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O bê-a-bá das mamadeiras

A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso de mamadeiras, alertando que as mães que não tenham condições de amamentar seus filhos devem recorrer aos copos desde cedo. No entanto, a mamadeira ainda é o item mais utilizado. E para ajudar na escolha, pedimos para a dra. Patrícia Almeida, fonoaudiologista da Pro Matre Paulista, algumas dicas valiosas para preservar a saúde do bebê.

MODELOS E MATERIAIS

“Existem as de vidro, plástico e até descartável. Não há regra para o uso de cada uma, o importante é avaliar a necessidade de cada mãe e, de acordo com a escolha, ter atenção aos materiais”, explica a dra. Patrícia. E como os modelos plásticos são os mais usados, ela faz um alerta importante. “Eles devem ser BPA free (Bisfenol A). Desde 01/01/2012, por determinação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), está proibida a fabricação e comercialização de mamadeiras com a presença desta substância.”

Aproveitamos para pedir à nutricionista e nossa colunista dra. Karina Al Assal que esclareça o risco do Bisfenol A. “Diversos estudos mostram que essa substância pode provocar câncer, influenciar a má formação de órgãos masculinos do feto, ser responsável por puberdade precoce em meninas e até causar hiperatividade.”

BICOS

Os bicos também precisam de cuidados. O mais importante é respeitar o fluxo de alimento que o bebê consegue ingerir em cada fase, e nunca alargar os furos para facilitar a saída do alimento. Isto pode causar sérios riscos de engasgos. Os modelos anti-cólica e refluxo podem ajudar, mas não anulam o risco. “Elas propõem menor ingestão de ar, porém, não há comprovações científicas sobre a eficácia contra o refluxo”, explica Patrícia.

DESIGN

Já quando o assunto é o design, ela tem algumas ressalvas. “Sugiro não ter enfeites em alto relevo, nem penduricalhos. Eles podem trazer riscos do bebê ingerir.”

HIGIENE

O leite é rico em nutrientes, mas também em bactérias, portanto, a higienização da mamadeira precisa ser feita sempre que for utilizada. O método mais comum é utilizar água e sabão, e ferver o bico e a mamadeira por cerca de 5 minutos. Esterilizadores, secadores e escovas próprias podem facilitar o processo. E como o processo leva tempo, o ideal é que a mãe tenha, pelo menos, três mamadeiras.

Abaixo, selecionamos alguns modelos disponíveis no mercado, bem como acessórios que podem facilitar a vida dos pais.

MAMADEIRAS:

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1. bico semelhante ao seio materno | 2. de plástico e bico de silicone tradicional | 3. modelo ergonômico e bico de silicone para fluxo baixo | 4. de plástico e bico ortodôntico | 5. de vidro 

ACESSÓRIOS:

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1. aquecedor instantâneo para viagem | 2. aquecedor elétrico | 3. secador | 4. termômetro | 5.  mixer portátil | 6. esterilizador | 7. escova | 8. bolsa térmica

 

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Cama compartilhada

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Se pra gente que é filho é uma delícia tirar um cochilo na cama dos pais, imagine qual a sensação para eles de nos terem por perto. É tão gostosa, que muitas mamães e papais adotam a prática da cama compartilhada – tradicionais em alguns países europeus –  não só durante o dia, mas à noite também. Porém, tal decisão gera muita polêmica no mundo todo, uma vez que até as sociedades médica e psicológica ficam divididas quando o assunto são os benefícios e danos que ela pode causar aos filhos e aos próprios pais.

A discussão começa já na Organização Mundial da Saúde, que recomenda, no máximo, que os bebês de até seis meses durmam em berços e carrinhos ao lado da cama dos país, mas nunca com eles. Porém, engana-se quem pensa que a orientação é focada apenas no futuro psicológico dos filhos. “Para um bebê recém-nascido, o grande problema da cama compartilhada é o risco de sufocamento, de hiper aquecimento, de inalar excesso de gás carbônico emitido pela respiração dos pais e de esmagamento, contou em entrevista ao blog, a psicóloga e psicoterapeuta especialista em sono do bebê Renata Soifer Kraiser.

