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Dicas para prevenir as crianças das doenças do inverno

O inverno chegou e isso significa que a temperatura começa a cair e o tempo tende a ficar mais seco, evidenciando a poluição e facilitando a propagação e a sobrevivência dos vírus no ambiente. Com a mudança de estação e, consequentemente, do clima, acompanham as temidas doenças respiratórias e a preocupação com os pequenos. Para ajudar os pais neste momento, conversamos com a médica pediatra dra. Gabriela Ochoa, que deu boas dicas para prevenir as crianças das doenças do inverno. Vem ver:

(Foto: reprodução)

– Por que as crianças ficam mais doentes nessa época?

Nas épocas mais frias as pessoas se concentram em locais fechados (salas de aula sem circulação de ar adequada, janelas de casa fechadas… ), o que facilita a propagação de vírus e bactérias. Além disso, para as crianças que tem predisposição (asma, bronquite, bebês chiadores…) o ar mais frio e seco pode desencadear o broncoespasmo. A contração dos brônquios leva ao edema das vias aéreas, ao chiado e ao temido desconforto respiratório. Outra consequência é o aumento da produção de secreção pelo organismo com a função de lubrificar as vias aéreas superiores, levando ao acúmulo de muco no nariz, garganta e congestão.

– Quais são as doenças mais comuns da época?

Resfriado: é uma infecção respiratória leve, causada por diferentes tipos de vírus (rinovirus, adenovírus, vírus sincicial respiratório, parainfluenza,…). Espirros, coriza, congestão nasal e tosse, podendo ou não apresentar febre, são alguns dos sintomas mais comuns.

Gripe: também é uma infecção respiratória, porém um pouco mais “intensa” que o resfriado. É causada pelo vírus influenza e seus vários subtipos (A – H1N1, H3N2,…, B e C). Possui início súbito, com febre alta, tosse, mal estar, dores de garganta, cabeça e no corpo, calafrios e indisposição. A complicação mais comum é a pneumonia, causada pelo próprio vírus da gripe ou por bactérias, que se proliferam devido à baixa resistência provocada pela doença.

Bronquiolite: é uma infecção respiratória viral, que pode ser causada por mais de 10 tipos de vírus, sendo o mais comum e o mais grave o vírus sincicial respiratório (VSR). Acomete crianças de até 2 anos de idade, mas principalmente até 1 ano. Começa com tosse, coriza nasal, febre, chiado no peito e, em alguns casos, falta de ar. Na maioria das vezes é uma doença simples, assim como o resfriado, com tratamento domiciliar. Porém, pode haver complicações: baixa oxigenação no sangue, pneumonia e até insuficiência respiratória, necessitando de tratamento hospitalar.

Asma: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas inferiores, manifestando-se com episódios recorrentes de chiado no peito, falta de ar e tosse. Resulta-se basicamente de fatores genéticos e exposição ambiental.

Rinite alérgica: A rinite nada mais é do que a inflamação da mucosa nasal, causada por alergia a algum fator ambiental (pó, bolor, pêlo de animais, poluição, mudança de temperatura,…). Tem como sintomas: espirros, coriza clara, obstrução e coceira nasal. Podem piorar nessa época do ano, graças ao clima mais seco e às constantes variações e quedas bruscas de temperatura. Além disso, a gripe e o resfriado podem servir como um “gatilho” para desencadear uma crise.

Otite: existe mais de um tipo, mas a mais comum nessa época é a otite média, que é a inflamação do ouvido médio, podendo ou não cursar com rompimento da membrana timpânica e saída de secreção. Pode ser decorrente de gripe ou resfriado.

Amigdalite: é a inflamação das amígdalas, que são gânglios linfáticos localizados na parte lateral da garganta. Tem como causa infecção viral ou bacteriana. As manifestações clínicas mais comuns são: febre (que pode ser bem alta dependendo do agente causador), dor de garganta, dificuldade para engolir e mau hálito.

Sinusite: é um processo inflamatório dos seios da face, decorrentes de infecção. A rinossinusite na infância é quase sempre sequela de uma gripe ou resfriado.

– Como prevenir?

