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APLV: como lidar com a alergia ao leite de vaca?

Alergias são uma preocupação comum entre mães, já que afetam não só o bem-estar dos bebês, como também sua alimentação e bom desenvolvimento. Por isso, a Dra Gabriela Ochoa (CRM 162.456) traz o APLV, a alergia à proteína do leite de vaca, como tema da coluna de hoje. Entenda como funciona essa alergia, como identificar, quais caminhos possíveis depois do diagnóstico e como manter a qualidade de vida.

O que é APLV?

A APLV é uma reação alérgica as proteínas presentes no leite de vaca e derivados. É a alergia alimentar mais comum na infância e costuma aparecer logo no primeiro ano de vida, onde se concentram o maior número de casos.

É importante ressaltar que APLV não é intolerância a lactose! Esses dois quadros são diferentes: na alergia, há uma reação anormal do sistema imune à proteína do leite, enquanto na intolerância há uma não digestão da lactose. O acompanhamento e tratamento para as duas situações não é igual, por isso a importância do diagnóstico correto.

Outro ponto relevante é que existem dois tipos de APLV: uma com manifestação de sintomas imediata (mediada por IgE) e outra tardia (não mediada por IgE). O IgE é a imunoglobulina E, uma proteína presente no sangue, ligada a várias tipos de alergia, não só a proteína do leite.

A APLV tardia é a mais comum nos primeiros meses de vida, já que acontece pela imaturidade intestinal – e também costuma desaparecer, na maior parte dos casos, no primeiro ano de vida. Já a APLV imediata costuma ser mais intensa, com os sintomas aparecendo logo após a ingestão da proteína do leite – para esse tipo de alergia, o desaparecimento dos sintomas podem demorar mais do que um ano.

APLV

Créditos: Jaye Haych // Unsplash

Como a alergia é identificada?

O diagnóstico não é simples, porque não há exames exatos para apontar a APLV. Por isso, a alergia costuma ser identificada pelo pediatra após uma análise do histórico do paciente e sintomas.

A alergia a proteína do leite de vaca tem diversos sintomas. Podemos destacar:

  • Refluxo e regurgitação frequentes;
  • Cólica;
  • Diarréia;
  • Sangue nas fezes;
  • Constipação;
  • Assadura perianal que não melhora;
  • Dificuldades para engolir;
  • Urticária;
  • Edemas (inchaço) na boca e nos olhos;
  • Chiado no peito;
  • Falta de ar;
  • Baixo ganho ou perda de peso.

Para confirmar a APLV, a criança deve ficar sem consumir leite e derivados, assim como qualquer produto com proteína do leite. No caso de bebês que mamam exclusivamente no peito, a dieta restritiva é feita pela mãe. Durante as semanas de exclusão, os sintomas são acompanhados de perto para checar se há melhora. Caso os sintomas desapareçam, é feito um teste de provocação: a criança volta a consumir proteína do leite. Se os sintomas voltarem, o diagnóstico de APLV é confirmado.

A APLV tem cura?

A APLV, imediata ou tardia, pode desaparecer ainda na primeira infância. No caso da tardia (ou IGE não mediada), a alergia pode sumir dentro do primeiro ano de vida do bebê. Já a tardia (IGE mediada), pode continuar apresentando sintomas ao longo da primeira infância.

Não há tratamento para “cura” – tudo depende de como o corpo da criança se desenvolve e adapta. A única forma de cortar os sintomas é com a dieta restritiva, que não tem impacto no desaparecimento da alergia.

A APLV pode ser evitada?

Não existe formas de prevenção! Não existem estudos que comprovem que qualquer restrição alimentar da mãe durante a gestação impeça o desenvolvimento de alergias nos bebês. Por isso, é importante ficar atenta aos sinais para que o diagnóstico seja feito o quanto antes e o impacto da alergia na criança seja mínimo.

APLV

Créditos: Sarah Chai // Pexels

Quais os impactos da APLV na amamentação?

