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Diferenças entre o primeiro e o segundo filho

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Oi, mamães!!

Hoje vou falar sobre as diferenças que senti da primeira para a segunda gravidez. É tudo muito igual e diferente ao mesmo tempo… Vocês também sentiram isso?

Na primeira gravidez, obviamente, somos inexperientes e tudo é novidade, desde o crescimento da barriga, os primeiros ultrassons, as consultas, até os enjoos!! Quando engravidei do Miguel, já sabia mais ou menos o que esperar. Acho que essa é a maior diferença: eu já tinha noção das situações pelas quais passaria. Na gravidez do Otavio, eu acordei um dia e comecei a enjoar muito e não sabia se aquilo seria somente naquele dia ou se duraria meses! Quando isso começou a acontecer na segunda gravidez, eu já sabia que iria durar até os quatro meses de gestação e a solução foi enfrentar da melhor forma… Eu sabia que ia passar!

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Com isso, me senti mais segura em várias ocasiões, como, por exemplo, na maternidade. Logo que o Otavio nasceu, as enfermeiras vieram me ensinar como amamentar e umas não eram muito carinhosas. Eu, como não tinha experiência, me sentia insegura e não sabia o que dizer. Com o Miguel já foi diferente… Assim que eu percebia que a enfermeira não era delicada, já dizia que eu dava conta daquilo, pois sabia fazer!

Além disso, o tempo de descanso que temos na primeira gravidez é diferente do da segunda. Nas duas vezes em que engravidei, tive muito sono… A diferença é que, na do Otavio, eu conseguia dormir e descansar, afinal, não tinha filhos!! Na do Miguel, eu tinha que cuidar do Otavio, então quase não tinha tempo para colocar tanto sono em dia hahaha!

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Outra questão que sempre me perguntam é se com o filho mais novo as coisas têm sido mais fáceis. A minha resposta é sim e não! Sim, porque tem algumas paranoias que acabamos deixando de lado, tipo levantar no meio da noite e ir até o bercinho para ver se o neném está respirando… Alguém mais?!? Hahaha. E não, porque algumas preocupações são iguais para todos os filhos, como saúde e desenvolvimento, independentemente de ser o primeiro ou o décimo. Cada filho é um filho e cada experiência é única, né?

Falando nisso, os meus filhos têm uma personalidade bem diferente um do outro. O Miguel é mais marrento e o Otavio sempre foi mais sossegado. Acho essa diferença bem importante, até porque o mais novo nasceu já aprendendo a conquistar o espaço dele, enquanto o mais velho sempre teve um espação só para ele.

Em relação a isso, desde o começo da gravidez, eu contei para o Otavio que ele teria um irmãozinho, mas acho que ele não entendeu muito bem. A ficha só foi cair quando o Miguel nasceu… Ou melhor, quando o Miguel chegou em casa, ficou uns dias e não foi embora! Nesse momento, ele se deu conta de que a família tinha ganhado mais um integrante. Com isso, ele teve algumas crises de ciúme e, às vezes, ainda tem, mas é super carinhoso com o irmão.

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Otavio chega da escola, sai correndo e fala “Mig, eu cheguei!”, enche ele de beijos e reza à noite para “o papai, a mamãe e o Mig” … Fofo! Também chama o irmão de “meu gordinho” e de “meu neném fofo”! A convivência deles é muito boa, graças a Deus!

Dividir meu tempo entre eles é complicado, mas faço questão de ter meu momento com o Otavio, meu momento com o Miguel e com os dois juntos, principalmente à noite, na hora de rezar. Acho mega importante! Estou tentando dar o meu melhor e ser a melhor mãe possível para os dois!

E vocês, quais foram as maiores diferenças que sentiram?

Beijos,
Maria

Maria Rudge Piva de Albuquerque é conhecida pelo seu bom gosto e elegância. Ao lado de sua irmã, Lala Rudge, comanda o blog em que fala de moda, beleza, decoração, viagens e maternidade. Casada, ela vive agora seu momento mais pleno com seus dois filhos lindos, o Otávio e o Miguel. Aqui, Maria divide conosco suas experiências e dá dicas sobre o universo materno.
De Mãe Para Mãe

Alimentos inteligentes para melhorar o desempenho escolar do seu filho

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O ano escolar começou de verdade e as provas já estão chegando. Decorar texto, a tabuada, fórmulas matemáticas e datas históricas parecem tarefas difíceis quando a criança, por uma alimentação deficiente e o cansaço do dia a dia, pode apresentar um déficit de memória prejudicando dessa forma seu rendimento escolar.

