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Volta às aulas: 9 dicas para a adaptação em 2022

A volta às aulas é sempre um período de adaptação para as crianças, mesmo para as “veteranas”. Sair da rotina de viagem, ficar em casa brincando, tendo mais tempo com os pais não é fácil. Em 2022, o desafio é maior, já que os pequenos passaram muito tempo em EAD e o mundo ainda não voltou ao “normal” – ainda devemos usar máscara, manter distanciamento e tomar todos os cuidados. Confira aqui algumas dicas:

Foto: Karolina Grabowska no Pexels

Como falar sobre a pandemia na volta às aulas

Explicar para os pequenos sobre a pandemia e a nova dinâmica na escola é essencial. Tanto para que eles se preparem para as novas regras quanto para facilitar a adaptação nessa rotina. Veja alguns pontos importantes:

Máscara

O uso correto da máscara talvez seja um dos maiores desafios. Se a criança passa a maior parte do tempo em casa, sem máscara, vale você dar passeios onde o pequeno vai precisar usar a máscara por mais tempo.

É durante o uso que podem surgir dúvidas e conversas importantes sobre a importância da máscara. Esses “passeios teste” também podem ajudar a encontrar a máscara que seu filho se adapta melhor: as de pano ou as cirúrgicas descartáveis. Cada pessoa se sente melhor com um tipo e é importante ver qual incomoda menos a sua criança.

Outra forma de levantar a conversa e dar exemplos táteis é usar uma boneca ou boneco para demonstrar o uso da máscara. Dentro de casa, vocês podem passear e viajar com a imaginação e, dentro da brincadeira, ir incluindo as regras do bom uso das máscaras.

As conversas diretas são necessárias, mas usar o lúdico e as pequenas vivências do dia a dia como exemplo e incentivo também é importante. E funciona!

volta às aulas

Foto: Julia M Cameron no Pexels

Distanciamento social

Esse talvez seja o ponto mais difícil de todos. Como explicar para os pequenos para não se tocarem, quando muito do seu desenvolvimento e aprendizado vem do toque?

Não é fácil, mas vale explicar que eles devem evitar algumas situações, como, por exemplo, ficar próximo ao colega quando um dos dois (ou os dois) estiverem sem máscara. Você pode, inclusive, fazer um pequeno teatro em casa onde vocês dois contracenam situações que ele pode vivenciar e como deve agir. Usando o mundo do faz de conta, você consegue deixar a situação menos assustadora e ainda passar a informação que precisa.

Converse com a escola sobre as regras do distanciamento para entender quais cenários podem acontecer. Por exemplo: as crianças sentam separadas na hora do lanche? Se sim, você pode trabalhar esse cenário. Se não, você pode mandar dar algumas dicas para amenizar a situação – não compartilhar comidas e bebidas, não falar próximo do rosto um do outro, entre outras.

Para crianças bem pequenas, esse é um dos pontos mais complicados. Vale conversar com os cuidadores na escola para achar formas de, em conjunto, auxiliarem os pequenos nessa fase.

Álcool em gel e higiene das mãos

As regras de higiene das mãos que são aplicadas nas escolas podem ser aplicadas em casa também! Então vale adicionar, aos poucos, essas regras na rotina de vocês como um costume caseiro. Assim, na escola, passar álcool em gel e lavar as mãos deixa de ser algo incomum e não natural.

Hoje é possível encontrar álcool em gel com cheirinho e também em potes divertidos. Esses pequenos estímulos podem ajudar na adaptação do uso do álcool.

Foto: William Fortunato no Pexels

Como oferecer apoio para adaptação

Por conta da pandemia, o período de adaptação pode ser difícil não só para as crianças que estão indo pela primeira vez. Crianças que já iam para a escola podem ter um momento difícil nessa volta. Por isso, as dicas valem tanto para os pequenos em sua primeira jornada escolar quanto para os veteranos que já viveram a experiência. Confira:

1. Muita conversa em casa

Converse com a criança sobre ir para a escola. Fale sobre situações que ela vai viver – aprender, brincar, conversar com coleguinhas – e como isso é interessante. Vale também comentar sobre a nova rotina, narrando os fatos na ordem dos acontecimentos. Do café da manhã até a hora de buscá-lo na escola.