O bebê com APLV pode continuar mamando normalmente e exclusivamente no peito, desde que a mãe não consuma alimentos com proteína do leite de vaca. A dieta é bem restritiva, já que a proteína do leite pode estar nos mais diversos alimentos, como molho de tomate. Por isso, é importante ler os rótulos e, se houver dúvidas, checar com as marcas se há chances de ter rastros de leite nos alimentos antes de consumir.

No caso da mãe optar por parar com a amamentação, a fórmula que o bebê com APLV deve tomar não é a tradicional! Existe um tipo de fórmula exclusiva para os pequenos com essa alergia. Converse com o pediatra para encontrar a que se encaixa melhor com as necessidades do seu filho.

Dicas para mães que tem bebês com APLV:

A principal dica é ficar atenta aos rótulos! Além do leite e derivados, outros produtos podem ter proteína do leite ou rastros dela em sua composição. Um exemplo é o molho de tomate industrializado – aparentemente, seria um alimento seguro, mas há rastros de leite em sua composição.

Veja alguns ingredientes que podem aparecer nos rótulos e não podem ser consumidos por pessoas com APLV (ou mães que amamentam crianças alérgicas):

  • Caseína;
  • Lactoglobulina;
  • Lactoalbumina;
  • Lactoferrina;
  • Caseinato (de todos os tipos);
  • Diacetil;
  • Soro do leite;
  • Whey protein;
  • Lactato;
  • Corantes, aroma ou sabor natural de leite, derivados e caramelo.

Se você está em dúvida sobre um alimento ou houve reação alérgica apesar de não ter nenhuma indicação no rótulo, vale a pena ligar no SAC da empresa. Eles são obrigados a fornecer esse tipo de informação.

Outro ponto é separar os utensílios de cozinha, já que pode acontecer contaminação cruzada. Se a alergia for forte, esse tipo de cuidado é essencial. Nem mesmo as panelas que são usadas para cozinhar a comida da criança podem ter contato com leite ou derivados.

Existem diversas receitas e até comidas prontas sem qualquer rastro de leite em sua composição. É possível fazer a mudança de dieta e ter variedade de cardápio!

Até a próxima coluna,

Dra. Gabi Ochoa

Pós-graduada em Emergências Pediátricas pelo Hospital Albert Einsten; Nutrologia Pediátrica pela Boston University School of Medicine e Nutrição Materno Infantil pela FAPES; e consultora de amamentação e sono; a médica pediatra Gabriela Ochoa tira todas as dúvidas das mães sobre o bem estar dos bebês e das crianças na coluna “Saúde dos Pequenos”.

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Leia mais: A importância do vérnix par a recém-nascido

Veja também: Como evitar que o bebê fique com a cabecinha amassada?

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AlimentaçãoColunasSaúde dos pequenos

Janela imunológica: o que é preciso saber para reduzir a chance de alergia alimentar

Você sabe o que é a janela imunológica? Este é um conceito que nem toda mãe conhece, mas que pode ser um aliado poderoso durante a introdução alimentar, já que é uma das principais formas de diminuir as chances do seu bebê desenvolver algum tipo de alergia alimentar. Conversamos com a nossa colunista e pediatra, Gabriela Ochoa (@dragabiochoa) (CRM 162.456 | RQE 63480), para entender melhor do tema:

O QUE É E QUANDO ACONTECE A JANELA IMUNOLÓGICA?

“A janela imunológica acontece dos seis aos nove meses e é o melhor momento para oferecer ao seu bebê alimentos com um alto potencial alergênico. Estudos comprovam que essa é a melhor forma de diminuir as chances de uma alergia alimentar futura”, explica Gabriela Ochoa. “Quando a criança é exposta a esses alimentos nessa fase, o corpo gera uma resposta imune protetora e, consequentemente, menores são as chances de ela desenvolver uma reação alérgica futura. Porque uma exposição tardia pode aumentar o risco da alergia alimentar.”

QUE ALIMENTOS DEVEM SER OFERECIDOS À CRIANÇA NA JANELA IMUNOLÓGICA?

