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Alimentação vs. Infertilidade

Se você está tentando engravidar e não consegue, deixe a ansiedade de lado e pare para pensar o porquê isso está acontecendo. Cerca de 30% dos problemas de infertilidade são femininos, 30% masculinos, 30% de ambos e 10% de causa desconhecida.

A boa notícia é que uma alimentação saudável pode te ajudar a engravidar. Da mesma forma, entretanto, uma alimentação desregrada pode diminuir a fertilidade, se você abusar da cafeína, aspartame, carboidratos simples (açúcar, pão branco, arroz branco, bolachas), gorduras trans encontradas em produtos industrializados e gordura saturada, presente em alimentos de origem animal. Existem algumas evidências que o leite, mesmo desnatado, pode atrapalhar a ovulação. Caso você tenha algum tipo de alergia alimentar que não foi diagnosticada, também pode haver aí uma causa, pois o consumo do alimento alergênico pode aumentar a inflamação do organismo, prejudicando a fecundação.

Se você deseja engravidar é importante, portanto, excluir da sua alimentação doces, alimentos industrializados e gorduras ruins. Inclua alimentos que tenham como fonte a gordura saudável, antioxidantes, vitaminas e minerais como o azeite de oliva extravirgem, abacate, castanhas, salmão, cereais integrais e aveia. Procure fazer uma dieta sempre variada e invista em alimentos ricos em vitaminas do complexo B, vitamina D, vitamina E e zinco, pois são essenciais  para o sistema reprodutivo.

Alguns cuidados também devem ser tomados em relação à alimentação dos futuros pais, pois o excesso de radicais livres prejudica a quantidade de espermatozóides. Você deve carregar a alimentação do maridão com muitos antioxidantes, como o cacau, frutas, vegetais (principalmente os verdes escuros) e chá verde. Não se esqueça de caprichar muito no zinco, que é fundamental para a produção dos espermatozóides, encontrados em carnes magras, sementes de abóbora e ostras.

Só tentando que você verá o resultado. Boa sorte!

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

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Nutrição em família

Férias, sempre uma ótima oportunidade!

Julho é o mês em que passamos mais tempo com os nossos filhos. Mas as tão aguardadas férias escolares os mantêm em casa e com acesso direto aos alimentos. Por isso, é necessário tomar cuidados básicos para evitar uma quebra de rotina que, lá na frente, será difícil de ser retomada.

São inúmeras as vontades e pedidos de hambúrgueres, batatas fritas, cachorro quente, comidas industrializadas e doces.

Se permitimos que as crianças se alimentem de maneira inadequada durante o mês todo, o excesso de gorduras, sódio e a falta de antioxidantes, vitaminas e minerais provenientes de verduras, legumes e frutas, deixarão a criança mais dispersa, irritada e com problemas intestinais. E, sendo assim, isto ocasionará uma dificuldade de readaptação na volta às aulas.

Portanto, aí vão alguns cuidados para não deixar que isso aconteça – sem radicalismos, afinal, eles estão de férias!

A primeira providência é estocar em lugar não acessível toda sorte de bolachas, salgadinhos e chocolates. Procure oferecê-los apenas em passeios ou de forma ocasional. A regra vale para o refrigerante. Em casa, opte por água e, no máximo, suco natural.

Mantenha os horários das refeições, inserindo no cardápio frutas, legumes e verduras; ofereça lanches intermediários entre as refeições, como sanduíche de pão integral e queijo branco ou atum; assim você deixa a criança sem fome e sobrará menos espaço para as besteiras.

Se os pedidos por batatas fritas, hot-dogs, hambúrgueres e nuggets forem impossíveis de recusar, busque uma saída simples e eficaz: em vez de fritar, asse os alimentos. Outra regra de ouro: não pule o café da manhã. É ele que dará energia e nutrientes importantes para o crescimento do seu filho. Ele, bem alimentado, sentirá menos vontade de comer guloseimas.

Ao viajar, lembre-se que aí existe uma boa oportunidade para introdução de novos sabores. Como tudo é novidade, fica mais gostoso experimentar! Envolva a criança no preparo de alguns alimentos, faça como se fosse uma brincadeira, assim ela fica mais animada em aceitar novos sabores, longe da rotina. Invente, inove e boas férias!

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

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Nutrição em família

Como prevenir-se de infecções bacterianas

Resolvi escrever sobre um assunto que me chamou atenção nesses últimos dias, agravado pelas férias escolares de julho: o surto da bactéria Escherichia coli, iniciado na Alemanha e que já infectou milhares de pessoas, causando mais de 30 mortes. As possibilidades de chegar até o Brasil são remotas, mas, mesmo assim, acho importante esclarecer a vocês alguns pontos.

A Escherichia coli é uma bactéria encontrada nas fezes e se transmite de forma fecal e oral. Como contamina alimentos, eles podem ser o veículo, por isso tem-se atribuído o surto aos vegetais. A bactéria está presente no tubo digestivo de alguns animais e também do homem e não a ter presente em nosso intestino é até desvantajoso, pois ela faz parte do nosso equilíbrio e sobrevivência.

Mas o tipo de bactéria E. Coli que temos em nosso intestino é a não patogênica, ou seja, tem a função de proteger contra bactérias que causam mal ao nosso organismo. As bactérias patogênicas são capazes de produzir toxinas que vão provocar em nosso organismo algum dano, podendo ser variável, dependendo do tipo de bactéria e do nosso perfil de bactérias benéficas, isto é, depende da imunidade do indivíduo que vai ter essa contaminação. Para isso, uma boa medida preventiva é uma alimentação equilibrada e saudável, rica em vitaminas e minerais para manter uma boa imunidade sempre.