Narrar os fatos em ordem ajuda a criança a ter uma ideia do que vai acontecer e como vai acontecer. Isso pode diminuir a ansiedade de estar vivendo o desconhecido.

Abra espaço para a criança falar sobre seus medos, ansiedades, desejos e inseguranças. Não desmereça ou diminua esses sentimentos. Acolha seu filho, diga a ele que entende o desafio e mostre caminhos para superar esses sentimentos sem invalidá-los. Nesses momentos, você pode descobrir dúvidas e receios que talvez nem cogitou que a criança teria. Esteja aberta ao diálogo.

2. Crie uma rotina antes da escola

Rotina é sempre importante para diminuir a ansiedade e ir preparando os pequenos. Funciona bem na hora de dormir e também na volta às aulas. Durante cada passo da rotina, você pode falar sobre algo que vai acontecer na escola – vale até contar histórias suas na escolinha, o que você gostava de fazer e etc.

O ideal é começar essa rotina um tempo antes da volta às aulas e dizer para a criança sobre como vai ser quando a escola entrar na rotina: nesse horário a gente iria para a escolinha / nesse horário eu iria te buscar. Mantenha essa rotina mesmo depois da adaptação!

3. Acolha e respire

Os primeiros dias podem ser difíceis. A criança pode chorar, se negar a ficar na escola e até apresentar mudanças de comportamento em casa. Aqui, vale acolher, conversar e respirar fundo para não deixar seus sentimentos influenciarem nesse momento.

Cada escola tem suas regras sobre adaptação, mas é importante que pelo menos nos primeiros dias os pais ou responsáveis levem e busquem os pequenos. Isso pode acalmá-los!

Foto: Cottonbro no Pexels

4. Leia livros sobre os temas que podem surgir

Livros são grandes aliados para conversarmos sobre sentimentos e situações com os pequenos. Você pode buscar histórias que falem sobre escola, higiene, medo e outros temas que surgem nesse período.

A leitura ajuda os pequenos a entender pontos e abre espaço para diálogos importantes!

5. Inclua a criança no processo

Deixe que a criança ajude a comprar e organizar o material escolar, arrumar a mochila e escolher o lanche da lancheira. Cada processo pode vir com incentivos das aventuras que a criança pode viver e o quanto vai se divertir com aqueles itens.

6. Não force os limites da criança

Se você forçar a criança a passar o dia inteiro na escola quando ela demonstra claros sinais de que não está pronta, a escola se torna um local de castigo – e a adaptação fica ainda mais desafiadora.

Prepare-se para que, nos primeiros dias, ele não fique o horário completo na escola. É uma possibilidade. Acolha a criança, converse e tente entender os sentimentos que a fizeram sentir que era impossível continuar ali. Se você entender os gatilhos que levam a esses sentimentos, pode ajudar o pequeno a encontrar ferramentas para lidar com esses sentimentos.

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Leia mais: Escola sustentável: 12 atitudes para analisar e sugerir na volta às aulas

Veja também: Material escolar sustentável: como reusar e comprar de forma consciente

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CZ Vitrine: as roupinhas de algodão Pima Peruano da Bobotchô

Se você nos acompanha no site e nas redes sociais, provavelmente já viu a gente compartilhar diversos produtos e lançamentos por aqui ou lá no nosso Instagram (@constancezahn_babies). Para ajudar as mães a encontrarem os produtos que elas querem – e nós recomendamos! -, criamos a CZ Vitrine. Para estrear com muito estilo essa novidade, vamos apresentar uma das marcas da vitrine, a Bobotchô! E para completar, a marca de roupinhas confortáveis dá 5 dicas essenciais para quem quer montar um bom enxoval. Confira:

A Bobotchô nasceu da necessidade de uma mãe. Giullieta Peloso teve seu primeiro filho e encontrou um mercado sem opções para o pequeno que, por conta de uma alergia, precisava de roupinhas de algodão de qualidade. Sua vivência como mãe e seus anos no mercado de trabalho lhe deram bagagem para abrir sua própria empresa, com foco no conforto dos pequenos e na facilidade da vida das mães.