Os alimentos indispensáveis para que o cérebro do seu filho fique mais ativo e que memorize melhor as matérias são alimentos que possuem ômega 3, que é o principal componente das células nervosas e que facilita a comunicação entre as células nervosas (neurônios), melhorando dessa forma a memória. Além desses, as frutas cítricas e ricas em licopeno, também protegem as células nervosas, evitam o esquecimento e facilitam a memorização.

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Para que seu filho tenha um bom desempenho, listei alimentos que os chamei de Alimentos Inteligentes, que são as principais fontes dessas substâncias:

ALIMENTOS SUPER INTELIGENTES

SALMÃO

Entre as carnes e os pescados, o salmão é uma das maiores fontes de ômega 3. Por isso, tem um grande potencial para melhorar o desempenho cognitivo e o funcionamento do cérebro para gravar informações.

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CARNE DE FÍGADO

Uma das principais fontes de vitamina B12 é a carne de fígado bovino, mas ela também pode ser encontrada em carne de porco, ovos, ostra e leite. A vitamina B12 é um dos compostos indispensáveis para a formação do sangue, o bom desenvolvimento do sistema nervoso e na prevenção de doenças do coração e do cérebro, como o derrame. Tudo isso influencia para uma memória saudável, sem lapsos. Importante salientar que não se pode adicionar à dieta das crianças carne de fígado sem procedência. O fígado tem que ser rastreado e ter certificado de que no rebanho bovino não foi utilizado nenhum tipo de hormônio.

OVO

Contém vitamina B12, que ajuda na formação dos componentes das células do cérebro, fazendo com que funcionem corretamente. Além disso, a gema do ovo tem acetil-colina, que é importante para as funções de memorização do cérebro. Além desse benefício, a colina ainda é positiva para a saúde dos olhos e, junto com ela, o ovo traz boa quantidade de ácido fólico, que atua no combate à anemia e na prevenção de doenças cardiovasculares e do mal de Alzheimer.

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LEITE

Tem triptofano, que é um aminoácido (unidade formadora de proteína) que melhora o desempenho do cérebro e também ajuda a ter um sono mais tranquilo, fundamental para se armazenar a informação.

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NOZES

Além de ômega 3, possui em composição vitamina E. Essa, por ser um antioxidante, diminui o envelhecimento das células do cérebro evitando o esquecimento.

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GÉRMEN DE TRIGO

Rico em vitamina B6, que ajuda a regular a transmissão da informação entre as células do cérebro.

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MORANGO

Não é apenas o ômega 3 que ajuda na memória. A fisetina encontrada no morangoé outro nutriente que desempenha um papel importante nas lembranças. Segundo pesquisas recentes, essa substância induz a diferenciação das células nervosas, o que tem influência direta para uma boa função cognitiva e na redução do esquecimento.

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TOMATE

Assim como o morango, o tomate é rico em fisetina, o que contribui para uma melhora significativa da memória. Além desse nutriente, ele ainda possui licopeno (substância que confere a coloração avermelhada ao tomate), antioxidante que reduz os danos causados às células pelos radicais livres e previne doenças como o câncer. Outro benefícios do fruto é a melhora da qualidade do sono.

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DICA DA NUTRICIONISTA

Depois dessa super lista é importante salientar que para que esses alimentos super inteligentes melhorem a memória, se faz necessário que pelo menos um deles esteja presente a cada refeição. Por exemplo:

– Café da manhã = 1 copo de leite com 1 colher (sopa) de gérmen de trigo

– Lanche da manhã = 1 taça de morangos

– Almoço = Salada de alface com tomate + posta de salmão grelhado

– Lanche Tarde = 1 fatia de bolo de nozes + 1 copo de suco de morango

– Jantar = Salada de tomate com pepino + 1 omeletinho

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
AlimentaçãoNutrição em família

Escolhendo a escola do Otavio

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Oi, mamães!

Recebi muitos recados carinhosos no meu primeiro texto aqui na Constance e estou suuuuperfeliz que vocês tenham gostado!!!

Hoje, eu escolhi falar sobre um assunto muito atual, pauta de todos os dias aqui em casa: escola! Esse é um momento de muitas transições na vida dos nossos filhos e na nossa também, né? É um mix de sentimentos… Comigo, pelo menos, foi e está sendo!!!

