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Nutrição em família

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Colesterol infantil, um mal invisível

Tenho atendido cada vez mais crianças com o colesterol alto, normalmente acompanhado de sobrepeso, em meu consultório. De fato, essa característica está ligada à alimentação. O hábito alimentar dos pequenos é adquirido em casa, por isso, vocês, papais ou mamães, devem dar o exemplo de uma alimentação saudável. Preparei algumas dicas para evitar que seu filho chegue a essa situação:

1- Diminua a ingestão de alimentos industrializados, como por exemplo: bolachas, sucrilhos, biscoitos, sorvetes, bolos e afins. Evite ainda os alimentos pré-prontos que, muitas vezes, acabam substituindo o jantar, como macarrão instantâneo ou frangos pré-fritos.

2 – Aumente o consumo de verduras, legumes e frutas.

3 – Troque o pão e bolachas brancos por integrais.

4 – Escolha produtos desnatados, como iogurte e leite. Escolha queijos magros como queijo branco, ricota ou cottage.

5 – Retire da alimentação manteiga ou margarina.

6 – Evite preparações fritas.

7- Opte por carnes magras como filé mignon, fraldinha, alcatra, lagarto ou patinho. Retire sempre a pele do frango antes de cozinhar e aumente o consumo de peixes.

8 – Evite embutidos como presunto, salame e salsicha.

9 – Adicione gorduras saudáveis como azeite, abacate e castanhas à alimentação. Essas gorduras ajudam a diminuir o colesterol.

10 – Inclua diariamente, caso a criança não seja alérgica, uma colher de sopa de aveia no cardápio.

Com pequenas mudanças conseguimos melhorar o perfil do colesterol de seu filho. Vamos tentar ? Ele merece! Boa sorte.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email [email protected] .

 

Nutrição em família

4 dicas de alimentação para uma gestação tranqüila

Futura mamãe, seguem aqui algumas dicas para você levar uma gestação leve e feliz. E lembre-se: a alimentação é muito importante para você e seu bebê!

– Não fique muitas horas sem comer. Por quê? Quando ficamos muito tempo sem comer, podem piorar as náuseas, pois o estômago vazio libera ácidos que pioram a sensação de enjôo, além de propiciar uma hipoglicemia (queda da glicose no sangue). Isso acarreta ainda mais mal-estar, além de prejudicar o seu bebê. O ideal é que você coma de 3 em 3 horas.

– Cuidado com a dose de cafeína ingerida. A cafeína que a mãe consome aumenta a freqüência cardíaca e o metabolismo, o que vai refletir no bebê. Portanto, o ideal é não ingerir excesso de cafeína. Lembre-se de que a cafeína não está somente no café, mas também em chá preto, chá mate, chá verde e refrigerantes.

– Não há necessidade de comer por dois. O ideal é que a mãe tenha uma alimentação rica em nutrientes como vitaminas e minerais e não dobrar a dose de calorias. A gestante precisa de somente 300 calorias adicionais da sua rotina alimentar – e não calorias adicionais em chocolate e sim em carboidratos complexos, gorduras saudáveis e proteínas.

– Evite o consumo de adoçante. Eles são prejudiciais à saúde do bebê. Cuidado também com produtos que levam adoçantes na sua preparação. Procure o sabor mais natural possível. O excesso de açúcar refinado também pode levar a desordens metabólicas e aumentar gases e cólicas.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
* Envie dúvidas e sugestões para a coluna pelo email [email protected] .


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Saudáveis só no discurso

É preciso tomar muito cuidado com alguns alimentos que parecem ser “saudáveis” e as crianças a-do-ram, quando, na verdade não é bem assim. Tome como exemplo os cereais matinais, barrinhas ou bolachas integrais: o consumo excessivo desses açúcares é muito prejudicial e é uma das maiores causas de obesidade e outras doenças na infância.

