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Saiba como escolher o pediatra do seu filho

Escolher quem vai ser o responsável por cuidar da saúde do seu filho nem sempre é uma tarefa fácil. Dicas de amigos, familiares e da Sociedade Brasileira de Pediatria são úteis e muito valiosas, mas alguns cuidados e perguntas precisam ser feitas para que aquele profissional seja o melhor para a rotina do bebê e da família. E para te ajudar, batemos um papo com a dra. Paula Woo, pediatra neonatologista da Universidade de São Paulo, que deu dicas valiosas e um passo a passo para a escolha do pediatra ideal. Vem ver:

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QUAL É O MOMENTO DE BUSCAR UM PEDIATRA? 

Idealmente, deve-se buscar um pediatra ao longo da gestação. Assim, essa será uma preocupação a menos na hora de voltar com um bebê pequeno para casa. O segundo trimestre da gestação é um bom momento para essa pesquisa, já que a gestante está sofrendo menos com os sintomas iniciais da gravidez, como tontura, sono e enjôos. E também não está indisposta com o aumento do volume da barriga, ou até em repouso como acontecem nas gestações de alto risco.

CASO OS PAIS NÃO TENHAM BOAS INDICAÇÕES DE AMIGOS E FAMILIARES, QUAL A MELHOR FORMA DE FAZER ESTA BUSCA? 

Nos tempos de internet, muitas mães conseguem buscar informações sobre pediatras pelos sites de busca e nos grupos de mães em redes sociais.

ANTES DO PARTO, QUAL A IMPORTÂNCIA DO PEDIATRA NA GESTAÇÃO? 

O pediatra tem papel bastante importante na gestação. É esse profissional que irá tirar as dúvidas dos pais de primeira viagem. Seja referente ao preparo para receber um bebê em casa, quanto à escolha de alguns produtos infantis. É bastante interessante conhecer o pediatra que acompanhará o seu bem mais precioso. Ele pode, inclusive, fazer a recepção do bebê na sala de parto e acompanhar a internação na maternidade.

O QUE É MAIS IMPORTANTE NA HORA DE ESCOLHER O PROFISSIONAL QUE VAI CUIDAR DO SEU FILHO? 

É bastante importante escolher um profissional atualizado, com quem os pais criaram um bom vínculo (e daí a importância de conhecê-lo antes do nascimento do bebê), cuja linha de conduta seja compatível ao da família (alopata ou homeopatia). Vale a pena também verificar a disponibilidade do médico em atendê-lo no consultório em situações de urgência, além de saber se o pediatra disponibiliza formas de contato para dúvidas que surgem no dia-a-dia (whatsapp, telefone, email). Um fator relevante é a distância do consultório até a casa dos pais. Nas grandes capitais, deslocamentos em distâncias maiores exigem bastante tempo, o que pode não ser interessante com bebês pequenos.

QUANDO O ASSUNTO SÃO OS FILHOS, ACREDITAMOS QUE A ESCOLHA VAI ALÉM DO CURRÍCULO. QUAIS QUESTIONAMENTOS OS PAIS PRECISAM SE FAZER PARA TER CERTEZA QUE ESTÃO NO CAMINHO CERTO? 

Acima de tudo, é muito importante a empatia e a confiança entre os pais e o pediatra.

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Ele atende em hospitais? Quais? –> É essencial saber se é possível contar com o médico de confiança em situações de urgência.
Pode acompanhar o parto e estar na maternidade? –> Esse ponto acho importantíssimo. Poucas pessoas sabem que podem ter o pediatra para fazer o atendimento de sala de parto e o acompanhamento na maternidade. Apesar das principais maternidades de SP terem excelentes pediatras, poder contar com aquela pessoa que acompanhará seu filho ao longo da vida nesses momentos iniciais é muito interessante.
A agenda dele coincide com a sua?  –> Cheque em quais dias da semana ele atende no consultório, e pergunte sobre o atendimento nos fins de semana.
Ele responde perguntas por e-mail? –> Importante, assim como outras ferramentas de comunicação como WhatsApp, mensagens de texto e ligações telefônicas.
Você e ele têm opiniões em comum sobre amamentação, circuncisão, imunização, medicina alternativa? –> A conduta compatível com a da família é muito importante. Não adianta uma família que segue a homeopatia passar com um pediatra muito bem recomendado, mas que não acredita na homeopatia.
Quem vai substituí-lo nas férias, licença maternidade ou médica?

VEJA TAMBÉM: Translactação, uma alternativa para as mães com dificuldades para amementar

E MAIS: Parto normal x parto humanizado: as principais diferenças 

Saúde

O bebê está com cólica? Entenda o porquê e como você pode ajudar

Choro que falta até o ar, rostinho vermelho, pernas encolhidas e dedinhos contraídos são alguns dos sinais típicos de que o bebê está com cólica. Para entender melhor porquê muitos sofrem de cólica, e aprender dicas valiosas de como evitar, conversamos com a pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana, dra. Daniela de Melo Gonçalves. Dá uma olhada nas explicações dela:

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– Quando começam as cólicas do bebê?