“São peças de mãe para filho e também de mãe para mãe”, conta Giulietta. Foram meses de estudo para chegar nos modelos e numerações ideais. O tecido das peças não poderia ser outro: o algodão Pima Peruano, um dos mais puros do mundo. A qualidade é surpreendente, deixando as roupinhas extremamente confortáveis. Para garantir ainda mais o bem-estar dos pequenos, as tintas usadas nas roupas são todas a base d’água. Quer mais conforto? As etiquetas são adesivadas, então não incomodam as crianças e você não precisa ficar se preocupando em cortá-las.

Com venda exclusivamente online (neste link), a Bobotchô entrega peças de enxoval, bodies e pijamas até os 12 anos. Você pode conferir nossos queridinhos da marca neste link.

5 dicas para mães ficarem atentas na hora de fazer o enxoval

Aproveitamos nosso bate-papo com a Bobotchô para pedir dicas importantes para as mães de primeira viagem!

  • Tecido:

“O tecido das peças é algo muito importante! Tecidos com fibra natural são mais confortáveis e evitam alergias. O Pima Peruano, por ser de fibras longas e sua colheita manual, não utiliza agrotóxicos no plantio ou químicos na industrialização. Por isso, não causa alergias, é mais macio e muito mais resistente! Invista em roupas com bons tecidos, pelo bem-estar dos bebês.”

  • Bodies Kimono e Calça Punho

“Praticidade é a palavra-chave para o body kimono. Por ter seus botões na frente, é possível vestir a peça no bebê como um casaco. Fácil, rápido e prático para todas as trocas, mas principalmente as noturnas, quando você pode mudar a roupa do bebê sem o acordar. O par perfeito para esse body é a calça punho sem elástico na barriga. É extremamente confortável e ainda evita o refluxo fisiológico!”

  • Etiqueta

“As etiquetas tradicionais podem incomodar o bebê e até causar alergias. Lembre-se que a pele dos bebês é mais delicada e sensível que a dos adultos. Na Bobotchô, por exemplo, as etiquetas são estampadas na própria peça, para evitar esse tipo de problema.”

  • Quantas peças é preciso comprar no enxoval?

“Essa é uma das dúvidas mais comuns entre as mães. O primeiro desafio é saber a quantidade por tamanho, já que os tamanhos não são padronizados – o P de uma marca pode ser o equivalente ao RN de outra, por exemplo. Na Bobotchô, o tamanho é definido pela altura do bebê. Ou seja, nas peças, você consegue ver até qual altura aquela roupa vai servir.”

Uma boa forma de facilitar essa lista de compras é pensando no tamanho do bebê nas estações do ano após o nascimento. Assim, você sabe com que idade a criança vai precisar de mais roupas quentes ou frescas. Outro ponto é não sair comprando muitas peças para todas as idades de uma vez. Apenas a vivência vai te mostrar quais tipos de roupa funcionam na dinâmica da sua família e nas necessidades do seu bebê!

Uma lista de enxoval simples conta com:

8 conjuntos de body + calça culote manga longa;

8 bodies manga curta;

8 macacões manga longa/curta;

4 a 5 mantas;

2 a 3 casacos.

Depois, você pode ir comprando mais roupas – inclusive de outros modelos – conforme seu bebê for precisando e se adaptando.

  • Tenha um guarda-roupa inteligente

“Um enxoval versátil e prático facilita a vida das mães! Ter algumas peças coringa ou peças diversas que trabalhem bem entre si, faz com que as trocas fora de casa, por exemplo, sejam mais práticas. Para que isso aconteça, você deve começar seu guarda-roupa pensando nas cores, estilos de estampa e padronagens que mais te agradam. A partir dessas escolhas, você pode comprar outras peças (lisas ou listradas) que vão bem com todas ou com a maioria das peças iniciais.”