Quem defende, diz o que? 

Um dos mais famosos defensores da cama compartilhada no mundo é o pediatra espanhol Carlos Gonzáles, autor do livre Besáme Mucho. Segundo ele, dormir com os pais só é um risco nos primeiros três meses, e que os argumentos de quem é contra não fazem sentido. “Alguns dizem que ‘nós temos de ensinar as crianças a dormirem como se deve’. Acontece que a forma normal para os humanos dormirem é acompanhada. Se tivéssemos de ensinar alguma coisa, seria dormir assim”, contou ele em entrevista ao canal Mulher do Portal UOL.

A psicóloga Bianca Balassiano, é uma das profissionais brasileiras que não é contra a prática. Estar próximo do bebê facilita o contato pele a pele e a promoção do vínculo mãe e bebê. Além disso, compartilhar a cama com o casal pode fazer com que o pai participe fazendo um revezamento que garanta um maior repouso para o casal.”

Quem critica, critica por quê?

É na falta da mãe que o bebê se reconhece como indivíduo único. Se a mãe mantém a simbiose permanente, a criança não consegue construir sua identidade de forma saudável, o que pode ser muito complicado. Conforme ela cresce, mantê-la na cama compartilhada priva o casal de seus momentos de intimidade, não apenas sexual, mas de conversas particulares, troca de ideias e aproximação, que deixam de ocorrer neste momento porque os filhos estão no meio. Perceba que há uma inversão de valores. A criança tem o poder de privar os pais de seus momentos de intimidade, ditando ela quando isso é permitido e não o contrário, afirma Renata Kraiser.

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Os pais que adotaram a prática dizem…

Para a atriz e radialista Natália Nobeschi, 28 anos, podem falar o que for, ela não acredita que a escolha que fez há seis anos, quando se separou do pai de Laura no primeiro ano de vida da pequena, trouxe ou trará algum dano. Laura não chupava chupeta e acordava muito durante a noite para ficar no peito, fazendo ele de chupeta. Para que eu pudesse dormir tranquila, comecei a colocá-la comigo durante a noite para ver se esse hábito parava. As noites passaram a ser maravilhosas, Laura não ficava mais a noite inteira “mamando” e eu conseguia dormir”, contou Natália, que acredita que se houver algum sofrimento lá na frente, será apenas dela. “Acredito que eu vá sentir mais falta dela na minha cama, como já acontece quando ela está no pai, do que ela quando tiver sua própria cama e quiser dormir todas as noites lá.”

A publicitária Marina Sathler também adotou a técnica desde o nascimento de Laura, hoje com três anos. Porém, fez questão de manter o quarto da filha completo, com cama – o que não é comum. “Pensamos que dormir sozinho e a noite toda é um processo que faz parte do amadurecimento e do crescimento da criança. Não vemos a cama compartilhada em si como um fator determinante para seu amadurecimento, mas para sua segurança sim. Uma vez que ela se sinta segura e acolhida em sua casa, seja na própria cama ou na nossa, este sentimento vai suportar seu amadurecimento e crescimento em todas as esferas.”

… e os que preferem não adotar, ponderam: 

Lucianna de Lorenzo, mãe da Maria, de um ano e oito meses, acredita que a prática não seja a mais adequada quando se pensa na independência natural e irremediável do ser humano na vida adulta. A separação faz parte da vida e é saudável, da mesma forma que ela começa a ir pra escola, visitar os amigos sozinhos…”, opina ela, que ainda ressalta a questão do silêncio para o sono do bebê.Quanto mais silêncio e calma tiver o ambiente de sono, melhor o descanso tão importante para o bebê crescer e se desenvolver de forma saudável.