A gripe e o resfriado, que são os maiores vilões da estação (não necessariamente por serem as doenças mais graves, e sim as mais frequentes), são transmitidos através de gotículas respiratórias contaminadas (secreções provenientes do espirro, tosse ou da própria saliva) e também através de contato direto com outras crianças e as superfícies que elas tocam (Ex.: colocam a mão na boca e depois nos brinquedos,…). Então,  é importante evitar o contato com pessoas doentes. Porém, se seu filho frequenta escolinha, creche ou berçário ou tem contato com crianças que vão, dificilmente essa prevenção será bem sucedida. Lembrando que o vírus pode ser transmitido mesmo antes de o indivíduo desenvolver os sintomas. Sendo assim, é melhor focar nas outras formas de prevenção, como os cuidados de higiene usuais: 

  • Lavar bem as mãos com água e sabão e fazer uso de álcool gel com frequência;
  • Higienizar bem os brinquedos;
  • Usar lenços descartáveis para assoar o nariz;
  • Evitar locais fechados e aglomerações
  • Deixar os ambientes bem arejados e com circulação de ar adequada
  • Levar seu filho para tomar a vacina da gripe anualmente e, se possível, vacinar a família toda
  • Nos casos de rinite e asma, evite o contato com substâncias que podem desencadear a crise. Tire coisas que podem acumular pó (tapetes, cortinas, bichos de pelúcia,…) e passe pano úmido no chão diariamente.

Dicas:

1 – Está frio… você pode, e deve, agasalhar o seu bebê, mas com cautela e bom senso. Não exagere para não deixar ele molhado de suor e para evitar o aparecimento da miliária (aqueles carocinhos chatos que aparecem no rosto do bebê, as “famosas” brotoejas). Cubra bem a cabeça e as extremidades do bebê, que são os locais onde eles mais perdem calor.

2 – A tendência desta estação é trocar os passeios ao ar livre por ambientes fechados e o conforto de casa. Mas o ideal é que as atividades normais da criança sejam mantidas, desde que bem protegidas do frio. Passeios são muito bem-vindos, só evite locais com aglomerações e sem circulação de ar adequada.

3 – Se tiver aquecedor pode usar para climatizar o quarto do seu pequeno. Mantenha-o em uma temperatura agradável, em torno de 25 graus, e a uma distância de cerca de 1 metro da criança. Lembrando que o aquecedor tira a umidade do ar, ressecando-o. Então ou não deixe ligado durante muito tempo ou use um umidificador de ar, regulando a umidade em torno de 60-70%.

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Veja também: Os perigos de acrescentar açúcar e sal na papinha do bebê

E mais: Como e quando esterilizar chupetas e mamadeiras

Saúde

Como e quando esterilizar chupetas e mamadeiras

A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso de chupetas e mamadeiras, alertando que as mães que não tenham condições de amamentar seus filhos devem recorrer aos copos desde cedo. No entanto, elas ainda são itens muito utilizados em casa. Para os pais que recorrem a elas, cuidados com higiene e esterilização são importantes em cada fase dos bebês e crianças. Para entender cada processo, conversamos com médica pediatra dra. Gabriela Ochoa. Vem ver:

QUAL A FORMA CORRETA DE HIGIENIZAR E ESTERILIZAR?

Limpeza e esterilização são procedimentos diferentes! A limpeza se destina à remoção de resíduos e pode ser feita com água corrente, sabão neutro e escovas próprias para a higienização.
Já a esterilização tem como objetivo a eliminação de germes e bactérias, e pode ser feita de duas maneiras:

  • Forma convencional: coloque água para ferver em uma panela. Em seguida, os itens a serem esterilizados (bicos de mamadeira e chupetas; recipientes de mamadeira…), de forma que fiquem totalmente cobertos. Deixe ferver por, pelo menos, 5 minutos. Os objetos devem ser colocados para secar naturalmente sobre um pano limpo. Certifique-se que o objeto resfriou completamente antes de dar para o bebê. Esse processo de fervura também pode ser feito com recipiente de vidro no microondas.
  • Esterilizador elétrico: é um aparelho próprio para esterilizar os utensílios por meio do vapor quente. Deve-se seguir as recomendações do fabricante. A vantagem desses esterilizadores é a praticidade e a conservação dos objetos, já que ele desgasta menos, prolongando a vida útil.

TODA VEZ QUE FOR UTILIZAR A MAMADEIRA É PRECISO ESTERILIZAR?