Os alimentos de alto potencial alergênico são: ovo (clara e gema), peixe, frutos do mar, trigo e derivados (com glúten) e oleaginosas. 

Janela Imunológica

PONTOS IMPORTANTES

Sempre que for oferecer algum desses alimentos ao seu bebê pela primeira vez, é importante observar como ele vai se comportar. “Fique atento a possíveis sinais alérgicos, como manchas ou erupções na pele, coceira, inchaço em qualquer parte do corpo, alterações gastrointestinais como vômitos ou diarreia, alterações respiratórias como tosse, dificuldade de respirar ou chiado“, alerta a pediatra. “Se o bebê não apresentar nenhum sintoma os alimentos podem continuar sendo oferecidos normalmente”.

LEITE E DERIVADOS SÓ DEPOIS DOS 12 MESES

O leite também faz parte da lista de alimentos com alto índice de possíveis alergias, entretanto, não é introduzido na janela imunológica. “Apesar de o leite de vaca fazer parte da lista de alimentos com alto potencial de alergia, tanto ele quanto seus derivados só podem ser oferecidos depois dos 12 meses, principalmente por conta da proteína e da carga de eletrólitos do leite de vaca. O mesmo vale para o leite de ovelha e o leite de cabra”, explica Gabriela Ochoa

PREDISPOSIÇÃO

Antes de iniciar a introdução alimentar e aproveitar os benefícios da janela imunológica, também é importante identificar possíveis predisposições que o bebê possa ter às alergias alimentares. “Geralmente os bebês ou os pais que já apresentam algum tipo de alergia ou alguma doença alérgica, como, por exemplo, dermatite atópica, eczema ou asma. Nesses casos, eles podem ter uma chance maior de desenvolver alergia alimentar, mas não é uma regra. Outros fatores que podem propiciar quadros alérgicos são a predisposição genética, não ter sido amamentado ou ter tido um tempo reduzido de aleitamento materno“, conclui a pediatra.

CASOS GRAVES

Segundo Gabriela, “a família sempre deve ter um pediatra em quem confia para fazer acompanhamento adequado e contatá-lo em qualquer suspeita de alergia. Os critérios de gravidade para procurar atendimento de emergência são: falta de ar, inchaço e manchas acometendo grande parte do corpo“.

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Veja também: 3 opções de café da manhã infantil por idade

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Saúde

Asma: você sabe o que fazer quando seu filho estiver em crise?

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Falta de ar, tosse, chiado no peito e secreção clara, esses são os sintomas mais comuns de que seu filho pode estar com uma crise de asma – doença que atinge cerca de 10 milhões pessoas em todo o País e é uma das principais causas de internações no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Ministério da Saúde. E entre os principais agravantes, a mudança de temperatura é uma das piores.

“Este ano, o frio chegou mais cedo. Em março, já registramos um crescimento de mais de 30% no número de atendimentos a crianças com doenças respiratórias, no pronto-socorro infantil. O índice só diminui quando a temperatura começa a aumentar, ou seja, a partir de setembro, com a chegada da primavera”, conta o pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Hamilton Robledo.

Sem cura, a asma ainda possui alguns mistérios para os médicos, como a volta do quadro na fase adulta. “Geralmente, a asma brônquica aparece na infância, desaparece na adolescência e retorna na fase adulta. Não se sabe o motivo pelo qual ela costuma melhorar na adolescência, mas isso também não é uma regra. Em determinados casos, ela só aparece na fase adulta”, conta a médica especialista em alergologia e pneumologia, Lelia Josuá.

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Para ajudar as mães que enfrentam este problema com seus filhos, pedimos ajuda a Dra. Lelia para entender e saber os principais cuidados com os pequenos. Veja abaixo as dicas dela.

O QUE É ASMA? 

A asma é uma inflamação crônica dos brônquios que leva a uma obstrução da passagem do ar para os pulmões. Há vários fatores que levam a essa reação inflamatória como alergia, stress, infecção, medicamentos e exercícios.

