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Como falar sobre racismo com as crianças

No dia 20 de novembro é celebrado o Dia da Consciência Negra – data criada para conscientizar a população sobre racismo, igualdade racial e outras pautas. No entanto, essas questões devem ser discutidas e trabalhadas todos os dias! Pensando nisso, reunimos várias dicas para ajudar pais e mães a conversarem sobre racismo com seus filhos – e assim, juntos, ajudarmos a criar um futuro inclusivo e respeitoso! Confira:

Foto: Emma Bauso no Pexels

Prepare-se para conversar sobre racismo

Enquanto pais, cuidadores e educadores é nossa obrigação ler e estudar mais sobre as pautas raciais. Não só para ter informações para orientar e educar os pequenos, como também para rever nossos próprios comportamentos – afinal, nós somos exemplos das crianças e nossas falas e atitudes têm um peso enorme!

Então, é essencial que haja estudo e escuta. Ouvir, conversar e consumir conteúdos – vídeos, livros, palestras… – de pessoas negras é um dos passos importantes que nós, enquanto adultos, devemos tomar.

Como falar sobre racismo com as crianças

Não espere seu filho crescer

Diversidade e igualdade racial são temas que não podem esperar – a conversa tem que começar desde o primeiro dia! E aqui, quando falamos de conversa, não estamos falando apenas de palavras. Qual a cor dos brinquedos dos seus filhos? Quais as referências que ele tem de pessoas negras? Qual o contato dele com pessoas negras? Todos esses detalhes fazem parte da conversa sobre diversidade e igualdade.

Quem são as pessoas negras ao seu redor?

Com quantas pessoas negras seu filho terá contato, direta ou indiretamente? Qual a profissão ou papel dessas pessoas na vida do seu filho? Como já comentamos, conversar, ouvir e aprender com pessoas negras – não só sobre racismo, mas sobre os mais diversos temas – é essencial.

É o contato com a pluralidade que gera conversas importantes e mostra para a criança que a pluralidade – de cores, ideias, gostos, etc – existem. Se você não tem essas pessoas ao redor, busque-as.

A presença de referências negras também é importante para as crianças negras. A representatividade é essencial para o fortalecimento da autoestima e autoconfiança dos pequenos!

Foto: Vanessa Loring no Pexels

Exija a presença de pessoas negras

Você já ouviu falar sobre privilégio branco? Na sociedade brasileira, e em muitas outras sociedades ao redor do mundo, ser branco abre portas. E o que você pode fazer com esse privilégio? Ajudar a abrir portas para pessoas negras, que não têm os mesmos acessos ou facilidades.

Quantas professoras negras trabalham na escola do seu filho? Quantas pessoas negras estão em cargos de chefia na escola, na natação, no inglês, etc? Questione as escolas sobre isso. Mas não só sobre a presença de negros em cargos de trabalho, mas também usufruindo dos serviços: afinal, quantos colegas negros seu filho tem na creche ou na escola? Existe alguma política da escola para apoiar o acesso de crianças negras?

Se não houver questionamentos, cobranças e exigências, o cenário não muda. E isso faz parte do diálogo que você tem com seu filho: não só de conversar sobre a importância de pensar nesses cenários, como também garantindo que ele tenha contato com pessoas negras através dessas presenças.

Ofereça referências negras

Desenhos, brinquedos, filmes, música, amigos… As crianças precisam, assim como os adultos, ter referências. Ouvir, ver e conviver com pessoas negras colabora para ampliar a visão de mundo do seu filho, além de torná-lo mais empático e aberto a conviver com diferenças.

É preciso que exista contato para que a criança crie laços afetivos e um entendimento sobre cultura, convivência e respeito na prática. Para as crianças negras, as referências são ainda mais importantes, já que refletem não só a questão da representatividade, como também colaboram com a construção do respeito e conhecimento do passado, da cultura, religiões e tradições.

Foto: Cottonbro no Pexels

Converse abertamente

Muitos pais acreditam que não conversar sobre um assunto faz com que ele não exista – o que não é verdade. Seu filho pode ter contato com racismo na escolinha, na casa do amiguinho, no parque… E mais do que crianças não-racistas, nós precisamos criar crianças anti-racistas.