A cólica do lactente ocorre geralmente depois de duas semanas de vida e pode perdurar até o quarto mês. Normalmente ocorre no final da tarde ou a noite. Por definição, refere-se a um choro súbito, inexplicável e inconsolável, no qual o bebê se estica, fica vermelho, vira a cabeça para os lados com a coxa fletida, e podendo eliminar gases com alguns períodos de pausa.

– Por que bebês têm cólicas tão freqüente? 

As causas de cólica ainda são controversas. Acredita-se que possa ter uma incoordenação do sistema nervoso autônomo ou neuropático, cuja origem frequente seja mais emocional do que gastrointestinal. Outra hipótese, mais psicoanalítica, é que as cólicas seriam um desajuste no relacionamento mãe-bebê, sendo o corpo utilizado como meio de expressão desse desconforto. Portanto, vemos que a causa não é bem estabelecida, mas parece ter relação com uma relativa imaturidade do bebê, que vai melhorar com o seu crescimento.

– Todo bebê tem cólica ou não é uma regra?

Não. E nem todo bebê que tem cólica tem relação com o que foi relacionado acima. E um fato importante, que muita gente faz confusão, é que a cólica pode acontecer tanto em bebês alimentados no seio, como os que usam fórmulas infantis. Portanto, tem-se a relação de alguns alimentos provocarem mais cólica.

– Como identificar uma cólica?

O diagnostico da cólica é clínico. Primeiramente, suspeita-se quando aquele choro passou do limiar, dito como normal. Tem-se na literatura descrita os critérios de Wessel, publicados há quase meio século e conhecidos como a “regra dos 3”: duram pelo menos 3 horas, ocorrem pelo menos 3 dias por semana e pelo menos 3 semanas seguidas; desaparecem aos 3 meses de vida. Acresce o curioso fato do choro com “hora certa”, isto é, as cólicas ocorrem num horário predeterminado, geralmente no fim da tarde, início da noite.

– A alimentação da mãe influência no aparecimento dela?

Não há comprovação científica de que a inclusão de leite de vaca ou alimentos alergênico (glúten, peixes, crustáceos são alguns deles) por parte da mãe possam dar cólica no bebê. Porém, se o bebê está muito chorão, vale a pena excluir por um tempo da dieta da mãe e observar a resposta do bebê.

– O que os pais podem fazer para ajudar?

Existem algumas orientações que passamos, porém, a maioria sem comprovação científica de eficácia, apenas clínica. São elas:

  • Passear de carrinho ao ar livre com o bebê
  • Segurar o bebê bem enroladinho como um charutinho, ajudando-o a se sentir mais seguro
  • Barulhos constantes ou rítmicos como o ventilador acalmam alguns bebês
  • Massagens leves ajudam a eliminação dos gases diminuindo o desconforto intestinal
  • Colocá-lo sempre para arrotar depois de cada mamada
  • Ambiente tranquilo, com música suave, ajuda a acalmar o bebê
  • E o principal, são os pais respirarem fundo e tentarem manter a calma. Isso vai ajudar muito seu bebê

– Que tipo de medicamentos é mais recomendados?

São usados alguns medicamentos, porém, sem muita eficácia comprovada. simeticona reduz a tensão superficial das bolhas no trato intestinal, permitindo que os gases seja eliminado. Medicamentos anticolinergicos são contraindicados por seus efeitos colaterais, e não devem ser usados. O que se tem de mais novo são os lactobacilos, que ajudariam na regulação do trânsito intestinal e, a longo prazo, com melhora do choro mas ainda necessita-se de mais estudos para comprovar. Mediante a tudo isso, o segredo é ter paciência e calma que logo vai melhorar.

Veja também: Os benefícios da acupuntura para o bebê

E mais: Calendário de vacinação sofre mudanças em 2016

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Os benefícios da acupuntura para bebês e crianças

Depois de falarmos dos benefícios, indicações e contraindicações da acupuntura na gestação, chegou a hora de abordar a acupuntura para bebês e crianças. Para entender como a técnica medicinal chinesa pode contribuir para a saúde dos pequenos, que vai desde melhora no sono até diminuição de problemas respiratórios e gástricos, conversamos com a fisioterapeuta especialista em ortopedia, RPG e acupuntura Thays Carvalho Simões. Dá uma olhada no que ela explica:

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– Qualquer criança pode fazer acupuntura?

