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Comer ou não comer? Não é nossa decisão...

Mommies,

Se vocês têm filhos que também se increveram no curso para virar Faquir, vão se identificar com esse post, ou melhor, com esse desabafo!!

A minha filha, hoje com 1 ano e 5 meses, está fazendo uma escola incrível em como NÃO COMER durante as refeições. Parece estar querendo virar PhD nisso! Vale ratificar que é durante as refeições, porque claro, entre elas, se deixar ela mata um dogão com purê e batata palha!

Desde que fiz a transição do leite para a papinha já havia percebido que a vida não seria muito fácil nesse quesito. Enfim, eu já testei de tudo para ser bem sucedida! Fiz palhaçada, dancei, usei peruca (aquelas que a gente ganha em casamento, sabe?), coloquei DVDs mil, Kit Mágica, Bolinha de Sabão… ou seja, praticamente usei todos os apetrechos dos camelôs da Rua 25 de Março. AH! Tambem descobri uma super colher na Amazon.com, que você coloca a papinha dentro, ela sai direto na colher, e a criança não vê a comida!

Estive empenhada, acreditem!!! Afinal me cobrava cada colherada que ela punha pra dentro! A babá, se já não me conhecesse bem antes de eu dar à luz, provavelmente teria aberto mão do salário dela para me internar num sanatório!

Óbvio que crianças são espertas e se desenvolvem, e o “truque” da semana anterior, já não tinha mais graça na semana seguinte. E lá ia eu usar minha criatividade… até que CANSEI! Toda minha energia para o circo foi se transformando em irritação. Já nem mais presenciava o momento da comida, delegava para a babá e ficava só de longe ouvindo o chororô, angustiada até a alma.

Eis que uma noite, depois de uns dois dias que ela ficou praticamente no leite, eu liguei para o pediatra. E qual foi a diretriz dele?
– DESENCANA, CELINA!
– Perae!! Como desencanar? Ela já não tem gordurinhas sobrando, anda para um lado e para o outro o dia inteiro, vai ficar como sem comer??
Eis que ele me fala a frase que até hoje me consola:
– Criança que tem comida na frente, não morre de fome!!
E ainda complementou:
– O mais importante: você não deve substituir a refeição por nada mais! Se ela não quiser comer naquele horário, agora só vai comer na próxima refeição. Disciplina, hein?! Nada de coração mole e adiantar o horário do lanche!

Well, foi o que eu fiz! No começo, com mais peso na consciência que hoje em dia (ainda não sou 100% rédea curta!), mas conforme converso com minhas amigas, fico mais sossegada em saber que quase todo mundo passa por isso, e que seus filhos não deixaram de se desenvolver.

Hoje em especial to escrevendo esse post porque tive uma recaída. Me peguei na hora do almoço pendurando a pontinha de uma trena no ventilador de teto para ver se ela olhava pra cima, e assim engolia a comida. Em 5 minutos cai em mim, parei de insistir e sai. Sabem o que aconteceu? A babá me ligou falando que quando foram pra cozinha, ela comeu todo o arroz e feijão do prato que era do almoço da empregada.

Acho que me senti mais impotente do nunca!!!

Beijos e bom final de semana,

Celina

AlimentaçãoMamãe a bordo

10 Comentários

  1. Bia Mello 12 de agosto de 2010

    O teu post hoje veio a calhar. Acabei de escrever no meu blog a respeito da dificuldade de fazer meu baby Victor, de quase 9 meses a engolir umas colheradas de papinha hoje.

    Normalmente a coisa flui mais tranquilamente, mas de uns dias pra cá, a rotina das refeições têm sido, no mínimo, criativas (a da trena no ventilador, foi otima!).
    E tambem fico assim desesperada e culpada. Minha mãe deu o mesmo conselho do teu pediatra: “Relaxa Bia. Ele acaba elegendo o que quer comer, morrer de fome é que não vai”. O duro é a gente se convencer disso. No meu caso, to com esperanças de que a vida “volte” ao normal, ja que o Victor está com dois dentinhos saindo, o que causa um bom transtorno. O negocio foi compensar na mamadeira. Alias vou fazer isso agora mesmo, ja que dormindo ele mama mais…Mãe é mãe e só muda o numero do telefone, ne? 🙂
    Abraços,
    Bia Mello

  2. Ana Beatriz Castro 13 de agosto de 2010

    Há exatos 20 anos uma pediatra disse o mesmo para minha mãe, que já estava desesperada com minha falta de fome, aliados a minha baixa estatura e baixo peso. Porém só assim as coisas começaram a andar, disciplina para não comer biscoitinhos nos intervalos das refeições.
    Hoje como bem (não como muito) e de forma equilibrada, verduras, legumes e frutas.