Bate-papos sinceros podem instruir seu filho a reconhecer uma cena de racismo e ajudar um colega negro, por exemplo. Ele pode identificar o racismo na fala de um colega e ter conversas importantes. Já as crianças negras precisam entender como reagir e se defender durante essas situações – e mais, elas devem entender que podem contar e conversar com a família sobre isso, o que evita que sofram caladas esses tipos de agressão. É por isso que não podemos “poupar” as crianças de conversas difíceis.

Explique ao seu filho que algumas pessoas tratam mal outras por causa da cor da pele – e que isso é errado. Deixe claro que a diferença física de outra pessoa jamais pode ser usada como forma de deboche, “brincadeira” ou ataque: seja cor de pele, deficiência, gênero, etc. Reforce que todos devem ser tratados com respeito, gentileza e educação.

Ensine os pequenos a como reagir, como buscar ajuda e deixe claro que o diálogo sobre o tema é sempre aberto dentro de casa.

Sejamos anti-racistas

Como já citamos, seu filho pode ajudar um colega que está sofrendo racismo – para isso, ele precisa entender o que é racismo e saber como agir nesses casos! Cabe aos pais explicar o que os pequenos podem fazer:

  • Chamar um adulto ou responsável e explicar a situação;
  • Pontuar o racismo nas falas e atitudes da pessoa;
  • Proteger e apoiar a pessoa negra.

E mais uma vez, aqui cabe o exemplo: se você presenciar uma cena de racismo, não se cale. Racismo é crime e deve ser denunciado! Preste apoio à vítima.

 

 

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Como escolher a escolinha ou a creche?

Semana passada, a Dani Nogueira, colunista da Pais em Ação, compartilhou sua opinião sobre a (difícil) questão de creche, escolinha ou babá. No texto, a psicóloga e educadora defende a importância de respeitar o tempo e as necessidades dos bebês. Afinal, na pressa de darmos o melhor para os pequenos, podemos acabar atrapalhando fases importantes do seu desenvolvimento. Compartilhei o texto no nosso Instagram e comentei com nossas seguidoras que estou na fase dessa difícil escolha. Perguntei a elas quais haviam sido os critérios de escolha da escolinha e recebi tantas respostas que achei melhor reuni-las em um post aqui. Para complementar, peguei ainda dicas de especialistas sobre as perguntas você deve fazer antes de matricular seu filho em uma escolinha ou creche. Confira:

como escolher a escolinha

Foto: Yan Krukov no Pexels

Escolinha, creche ou babá: a visão das leitoras

Vocês mandaram dezenas de mensagens contando suas experiências pessoais. Foi possível encontrar relatos sobre as três opções e como isso funcionou para cada família. Veja um resumo da visão das leitoras sobre cada uma delas aqui:

Escolinha ou creche

Colocar os pequenos em uma instituição de ensino não é uma decisão fácil para muitas famílias. Afinal, é uma grande mudança na rotina dos pequenos e da família. No entanto, a maioria opta por esse caminho pelos mesmos motivos. São eles:

  • Maior interação com outras crianças;
  • Mais estímulos para desenvolvimento;
  • Aprender a se comportar convivendo com pessoas que não são da família;
  • Aprender algumas habilidades específicas (como outro idioma).

A maioria das famílias relatou estar feliz com a escolha. O único alerta foi para a escolha da instituição – segundo as mães, é preciso ter claro quais suas necessidades e expectativas para uma escolha assertiva.

Babá

Ter uma babá ainda é uma escolha entre famílias que não querem introduzir os pequenos em instituição de ensino nos primeiros anos. Para essas famílias, o conforto e a segurança do lar são importantes para o bom desenvolvimento das crianças e os estímulos de desenvolvimento podem ser dados pela cuidadora. E a interação com outras crianças pode ser feita em espaços de convivência – como parquinhos, pracinhas ou o play do prédio.