A arquiteta Daniela Frugiuele, mãe do Rafael, 1 ano e oito meses, também não se sente confortável com a prática, e compartilha de Lucianna no entendimento da necessidade de um espaço só seu para os filhos. “Imagino que deva ser uma delicia dormir junto com o filho uma vez ou outra, mas pelo que vejo no Rafa, os bebês e crianças se acostumam muito rápido a tudo. Para que uma coisa vire rotina aqui em casa, basta eu fazer 3 ou 4 dias seguidos, que logo ele entende. Agora, se preciso mudar alguma coisa, demoro meses para tirar o hábito. Por isso, sempre tentei me policiar ao máximo para não fazer coisas que ele iria gostar e depois seria muito difícil de tirar dele.”

Leia também: 10 truques para criar a rotina de sono do bebê

Relação marido e mulher, como fica?

Outro ponto importante na discussão são as mudanças na vida do casal, enquanto marido e mulher. Marina Sathler acredita que a transformação da relação não é culpa de ter ou não um bebê na sua cama, mas sim da nova situação da família. O casamento existe na nossa vida em todos lugares e situações, não é só no quarto! A relação com o marido não muda em nada. A presença do bebê na nossa cama não afeta nosso relacionamento, pois acredito que toda a dinâmica do casal muda a partir do momento que o filho existe e a partir daí nossa postura como casal e nossas prioridades já são diferentes”, diz ela, que ainda vê um lado bom em tudo isso.É super saudável cultivarmos nossa intimidade buscando alternativas pra sair da mesmice. Aproveitamos pra explorar situações e lugares diferentes.

Tal posicionamento da mãe tem o apoio da Bianca Balassiano. “É um erro creditar toda a culpa é da presença do bebê: na maioria das vezes ainda que o bebê não estivesse ali o casal estaria cansado ou mobilizado em torno de outras questões, pois é natural nesta fase do pós parto imediato que a libido fique menos acentuada. Acredito que quando os dois estiverem a fim, serão capazes de encontrar outros espaços da casa para namorar, e a reprovação do pediatra do hospital São Camilo de São Paulo Hamilton Robledo. Em crianças maiores, esta prática pode torná-las dependentes e inseguras, pois não desenvolve a individualidade e nem a segurança nelas mesmas e ainda prejudica a intimidade do casal. O espaço na cama fica muito restrito e o pai acaba saindo. Um filho vem para aumentar o vínculo afetivo familiar e não o contrário.

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Orientações para praticar a cama compartilhada (por Bianca Balassiano)

– Certifique-se de que a cama é grande e firme (não use colchão d´água ou sofá) o bastante para acolher bebê, mamãe e papai.
– A ordem deve ser: bebê, mamãe e papai. O bebê deve dormir ao lado da mãe e nunca entre os pais.
– Tome precauções para que o bebê não caia da cama. No entanto, evite usar travesseiros fofos e almofadas, pois há risco de sufocamento.
– Não durma com roupas que tenham cordões e retire qualquer acessório.
– Se o cabelo dos pais for comprido, prenda-o.
– Jamais compartilhe a cama com seu bebê sob a influência de drogas, álcool, cigarro ou remédios controlados que alterem sua percepção.

(Fotos: reprodução)

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10 maneiras divertidas de servir lanche para as crianças

Quanto mais divertida e animada for a hora do lanche, mais as crianças gostam e se adaptam com a rotina de alimentação. E como é neste momento que eles se familiarizam e até conhecem mais sobre os alimentos, encontrar a melhor forma de introduzir diferentes sabores é muito importante. Para ajudar, separamos aqui 10 idéias criativas de lanchinhos para você conquistar seu filho pelo estômago!

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(Fotos: reprodução)

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Asma: você sabe o que fazer quando seu filho estiver em crise?

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Falta de ar, tosse, chiado no peito e secreção clara, esses são os sintomas mais comuns de que seu filho pode estar com uma crise de asma – doença que atinge cerca de 10 milhões pessoas em todo o País e é uma das principais causas de internações no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Ministério da Saúde. E entre os principais agravantes, a mudança de temperatura é uma das piores.