Sim, bebês respondem com muita eficácia os pontos de auriculoterapia, pois os meridianos só estarão totalmente completos quando atinge os 7 ou 8 anos de idade, quando os pontos corporais começam a ser utilizados.

– Existe uma idade mínima?

Em qualquer fase da vida dos bebês e crianças a acupuntura é bem-vinda.

– Quais técnicas são mais recomendadas? 

O mais recomendado são técnicas sem agulhas, como cromoterapia e auriculoacupuntura. Todavia, em alguns casos a agulha é utilizada.

– Alguma contraindicação?

Nenhuma. Independente da técnica, a acupuntura traz benefícios para o seu filho desde o nascimento, como melhora no sono e diminuição de problemas respiratórios e gástricos.

– Quais os benefícios que ela traz para um bebê, por exemplo?

Muitos beneficios, visto que os bebês ainda possuem seus sistemas em formação e a acupuntura auxilia a reorganização energética e harmonização do sistema. Os problemas mais comuns visto em bebês, como cólica, intestino preso, agitação para dormir e alergias, apresentam ótimos resultados. Já com crianças, a reorganização e harmonização do sistema de meridianos são excelentes para prevenir patologias comuns, como infecções de garganta, otites, alergias, assim como auxiliando em tratamentos dessas doenças.

– E para uma criança já maiorzinha?

A partir dos 7 anos, com meridianos prontos, usa-se as mesmas técnicas que um adulto, tendo apenas o bom senso com as agulhas, pois algumas crianças podem não se adequar, ficarem com medo ou não permanecerem quietas durante o tempo da aplicação. Portanto, o recomendável seria usar microssistemas, como a auriculoacupuntura.

(Foto: reprodução)

Veja também: Os benefícios da acupuntura na gestação

E mais: Calendário de vacinação sofre mudanças significativas em 2016

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Selo do Inmetro passa a ser obrigatório em cadeirão e multa chega a R$ 1,5 milhão

Depois dos berços, chegou a hora do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) aumentar a fiscalização dos cadeirões de crianças. A partir de fevereiro de 2016, o selo do Inmetro passa a ser obrigatório em cadeirão do tipo alta, com ou sem bandeja, e cadeiras de encaixe em mesas. Os modelos que se transformam em outros itens, como cadeira baixa, andador, carrinho, balanço e bebê conforto também precisam da certificação.

Com a medida, papais e mamães têm a garantia de que o produto foi “aprovado em questões ligadas à segurança, como o cinto, estrutura e estabilidade, fechamento da cadeira durante o uso, e a presença de materiais que possam ser tóxicos”, segundo o Inmetro.

A medida prevê multa alta para o comerciante que descumprir a nova recomendação. Como eles tiveram 36 meses para se adaptar às normas de segurança exigidas pelo Inmetro, o valor pode chegar a R$ 1,5 milhão. O papai que presenciar alguma irregularidade pode denunciar à Ouvidoria do Inmetro, pelo telefone 0800 2851818.

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(Foto: reprodução)

Veja também: Inmetro aumento regras de segurança para berços e proíbe grades móveis

E mais: Calendário de vacinação infantil sofre mudanças em 2016

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Calendário de Vacinação Infantil sofre mudanças

Atenção papais, tem novidades no calendário de vacinação dos pequenos em 2016. O Ministério da Saúde anunciou no começo deste ano alterações nas dosagens de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia. Além de mudanças no sistema vacinação da poliomielite e no número de doses da vacina de HPV.

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Para ajudar a entender as principais mudanças, colocamos em tópicos por doença:

MENINGITE

O reforço da vacina meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra a meningite causada pelo meningococo C, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, agora passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os quatro anos. Neste caso, as doses iniciais não mudaram e continuam sendo dadas aos três e aos cinco meses.

PNEUMONIA

A partir de agora, a dose na vacina pneumocócica 10, que protege os pequenos contra a pneumonia, foi reduzida e será aplicada em dois momentos, aos dois e quatro meses, seguida de reforço aos 12 meses – podendo tomar até os quatro anos. No comunicado, o Ministério da Saúde justifica que a diminuição de três para duas doses foi tomada com base em estudos que provam que o novo esquema é tão eficiente quanto o anterior.

POLIOMELITE 

Não há mudanças em relação às datas de aplicações. O diferencial aqui é que a terceira dose da vacina contra a poliomelite, que era dada por via oral, passa agora a ser injetável.

HPV

A vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que aplicada em três doses, passa a ter apenas duas vezes no novo calendário de vacinação. Meninas de 9 a 13 anos podem ser vacinadas gratuitamente e devem tomar a segunda dose da vacina seis meses depois da primeira. De acordo com o Ministério da Saúde, estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses.

(Foto: reprodução)

Veja também: Você sabe o que fazer quando seu filho está com crise de asma? 

E mais: 10 truques para criar a rotina do sono dos bebês

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