Outro ponto levantado por algumas mães é o das doenças. É comum que as crianças fiquem doentes com certa frequência quando estão na escolinha, já que existe um maior contato com outras crianças e o sistema imunológico ainda está em formação.

como escolher a escolinha

Foto: Lukas para Pexels

Quais os critérios para escolher a escolinha – segundo as mães

Na caixinha de perguntas do Instagram, vocês deixaram uma série de exigências para escolher o local que seus filhos vão estudar. Cada mãe tem seu filtro, mas muitos foram parecidos – então, reunimos aqui os critérios mais comuns entre vocês.

Proximidade de casa

Uma das questões mais abordadas pelas mães nas caixinhas foi a proximidade da escolinha ou creche com a casa. Esse ponto é importante por vários motivos: menor tempo de deslocamento, economia, maior facilidade para buscar a criança no período de adaptação ou caso ocorra algum problema, entre outros.

Acolhimento

Um ponto presente em quase todas as caixinhas é o acolhimento e carinho com as crianças. Como a Dani Nogueira citou em sua coluna, esse é um ponto importantíssimo para as crianças, principalmente até os três anos. No entanto, nem sempre é possível ter certeza desse fato apenas com uma visita agendada ao local.

Por isso, se esse ponto também é importante na sua escolha, veja algumas dicas das mães:

  • Converse com outros pais que têm filhos matriculados no local;
  • Pergunte aos profissionais quais atitudes são tomadas frente a situações comuns, como “manha” e não querer compartilhar um brinquedo;
  • Observe o comportamento das crianças durante sua visita e a relação delas com os funcionários;
  • Se a escola permitir visita não agendada, vá em momentos diferentes do dia para observar.

Número de crianças por cuidador

Esse critério é essencial para garantir que o acolhimento seja uma realidade. Afinal, como os cuidadores vão conseguir acolher e cuidar com atenção se estão sobrecarregados com o número de crianças? Quanto menor o número de crianças por cuidador, maior a chance do cuidado ser mais humano e acolhedor.

Fique atenta se o número de cuidadores é constante: em alguns locais, existem “monitores” que só atuam com as crianças em certos momentos, como na hora da refeição. No entanto, ao longo do dia, elas não trabalham junto com os cuidadores. Portanto, não devem entrar na conta de cuidador por criança.

* Segundo especialistas, o ideal para crianças de até 18 meses é de 1 cuidador para até 3 crianças. Para maiores de 18 meses, a relação é de 1 cuidador para 4 crianças.

Linha pedagógica

Um ponto destacado por muitas leitoras foi a linha pedagógica seguida pela escola. Esse fator é determinante para você saber qual a postura dos cuidadores para com as crianças, a rotina dela, quais estímulos serão apresentados e como isso será feito.

Estrutura da escola

A estrutura da escola foi apontada por diversas leitoras. A grande maioria disse que prefere locais menores e sem “aparência de escola”. Veja alguns critérios usados para analisar os locais:

  • Ventilação;
  • Natureza;
  • Espaço para brincadeiras ao ar livre;
  • Cozinha limpa e bem equipada.

Alimentação

Algumas escolinhas e creches fornecem as refeições e, nesses casos, ela também se torna um fator de escolha. O cardápio oferecido, a procedência dos alimentos (orgânicos ou não?), a cozinha onde os alimentos são preparados, como a comida é oferecida para os pequenos… Todos esses pontos são levados em conta na hora de selecionar.

Ensino bilíngue

A introdução de um segundo idioma – normalmente, o inglês – desde a primeira infância é um ideal de muitos pais.

como escolher a escolinha

Foto: Yan Krukov no Pexels

O que perguntar e avaliar na escolinha – segundo especialistas

Para complementar os conselhos das mães, reunimos as dicas de dois especialistas: Dani Nogueira, nossa colunista, e Daniel Becker, pediatra e sanitarista.

Separamos algumas perguntas-chave que os dois especialistas recomendam. Vamos separá-las em dois blocos: as que se referem ao cuidado com as crianças e as de estrutura e higiene.

Perguntas sobre cuidado, acolhimento e interações

Dani Nogueira, psicóloga e educadora, apontou algumas questões que devem ser feitas antes de fechar a matrícula em qualquer instituição. São elas:

  • Posso ver a agenda escolar/planner das aulas de vocês?