Não. Antes do primeiro uso qualquer tipo de bico artificial (chupeta ou mamadeira) deve ser esterilizado. Após a estreia, para os bebês até seis meses, basta esterilizar uma vez ao dia e higienização normal (com água corrente, sabão neutro e escovas próprias) após cada uso. Para os bebês maiores (+6 meses), não é necessário esterilizar, apenas manter a higienização normal. Até porque, a partir dessa idade, ele começará a engatinhar e inevitavelmente colocará na boca tudo que está a seu alcance, então mesmo que você tome todas as precauções possíveis para o bebê não ter contato com germes, será em vão. Além disso, o sistema imunológico já estará mais resistente. É necessário lembrar da troca periódica dos bicos, que deve ocorrer de quatro a seis semanas.

E A CHUPETA, QUANDO PRECISA SER ESTERILIZADA?

Depende da idade. Quando recém-nascido é recomendado esterilizar a chupeta sempre, antes de usar ou se cair no chão. A partir dos três meses, deve-se esterilizar uma vez ao dia e higiene comum após o uso ou queda. Depois dos seis meses, a lavagem comum, com água corrente e sabão neutro, já é suficiente.

QUAIS PROBLEMAS UMA CRIANÇA PODE CONTRAIR ATRAVÉS DA CHUPETA OU MAMADEIRA?

Além dos problemas já conhecidos, graças ao uso de bicos artificiais, como má formação da arcada dentária, redução do tempo de aleitamento materno, transtornos da fala e outros distúrbios fonoaudiológicos, e até alterações ósseas, podendo levar a distúrbios do sono e respiratórios, ainda existem os problemas decorrentes da limpeza inadequada desses objetos, tais como:

  • estomatite (doença da cavidade bucal)
  • monilíase ou candidíase oral (infecção fúngica da orofaringe), conhecida como “sapinho”
  • distúrbios gastrintestinais, como gastroenterite
  • outras infecções

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES DA PEDIATRA:

  • Há pediatras que defendem a ideia de que a esterilização nunca é necessária, pois a criança deve entrar em contato com microorganismos para fortalecer seu sistema imunológico. Está errado? Não! Da mesma maneira que alguns recomendam a esterilização após o uso ou contato com o chão ou superfície suja, até os 12 meses. Está errado? Também não! Na minha opinião, não é porque a criança precisa entrar em contato com bactérias e vírus para formação do seu sistema imunológico que as deixaremos sem qualquer cuidado. Da mesma forma que não precisa ficar neurótica e deixar a criança fechada em uma redoma.
  • Acho que deve-se pesar riscos e benefícios, ter mais cuidado com os bebês menores, e, o mais importante, usar o bom senso.
  • Lembrar sempre que o aleitamento materno é mais seguro e saudável para o seu bebê.
  • Sempre que possível, evite chupetas e mamadeiras, elas podem acarretar em diversos problemas, atuais e futuros.

Veja também: Descubra os cuidados com bebês na praia

E mais: Como proteger seu filho das mudanças de temperatura

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5 marcas de protetor solar são reprovadas em teste de qualidade

Atenção pais, seus filhos podem estar em perigo! A Proteste Associação de Consumidores testou 10 marcas de protetor solar facial e, para surpresa, cinco delas não passaram no teste de qualidade. Sundown, L’Oreal, ROC, Sunmax e La Roche Posay apresentaram o fator de proteção solar (FPS) menor do que o indicado na embalagem. Dentre os rótulos, a La Roche Posay foi a mais crítica: FPS 42% menor do que o informado. A reprovação se deu pelo fato de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite uma variação de até 17% em relação ao que é prometido, o que não aconteceu com as marcas citadas.

5 marcas de filtro solar são reprovadas em teste de proteção

Ainda no teste, a proteção UVA foi avaliada, e segundo normas da Anvisa de 2012, um terço do FPS precisa ser cumprido. Neste teste, a L’Oreal ficou em último lugar. O produto tem apenas 26% do FPS apresentado no rótulo ao invés dos 33% exigidos para UVA. Para entender a importância, os raios UVA são os responsáveis pelo envelhecimento precoce da pele. Já o FPS está associado a capacidade dos protetores de filtrarem a radiação do tipo UVB, que pode causar vermelhidão, queimaduras e câncer de pele.

OS APROVADOS! 

A boa notícias é que outros passaram no teste. Cenoura & Bronze, Natura e Nivea Sun  foram aprovados como boa qualidade. Já Boticário e Cetaphil estão entre os classificados com média qualidade.

PUNIÇÃO 

Como punição, a Protese reivindicou que as fabricantes corrijam os rótulos e façam recall dos produtos, este último item será cobrado pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon).