O Otavio está com quase três anos e eu e o meu marido decidimos que era a hora dele começar a ir à escola. Nesse momento, surgiram várias dúvidas: qual escola? Que período estudar? Será que ele vai se adaptar? Foram inúmeras perguntas e diversas pesquisas.

O nosso critério para escolher a escola do Otavio envolveu a estrutura, o ensino, o método, a segurança e a localização. Era muito importante que fosse perto de casa, porque não queria cansá-lo com viagens longas, uma vez que é um compromisso diário e ele ainda é muito pequeno. Além disso, o fato de eu levá-lo e buscá-lo sempre pesou bastante na decisão. Também levamos em consideração a linha pedagógica, os valores da escola e as atividades extras, pois eram quesitos muito relevantes para nós.

Quando contei ao Otavio que ele ia começar a ir à escola, ele achou graça, mas não entendeu muito bem… A ficha só caiu mesmo quando ele foi! O primeiro dia dele foi ótimo, ele amou, porque era tudo novidade. Acho que ele pensou que estava em uma festinha!!! Mas no segundo e terceiro dia foi um caos total, pois ele viu que seria a rotina dele. Ele não queria ir de jeito nenhum, porque percebeu que eu não iria ficar com ele lá o tempo todo e disse que não gostou de estudar sem a mamãe… Confesso que achei fofo!!!

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De um modo geral, a primeira semana de aula do Otavio foi bem desgastante. Ele chorava só de ver o uniforme e já ficava angustiado no carro. Ele achou superlegal o primeiro dia, mas depois era como se dissesse “mamãe, tá visto, agora chega”!!! Quando chegávamos na escola, ele não queria soltar a minha mão de jeito nenhum, queria ir embora para casa com a mamãe. Fiquei uns 15 dias direto com ele lá e ele não fazia o horário completo, ia embora mais cedo.

Agora, ele está amando a escola! Mas esse sentimento começou há pouquíssimo tempo… Tipo uma semana! Como ele já fez amiguinhos, a adaptação foi ficando mais fácil. É difícil quando não conhece ninguém, né? Graças a Deus e às professoras, que foram mega atenciosas, a situação melhorou! Também fiz um trabalho psicológico com ele em casa e me mantive muito presente. Até hoje ele acha que eu fico sentada no banquinho da escola a tarde toda… Nem sonha que eu volto para casa!! Mas tem o Miguel, né? Tenho que voltar!

Todo dia, quando vou buscá-lo, já pergunto tudo, no carro mesmo, e ele me conta TUDINHO! Adoooro essa parte do dia, principalmente se ele canta musiquinhas que aprendeu ou conta histórias engraçadas dos amiguinhos!! Também sempre pergunto às professoras se foi tudo bem, se ele comeu etc. Falando nisso, ele não precisa levar a lancheira, porque o lanche é servido na escola mesmo. Na mochila, ele leva uma troca de roupa e repelente (muito importante).

A rotina do Otavio em casa também mudou bastante, o que é bem normal: ele vai dormir mais cedo, almoça mais cedo, vai à escola, volta exausto, janta e dorme! Enfim, está tudo mais cedo! Mas ele já está mais acostumado.

Fiquei muito emocionada vendo o meu filho ir à escola e com o coração na mão quando ele chorava… Queria chorar junto! Fiquei bastante estressada emocionalmente. Agora, como ele está bem, eu também estou bem! Ufa!

A minha dica para as mamães é que vocês não tenham pressa de colocar os filhos na escola, aproveitem e curtam bastante eles em casa, porque, daqui pra frente, eles são do “mundo”…

Ainda sou nova nessa área, mas vou atualizando vocês!

Beijos,

Maria.

Maria Rudge Piva de Albuquerque é conhecida pelo seu bom gosto e elegância. Ao lado de sua irmã, Lala Rudge, comanda o blog em que fala de moda, beleza, decoração, viagens e maternidade. Casada, ela vive agora seu momento mais pleno com seus dois filhos lindos, o Otávio e o Miguel. Aqui, Maria divide conosco suas experiências e dá dicas sobre o universo materno.
De Mãe Para Mãe

O que você NÃO deve falar para as crianças à mesa

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Seja como nutricionista, mãe e agora como tia: posso dizer com a maior certeza no mundo que não existe hora mais estressante do que a hora de sentar à mesa com as crianças e fazê-las comerem.