Avaliando o planner das aulas você consegue saber como é, de fato, dividido o tempo entre tarefas, tempo livre, brincadeiras ao ar livre e etc. Peça para ver o planner, já que nem sempre o que é dito é aplicado.

  • Gostaria de ver a rotina diária da turma do meu filho. Pode me mostrar a atual ou a do ano passado?

Essa é outra forma de avaliar como as atividades são distribuídas, os horários dados a cada uma, etc. Assim você pode avaliar, por exemplo, quantas horas de brincadeiras o seu filho tem disponível na agenda dessa escola.

  • Como é feito o uso de telas?

Durante a fase crítica da pandemia, as telas foram aliadas. No entanto, com o controle da doença e volta às atividades presenciais, o uso da tela, principalmente com as crianças menores, é desnecessário. Avalie se elas são usadas e veja se você concorda com essa dinâmica.

  • Qual a conduta da escola quando um aluno não está pronto ou não quer fazer uma das atividades propostas? Qual é o treinamento que vocês dão às professoras nesses casos?
  • Qual é o posicionamento que vocês recomendam para os cuidadores quando há conflitos, disputas de brinquedos e mordidas?
  • O que é feito se a criança faz birra? O que é feito se a criança descumpre uma regra? 

Todas essas perguntas são referentes à postura dos cuidadores frente a desafios comuns no cuidado com as crianças. Avalie se as respostas condizem com a forma que você escolheu educar seu filho.

Foto: Yan Krukov no Pexels

Perguntas sobre estrutura e higiene

No seu Instagram, o pediatra Daniel Becker compartilha diversas dicas para mães, pais e cuidadores. Separamos aqui algumas questões referentes ao ambiente escolar:

Higiene e alimentação

  • Há janelas amplas nos ambientes e se elas ficam abertas para boa circulação do ar?
  • Professores e funcionários usam PFF2?
  • Há álcool em gel disponível em todos os ambientes?
  • Qual o procedimento caso algum aluno, professor ou funcionário tenha sintomas de COVID-19 ou outra doença transmissível?
  • Avalie a limpeza de banheiros e da cozinha.
  • Onde são armazenados os alimentos?
  • Qual o cardápio das refeições?
  • É oferecido açúcar? Industrializados? É necessário avaliar tudo que pode ser oferecido, não só nas refeições principais, mas também nos lanches.

Estrutura e segurança

  • Há redes em todas as janelas e escadas?
  • O piso é antiderrapante?
  • Objetos pesados ou perigosos ficam fora do alcance?
  • Cozinha e áreas de risco para os pequenos ficam isoladas com portas adequadas?
  • Há extintores, plano de evacuação e preparação para incêndios?
  • Como é o chão embaixo dos balanços, trepadores e gangorras?
  • Os brinquedos estão em bom estado? É feita alguma manutenção?
  • O que é feito no caso de emergência ou acidente?
Como escolher a escolinha

Foto: Naomi Shi no Pexels

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Leia mais: O que aprendi com a Daniela Nogueira sobre infância, educação e respeito às crianças

Veja também: Coluna Pais em Ação: Creche, escola ou babá?

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Xixi noturno: 17 dicas para evitar o vazamento de fralda noturna

Não é à toa que dizem que maternidade é padecer no paraíso. Por um lado, não dá para descrever a emoção de sentir o cheiro do cabelinho de um filho, por outro… ter que encarar troca de lençol do berço às 2:30h da manhã por causa de vazamento de fralda noturna está pau a pau com limpar vômito do sofá, com sorriso no rosto, dizendo “Não foi nada, meu amor, isso acontece!” no top 10 da lista de coisas que poderíamos passar sem ao nos tornarmos mães. Em algum momento, vai acontecer vazamento noturno, pode ter certeza, não vai ter como escapar dessa. O pior é que o xixi noturno encharca as roupinhas, os lençóis e interrompem o sono.

No Instagram, vocês, leitoras, contaram um pouco sobre as experiências que viveram e o que ajudou nessa fase. O fluxo de mensagens foi tão grande, que resolvemos nos aprofundar no tema e trazer um post completo para vocês! Agora, vamos dividir com vocês tudo o que aprendemos para evitar o vazamento da fralda. Com certeza uma (ou duas, ou três…) dessas dicas vai ser super útil para sua família.

xixi noturno

Créditos: Willian Fortunato

Por que a fralda vaza?