O POSICIONAMENTO DA L’ORÉAL 

“A L’Oréal refuta, de forma absoluta, os resultados apresentados pela Proteste e desconhece os critérios utilizados na realização dos testes em protetores solares conduzidos por esta entidade. O Grupo e suas marcas La Roche-Posay e L’Oréal Paris não foram informados sobre o laboratório no qual foram feitos esses testes, tampouco as condições e os resultados detalhados dos mesmos.

A L’Oréal reafirma seu compromisso com a saúde da população brasileira e fornece produtos seguros e de alta eficácia. Todos os testes de nossos produtos solares – em particular os referentes a segurança e eficácia – foram analisados e aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), conforme regulamentação sanitária vigente.

Ao contrário da Proteste, a L’Oréal apresenta, com total transparência, as análises feitas por laboratórios independentes e de reconhecimento mundial, utilizando as metodologias ISO 24444:2010 (FPS) e ISO 24442:2011 (PPD).

Os testes dos produtos Anthelios XL Fluide FPS 70 (La Roche-Posay) e Solar Expertise Invisilight FPS 50 (L’Oréal Paris), que foram feitos nos laboratórios Dermscan, IEC France e Poland Dermscan, apresentam resultados absolutamente divergentes dos informados pela Proteste, conforme abaixo:

Resultados:

Anthelios XL Fluide FPS 70

(testes realizados pelo Laboratório Dermscan):

FPS = 85,4

UVA: 44,5

Solar Expertise Invisilight FPS 50

(testes realizados pelos Laboratórios IEC France e Poland Dermscan):

FPS = 58,9

UVA: 23,2″

POSICIONAMENTO DA SUNDOWN E ROC

“A Johnson & Johnson Consumo, detentora das marcas SUNDOWN® e ROC®, reafirma seu compromisso com o consumidor na oferta de produtos de qualidade e na busca constante pela inovação e tecnologia dedicadas à saúde e ao bem-estar dos brasileiros. SUNDOWN® e ROC® oferecem o FPS declarado em suas embalagens, seguem a legislação nacional e são aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Vale reforçar que todos os produtos da linha SUNDOWN®, assim como os da ROC®, além de serem testados e aprovados pela Anvisa, também são validados por metodologias utilizadas por órgãos internacionais, como o FDA (Food and Drug Administration, dos Estados Unidos) e a CCE (Comunidade Comum Europeia).

Em resposta ao teste realizado pela Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), a Johnson & Johnson Consumo informa que não teve acesso a informações específicas sobre a metodologia, o que impede uma análise concreta e fidedigna dos resultados.”

A RESPOSTA DA PROTESTE ÀS INSTITUIÇÕES

“Realizamos o teste com produtos encontrados no mercado e disponíveis para o consumidor final, portanto os resultados informados por eles podem não condizer com o mesmo produto/lote testado por nós, visto que as análises são válidas apenas para o lote em questão e não para todos os produtos do mercado. As análises realizadas estão de acordo com a metodologia descrita pela Anvisa na RDC nº 30 de 1 de Junho de 2012, e o laboratório é capacitado e com reconhecimento internacional para a realização das mesmas.”

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E mais: 5 peças com estampa de cerejinha

SaúdeMãesAntena de mãe

Diga não aos corantes artificiais na alimentação do seu filho

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Atualmente, falar em uma alimentação isenta de corantes é bem difícil, já que são adicionados à grande parte dos alimentos. Você, em algum momento, já parou para pensar na quantidade de corantes artificiais que seu filho ingere por dia? O número pode ser assustador já que estão presentes: em balas, refrigerantes, sucos artificias, bolachas, biscoitos, cereais, gelatinas e muitos outros alimentos. Afinal, será que essas substâncias podem fazer mal à saúde das crianças?

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  • Entendendo o que tem por trás da cor dos alimentos

Os corantes artificiais são substâncias que quando adicionadas a um alimento, têm a finalidade de modificar sua cor ou acentuar a que ele possui. Estão presentes em muitos alimentos de origem industrializada como: biscoitos, sorvetes, bolos, massas e bebidas. A indústria alimentícia visando atingir com maior impacto o público infantil, busca de uma maneira bem ostensiva desenvolver produtos com aparência idêntica aos naturais, de modo que, aos olhos do consumidor, tornem-se extremamente atrativos e facilmente aceitáveis na hora da compra.

