Casamentos Casa & Decor 15 anos
Topo

Tags

Posts encontrados com a tag alimentação
Exibindo página 7 de 9

Navegue como ou

Agrotóxicos, cuidado com eles

Em 2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) criou o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) com o objetivo de estruturar um serviço para avaliar a qualidade dos alimentos e implementar ações para o controle de resíduos de agrotóxicos. Desde então, anualmente a Anvisa libera a lista dos alimentos que mais apresentam resíduos de agrotóxicos e os classifica da seguinte maneira:

• Agrotóxicos não autorizados (NA) para as culturas monitoradas;

• Agrotóxicos autorizados para determinada cultura;

• Resíduo encontrado acima do limite máximo permitido (LMR);

Segundo a lista divulgada em dezembro pela Anvisa (disponível na íntegra aqui), 92% das amostras de pimentão foram consideradas insatisfatórias com relação à quantidade (limite máximo permitido) e ao tipo de agrotóxico utilizado (não autorizado para a cultura).

Mas por que tanto alarde em relação a agrotóxicos? Por que a recomendação cada vez mais recorrente em se consumir preferencialmente alimentos orgânicos?

Inúmeras são as evidências dos malefícios dos agrotóxicos como abortamento, distúrbios cognitivos, de comportamento, morte, manifestações de neoplasias, tumores, distúrbios endócrinos. E muitas vezes os médicos não associam essas evidências com a exposição aos agrotóxicos, não registram isso, não informam e os sistemas de informação não incentivam e não capacitam os profissionais. Então, há todo um sistema de ocultamento de risco.

A preocupação maior, principalmente por parte dos endocrinologistas, é com relação aos efeitos nos fetos e nas crianças. Vários estudos estão evidenciando efeitos dos pesticidas na embriogênese.

Em 2010, um artigo publicado na revista Pediatrics sobre a relação de pesticidas e distúrbios de comportamento descobriu uma ligação entre a exposição a pesticidas e a presença de sintomas de transtorno de déficit de atenção com hiperatividade. O estudo foi realizado com 1139 crianças, de acordo com uma amostra da população geral dos EUA, e mediu os níveis de pesticidas em sua urina. Os autores concluíram que a exposição a pesticidas organofosforados, em níveis comumente encontrados em crianças nos EUA, pode contribuir para o diagnóstico de TDAH.

Em uma pesquisa publicada na Revista Pediatría em 2010, um órgão oficial da sociedade Paraguaia de Pediatria evidenciou que crianças são suceptíveis a alterações celulares em decorrência da exposição a agrotóxicos. Participaram do estudo 48 crianças potencialmente expostas a agrotóxicos e 46 não expostas. Obtiveram-se amostras da mucosa bucal para determinar o dano no material genético, através da frequência de micronúcleos. Encontrou-se, no grupo potencialmente exposto a agrotóxicos, uma média maior de micronúcleos e de células binucleadas, bem como uma maior frequência de fragmentação nuclear (cariorréxis) e picnose, que são processos típicos de células necróticas.

Bem, as cinco maiores produtoras de agrotóxicos têm fábricas no Brasil e querendo ou não, nosso país ainda é um país agrário, a bancada ruralista tem um poder sobre as massas, dando a entender que sem “defensivos” agrícolas, o brasileiro comerá mal, ou seja, a produção será insuficiente. Paradoxalmente, o consumo de agrotóxicos aumenta, o Brasil produz cada vez mais alimentos “poluídos” e o brasileiro está mais carente de nutrientes. Como explicar?

Mamães, vale a pena investir nos orgânicos e na alimentação de seus filhos. Quanto antes diminuir a exposição a esses tóxicos, melhor.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email [email protected] .

Nutrição em família

Colesterol infantil, um mal invisível

Tenho atendido cada vez mais crianças com o colesterol alto, normalmente acompanhado de sobrepeso, em meu consultório. De fato, essa característica está ligada à alimentação. O hábito alimentar dos pequenos é adquirido em casa, por isso, vocês, papais ou mamães, devem dar o exemplo de uma alimentação saudável. Preparei algumas dicas para evitar que seu filho chegue a essa situação:

1- Diminua a ingestão de alimentos industrializados, como por exemplo: bolachas, sucrilhos, biscoitos, sorvetes, bolos e afins. Evite ainda os alimentos pré-prontos que, muitas vezes, acabam substituindo o jantar, como macarrão instantâneo ou frangos pré-fritos.