Existem alguma razões para o vazamento de fralda noturna:

  • O corpo do bebê não produz hormônio antidiurético suficiente.

O hormônio antidiurético diz para nosso corpo para diminuir a produção de urina. Nos adultos, os níveis desse hormônio aumentam durante a noite para você não ficar acordando constantemente para o banheiro no meio da madrugada. Os níveis do hormônio antidiurético nos bebês são mais baixos, e a produção de urina permanece alta durante a noite, o que causa o vazamento noturno.

  • O bebê está entre dois tamanhos de fralda

Quando isso acontece, nenhum tamanho se ajusta perfeitamente no corpo do bebê. É uma situação provisória, vai passar logo.

  • O bebê se mexe muito durante a noite

O quando o bebê se movimenta durante a noite (o que é muito normal), a fralda se movimenta junto e pode se desarranjar, aumentando as chances de vazamento noturno.

  • O bebê dorme de bruços

Dormir de bruços coloca pressão em diferentes pontos da fralda e aumenta as chances de vazamento de fralda noturna.

  • Fraldas de má qualidade

Algumas fraldas, por serem de qualidade inferior e menos anatômicas, não cumprem o que prometem.

Créditos: Zelle Duda

17 dicas para evitar o vazamento da fralda durante a noite

Fizemos uma coletânea com as melhores dicas que recebemos das mães e pais que nos acompanham abaixo, confira e teste:

1. Troque a fralda do bebê pouco antes dele dormir

Nem precisamos dizer que uma fralda seca deixa o bebê a mais confortável e ajuda a dormir melhor, né? Inclusive, se você precisa de mais dicas para ajudar seu filho a dormir melhor, leia nosso texto sobre como ensinar o bebê a dormir.

2. Use fraldas noturnas

As fraldas noturnas são projetadas especificamente com camadas ultra-absorventes para manter o bebê seco por mais de 12 horas.

3. Use um tamanho maior de fralda à noite

O vazamento de fralda durante a noite acontece quando o xixi noturno tem um volume grande demais para a fralda absorver. Tente aumentar um tamanho para que haja mais espaço e absorção durante a noite. Para muitas das nossas seguidoras, essa simples dica funcionou!

4. Mude a marca da fralda

Cada marca absorve o xixi noturno de forma diferente. Experimente algumas marcas e tamanhos diferentes.

5. Use fraldas de pano

Fraldas de pano são mais absorventes do que as descartáveis. Pode ser uma boa opção para a noite. Elas podem, inclusive, ser usadas em conjunto com a fralda descartável. Nós já comentamos aqui no site sobre as opões de fraldas ecológicas.

xixi noturno

Créditos: Polina Tankilevitch

6. Adicione um absorvente íntimo noturno feminino dentro da fralda

A necessidade é a mãe da invenção! Colocar um absorvente feminino (corte as abas) na fralda antes dele dormir ajuda na absorção de xixi noturno, evitando o vazamento da fralda

Falando em absorventes descartáveis, você já conferiu nosso post sobre substitutos sustentáveis – e muito mais práticos – para uma menstruação com menos lixo?

7. Meninos, pipi para baixo!

Este é um passo importante que muitos pais esquecem. Na última troca de fralda antes de dormir, certifique-se de colocar o pênis para baixo antes de fechar a fralda.

8. Trocar as fraldas durante as refeições noturnas ou ao acordar

Sempre que o bebê acordar para mamar ou estiver agitado durante a noite (veja aqui 15 motivos por que o bebê não dorme bem) verifique a fralda e troque-a. Isso vai ajudar, inclusive, ao bebê a adormecer mais rápido, pois uma fralda sequinha é muito mais confortável.

  • Dica: Esse processo de troca no meio da noite tem que ser feito sem acender a luz do quarto, sem som e de forma mecânica para que o bebê entenda que essa não é uma hora para acordar e ter inteiração. Portanto evite contato visual e não converse com o bebê.