  • Corante Artificial

Esse tipo de corante é obtido a partir de produtos químicos e conferem maior durabilidade aos alimentos. Não possuem nenhum valor nutricional e servem apenas para colorir e dar uma melhor aparência aos alimentos que ou não tem cor ou a perde durante o processo de fabricação.

Quando ingeridos em excesso ou mesmo em pequenas quantidades, a longo prazo, podem desencadear reações alérgicas, dificuldades respiratórias, irritações gástricas, problemas de pele, hiperatividade e câncer. Um exemplo é o uso de corante em gelatina, sucos e refrigerantes sabor fruta. Estes não seriam nada atrativos se não tivessem o seu aspecto colorido e chamativo.

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  • Corante natural

É obtido de tubérculos, plantas, animais e minérios. São saudáveis, porém, podem conferir um cheiro e um sabor mais forte ao alimento; e por serem mais vulneráveis a luz diminuem a vida útil do produto. Exemplos: extrato de beterraba, extrato de espinafre, cúrcuma e tinta de lula

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  • Leia os rótulos dos alimentos

Uma alimentação isenta de conservantes nos dias de hoje é bem difícil, já que são adicionados à grande parte dos alimentos industrializados que consumimos. Mas, como pais e responsáveis temos o dever de oferecer aos pequenos alimentos isentos ou com menor quantidade de corantes.

De acordo com o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) a legislação brasileira em relação aos corantes alimentícios é mais permissiva que a dos Estados Unidos, Áustria e Nuruega. Tanto que muitas substâncias aqui utilizadas são proibidas nesses países. Portanto, a leitura dos rótulos dos alimentos se torna uma ação imprescindível, a fim de se evitar o consumo indevido dos corantes alimentares como Amarelo crepúsculo, Amaranto ou Vermelho Bordeaux e Amarelo Tartazina. No site do Idec é possível encontrar alertas sobre os cuidados com a presença de corantes nos alimentos:

CORANTEPODE PROVOCAR
Amarelo crepúsculoReações anafilactoides, angioedema, choque anafilático, vasculite e púrpura. Reação cruzada com paracetamol, ácido acetilsalicílico, benzoato de sódio (conservante) e outros corantes azoicos como a tartrazina. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Finlândia e Noruega
Amarelo quinolinaSuspeito de causar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio
Amarelo tartrazinaReações alérgicas como asma, bronquite, rinite, náusea, broncoespasmo, urticária, eczema, dor de cabeça, eosinofilia e inibição da agregação plaquetária à semelhança dos salicilatos. Insônia em crianças associada à falta de concentração e impulsividade. Reação alérgica cruzada com salicilatos (ácido acetilsalisílico), hipercinesia em pacientes hiperativos. Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. No Brasil, nos EUA e na Inglaterra seu uso deve ser indicado nos rótulos
Azul brilhanteIrritações cutâneas e constrição brônquica, quando associado a outros corantes. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Noruega, Suécia e Suíça
Vermelho 40Pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido na Alemanha, Áustria, França, Bélgica, Dinamarca, Suécia e Suíça
Vermelho ponceau 4RRelacionado a anemia e doenças renais, associado a falta de concentração e impulsividade e pode provocar hiperatividade em crianças quando associado ao benzoato de sódio. Banido nos EUA e na Finlândia
Vermelho eritrosinaSuspeito de causar câncer de tireoide em ratos. Banido nos EUA e na Noruega
Vermelho BordeauxCrises asmáticas e eczemas. Banido nos EUA, na Áustria, Noruega e Rússia
  • Dica da nutricionista

Com tanto apelo da indústria alimentícia, hoje em dia fica muito difícil para os pais cortarem da alimentação das crianças. Acredito que o radicalismo não funciona quando o assunto é alimentação infantil. Doces, guloseimas, gelatina, iogurtes podem ser liberados, porém, sem excessos. A cor na alimentação pode ser obtida através de alimentos naturais. Um prato com beterraba, cenoura, ervilhas, milho, tomate, arroz, feijão, batatas, montado de forma divertida, é atrativo e saudável. Ao invés dos cereais coloridos, um natural com pedaços de kiwi, morango, manga, uva. Se usarmos a criatividade, é possível, sim, reduzir significativamente o consumo de corantes da alimentação infantil.