“Este ano, o frio chegou mais cedo. Em março, já registramos um crescimento de mais de 30% no número de atendimentos a crianças com doenças respiratórias, no pronto-socorro infantil. O índice só diminui quando a temperatura começa a aumentar, ou seja, a partir de setembro, com a chegada da primavera”, conta o pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Hamilton Robledo.

Sem cura, a asma ainda possui alguns mistérios para os médicos, como a volta do quadro na fase adulta. “Geralmente, a asma brônquica aparece na infância, desaparece na adolescência e retorna na fase adulta. Não se sabe o motivo pelo qual ela costuma melhorar na adolescência, mas isso também não é uma regra. Em determinados casos, ela só aparece na fase adulta”, conta a médica especialista em alergologia e pneumologia, Lelia Josuá.

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Para ajudar as mães que enfrentam este problema com seus filhos, pedimos ajuda a Dra. Lelia para entender e saber os principais cuidados com os pequenos. Veja abaixo as dicas dela.

O QUE É ASMA? 

A asma é uma inflamação crônica dos brônquios que leva a uma obstrução da passagem do ar para os pulmões. Há vários fatores que levam a essa reação inflamatória como alergia, stress, infecção, medicamentos e exercícios.

COMO DETECTAR SE MEU FILHO SOFRE DESTE QUADRO?

Os sintomas da asma são falta de ar, tosse seco, chiado no peito (como se fosse um gato miando) e cansaço aos esforços.

QUAIS OS TRATAMENTOS EXISTENTES? 

O tratamento da asma é bastante complexo. Inclui o tratamento da inflamação e obstrução brônquica que é feito com drogas bronco dilatadoras e corticoides inalatórios; tratamento da alergia que é feito com imunoterapia e tratamento preventivo das infecções com a vacina da gripe e pneumonia.

TRATAMENTOS CASEIROS E PALIATIVOS FUNCIONAM? 

Tratamentos caseiros só mascaram um quadro, que quando for visto por um especialista, poderá estar mais grave e difícil de controlar. Quando o assunto é asma, um médico sempre deve ser consultado.

EXERCÍCIOS FÍSICOS AJUDAM?

A prática de atividades físicas não trata a asma, mas auxilia no tratamento, contudo é primordial uma análise pulmonar detalhada para saber se esse exercício realmente vai colaborar com o controle da doença ou não. Exercícios físicos, como a natação, podem auxiliar o tratamento, mas sempre sob recomendação médica. (um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) apontou que a prática de exercícios aeróbicos diminuem em até 70% os sintomas da asma).

QUAIS OS CUIDADOS DENTRO DE CASA PARA EVITAR CRISES? 

Como a alergia é um dos fatores que descompensam a asma, cuidados com a poeira, ácaro, fungos e umidade são importantes. Os mais eficientes são: a) utilizar capas de colchão e travesseiro antiácaro; b) evitar cortinas e tapetes; c) evitar bichinhos de pelúcia; d) utilizar antimofos e desumidificadores para diminuir a umidade; d) evitar animais com pelos e penas, pois além deles provocarem alergia também são depósitos de ácaro; e) trocar a roupa de cama duas vezes por semana; f) limpar a casa com pano úmido e álcool; g) evitar plantas dentro de casa; i) abrir a casa para deixar o vento entrar.

NO CASO DE UMA CRISE, EXISTE UM PASSO A PASSO DO QUE FAZER?

Em caso de crise, afaste seu filho do ambiente, porque provavelmente é ele que está provocando alergia. Lave as mãos e rosto com água corrente. Procure um médico imediatamente e não se automedique, a não ser que seu médico tenha deixado prescrita alguma medicação para emergência.

Saúde

Quando e como tirar a chupeta?