9. Incentive a posição de costas

As fraldas dos bebês que dormem de barriga para baixo têm muito mais probabilidade de vazar. Incentive ou bebê a dormir de costas. Nem precisamos dizer que esse é um hábito mais seguro para dormir, né? Lembre-se de que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) adverte que colocar o bebê para dormir de barriga para cima pode reduzir em até 70% o risco de morte súbita.

10. Limite líquidos à noite

Esse dica é para ser usada com muita cautela e observando bem a criança. Acreditamos que, se o bebê está mamando no peito, tomando mamadeira ou pedindo água, suas necessidades vêm antes (ele pode ficar levemente desidratado ou com fome e isso o impede de voltar a dormir facilmente).

xixi noturno

Créditos: Taisiia Shestopal

11. Adicione um protetor de colchão

Isso cria uma camada extra de proteção entre o bebê e a cama. Os lençóis impermeáveis são excelentes opções para evitar que o xixi chegue até o colchão. Caso seu filho também durma na sua cama ou se alimente por lá, vale comprar uma capa para sua cama também. Assim, se cair água, leite ou vazar xixi, todos os colchões estão preparados e protegidos.

  • Dica: Se o bebê tem menos de 12 meses, não é recomendado que durma com nada extra na cama, pois existe o perigo de sufocação se ele puxar o protetor para cima e ficar enrolado. Portanto, se for usar o forro, tem que ser embaixo do lençol.

12. Faça camadas de lençol com forro no colchão

Economize tempo (e humor) durante a noite fazendo várias camadas no colchão, que podem ser trocadas facilmente no caso de vazamento de fralda noturna: lençol, forro, lençol, forro, lençol, forro. Coloque quantas camadas achar necessário. Assim, quando uma camada molhar, é só retirar a dupla “lençol + forro” que a próxima camada de “lençol + forro” já estará lá, pronta para ser usada.

13. Troque novamente o bebê quando você for dormir

Experimente fazer uma troca extra de fralda mais tarde, antes de você ir deitar, mesmo que ele esteja dormindo. Claro, se a fralda estiver completamente seca, não vale a pena. No entanto, é importante checar e trocar, mesmo que ela não esteja totalmente “cheia”. Novamente, a ideia aqui é fazer esse processo sem acordar o bebê ou agitá-lo.

14. Use duas fraldas

Experimente usar uma fralda sobre a outra, cortando as laterais de uma fralda e colocando  outra por cima. Aqui a dica é fazer alguns furos na parte externa da fralda que fica em contato com o bebê para que o xixi noturno vaze para a fralda externa. Embora essa seja uma dica muito compartilhada pelas mães, é preciso lembrar que há pediatras que não a aconselham. Consulte o seu.

Créditos: Tuva Mathilde Løland

15. Tapete ou lençol descartável

Uma alternativa para os vazamentos noturnos é colocar um terceiro item na cama: o lençol (ou tapete) descartável. No Instagram, algumas mães compartilharam que colocam o tapete higiênico (aquele de cachorro, sabe?) entre o lençol comum e a capa impermeável. Assim, é só trocar o lençol e jogar fora o tapete higiênico. Por conta dos produtos químicos do tapete animal, não é ideal que ele fique por cima do lençol, onde pode ter contato com a pele do bebê.

Outra opção são os lençóis descartáveis, idealizados para bebês e crianças. Com 85cm x 64cm, esse produto é feito com material absorvente. Seu tamanho não abrange o berço todo, por isso é preciso encaixar na região onde o bumbum do bebê costuma ficar (e por onde pode passar ao longo da noite). Como é específico para os pequenos, ele pode ser colocado por cima do lençol convencional – o que facilita ainda mais a troca noturna, já que é só jogá-lo fora e colocar um novo.

16. Forro geriátrico (lavável)

Para quem prefere opções mais sustentáveis, os forros geriátricos são uma boa pedida. Os materiais são resistentes e laváveis. Dentre os produtos para a terceira idade, você encontra diversos para cama que são impermeáveis ou absorventes. Vale a pena testar alguns deles!

17. Leve seu filho ao banheiro antes de dormir

Se o bebê já começou a ir ao banheiro, mesmo que sem o desfralde completo, vale a pena incluir o banheiro na rotina noturna. Dessa forma, você já cria uma rotina positiva e pode evitar um vazamento depois. Nem sempre a criança vai ter vontade, mas é sempre bom oferecer!