  3. Ariane 13 de agosto de 2010

    Bom dia, adorei o post, minha filha, hoje com 5 anos, nesta fase do papa, tbm era assim, não comia direito, a minha pediiatra disse a mesma coisa, e foi o que eu fiz, simplesmente deixei, não demorou muito, para que ela entrasse no ritmo, o mais curioso é que minha filha, não era e não é, muito de comer biscoitinho, salgadinhos, o negocio dela sempre foi frutas, muitas frutas, varias durante o dia, e até hoje ela é assim, outra coisa que ela adora e sempre esta comendo, são legumes cru, do tipo cenoura, tem dias que ela mesmo vai ate a geladeira pegar uma cenoura para comer ou tomate……..Agora qto ao leite, ela nem chega perto, ele nunca tomou leite, desde que parou de mamar em mim, com 2 anos, talvez isso tenha feito com que ela se interesse bastante por frutas e legumes.
    BJS.

  4. Joana 13 de agosto de 2010

    Celina,
    Primeiro muito obrigada pelo seu post.
    é tão bom ver que tantas outras mães passam pelos mesmos perrengues que os nossos…e os nossos filhos não são os diferentes.
    Posso por isso com a minha filha de 01 ano e 7 meses. Quando chega a hora do almoço, já fico tensa. Mas tenho tentado me policiar e pensar assim também. Ela não vai morrer de fome. Quando estiver com fome, vai comer.
    O difícil mesmo é manter a disciplina, de só comer na próxima refeição. Sempre tem uma avó ou tia com o coração mole que tenta compensar dando um monte de coisas….e claro que ela adora e come tudo.
    Mas com certeza relaxar + disciplina é a melhor receita.
    Um forte abraço,
    Joana

  5. Fabi 13 de agosto de 2010

    Que delícia encontrar este post.
    O meu João tem 1 ano e 3 meses e agora aprendeu a cuspir a comida. Uma graça! Qualquer coisa que não seja macarrão, arroz ou caldinho de feijão ele cospe sem hesitar.
    Uma coisa importante a gente já fez, que foi cortar as bolachas de água e sal que ele comia ao longo do dia e os horários da mamadeira são bem certinhos. Mas, mesmo assim, nada de comida.
    Ele tem poucas gordurinhas sobrando, ao contrário da sua, então me pesa menos na consciência, e a pediatra diz que é uma fase. Mas eu continuo tentando. Não me penduro no teto, mas tento fazer comidas gostosas. Quem sabe um dia ele aceita, né?!
    Beijos,
    Fabi (que tb tem um blog, onde fala do seu príncipe)
    http://depoisqueeudescobri.wordpress.com/

  6. suzie 13 de agosto de 2010

    Cê, se te consolar, suas preocupações são de todas as mães que vieram antes de você e será de todas no futuro. Veja o teu maridão só se alimentava de requeijão. Pode?

    Bjos
    Suzie

  7. Juliana Manente 13 de agosto de 2010

    Olá
    Sigo suas postagens há um certo tempo e adoro.
    Mas, confesso que o texto de hj veio em boa hora. Ainda não tenho filhos, mas sou professora há 11 anos e tenho muitas amigas com bebês pequenos que falam exatemente o que seu texto relata, mas não pensam como vc concluiu no final.
    Gostaria de colocar um link no meu blog para que as interessadas cheguem a essa postagem. Posso?
    aguardo,
    Bjs e parabéns, adoro suas ideias e imagens

  8. Mayra A Abucham 17 de agosto de 2010

    Concordo com o seu pediatra, o meu diz a mesma coisa. As crianças sempre aprontam nas situações que percebem que “causam” mais. A hora de comer é a campeã.
    É só desencanar que tudo acontece naturalmente.

  9. Alessandra 23 de agosto de 2010

    Oi Celina,
    Tenho duas filhas, Carolina de 5 e Cecília de 4. Carolina sempre foi boa de boca, come de todas as frutas, verduras, legumes, só não gosta de carne. Mas a danadinha da Cecília, escolhe o que comer. Mas lá em casa, sempre tivemos uma disciplina quanto aos horários, e a comer o que tem na mesa (lógico, respeitando o gosto da criança, como por exemplo, Cecília não gosta de alface e goiaba, então não a obrigo comer.) Mas esse post me fêz lembrar desse fim de semana, em que Cecília, tentando dar nó em pingo d’agua, para não almoçar, virou com a màozinha na cintura e toda cheia de razão falou:
    – Mamãe, eu não quero comer, você está vendo como estou gorda?

    Mas logo mais no meio da tarde, na hora do lanche, chupou manga, pão com requeijão, pipoca e leite com sucrilho. Pode?

    Ai, ai, essas crianças!

    Um abraço,
    Alessandra

  10. Ministério da Saúde 10 de setembro de 2010

    Olá blogueiro,

    Dê ao seu filho o que há de melhor. Amamente!

    Quando uma mulher fica grávida, ela e todos que estão à sua volta devem se preparar pra oferecer o que há de melhor para o bebê: o leite materno.

    O leite materno é o único alimento que o bebê precisa, até os seis meses. Só depois se deve começar a variar a alimentação.

    A amamentação pode durar até os dois anos ou mais.

    Caso se interesse na divulgação de materiais e informações sobre esse tema, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br

    Obrigado pela colaboração!

    Ministério da Saúde

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