COMO DETECTAR SE MEU FILHO SOFRE DESTE QUADRO?

Os sintomas da asma são falta de ar, tosse seco, chiado no peito (como se fosse um gato miando) e cansaço aos esforços.

QUAIS OS TRATAMENTOS EXISTENTES? 

O tratamento da asma é bastante complexo. Inclui o tratamento da inflamação e obstrução brônquica que é feito com drogas bronco dilatadoras e corticoides inalatórios; tratamento da alergia que é feito com imunoterapia e tratamento preventivo das infecções com a vacina da gripe e pneumonia.

TRATAMENTOS CASEIROS E PALIATIVOS FUNCIONAM? 

Tratamentos caseiros só mascaram um quadro, que quando for visto por um especialista, poderá estar mais grave e difícil de controlar. Quando o assunto é asma, um médico sempre deve ser consultado.

EXERCÍCIOS FÍSICOS AJUDAM?

A prática de atividades físicas não trata a asma, mas auxilia no tratamento, contudo é primordial uma análise pulmonar detalhada para saber se esse exercício realmente vai colaborar com o controle da doença ou não. Exercícios físicos, como a natação, podem auxiliar o tratamento, mas sempre sob recomendação médica. (um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) apontou que a prática de exercícios aeróbicos diminuem em até 70% os sintomas da asma).

QUAIS OS CUIDADOS DENTRO DE CASA PARA EVITAR CRISES? 

Como a alergia é um dos fatores que descompensam a asma, cuidados com a poeira, ácaro, fungos e umidade são importantes. Os mais eficientes são: a) utilizar capas de colchão e travesseiro antiácaro; b) evitar cortinas e tapetes; c) evitar bichinhos de pelúcia; d) utilizar antimofos e desumidificadores para diminuir a umidade; d) evitar animais com pelos e penas, pois além deles provocarem alergia também são depósitos de ácaro; e) trocar a roupa de cama duas vezes por semana; f) limpar a casa com pano úmido e álcool; g) evitar plantas dentro de casa; i) abrir a casa para deixar o vento entrar.

NO CASO DE UMA CRISE, EXISTE UM PASSO A PASSO DO QUE FAZER?

Em caso de crise, afaste seu filho do ambiente, porque provavelmente é ele que está provocando alergia. Lave as mãos e rosto com água corrente. Procure um médico imediatamente e não se automedique, a não ser que seu médico tenha deixado prescrita alguma medicação para emergência.

Saúde

Alergias: 10 medidas práticas que você deve adotar na sua casa

É fácil saber se seu filho tem predisposição genética a desenvolver alergias respiratórias. Se um dos pais é alérgico, a probabilidade da criançar ser alérgica é de 30 a 40%. Caso os dois sejam alérgicos, essa probabilidade sobe para 70%. Pensando nisso, a Dra. Lelia Josuá, médica especialista em alergologia e pneumologia, fez uma lista de cuidados para amenizar o problema e deixar a casa mais adequada para quem sofre com alergias.

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Confira 10 dicas para adaptar o ambiente para alérgicos:

1. Ao decorar o quarto do bebê ou criança, invista numa decoração inovadora. Evite cortinas e tapetes, a melhor opção é colocar painéis de PVC, que são fáceis de limpar, e tapetes de borracha;

2. Evite bichinhos de pelúcia. Os ácaros também adoram brincar com eles. Deixe-os ensacados e lave-os de 10 em 10 dias;

3. As poltronas, divãs e almofadas devem ser revestidos com couro ou matéria plástica. Os travesseiros devem ser trocados a cada 6 meses e os colchões de 3 a 5 anos.

