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Você sabe o que é Baby Blues?

Pode ser que você já tenha ouvido falar no Baby Blues, mas você sabe como reconhecer seus sinais? Segundo a psiquiatra Isis Marafanti, “o blues puerperal é uma alteração de humor normal que acontece com grande parte das mulheres, de 50 a 80%, nos primeiros 20 dias após o parto“.

Baby Blues

Durante a gravidez as mulheres são agraciadas com uma quantidade abundante de hormônios como o estrógeno e a progesterona que garantem a sua disposição para nutrir e gestar o seu bebê. Depois do parto, no entanto, a mulher sofre uma grande queda hormonal brusca e esse é um dos principais motivos do Baby Blues. “O blues está relacionado com as alterações hormonais acontecidas com o nascimento e também com as mudanças psicológicas de se tornar mãe, incluindo a privação de sono”, explica Isis.

COMO RECONHECER O BABY BLUES

O Baby Blues é caracterizado por mudanças bruscas de humor como tristeza, choro fácil e irritabilidade. “O que a mulher sente quando está no Baby Blues é um turbilhão de emoções que chega da mesma forma que vai embora: de repente”.

COMO AJUDAR UMA MULHER QUE ESTÁ SOFRENDO COM O BABY BLUES

A melhor maneira de ajudar uma mulher que está sofrendo com o Baby Blues é ajudar no cuidado com o bebê para que ela possa descansar, se alimentar ou até mesmo tomar um bom banho. 

QUAL A DIFERENÇA DO BABY BLUES PARA A DEPRESSÃO PÓS-PARTO 

O Baby Blues é uma melancolia que chega acompanhada de possíveis alterações bruscas de humor e um turbilhão de emoções, é algo passageiro e que vai melhorar espontaneamente. “A depressão pós-parto é muito mais grave e necessita de tratamento, inclusive medicamentoso dependendo de cada caso. Ela vai ter todas as características de um quadro de depressão, que inclui tristeza, perda do prazer pelas atividades, alteração do sono, do apetite, sensação de cansaço e falta de energia, e pode chegar a ter pensamentos suicidas“, alerta Isis.

CASOS GRAVES 

“Normalmente a depressão pós-parto pode começar até seis meses depois do parto, e nesse caso é necessário que a mulher inicie um tratamento com um psiquiatra ou psicólogo. É possível melhorar o quadro apenas com a psicoterapia, mas nos casos mais graves, em que ela está com muitos sintomas ou com pensamentos suicidas, pode ser necessário incluir uma medicação no tratamento. Nesse caso, podem ser indicados medicamentos que não atrapalhem a amamentação”.

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Veja também: A importância do pré-natal durante a gestação

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