Todas as coleções da Bobotchô seguem essa linha de pensamento. Todas as peças são desenhadas de forma que a mãe consiga fazer diversas combinações!

Para conhecer mais produtos da Bobotchô é só acessar esse link.

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8 dicas para festas de fim de ano tranquilas com as crianças

O Natal e o Ano Novo estão chegando e, para quem tem filhos, a lista de preocupações nessas datas aumenta. Nós já falamos aqui sobre como fazer um Natal sustentável e entreter os pequenos no processo. No entanto, a rotina é muito importante para os pequenos e é fácil fugir dela nessa época do ano – principalmente se você viaja ou se reúne com a família para comemorar. Por isso, separamos dicas para festas de fim de ano tranquilas com as crianças! Confira:

Foto: Cottonbro no Pexels

Dicas para festas de fim de ano

1. Prepare seu filho para as festas de fim de ano

Mesmo que seu filho ainda seja pequeno e não entenda totalmente o que são as festas de fim de ano, vale a pena conversar com ele. Se seu filho já entende bem, essa conversa se torna essencial!

Explique o que vai acontecer, para onde vocês vão, como é o local, quem ele vai encontrar por lá… É como se você oferecesse um resumo de todas as situações que ele com certeza vai viver e o que pode encontrar por lá. Isso ajuda a criança a lidar com a ansiedade/medo do desconhecido e se sentir mais pronta para aquela experiência.

Essa conversa fornece referências para que a criança lide melhor com as mudanças – casa, ciclo de pessoas, rotina, etc. Lembre-se que mesmo você, adulto, gosta de saber ou pensar no que pode acontecer nas festas para se preparar. Os motivos podem ser diferentes dos dos pequenos, mas em ambos os casos é válido e importante conversar sobre.

2. Prepare-se para os palpites e interferências

Por conta do avanço da vacinação, esse ano muitas famílias vão se encontrar depois de muitos meses longe. Isso significa que, depois de muitos meses, você pode ter que ouvir pessoalmente os palpites e interferências.

Ignore os conselhos não requisitados e que não te acrescentam. No entanto, não deixe que as pessoas passem por cima das suas decisões. Lembre-se de que você é a mãe e suas decisões e escolhas devem ser respeitadas e seguidas.

Um exemplo clássico são os parentes que querem oferecer “só um docinho” ou “um golinho” de refrigerante. Se você não quer que isso aconteça e não confia que isso será seguido em momentos que não estiver presente, você sempre pode ir por outro caminho: diga que foi recomendação do pediatra, por exemplo, e que daqui um tempo ele vai poder comer e beber de tudo.

É importante que os pais estejam alinhados quanto ao que a criança pode ou não pode fazer, comer ou beber. Dessa forma, em um ambiente com tantas pessoas novas, os dois podem estar sempre de olho e avisar os parentes e amigos dos limites.

Foto: Cottonbro no Pexels

3. Não force seu filho a ir no colo de outras pessoas, mesmo familiares

O corpo da criança, desde o momento que ela nasce, é dela. É por isso que, desde o primeiro dia, nós precisamos respeitar os limites da criança e sua individualidade. Por isso, não force seu filho a ir no colo, beijar ou ficar junto com pessoas que ele não quer ou não tem proximidade.

Socialmente, não há o costume de respeitar as crianças – seus desejos, necessidades, corpos e limites são sempre ignorados. Por isso, cabe aos pais protegê-los e garantir o direito de ter limites. Se seu filho não quer abraçar, beijar ou ficar com alguém, respeite isso e garanta que a outra pessoa também o respeitará.

Você sempre pode falar: “Ele ainda não se acostumou com todo mundo. Mais tarde você pode tentar de novo”. Conforte a criança sempre que necessário, já que, em alguns desses momentos, os pequenos podem se sentir assustados, intimidados e acuados.

