uma época repleta de mudanças: introdução de novos alimentos, início da escolinha e do contato com outras crianças, maturação das glândulas salivares e, o que acontecesse com bastante frequência, o hábito de levar a mão ou outros objetos diferentes à boca, justamente como forma de alívio. Tudo isso pode ser responsável pelo aparecimento destes sintomas. Na realidade, a erupção dentária é um processo fisiológico e, cientificamente, não há nenhuma explicação para o aparecimento da febre por conta dela. Portanto, atenção: febre alta e vômitos devem ser investigados.

primeiros-dentes-bebe

COMO HIGIENIZAR

Outro ponto importante: a partir do aparecimento do primeiro dente deve ter início também o uso da escova de dente convencional – apropriada para esta fase – e do creme dental. As dedeiras são ótimas para higienizar a cavidade bucal do bebê antes dos dentes nascerem, mas assim que isto ocorre não são mais suficientes. O uso da pasta com flúor é um assunto bastante polêmico e por isso merece uma coluna só para ele!

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
SaúdeDentinho de Leite

Açúcar em excesso pode causar hiperatividade em crianças?

 

NUTRICAO-EM-FAMILIA-HELOISA

Atualmente, pais e professores compartilham uma suposição comum de que as crianças ficam hiperativas após ingerir doces. Mas será que é verdade?

Seja decorando deliciosas mesas em festas de aniversário, seja recheando as merendas ou se espalhando pelas prateleiras do supermercado ou padarias, o açúcar está por todos os lados e fica difícil para os pais controlarem o consumo do mesmo pelos seus filhos.

hiperatividade-acucar-criancas

De acordo com os últimos estudos a área, a hipótese que diz que açúcar em grande quantidade pode tomar as crianças hiperativas parece não ser tão confiável. Ela tem muito mais uma base psicológica do que científica, já que é provável que as crianças se tornem hiperativas quando participam de eventos e festas, sabendo que doces e guloseimas serão consumidos sem nenhum tipo de restrição. Isso pode dar aos pais a falsa impressão que a hiperatividade é causada pelos doces.

Em excesso, o açúcar realmente faz mal à saúde e pode favorecer a obesidade e o aparecimento de cáries. No entanto, do ponto de vista científico, não há nenhuma relação entre sua ingestão e o comportamento hiperativo nas crianças.

Se mesmo assim você ainda ficou na dúvida, o melhor método para solucionar essa dúvida é observação. Se você já notou que depois de cada festinha de aniversário ou comemoração regada a muitos doces seu filho fica incontrolável e subindo pelas paredes, por que não maneirar, então, na quantidade de bolo, chocolate, doces ou sucos industrializados?

Essa diminuição no consumo de doces e guloseimas faz bem a saúde de qualquer forma, já que esses alimentos não são fonte significativa de nutrientes, além de aumentarem os riscos de cárie, obesidade, diabetes e doenças cardíacas no futuro.

Outra dica bem importante é dissociar os doces das situações prazerosas da vida. A comemoração pode ser em torno de um churrasco com apenas um bolo ou sorvete de sobremesa e não de muitos tipos de doces.

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].
SaúdeNutrição em família