4. Troque a roupa de cama de 3 em 3 dias.

5. Passe pano úmido diariamente no chão;

6. A umidade do quarto também é importante. Muito seco irrita a mucosa respiratória e desencadeia os sintomas de rinite alérgica, em compensação, muito úmido favorece o desenvolvimento de fungos, que também provoca alergia. A umidade ideal é em torno de 60%;

7. Elimine toda umidade que pode estar em casa. Resolva as infiltrações e use antimofos em armários e gavetas;

8. Os ácaros também gostam de dormir em um colchão fofinho e num travesseiro gostoso. Por isso, use capas antiácaros para colchões e travesseiros;

9. Bichos de estimação: prefira os peixinhos e tartarugas. Porém, se você já possui um gatinho ou um cãozinho, nunca permita que esses bichinhos transitem pelo quarto;

10. Estudos indicam que crianças que convivem com cães e gatos em casa desde que nascem têm uma probabilidade menor de desenvolver alergia aos animais;

Veja também 15 dicas para deixar a casa protegidas para os adultos também! 

Babies & KidsCuidados e dia-a-diaSaúde

Tira dúvidas: Alergias na infância

Alergias de pele podem causar bastante desconforto para o bebê e sua mamãe. Os sintomas e causas são variados, por isso pedimos ajuda à Dra. Carla Vidal para tirar algumas dúvidas sobre os tipos de alergia que podem aparecer nos pequenos e como identificá-las.

Quais são as alergias de pele mais comuns em bebês e crianças?

Em bebês são comuns as alergias chamadas dermatite de contato e as reações alérgicas medicamentosas. As dermatites de contato são reações a algumas substâncias que entram em contato com a pele e provocam uma lesão restrita ao local de contato. São comuns as reações causadas por xampus, sabonetes, perfumes e também a dermatite de contato das fraldas, na região pubiana e nádegas dos bebês. As reações alérgicas medicamentosas podem ser causadas por analgésicos, antiinflamatórios ou antibióticos. Nos pequenos são comuns as reações alérgicas medicamentosas e um tipo de alergia chamada dermatite atópica: reação alérgica que apresenta componente imunológico, em que a criança começa a apresentar lesões avermelhadas, descamativas e espessas na região das dobras.

Quais são os primeiros sinais de alergia de pele?

Os primeiros sinais são: vermelhidão, coceira, ardor e lesões cutâneas. As lesões podem ser classificadas em: pápulas, placas, vesículas, exantemas, dependendo do tipo de alergia e da fase em que se encontra.

Quais as diferenças entre os tipos de alergia?

Existem alergias causadas apenas pela irritação local de alguma substância e alergias causadas através de mecanismos imunológicos. Elas também podem apresentar diferentes quadros clínicos.

Qual a diferença entre uma reação alérgica e uma irritação?

A reação alérgica pode se apresentar em vários locais do organismo, pois pode ocorrer um mecanismo que chamamos de sensibilização. Já a irritação local é restrita ao local da pele que teve contato com a substância que provoca a irritação.

Como a mãe pode descobrir se o que o filho tem é de fato uma alergia? Quais são os exames que podem ser feitos?

Existem alguns testes que podem ser realizados para ver se a criança apresenta alergia a algumas substâncias e exames laboratoriais que podem também mostrar se o filho apresenta uma reação anormal a alguns alimentos, substâncias ou medicamentos. Os exames precisam ser correlacionados com uma história clínica do paciente extremamente detalhada, contendo as substâncias ingeridas e as lesões cutâneas.

Quais são os produtos e alimentos que mais causam alergias nas crianças?

Os produtos que mais causam alergia são os medicamentos (analgésicos, antiinflamatórios, antibióticos) e os alimentos que mais causam alergia são: frutos do mar, alimentos com corantes e conservantes e amendoim.

Existe alguma maneira de preveni-las?

A única maneira de prevenir é evitando a ingestão ou contato com a substância alergênica.

Existe alergia sazonal?

Não existe alergia sazonal, mas sim épocas do ano em que as alergias pioram, como no inverno, em que a pele fica mais seca e ocorre piora das lesões cutâneas relacionadas a algumas dermatites.

As crianças serão sempre alérgicas ou existem alergias que passam com o tempo?

Existe uma tendência de melhora da dermatite atópica com o aumento da idade. É comum em crianças e adolescentes, apresentando melhora na idade adulta.

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