Com certeza, essa situação te parece bem familiar. Você tenta, insisti, faz aviãozinho, canta, dança, só falta virar de cabeça para baixo; e seu filho vira a cara para qualquer tipo de alimento. E é ai, nesses momentos mais desgastantes que, no desespero, recorremos às frases de efeito ou até atitudes um pouco mais ameaçadoras que acabam complicando ainda mais a situação.

Saiba que o que você diz, muitas vezes de maneira imperativa, para os seus filhos durante as refeições pode influenciar – e muito! – o modo como eles veem e interagem com os alimentos.

Para ajudar você nessa batalha e fugir dessas armadilhas que podem comprometer o paladar dos pequenos, selecionei algumas das frases mais faladas erroneamente pelos pais na hora da refeição e tracei estratégias para lidar com a situação da melhor forma. Vamos aos fatos e à ação!

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Frase 1 : Você não sairá da mesa enquanto não comer tudo que está no seu prato!

Existe coisa mais prazerosa para uma mãe ver que seu filho comeu tudo? Será que a quantidade de comida que foi colocada no prato é compatível com as necessidades reais da criança? Geralmente, os pais costumam fazer o prato de acordo com que eles acreditam ser uma quantidade boa, só que essa estratégia pode prejudicar o controle da fome e saciedade e, a longo prazo, pode desencadear um quadro de obesidade. Quando um adulto diz “coma tudo”, ele está dizendo que tudo que a criança está sentindo não é relevante.

Estratégia 1:

Lembre-se que as necessidades calóricas das crianças são menores do que a de um adulto. Divida a refeição em porções menores e parabenize a criança a cada conquista, a cada porção consumida. Diga: “parabéns, muito bem, agora vamos lá!” E em seguida, faça outro montinho de comida. A criança não precisa limpar o prato. Além disso, é muito importante confiar na criança quando a mesma disser que já está satisfeita, sem forçar ou empurrar mais comida.

Frase 2 : Olha o aviãozinho!

Essa frase se tornou um verdadeiro clichê na hora da alimentação. No entanto, ela carrega um grave problema já que transforma a hora da refeição em uma brincadeira. Ao se distrair com a brincadeira a criança deixa de prestar atenção no alimento para focar na gracinha.

Estratégia 2:

Seu filho precisa aprender que o momento da alimentação é importante e pode ser muito prazeroso por si só, desde que eles prestem atenção ao gosto, aroma, textura e ao formato dos alimentos no prato. Se você perceber que a criança está fazendo birra, “enrolando” ou não querendo comer apenas para chamar a sua atenção, saia de perto, mas supervisione-a de longe. Deixe-a comer sozinha, pois não tendo plateia ela irá comer por conta própria.

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Frase 3 : Se você não comer toda a salada, não ganhará sobremesa!

Não existe nada pior do que você ser chantageado. Esse tipo de frase não é adequada pelo simples fato de que a alimentação não pode ser vista como recompensa ou punição. A criança não pode pensar que precisa passar pelo fardo de comer salada para ganhar uma guloseima gostosa no final. Essa estratégia pode até surtir um efeito imediato, mas traz grandes malefícios para o desenvolvimento do paladar e pode ainda criar traumas que se estendem para a vida adulta.

Estratégia 3:

Se a criança não quer comer hortaliças, tende convencê-la da importância de tal alimentos para ser saudável. Fale com propriedade, com conhecimento com uma linguagem adequada para a idade para que a mesma entenda. Frases como: coma cenoura porque faz bem para os olhos e por isso que o coelhinho enxerga bem ou coma espinafre para ser forte como o marinheiro Popeye não funcionam. O melhor é explicar que as verduras são importantes fontes de vitaminas e minerais, que elas o ajudarão a crescer de forma mais saudável etc.

Frase 4 : o que você quer comer para eu cozinhar para você?

Essa frase é erroneamente empregada, principalmente quando a criança já fez cara feia para a comida que está sendo servida no prato. Isso porque ela vai achar que tem o domínio da situação e pode ser que ela use isso para testar sua autoridade, bem como fazer escolhas alimentares erradas.

Estratégia 4:

A dica aqui é simples. Você precisa manter a calma e ter pulso firme para dizer à criança que naquele determinado momento a refeição é aquela e pronto. Caso ela se recuse a comer, retire o prato e só ofereça outro alimento na próxima refeição.

Frase 5 : seu irmãozinho (ou amiguinho) está comendo tudo e direitinho.

Pesquisas já revelaram que as crianças regulam certas atitudes com base no comportamento de semelhantes. Se o irmão ou amigo comem muita verdura, a criança está vendo e pode ser até que faça algo parecido, desde que você não pontue essas diferenças.