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Leia mais: Meu leite é insuficiente para o meu bebê. O que posso fazer?

Veja também: A amamentação depois do primeiro mês

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Babies & KidsCuidados e dia-a-dia

Feira Baby Bum: edição pocket em outubro!

A Baby Bum é uma feira feita de mães para mães, cheia de produtos exclusivos e úteis. Em agosto, na edição Mini, fomos conferir em primeira mão a primeira feira presencial após a pandemia. Além de seguir todos os protocolos, o ambiente acolhedor oferecia diversas opções de roupas, sapatos, acessórios e outros. É impossível sair sem se apaixonar por algo! E para nossa sorte, entre os dias 21 e 23 de outubro, teremos a edição Pocket da Baby Bum! O evento acontece na Rua Pamplona, 1754, nos Jardins, São Paulo. A entrada é gratuita!

Essa edição traz várias opções de produtos para o dia a dia e também itens especiais para as festas de fim de ano: fantasias de Halloween e presentes de Natal estão na lista! Então, separe um espaço na sua agenda – você pode visitar os estandes das 10h às 20h. Lembre-se de ir de máscara, pois é proibida a entrada e circulação de pessoas sem máscaras no evento. E fique tranquila: seus pequenos são super bem-vindos para explorar a feira com você!

A edição Pocket conta com 43 marcas focadas em estimular a criatividade e a liberdade dos pequenos. Lá você vai encontrar roupas, calçados, moda praia, gastronomia, enxoval, fantasias, brinquedos, joias e acessórios – tudo isso para mães, pais, bebês e crianças de até 12 anos. Como sempre, separamos todas as marcas que estarão presentes para você ter um gostinho do que pode encontrar por lá, confira:

Acessórios

Créditos: Atelier Arte Criada

Aqui você encontra todos os acessórios que vai precisar no dia a dia, para bebês e crianças.

  • Atelie Arte Criada;
  • Fofuchão;
  • Mammy To Go;
  • Rainbow;
  • Petit Louarth.

Brinquedos e Decoração

Créditos: Bembe

Para quem busca itens para os quartinhos dos pequenos, a feira também oferece opções de marcas. E se você quer brinquedos – fofos e que estimulam a criatividade – vai encontrar por lá.

  • Delas Kids;
  • Mini Folks;
  • Bembê Atelier;
  • Amar Assim;
  • Tana Montenegro;
  • Smart Baby Box.

Enxoval

Créditos: Baby Bond

As marcas com produtos de enxoval entregam originalidade, fofura, materiais de qualidade e muita praticidade! Algumas possuem peças também para os pais, acessórios e até itens para crianças mais velhas.

  • Baby Bond;
  • Baby Pima;
  • Barbarella;
  • Casulo de Anjo;
  • Le Basique;
  • Nina Materna;
  • Primi Giorni.

Gastronomia

Créditos: Tâmara Alimentos

Comidinhas para introdução alimentar, doces e refeições saudáveis? Você encontra na Baby Bum!

  • Le Tapia;
  • Papapá;
  • Tâmara Alimentos.

Moda

Créditos: La Magie

Aqui você encontra pijamas, roupas para os mais diversos momentos e fantasias! É uma peça mais linda que a outra, a maioria com estampas originais. Como a maioria das marcas são de mães, você vai encontrar muitas roupinhas que facilitam a vida dos pais e deixam as crianças mais confortáveis para explorar o mundo.

  • Cheeky Children;
  • Diplodoco;
  • Bambina Joias;
  • Babylarina;
  • Barbarella;
  • La Magie Kids;
  • Lefante;
  • Lilies & Roses;
  • Ludico;
  • Laundry Babies;
  • Madu Kids;
  • MiniCute;
  • Papillon;
  • Petitcolé;
  • Sari;
  • Starfish;
  • Taioca;
  • Titina;
  • Trend4tods;
  • Under Up;
  • Unino;
  • Vitory.

