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Asma: você sabe o que fazer quando seu filho estiver em crise?

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Falta de ar, tosse, chiado no peito e secreção clara, esses são os sintomas mais comuns de que seu filho pode estar com uma crise de asma – doença que atinge cerca de 10 milhões pessoas em todo o País e é uma das principais causas de internações no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Ministério da Saúde. E entre os principais agravantes, a mudança de temperatura é uma das piores.

“Este ano, o frio chegou mais cedo. Em março, já registramos um crescimento de mais de 30% no número de atendimentos a crianças com doenças respiratórias, no pronto-socorro infantil. O índice só diminui quando a temperatura começa a aumentar, ou seja, a partir de setembro, com a chegada da primavera”, conta o pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Hamilton Robledo.

Sem cura, a asma ainda possui alguns mistérios para os médicos, como a volta do quadro na fase adulta. “Geralmente, a asma brônquica aparece na infância, desaparece na adolescência e retorna na fase adulta. Não se sabe o motivo pelo qual ela costuma melhorar na adolescência, mas isso também não é uma regra. Em determinados casos, ela só aparece na fase adulta”, conta a médica especialista em alergologia e pneumologia, Lelia Josuá.

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Para ajudar as mães que enfrentam este problema com seus filhos, pedimos ajuda a Dra. Lelia para entender e saber os principais cuidados com os pequenos. Veja abaixo as dicas dela.

O QUE É ASMA? 

A asma é uma inflamação crônica dos brônquios que leva a uma obstrução da passagem do ar para os pulmões. Há vários fatores que levam a essa reação inflamatória como alergia, stress, infecção, medicamentos e exercícios.

COMO DETECTAR SE MEU FILHO SOFRE DESTE QUADRO?

Os sintomas da asma são falta de ar, tosse seco, chiado no peito (como se fosse um gato miando) e cansaço aos esforços.

QUAIS OS TRATAMENTOS EXISTENTES? 

O tratamento da asma é bastante complexo. Inclui o tratamento da inflamação e obstrução brônquica que é feito com drogas bronco dilatadoras e corticoides inalatórios; tratamento da alergia que é feito com imunoterapia e tratamento preventivo das infecções com a vacina da gripe e pneumonia.

TRATAMENTOS CASEIROS E PALIATIVOS FUNCIONAM? 

Tratamentos caseiros só mascaram um quadro, que quando for visto por um especialista, poderá estar mais grave e difícil de controlar. Quando o assunto é asma, um médico sempre deve ser consultado.

EXERCÍCIOS FÍSICOS AJUDAM?

A prática de atividades físicas não trata a asma, mas auxilia no tratamento, contudo é primordial uma análise pulmonar detalhada para saber se esse exercício realmente vai colaborar com o controle da doença ou não. Exercícios físicos, como a natação, podem auxiliar o tratamento, mas sempre sob recomendação médica. (um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) apontou que a prática de exercícios aeróbicos diminuem em até 70% os sintomas da asma).

QUAIS OS CUIDADOS DENTRO DE CASA PARA EVITAR CRISES? 

Como a alergia é um dos fatores que descompensam a asma, cuidados com a poeira, ácaro, fungos e umidade são importantes. Os mais eficientes são: a) utilizar capas de colchão e travesseiro antiácaro; b) evitar cortinas e tapetes; c) evitar bichinhos de pelúcia; d) utilizar antimofos e desumidificadores para diminuir a umidade; d) evitar animais com pelos e penas, pois além deles provocarem alergia também são depósitos de ácaro; e) trocar a roupa de cama duas vezes por semana; f) limpar a casa com pano úmido e álcool; g) evitar plantas dentro de casa; i) abrir a casa para deixar o vento entrar.

NO CASO DE UMA CRISE, EXISTE UM PASSO A PASSO DO QUE FAZER?

Em caso de crise, afaste seu filho do ambiente, porque provavelmente é ele que está provocando alergia. Lave as mãos e rosto com água corrente. Procure um médico imediatamente e não se automedique, a não ser que seu médico tenha deixado prescrita alguma medicação para emergência.

Saúde

Alergias: 10 medidas práticas que você deve adotar na sua casa

É fácil saber se seu filho tem predisposição genética a desenvolver alergias respiratórias. Se um dos pais é alérgico, a probabilidade da criançar ser alérgica é de 30 a 40%. Caso os dois sejam alérgicos, essa probabilidade sobe para 70%. Pensando nisso, a Dra. Lelia Josuá, médica especialista em alergologia e pneumologia, fez uma lista de cuidados para amenizar o problema e deixar a casa mais adequada para quem sofre com alergias.

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Confira 10 dicas para adaptar o ambiente para alérgicos:

1. Ao decorar o quarto do bebê ou criança, invista numa decoração inovadora. Evite cortinas e tapetes, a melhor opção é colocar painéis de PVC, que são fáceis de limpar, e tapetes de borracha;

2. Evite bichinhos de pelúcia. Os ácaros também adoram brincar com eles. Deixe-os ensacados e lave-os de 10 em 10 dias;

3. As poltronas, divãs e almofadas devem ser revestidos com couro ou matéria plástica. Os travesseiros devem ser trocados a cada 6 meses e os colchões de 3 a 5 anos.

4. Troque a roupa de cama de 3 em 3 dias.

5. Passe pano úmido diariamente no chão;

6. A umidade do quarto também é importante. Muito seco irrita a mucosa respiratória e desencadeia os sintomas de rinite alérgica, em compensação, muito úmido favorece o desenvolvimento de fungos, que também provoca alergia. A umidade ideal é em torno de 60%;

7. Elimine toda umidade que pode estar em casa. Resolva as infiltrações e use antimofos em armários e gavetas;

8. Os ácaros também gostam de dormir em um colchão fofinho e num travesseiro gostoso. Por isso, use capas antiácaros para colchões e travesseiros;

9. Bichos de estimação: prefira os peixinhos e tartarugas. Porém, se você já possui um gatinho ou um cãozinho, nunca permita que esses bichinhos transitem pelo quarto;

10. Estudos indicam que crianças que convivem com cães e gatos em casa desde que nascem têm uma probabilidade menor de desenvolver alergia aos animais;

Veja também 15 dicas para deixar a casa protegidas para os adultos também! 

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