Estratégia 5:

Nunca coloque a criança num contexto de inferioridade. Seja esperto, siga em direção contrária. Ao invés de supervalorizar a atitude do irmãozinho ou do amigo, reforce para a criança que ela também é capaz de experimentar novos sabores.

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VOCÊ É O EXEMPLO

Espero que você, após ter lidos essas dicas, se sinta mais preparado para a “guerrilha”. Porém, mais importante que todas elas é você dar um bom exemplo. Afinal, apenas o discurso não irá convencer seu filho a comer melhor! Se você, pai ou mãe, não se alimenta de maneira correta, de nada adianta! Lembre-se: você é o espelho para seu filho!

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
AlimentaçãoNutrição em família

Os primeiros dentinhos do bebê

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Olá, mamães!

Tenho percebido que o nascimento dos dentes do bebê é uma das primeiras dúvidas das mamães, até por uma questão cronológica natural: não nos preocupamos muito com a saúde bucal dos pequenos até que nasça o primeiro dente. Por esse motivo, acho que este é um bom assunto para o início desta coluna sobre Odontopediatria!

Questões como “Quando nasce o primeiro dentinho? É normal ter febre ou sentir dor? Como higienizar?” são bastante comuns, portanto vamos lá!

QUANDO NASCEM OS PRIMEIROS DENTINHOS

Os primeiros dentes a irromperem são aqueles que ficam bem no centro da arcada inferior (os incisivos centrais inferiores) e a época para o seu aparecimento é entre 5 e 8 meses. Depois deles, aparecerão os incisivos centrais superiores, seus correspondentes na arcada de cima, entre 6 e 10 meses de idade. A partir de então, até os 2 anos e meio da criança, todos os outros dentinhos surgirão aos poucos até que se completem os 20 dentes de leite, 10 deles no arco superior e 10 no arco inferior. Assim permanecerá a dentição até os 6 anos da criança, quando nasce o primeiro dente permanente. Ao contrário do que muitas mães pensam, ele nasce lá atrás, sem que caia nenhum outro dente. Concomitantemente, os dentinhos da frente embaixo começam a ficar com mobilidade.

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É interessante saber que, por mais que o bebê nasça sem nenhum dente de leite, estes já começam a se formar ainda na barriga da mãe, no terceiro mês de gravidez. Desta forma, alterações na dentição de leite são bem menos comuns que na dentição permanente, ainda que possam ocorrer. Isso significa que as mamães podem ficar calmas antes de acharem que há algum problema quando o dente do bebê estiver demorando a nascer. Assim como a hora de começar a engatinhar, andar e falar, a época do nascimento dos dentinhos são próprias de cada criança e as vezes acabam fugindo um pouquinho da média.

É NORMAL SENTIR FEBRE OU DOR?

É normal que o bebê se mostre irritado e recuse certos alimentos alguns dias antes e/ou depois do nascimento de qualquer um dos dentes de leite. De fato, seu surgimento causa desconforto e às vezes até dor local e, para isso, a melhor opção é oferecer a eles mordedores ou frutas geladas. Em alguns casos, medicamentos podem ser necessários, mas sempre sob recomendação do odontopediatra.

Outros sintomas como febre baixa, diarreia leve e aumento da salivação também são comumente associados a esta fase. Nem sempre eles estão diretamente relacionados ao aparecimento do dente, mas sim ao fato de esta ser uma época repleta de mudanças: introdução de novos alimentos, início da escolinha e do contato com outras crianças, maturação das glândulas salivares e, o que acontecesse com bastante frequência, o hábito de levar a mão ou outros objetos diferentes à boca, justamente como forma de alívio. Tudo isso pode ser responsável pelo aparecimento destes sintomas. Na realidade, a erupção dentária é um processo fisiológico e, cientificamente, não há nenhuma explicação para o aparecimento da febre por conta dela. Portanto, atenção: febre alta e vômitos devem ser investigados.

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COMO HIGIENIZAR

Outro ponto importante: a partir do aparecimento do primeiro dente deve ter início também o uso da escova de dente convencional – apropriada para esta fase – e do creme dental. As dedeiras são ótimas para higienizar a cavidade bucal do bebê antes dos dentes nascerem, mas assim que isto ocorre não são mais suficientes. O uso da pasta com flúor é um assunto bastante polêmico e por isso merece uma coluna só para ele!

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
SaúdeDentinho de Leite