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Cálcio muito além do leite!

É certo que o cálcio é fundamental para a formação e manutenção dos ossos, mas é importante lembrar que ele sozinho não vai adiantar. Para que ele se direcione ao lugar certo, ele precisa de outros minerais como magnésio, boro, silício e também da Vitamina D.

A Vitamina D está mais presente nos peixes gordurosos como salmão, sardinha, atum, ovos e nos óleos. Além da fonte alimentar, a Vitamina D é sintetizada pelo sol, portanto, é extremamente importante a exposição por pelo menos 10 minutos sem protetor. Procure um horário em que o sol não esteja tão agressivo – pela manhã é o ideal.

A falta de Vitamina D pode gerar uma osteoporose, má formação óssea, cáries, além de depressão e maior risco para câncer. E essas doenças podem se desenvolver em qualquer fase da vida, mesmo na infância. Portanto, mamães, vamos caprichar na Vitamina D dos nossos pequenos. Importante ressaltar para as lactantes que o leite materno é rico em Vitamina D.

Voltando para o cálcio… ele não serve somente para os nossos ossos. É muito utilizado no nosso organismo, ajuda a transportar nutrientes através das membranas celulares, e participa da produção de hormônios e enzimas que irão ajudar a regular nosso metabolismo essencial para contração muscular.

O leite e seus derivados são ricos em cálcio, mas, para quem não pode consumir esse grupo de alimentos, não há o que se preocupar, pois eles não são a nossa única fonte. Podemos encontrar cálcio em verduras e legumes verdes escuros como agrião, mostarda, espinafre, couve, brócolis e também no tofú, quinua, lentilha e castanhas.

Vamos caprichar nas fontes de cálcio e Vitamina D, desde a infância. Essa atitude poderá prevenir doenças futuras!

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

Nutrição em família

Agrotóxicos, cuidado com eles

Em 2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) com o objetivo de estruturar um serviço para avaliar a qualidade dos alimentos e implementar ações para o controle de resíduos de agrotóxicos. Desde então, anualmente a Anvisa libera a lista dos alimentos que mais apresentam resíduos de agrotóxicos e os classifica da seguinte maneira:

• Agrotóxicos não autorizados (NA) para as culturas monitoradas;

• Agrotóxicos autorizados para determinada cultura;

• Resíduo encontrado acima do limite máximo permitido (LMR);

Segundo a lista divulgada em dezembro pela Anvisa (disponível na íntegra aqui), 92% das amostras de pimentão foram consideradas insatisfatórias com relação à quantidade (limite máximo permitido) e ao tipo de agrotóxico utilizado (não autorizado para a cultura).

Mas por que tanto alarde em relação a agrotóxicos? Por que a recomendação cada vez mais recorrente em se consumir preferencialmente alimentos orgânicos?

Inúmeras são as evidências dos malefícios dos agrotóxicos como abortamento, distúrbios cognitivos, de comportamento, morte, manifestações de neoplasias, tumores, distúrbios endócrinos. E muitas vezes os médicos não associam essas evidências com a exposição aos agrotóxicos, não registram isso, não informam e os sistemas de informação não incentivam e não capacitam os profissionais. Então, há todo um sistema de ocultamento de risco.

A preocupação maior, principalmente por parte dos endocrinologistas, é com relação aos efeitos nos fetos e nas crianças. Vários estudos estão evidenciando efeitos dos pesticidas na embriogênese.

Em 2010, um artigo publicado na revista Pediatrics sobre a relação de pesticidas e distúrbios de comportamento descobriu uma ligação entre a exposição a pesticidas e a presença de sintomas de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. O estudo foi realizado com 1139 crianças, de acordo com uma amostra da população geral dos EUA, e mediu os níveis de pesticidas em sua urina. Os autores concluíram que a exposição a pesticidas organofosforados, em níveis comumente encontrados em crianças nos EUA, pode contribuir para o diagnóstico de TDAH.

Em uma pesquisa publicada na Revista Pediatría em 2010, um órgão oficial da sociedade Paraguaia de Pediatria evidenciou que crianças são suceptíveis a alterações celulares em decorrência da exposição a agrotóxicos. Participaram do estudo 48 crianças potencialmente expostas a agrotóxicos e 46 não expostas. Obtiveram-se amostras da mucosa bucal para determinar o dano no material genético, através da frequência de micronúcleos. Encontrou-se, no grupo potencialmente exposto a agrotóxicos, uma média maior de micronúcleos e de células binucleadas, bem como uma maior frequência de fragmentação nuclear (cariorréxis) e picnose, que são processos típicos de células necróticas.

Bem, as cinco maiores produtoras de agrotóxicos têm fábricas no Brasil e querendo ou não, nosso país ainda é um país agrário, a bancada ruralista tem um poder sobre as massas, dando a entender que sem “defensivos” agrícolas, o brasileiro comerá mal, ou seja, a produção será insuficiente. Paradoxalmente, o consumo de agrotóxicos aumenta, o Brasil produz cada vez mais alimentos “poluídos” e o brasileiro está mais carente de nutrientes. Como explicar?

Mamães, vale a pena investir nos orgânicos e na alimentação de seus filhos. Quanto antes diminuir a exposição a esses tóxicos, melhor.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

Nutrição em família

Diminua as toxinas!