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O hábito de sucção é um comportamento instintivo e natural para o bebê, iniciado muitas vezes ainda no útero materno. Este reflexo é importante para o desenvolvimento da sua musculatura oral e para sua própria sobrevivência, já que dele depende a amamentação, sua primeira fonte de alimentação.

No entanto, com o tempo ele passa a adquirir outro significado, acalmando a criança e gerando uma sensação de conforto, daí a importância da chupeta no início da vida. A chupeta não deve ser totalmente condenada, pois sabemos que ela ajuda bastante os pais no primeiro ano de vida e que os danos trazidos por esse hábito só se tornam irreversíveis se o uso for prolongado. Ao contrário, o hábito de chupar o dedo deve ser desencorajado dede o início, pois cria rapidamente uma relação de dependência por estar facilmente disponível para a criança, trazendo sempre maior dificuldade para ser removido.

Tanto o hábito de chupar o dedo quanto a chupeta, conhecidos como sucção não nutritiva, podem trazer sérias consequências no desenvolvimento das arcadas da criança se prolongados além dos 3 anos de idade, interferindo também na fonação e respiração. Não são apenas os dentes que podem ficar mal posicionados (para cima e para frente), o osso da criança é ainda bastante maleável e pode ficar deformado, o que interfere em todo o crescimento e desenvolvimento da face. Felizmente, se removidos até esta idade, essas deformidades podem ser revertidas pela força natural da musculatura dos lábios e da língua, uma vez na posição correta.

Por esse motivo, tanto a Associação Brasileira de Odontopediatria quanto o Ministério da Saúde recomendam que o uso da chupeta não ultrapasse os 3 anos de vida. Porém ambos reconhecem também que o melhor momento para remoção deste hábito é por volta dos 2 anos de idade ou até antes, uma vez que a criança torna-se cada vez mais apegada a chupeta e o processo fica cada vez mais difícil. Afinal, uma criança de 3 anos já é bem mais “esperta” que a de 2.

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Se seu filho já passou desta idade, não desista! Quanto antes o hábito for removido, melhor! Para isso, aqui vão algumas dicas para tirar a chupeta:

1. É preciso que todos aqueles que estão próximos da criança no dia a dia estejam envolvidos no processo. A retirada também não deve ser feita em momentos em que a criança esteja passando por alguma situação diferente, por exemplo: iniciando na escola, quando está para ganhar um irmãozinho, quando os pais estão viajando ou quando está com algum problema de saúde.

2. Comece devagar. Vá restringindo aos poucos e negociando com seu filho os momentos que pode usar a chupeta, por exemplo, somente durante a noite. Assim que ele pegar no sono, você pode retirá-la, até ele perceber que consegue ficar sem ela.

3. Tente perceber em qual momento a criança costuma pegar a chupeta para que possa trocá-la por algum outro objeto ou atividade. Se for para dormir, por exemplo, um bichinho novo de pelúcia pode substituí-la com o tempo.

4. Seja criativo e tente fazer da despedida da chupeta um jogo. Você pode montar um calendário decorado de acordo com os dias em que ele conseguir ficar sem usá-la ou até fazer uma “festa” de despedida da chupeta.

5. Com o consentimento da criança, vá cortando a cada semana um pedacinho da ponta da chupeta até que ela não tenha mais o que chupar. Para muitas delas é mais fácil que ela mesma vá se separando aos poucos da chupeta “por conta própria” do que ter ela tomada.

6. Aproveite a proximidade de datas festivas como Natal, Páscoa, Dia das Crianças ou aniversário para falar para seu filho que ele deve entregar a chupeta em troca de algum presente. Vá preparando-o antes para a chegada daquele dia.

7. Incentive seu filho e reconheça sempre o esforço dele para conseguir deixar a chupeta. Frases negativas não ajudam em nada. E lembre-se de nunca deixar chupetas à vista da criança, tentando distraí-la sempre que ela se lembrar do hábito.

Boa sorte, mamães, vale a pena!

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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