Para crianças maiores, você pode lembrá-las de que não são obrigadas a abraçar e beijar ninguém que não queiram, mas devem falar “oi” para todos.

4. Proteja seu filho de abusos sexuais

Você sabia que mais de 70% dos abusos sexuais contra crianças e adolescentes acontecem em casa, por familiares ou amigos da família? O número é assustador e o abuso mais recorrente do que imaginamos: uma a cada três pessoas é abusada no Brasil até os 18 anos de idade.

Não podemos ignorar ou fechar os olhos para essa realidade. Cabe a nós protegermos nossos filhos sempre. Por isso é tão importante não forçar as crianças a abraçar e beijar as pessoas – isso pode ser usado pelos abusadores depois. Afinal, a criança vai aprender que não tem controle sobre seu corpo e deve seguir as vontades do adulto.

Veja algumas dicas importantes para usar na vida e também nas festas de fim de ano:

  • Mantenha o diálogo

Converse com seu filho e diga para ele te contar sempre que algum adulto falar ou fizer algo que o incomode ou o deixe desconfortável e triste. Reforce que ele não deve guardar “segredo” de nada que faz com outros adultos. Seu filho precisa confiar em você e saber que tem espaço para uma conversa caso precise te contar algo.

Se seu filho já é maior ou adolescente a importância desse diálogo positivo aumenta. Muitos abusadores mantém suas vítimas em silêncio através do medo e vergonha. Há vítimas que acreditam que os pais podem culpá-las, se envergonhar delas ou, pior, não acreditar em sua palavra. Por isso, faça o possível para mostrar ao seu filho que você o ouve, entende e acolhe, mesmo em situações difíceis e dolorosas como essa.

  • Atenção as sonecas

Não deixe as crianças dormindo sozinhas! Muitas famílias têm o costume de deixar os pequenos dormindo em algum quarto enquanto aproveitam o momento entre os adultos. No entanto, como mostram os dados, não é seguro deixar os pequenos sozinhos, mesmo entre familiares. O excesso de zelo nessa hora pode salvar seu filho de um trauma para o resto da vida.

Você e seu/sua companheiro/a ou outras mães podem revezar na supervisão das crianças dormindo ou você pode colocar uma babá eletrônica com câmera no local e ficar sempre vigiando. Avise a todos – de forma despretensiosa – que há uma câmera no local. Se alguém questionar o motivo da câmera, você pode apenas dizer que se sente mais segura tendo o vídeo.

  • Educação sexual

Educação sexual para crianças é fundamental para evitar abusos e dar ferramentas para essa criança identificar e denunciar caso eles ocorram. Por exemplo, é importante que a criança saiba o nome das suas partes íntimas e que ninguém além dela e você deve tocar ali. Ela também deve saber que não deve tocar nas partes íntimas de outras pessoas – e que, se alguém pedir isso, ela deve sair dali e pedir ajuda.

Importante também falar sobre não mostrar e não ver as partes íntimas de outra pessoa. Alguns abusadores não tocam nos pequenos, mas o abuso acontece da mesma forma.

Para quem quer saber mais sobre o assunto e como proteger de forma eficaz os pequenos, recomendamos o perfil da psicóloga Roseli Mendonça.

Foto: Cottonbro no Pexels

5. Mantenha a rotina alimentar

Os adultos estão sempre falando sobre os exageros e a bagunça alimentar nas festas de fim de ano. É claro que isso também afeta os pequenos! Se vocês vão viajar ou vão ficar na casa de parentes, os pequenos podem demonstrar perda ou ganho de apetite e também mudanças de comportamento durante as refeições.

Isso é esperado, já que há uma mudança de rotina e, no caso de crianças maiores, também há toda uma ânsia pela chegada do Papai Noel, presentes e diversão. Assim, tenha paciência e não se frustre caso o pequeno não coma a mesma quantidade do dia a dia – em breve os dias de excitação passam e vocês voltam a rotina normal.