2 – Aumente o consumo de verduras, legumes e frutas.

3 – Troque o pão e bolachas brancos por integrais.

4 – Escolha produtos desnatados, como iogurte e leite. Escolha queijos magros como queijo branco, ricota ou cottage.

5 – Retire da alimentação manteiga ou margarina.

6 – Evite preparações fritas.

7- Opte por carnes magras como filé mignon, fraldinha, alcatra, lagarto ou patinho. Retire sempre a pele do frango antes de cozinhar e aumente o consumo de peixes.

8 – Evite embutidos como presunto, salame e salsicha.

9 – Adicione gorduras saudáveis como azeite, abacate e castanhas à alimentação. Essas gorduras ajudam a diminuir o colesterol.

10 – Inclua diariamente, caso a criança não seja alérgica, uma colher de sopa de aveia no cardápio.

Com pequenas mudanças conseguimos melhorar o perfil do colesterol de seu filho. Vamos tentar ? Ele merece! Boa sorte.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email [email protected] .

 

Nutrição em família

4 dicas de alimentação para uma gestação tranqüila

Futura mamãe, seguem aqui algumas dicas para você levar uma gestação leve e feliz. E lembre-se: a alimentação é muito importante para você e seu bebê!

– Não fique muitas horas sem comer. Por quê? Quando ficamos muito tempo sem comer, podem piorar as náuseas, pois o estômago vazio libera ácidos que pioram a sensação de enjôo, além de propiciar uma hipoglicemia (queda da glicose no sangue). Isso acarreta ainda mais mal-estar, além de prejudicar o seu bebê. O ideal é que você coma de 3 em 3 horas.

– Cuidado com a dose de cafeína ingerida. A cafeína que a mãe consome aumenta a freqüência cardíaca e o metabolismo, o que vai refletir no bebê. Portanto, o ideal é não ingerir excesso de cafeína. Lembre-se de que a cafeína não está somente no café, mas também em chá preto, chá mate, chá verde e refrigerantes.

– Não há necessidade de comer por dois. O ideal é que a mãe tenha uma alimentação rica em nutrientes como vitaminas e minerais e não dobrar a dose de calorias. A gestante precisa de somente 300 calorias adicionais da sua rotina alimentar – e não calorias adicionais em chocolate e sim em carboidratos complexos, gorduras saudáveis e proteínas.

– Evite o consumo de adoçante. Eles são prejudiciais à saúde do bebê. Cuidado também com produtos que levam adoçantes na sua preparação. Procure o sabor mais natural possível. O excesso de açúcar refinado também pode levar a desordens metabólicas e aumentar gases e cólicas.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email [email protected] .


GestantesSaúde gestanteNutrição em família

Saudáveis só no discurso

É preciso tomar muito cuidado com alguns alimentos que parecem ser “saudáveis” e as crianças a-do-ram, quando, na verdade não é bem assim. Tome como exemplo os cereais matinais, barrinhas ou bolachas integrais: o consumo excessivo desses açúcares é muito prejudicial e é uma das maiores causas de obesidade e outras doenças na infância.

Muitos desses alimentos têm o apelo de serem integrais e fonte de fibras, mas, mesmo estes estão cheios de açúcares e possuem farinha refinada em sua composição.

O ideal é procurar cereais naturais, que não possuem açúcar em sua composição, como por exemplo aveia, quinoa, amaranto, castanhas, frutas secas. Faça você mesma a mistura em casa e sinta a diferença!

Os biscoitos integrais ou barras de cereal acabam apresentando o mesmo valor nutricional do que uma bolacha recheada – estas também ricas em açúcares, gordura hidrogenada e carboidratos simples, em suma, tudo o que queremos evitar dar para os nossos pequenos.

Portanto, mamães, não se iludam: fujam desses alimentos, que não deixam de ser industrializados. Novamente vou insistir que a alimentação deve ser a mais natural possível. E que fruta e cereais naturais são sempre a melhor opção para o café da manhã e petiscos da tarde.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email [email protected] .


Nutrição em família

Para comer brincando

Já mostramos o bentô e a sua “versão ocidental”. Agora, para as mães menos prendadas ou mais práticas, encontramos esses pratos divertidos, Mr & Ms Food Face Plates. Com os rostos desenhados no fundo dos pratos, basta fazer o cabelo e o make das personagens com a comida! rs

À venda aqui e aqui.

AlimentaçãoComprinhas