Para minimizar os riscos de exposição contra essas bactérias, medidas de higiene são fundamentais como, por exemplo, a lavagem das mãos, insistir com as crianças que façam o mesmo longe dos pais, lavar bem os vegetais com água corrente e deixar em molho com anti-bactericidas especiais.

Quando for comer em “ambiente duvidoso”, procure escolher alimentos cozidos, pois a exposição ao calor acima de 70 graus mata as bactérias. Ah, beba sempre e utilize água potável para cozinhar.

Com esses cuidados, as chances de contaminação com qualquer tipo de infecção bacteriana são minimizadas. Não vale a pena?

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

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Nutrição em família

Desmame

Após seis meses de aleitamento materno exclusivo, chegou a hora de o seu bebê iniciar a alimentação. A partir desse momento, as necessidades nutricionais dele não são supridas somente com o leite materno. Mas isso não significa que é preciso parar com o leite! Muito pelo contrario, deve-se manter a amamentação, só que em menor quantidade para poder abrir espaço para a introdução de novos alimentos.

Essa fase de introdução é chamada desmame. Preste atenção, mamãe: é uma fase muito importante na vida de seu filho pois, introduzindo a alimentação de forma correta, contribui-se para o desenvolvimento sadio do bebê e a fase é determinante para o comportamento alimentar da criança no futuro.

A introdução de novos alimentos deve ser um processo gradativo e controlado; não deve se apresentar diversos tipos de alimento de uma só vez. O ideal é iniciar com um por vez.

Inicialmente, dê suco de fruta no horário do lanche. Lembre-se que não é recomendado fazer misturas de frutas, portanto, escolha uma opção e mantenha-se nela para que o bebê consiga reconhecer o sabor. Depois de adaptado com o suco, o próximo passo é partir para as papas de frutas, essa fase deve durar em torno de um mês. Aos poucos, vá introduzindo variedade de frutas. Não há necessidade de adicionar açúcar nesses sucos! Evite sucos industrializados, utilize sempre a fruta natural.

Após as frutas, podemos passar para as papinhas salgadas, ou seja, sopa de legumes. A consistência deve ser observada e procure não utilizar o liquidificador. Cozinhe muito bem e amasse e triture os alimentos por completo, com o garfo e peneira, para não perder o teor de fibras da alimentação e acostumar o bebê com a consistência da comida. Adicione o mínimo de sal para que o seu bebê possa sentir o sabor real dos alimentos.

A consistência vai evoluindo gradativamente, de acordo com o desempenho de cada criança. Ofereça sempre a alimentação mais natural possível e observe a aceitação de cada alimento.

Dica: monte um cardápio de sopas semanal, sempre incluindo na sopa um alimento de cada grupo, como por exemplo uma proteína (carne ou frango), uma porção de verdura e legume, um carboidrato (arroz, batata, mandioca, mandioquinha, batata doce etc) e um grão (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico). No primeiro ano, evite oferecer peixe, mel, amendoim e ovos, pois estes podem provocar alergias. Não substitua as refeições por mamadas, ofereça-as nos intervalos.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

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Nutrição em família

Alimentação na lactação

Querida leitora, você está cansada de saber que o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês é super importante para a saúde do seu bebê. Mas já parou para pensar sobre a sua alimentação nesse período? Para garantir a nutrição adequada do seu filho, você, mamãe, deve se alimentar de forma saudável, preenchendo todas as suas necessidades nutricionais. Qualquer deficiência na gestação e na lactação pode trazer conseqüências a você e ao seu pequeno.

A lactação é um processo fisiológico, caracterizado pela formação da secreção e excreção do leite. Sua produção é determinada pela ação hormonal no último trimestre da gestação e intensificada quando o aleitamento ocorre efetivamente.

O processo de amamentar gasta mais calorias do que durante a gestação, por ser intenso. E existem necessidades nutricionais específicas, como o consumo de carboidratos integrais – fundamental para aumentar a fonte de energia. Não adianta, aqui, consumir açúcar simples e carboidratos refinados, pois estes, além contribuir para o ganho de gordura corporal, são pobres em vitaminas e minerais.

Outro grupo alimentar importante é o das proteínas, sempre importantes, pois participam da formação dos hormônios e contribuem com a produção do leite. O ideal é consumir proteínas animais magras e caprichar em proteínas ricas em ômega 3, presentes no salmão, sardinha e anchova. O ômega 3 ajuda no desenvolvimento cognitivo da criança, melhora imunidade e tem ação anti-inflamatória.

O consumo de gorduras saudáveis, por sua vez, vai contribuir para uma melhor composição do leite materno. Está presente em azeite de oliva extra virgem, abacate e oleaginosas como castanhas, amêndoas e nozes.

Na fase de lactação, é igualmente importante consumir vitaminas e minerais. E ficar muito atenta ao consumo desses nutrientes, em destaque a Vitamina A, Vitamina D, Vitamina E, Vitamina C, vitaminas do complexo B, selênio, ferro, cálcio, cobre e magnésio. Esses nutrientes são encontrados em verduras, legumes, frutas, cereais integrais, grãos e oleaginosas, mas é preciso avaliar se o consumo diário está atendendo às necessidades nutricionais. Caso o consumo não seja suficiente, faz-se necessária a suplementação com orientação de um profissional.

Existem vários mitos sobre a alimentação para o aumento da produção de leite. A maioria não está embasada em estudos científicos, isto é, não tem ação comprovada. Saiba, entretanto, que, ao fazer uma alimentação adequada, a produção do leite se intensificará. Ah, e hidrate-se muito bem, pois o líquido, sim, ajuda no aumento da produção de leite.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

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