São muitas opções para você aproveitar! Não deixe de conferir. Anota na agenda:

Baby Bum Pocket

Data: 21 e 23 de outubro

Funcionamento: 10h às 20h

Endereço: Rua Pamplona, 1754, nos Jardins, São Paulo.

A entrada é gratuita!

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Hora da bruxa: por que meu bebê não para de chorar à noite?

Muitos bebês choram sem pausa à noite, normalmente depois que escurece, sem causa evidente. Nada os acalma, tornando esses momentos temidos pelas mães, pais e cuidadores. No entanto, diferente do nome, o choro não é um encantamento sem causa real. A Hora da Bruxa tem motivo e pode ser evitada!

hora da bruxa

Crédito: Polina Tankilevitch

O que causa a Hora da Bruxa?

A Hora da Bruxa é aquele momento onde o bebê chora, às vezes por horas, e nada que você faz parece acalmá-lo. Então, a causa não é fome ou uma fralda suja. O que leva o bebê a esse estado de choro constante é o sono!

Quando os pequenos não tiram sonecas satisfatórias durante o dia, chegam à noite exaustos. Isso gera um estresse enorme no corpo dos bebês, ao ponto deles não conseguirem dormir apesar do sono. Por isso o choro sem fim.

A privação de sono gera excesso de cortisol no cérebro, então essa reação de choro excessivo pode acontecer também em outros momentos do dia. “Pular” uma ou mais sonecas pode gerar uma Hora da Bruxa durante o dia, dependendo do bebê.

hora da bruxa

Crédito: William Fortunato

4 dicas para evitar a Hora da Bruxa

É possível evitar a hora da bruxa e fazer seu bebê dormir melhor. Veja quatro dicas essenciais para uma boa noite de sono:

1- Não faça privação de sono

Diferente do que muitas pessoas acreditam, o bebê não pode ser privado de sono durante o dia para dormir à noite. A melhor forma de evitar a Hora da Bruxa é organizando a rotina de sono dos pequenos, com sonecas satisfatórias durante o dia.

2- Bebês dormem cedo

Colocar os pequenos para dormir mais cedo também ajuda! Alguns pais podem pensar que, dormindo mais tarde, os bebês também vão acordar mais tarde. No entanto, por conta de hormônios e ciclos de crescimento, eles precisam dormir mais cedo para terem boas noites de sono. 

Crédito: Pixabay

3- Menos estímulos antes de dormir

Outro ponto importante é diminuir os estímulos no final do dia. Telas, excesso de barulho, atividades muito animadas – tudo isso deve ser evitado para facilitar o sono da noite. Assim, seu filho vai ficar mais calmo e será mais fácil cair no sono.

4- Rotina

Ter uma rotina é essencial com os bebês. Com o tempo, eles aprendem o que esperar e isso torna todos os processos menos estressantes. Algumas atividades antes do sono da noite podem ajudar, como banho e massagem.

Para mais informações sobre como ensinar seu bebê a dormir, leia este post. Lá você encontra todas as informações para ajustar sua rotina e facilitar o sono dos pequenos.

hora da bruxa

Crédito: William Fortunato

15 motivos que impedem o sono do bebê

Existem vários fatores que podem atrapalhar o sono do bebê, principalmente nos primeiros meses. Os pequenos ainda estão se adaptando à vida fora do útero e os pais ainda estão conhecendo seu filho. Por isso, não se cobre se a rotina de sono ideal não acontecer rapidamente – o importante é não deixar de tentar, respeitando seus limites e do seu bebê.

Podemos elencar quinze motivos que costumam atrapalhar o sono dos bebês:

  • Refluxo;
  • Alergia à proteína do leite de vaca;
  • Fome;
  • Hábito;
  • Associações negativas;
  • Acúmulo de cansaço;
  • Sonecas demais;
  • Soneca tardia;
  • Excesso de estímulos a noite;
  • Falta de rotina ou rotina “errada”;
  • Saltos de desenvolvimento;
  • Ansiedade de separação;
  • Questões emocionais;
  • Bebê desconfortável;
  • Nascimento dos dentes.

Se você quiser explorar mais sobre cada um desses pontos, é só ler este post. A rotina de sono pode parecer difícil e cansativa, mas com as informações certas e persistência, é possível ter boas noites de sono! 

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