O mais importante é você não ceder na rotina e nem nos limites. Se seu filho tem quatro refeições no dia, ofereça as quatro da mesma forma que faz em casa, mesmo que os horários não sejam exatamente os mesmos. Se ele não pode comer doces, então não ofereça e peça a todos que não ofereçam também. Recomende a leitura do nosso post sobre os perigos do açúcar nos primeiros dois anos de vida caso alguém te pergunte o motivo pelo qual você não quer dar doces.

Se seu filho possui alergias ou come alguns alimentos específicos que você não sabe se estarão disponíveis na cidade ou casa em que passará as festas de fim de ano, você deve levar o que for necessário da sua própria casa para evitar riscos. E, claro, avise todas as pessoas sobre a alergia do pequeno, reforce os alimentos que ele não pode ingerir e diga que, na dúvida, é melhor te perguntar antes de oferecer.

6. Sono

Assim como a alimentação, o sono exige cuidados. Mantenha o horário das sonecas e o do sono da noite. Para crianças pequenas, principalmente bebês, o ideal é não tentar mantê-las acordadas até mais tarde – ao invés de “aproveitar mais” podem acabar mal humoradas pelo cansaço. É nessas horas que acontece a famosa Hora da Bruxa!

Se seu bebê dorme cedo, garanta as fotos de Natal antes de colocá-lo para dormir. Se você fizer questão de tê-lo acordado até um pouco mais tarde, uma opção é tentar atrasar a soneca da tarde para que ele fique menos cansado no começo da noite. Porém, respeite a criança – se ela demonstrar sinais de cansaço e/ou sono, é hora de a colocar para dormir.

Dica: se você for colocar a criança para dormir perto de você, evite usar o bebê conforto. O ideal é que crianças até 3 meses não fiquem mais de uma hora no bebê conforto e, após essa cidade, o tempo não deve ultrapassar as 3 horas. Por isso, se for para escolher algum item para o bebê dormir, priorize levar um carrinho, onde a criança consiga deitar de forma similar ao berço.

festas de fim de ano

Foto: Victoria Borodinova no Pexels

7. Fogos de artifício

Na época das festas, os fogos de artifício podem ser um show ou um terror para os pequenos. Afinal, o som é muito alto e crianças pequenas podem se assustar facilmente. Por isso, mais uma vez, o ideal é explicar aos pequenos o que vai acontecer – vale até mostrar um vídeo para que eles tenham ideia do som.

Na hora do show, assista os fogos mais de longe por conta do barulho e esteja ali por perto, o confortando. No caso dos bebês que não vão conseguir entender nada, vale tentar abafar o som cobrindo suas orelhinhas e ficar por perto para acalmar caso acordem assustados.

Se sua família tem o costume de queimar fogos, vale lembrar do efeito negativo dos fogos de artifício: o som machuca a orelha de animais, como os cachorros, e pode iniciar crises em pessoas neuroatípicas, como crianças com autismo. Existem fogos sem som e outras formas de comemorar a virada, pense nisso!

8. Conflitos entre crianças

No Natal, os pequenos costumam ganhar presentes e isso pode gerar brigas – um não quer dividir o brinquedo e o outro não quer brincar com nada além daquele brinquedo… Os conflitos entre eles são normais e esperados. Cabe aos adultos saber lidar com isso da melhor forma.

Se quiser algumas dicas de como lidar com esses conflitos, vale a leitura da coluna do Pais em Ação sobre crianças e a dificuldade em compartilhar brinquedos!

Na hora de abrir os presentes na árvore, uma estratégia é os presentes de todas as crianças serem dados ao mesmo tempo e que elas tenham um espaço entre elas. Dessa forma, com supervisão e ajuda de um adulto, cada criança consegue se concentrar no próprio presente e explorá-lo sem ser incomodada nesse primeiro momento.