Muitos desses alimentos têm o apelo de serem integrais e fonte de fibras, mas, mesmo estes estão cheios de açúcares e possuem farinha refinada em sua composição.

O ideal é procurar cereais naturais, que não possuem açúcar em sua composição, como por exemplo aveia, quinoa, amaranto, castanhas, frutas secas. Faça você mesma a mistura em casa e sinta a diferença!

Os biscoitos integrais ou barras de cereal acabam apresentando o mesmo valor nutricional do que uma bolacha recheada – estas também ricas em açúcares, gordura hidrogenada e carboidratos simples, em suma, tudo o que queremos evitar dar para os nossos pequenos.

Portanto, mamães, não se iludam: fujam desses alimentos, que não deixam de ser industrializados. Novamente vou insistir que a alimentação deve ser a mais natural possível. E que fruta e cereais naturais são sempre a melhor opção para o café da manhã e petiscos da tarde.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
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Café para criança: nunca!

A cafeína é uma substância psicoativa e sua ingestão vicia, podendo alterar o funcionamento do organismo de um adulto. Nas crianças, seus efeitos são mais potentes ainda, podendo: provocar dilatação dos vasos sanguíneos, aumentar a circulação, acelerar os batimentos cardíacos e a atividade cerebral, bem como deixar a criança ansiosa, com alterações de humor, falta de sono e com aumento da secreção do suco gástrico.

A cafeína também pode alterar o apetite, o que não é bom para as crianças, pois atua no Sistema Nervoso Central, inibindo a vontade de comer. Também interfere na qualidade do sono dos pequenos, deixando as crianças hiperativas e com déficit de atenção, comprometendo o rendimento escolar. Além do quê, com poucas horas de sono, a criança fica mais compulsiva por doces e carboidratos simples.

Outro contraponto do consumo dessa substância por crianças é que ela aumenta a excreção de cálcio pela urina, ou seja, diminui a absorção de cálcio pelos ossos, o que é fundamental para uma criança que está no auge do crescimento.

Só para lembrar, a cafeína não é encontrada  somente no café. Ela está presente em vários alimentos como os chocolates (teobromina), chá verde, chá mate, chimarrão e em bebidas à base de cola (Coca e Pepsi) e no guaraná.

Uma pesquisa realizada em 2010 constatou que 75% das crianças americanas consomem muita cafeína ao dia, através dos refrigerantes.

Portanto, mamães: fiquem de olho no consumo desses produtos pelos seus filhos, e não deixem para fazer uma reeducação alimentar – invistam na educação alimentar, pois ainda é tempo.

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
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Agave, já ouviu falar?

O Agave vem de uma planta de origem mexicana. Seu xarope é doce, portanto, é utilizado para substituir o açúcar, sendo 100% natural. Possui uma textura diferente da do mel, é um pouco menos viscoso, e se dissolve em líquidos quentes. O Agave é rico em fibras, vitaminas e minerais. Tem uma liberação de glicose para o sangue mais lenta, o que é muito bom para o nosso metabolismo. Uma colher de sopa possui cerca de 70 calorias.

Eu considero um bom substituto do açúcar para as crianças, principalmente para aquelas menores de 2 anos, que não podem usar o mel pelo risco de contaminação por botulismo. Mas é sempre bom lembrar que as crianças devem se habituar com o sabor natural dos alimentos, embora saibamos que, em algumas situações, isso é inevitável.

O Agave pode ser usado em preparações como bolos, sobremesas, pães ou para adoçar chás, cafés e sucos. Quando as crianças pedirem por um doce, ofereça uma preparação com o produto em vez do açúcar refinado. Que tal provar ?

Até a próxima!

Drª Karina Al Assal é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em nutrição clínica pelo Hospital Sírio Libanês, especialista em nutrição clínica funcional pelo Instituto Valéria Paschoal, mestranda em nutrição e cirurgia metabólica do aparelho digestivo pela Faculdade de Medicina de São Paulo e graduanda em fitoterapia funcional.
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