Diminua já o contato com toxinas ambientais no seu dia-a-dia. Já conversamos aqui sobre embalagens plásticas e seus prejuízos à saúde, portanto, evite o uso de embalagens de plástico na cozinha quando possível, pois estas exigem muita energia para a sua produção. Há risco de migração de substâncias tóxicas para os alimentos, acredite! Prefira as embalagens de vidro, pois, além de serem mais ecológicas, diminuem o contato do organismo com as toxinas ambientais.

Substitua os recipientes de plástico por aqueles de aço inoxidável, para que você possa reutilizar várias vezes. Ao invés de usar recipientes de plástico para aquecimento de alimentos ou mesmo para armazenar alimentos quentes, use versões de cerâmica ou de vidro. Interessante também substituir embalagens plásticas para pães por embalagens de papel marrom, feitas especialmente para reduzir o uso do plástico na cozinha.

Além da seleção de alimentos saudáveis, é muito importante a forma de preparo dos alimentos, portanto, a escolha da panela pode fazer a diferença na sua alimentação e na do seu pequeno. A panela de ferro fundido é uma aliada da saúde. Em vez de utilizar panelas de teflon ou potes plásticos revestidos, invista em um conjunto de aço inoxidável ou panelas de ferro fundido. As panelas de ferro fundido são conhecidas por sua durabilidade e aquecimento. Ao contrário dos metais que podem descamar, a panela de ferro é considerada um aditivo para os alimentos e não é prejudicial.

Em contrapartida, as panelas de alumínio podem ser uma ameaça à sua saúde: o aço inoxidável ou as panelas de cerâmica são mais duradouras, além de ser uma alternativa saudável. Alimentos ácidos, como o tomate, podem absorver o alumínio da panela, especialmente se a panela estiver muito desgastada. Além disso, a produção de aço inoxidável e da panela de cerâmica são menos agressivas para o meio ambiente.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

Nutrição em família

Televisão, a vilã da nutrição em família

Você acompanha todas as refeições do seu filho? Hoje, com a correria do dia-a-dia, as crianças comem onde querem e quando querem. Muitas vezes as crianças se alimentam assistindo televisão ou em frente ao computador, o que pode gerar diversas conseqüências, como por exemplo obesidade e compulsão, pois a criança não presta atenção no que está comendo nem na quantidade.

Estudos que indicam que a criança que realiza quatro refeições em família por semana tem menores índices de consumo de droga na adolescência, obesidade, problemas de comportamento (agressividade, por exemplo) e depressão. Ou seja, tomar café da manhã, almoçar ou jantar com seu filho quatro vezes por semana o protege.

A refeição tem que ser feita na mesa e sem TV ligada. Quando a criança (de qualquer idade) come em frente a TV, perde a sensibilidade em relação a saciedade, “o quanto já está bom de comer”, “qual o momento de parar”. Será que você ou seu pequeno, ao comer em frente à TV, não se surpreenderam observando que o alimento havia acabado e vocês mal perceberam?

Importante lembrar que a hora da refeição não é hora de brigar, de cobrar nota, de castigo nem de forçar a comer. A criança tem que associar aquele momento com um momento prazeroso.

A partir de 1 ano já pode acompanhar as refeições com pais, assim, o hábito é criado desde pequeno. Não se esqueça de dar o bom exemplo para o seu filho, ou seja, é preciso que os pais se alimentem de maneira saudável e rica em saladas, verduras e legumes, cereais integrais e proteínas magras. Evitem produtos industrializados, lanches ou pizza.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

 

Nutrição em família

Alimentação antes do esporte

Nós sabemos que a prática de atividade física é importante para a nossa saúde, se exercitada desde a infância. No caso da criança, ela irá protegê-la do sobrepeso e obesidade e, também, das doenças cardiovasculares. Isso além de atuar em outros fatores como a integração social, o bem estar psicológico, melhora da ansiedade e desenvolvimento de autoestima e confiança.

Se você já sabe de tudo isso e seu filho está fazendo alguma atividade física, ótimo. Mas é preciso ter cuidado também com sua alimentação. Que tal seguir as nossas dicas?

· Nunca deixe seu filho praticar atividade física em jejum; isso pode ocasionar em mal estar, queda da glicemia e diminuição do desempenho;

· Antes da atividade, o ideal é fornecer um café da manhã ou lanche da tarde com fruta ou sucos, pão integral com queijo branco e esperar uma hora e meia para a digestão. Caso não tenha tempo de aguardar, forneça somente a fruta, para que não fique muito pesado durante a atividade;

· É importante manter uma boa hidratação durante o dia e durante a atividade física;

· A necessidade de comer ou tomar algum tipo de suplemento durante a atividade é só para atividades que vão durar mais do que uma hora, caso contrário, só a hidratação já é suficiente;

· Evite antes das atividades alimentos ricos em gorduras ou açúcares, pois prejudicam a performance e acarretam em mal estar;

· O uso de suplementos pode ser indicado, dependendo da intensidade e da modalidade praticada. Mas lembre-se de sempre buscar a orientação de um profissional;

· Ofereça alimentos ricos em micronutrientes, como verduras, legumes e frutas.

Ah! É preciso fazer com que os pequenos se alimentem de 3 em 3 horas. Os lanches podem variar entre frutas, sucos, iogurtes com cereal ou pão integral com queijo branco ou ovo.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email karina@karinaalassal.com.br .

 

Nutrição em família