(Fotos: Reprodução)

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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Saiba como escolher o pediatra do seu filho

Escolher quem vai ser o responsável por cuidar da saúde do seu filho nem sempre é uma tarefa fácil. Dicas de amigos, familiares e da Sociedade Brasileira de Pediatria são úteis e muito valiosas, mas alguns cuidados e perguntas precisam ser feitas para que aquele profissional seja o melhor para a rotina do bebê e da família. E para te ajudar, batemos um papo com a dra. Paula Woo, pediatra neonatologista da Universidade de São Paulo, que deu dicas valiosas e um passo a passo para a escolha do pediatra ideal. Vem ver:

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QUAL É O MOMENTO DE BUSCAR UM PEDIATRA? 

Idealmente, deve-se buscar um pediatra ao longo da gestação. Assim, essa será uma preocupação a menos na hora de voltar com um bebê pequeno para casa. O segundo trimestre da gestação é um bom momento para essa pesquisa, já que a gestante está sofrendo menos com os sintomas iniciais da gravidez, como tontura, sono e enjôos. E também não está indisposta com o aumento do volume da barriga, ou até em repouso como acontecem nas gestações de alto risco.

CASO OS PAIS NÃO TENHAM BOAS INDICAÇÕES DE AMIGOS E FAMILIARES, QUAL A MELHOR FORMA DE FAZER ESTA BUSCA? 

Nos tempos de internet, muitas mães conseguem buscar informações sobre pediatras pelos sites de busca e nos grupos de mães em redes sociais.

ANTES DO PARTO, QUAL A IMPORTÂNCIA DO PEDIATRA NA GESTAÇÃO? 

O pediatra tem papel bastante importante na gestação. É esse profissional que irá tirar as dúvidas dos pais de primeira viagem. Seja referente ao preparo para receber um bebê em casa, quanto à escolha de alguns produtos infantis. É bastante interessante conhecer o pediatra que acompanhará o seu bem mais precioso. Ele pode, inclusive, fazer a recepção do bebê na sala de parto e acompanhar a internação na maternidade.

O QUE É MAIS IMPORTANTE NA HORA DE ESCOLHER O PROFISSIONAL QUE VAI CUIDAR DO SEU FILHO? 

É bastante importante escolher um profissional atualizado, com quem os pais criaram um bom vínculo (e daí a importância de conhecê-lo antes do nascimento do bebê), cuja linha de conduta seja compatível ao da família (alopata ou homeopatia). Vale a pena também verificar a disponibilidade do médico em atendê-lo no consultório em situações de urgência, além de saber se o pediatra disponibiliza formas de contato para dúvidas que surgem no dia-a-dia (whatsapp, telefone, email). Um fator relevante é a distância do consultório até a casa dos pais. Nas grandes capitais, deslocamentos em distâncias maiores exigem bastante tempo, o que pode não ser interessante com bebês pequenos.

QUANDO O ASSUNTO SÃO OS FILHOS, ACREDITAMOS QUE A ESCOLHA VAI ALÉM DO CURRÍCULO. QUAIS QUESTIONAMENTOS OS PAIS PRECISAM SE FAZER PARA TER CERTEZA QUE ESTÃO NO CAMINHO CERTO? 

Acima de tudo, é muito importante a empatia e a confiança entre os pais e o pediatra.

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Ele atende em hospitais? Quais? –> É essencial saber se é possível contar com o médico de confiança em situações de urgência.
Pode acompanhar o parto e estar na maternidade? –> Esse ponto acho importantíssimo. Poucas pessoas sabem que podem ter o pediatra para fazer o atendimento de sala de parto e o acompanhamento na maternidade. Apesar das principais maternidades de SP terem excelentes pediatras, poder contar com aquela pessoa que acompanhará seu filho ao longo da vida nesses momentos iniciais é muito interessante.
A agenda dele coincide com a sua?  –> Cheque em quais dias da semana ele atende no consultório, e pergunte sobre o atendimento nos fins de semana.
Ele responde perguntas por e-mail? –> Importante, assim como outras ferramentas de comunicação como WhatsApp, mensagens de texto e ligações telefônicas.
Você e ele têm opiniões em comum sobre amamentação, circuncisão, imunização, medicina alternativa? –> A conduta compatível com a da família é muito importante. Não adianta uma família que segue a homeopatia passar com um pediatra muito bem recomendado, mas que não acredita na homeopatia.
Quem vai substituí-lo nas férias, licença maternidade ou médica?

VEJA TAMBÉM: Translactação, uma alternativa para as mães com dificuldades para amementar

E MAIS: Parto normal x parto humanizado: as principais diferenças 

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