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Veja também: 19 dicas para uma viagem tranquila com crianças

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8 dicas para o passeio com as crianças

Sair de casa com uma ou mais crianças pode parecer uma missão difícil. Às vezes, só de imaginar o cansaço já dá vontade de desistir e deixar para outro dia, não é? Só que você e seu filho merecem esse tempo fora de casa – e é possível deixar esse momento mais simples e prático. Por isso, separamos 8 dicas para o passeio com as crianças:

Foto: Kampus Production no Pexels

8 dicas para o passeio com as crianças

1. O que levar na bolsa?

Ter uma bolsa bem preparada é um dos segredos para deixar todo o passeio com as crianças mais fácil. E não, você não precisa de uma bolsa enorme e lotada de itens! O ponto é prever necessidades básicas que seu filho pode ter durante o passeio e deixar tudo à mão. Dependendo de onde vocês vão e quantas horas vão passar, a formação da bolsa será diferente.

Veja alguns itens que não podem ficar de fora da bolsa:

  • Fraldas e trocador;
  • Garrafa de água e/ou copo para oferecer leite;
  • Uma troca de roupa;
  • Dois brinquedos de estímulos diferentes (vamos falar mais sobre no tópico abaixo).

Outros itens, como snacks, também podem fazer parte da sua bolsa de passeio. O importante é saber para onde você está indo e o que compensa levar de casa ou comprar na rua (desde que você tenha certeza que conseguirá comprar!). Nós já conversamos aqui sobre passeios sustentáveis – vale a pena conferir as dicas!

2. Escolha bem os brinquedos

Não leve atividades parecidas, como dois livros ou dois bonecos. O ideal é levar uma atividade que deixe a criança mais “parada” e concentrada, como desenhar ou pintar, e outra atividade mais expansiva, como uma bola ou corda.

Ter brinquedos para estímulos diferentes garante que a criança tenha o que fazer nas mais diversas situações: na mesa do restaurante, na fila e em áreas abertas. Caso o passeio não permita atividades mais expansivas, leve brinquedos de contração com propostas diferentes, como: um caderno de desenho e uma boneca. Isso permite que a criança brinque parada e mude de atividade se quiser.

Nós já conversamos aqui sobre a importância do brincar autônomo. Durante os passeios, as crianças tem oportunidade de explorar áreas novas sozinhas ou com outras crianças – e isso deve ser apoiado e estimulado.

Dica: se você quer uma variedade de brinquedos para levar nos passeios e não enjoar os pequenos, vale a pena investir no aluguel de brinquedos. É uma opção mais sustentável e mais barata para diversificar a oferta de brinquedos dos pequenos e facilitar a vida dos pais!

Foto: Cristiano Silva

3. Analise o local que será o passeio

O lugar tem parquinho? Barracas com comida? Tem local com sombra? É mais frio? Quanto tempo vamos ficar no carro até lá?

Essas são algumas perguntas que você deve fazer antes de sair de casa. Com essas informações em mãos é muito mais simples arrumar a bolsa, decidir o tempo que ficará fora, o horário que vai sair de casa e etc.

A maioria dos locais públicos possui fotos e informações na internet. Vale pesquisar!

4. Tente não quebrar a rotina

Seu filho tira uma soneca todo dia após o almoço? Então evite sair nesse horário! Ou, então, garanta que ele durma no horário de sempre mesmo que em locomoção ou fora de casa. Alguns pontos da rotina precisam ser preservados ao máximo e os dois mais importantes são o sono e a alimentação.

Esses dois fatores dependem muito da colaboração e desejo da criança, então é papel dos adultos organizar o passeio de forma que ele interfira o mínimo possível nessas rotinas. Se a saída for atrapalhar muito a rotina e a criança for menor de cinco anos, é melhor cancelar.

Quando o assunto é alimentação, o ideal é ter sempre algo prático para oferecer. Não esqueça de conferir se o local que você irá tem opções que atendam as necessidades do seu filho – caso não tenha certeza, leve de casa. E não se preocupe se o consumo de alimentos aumentar ou diminuir no dia do passeio!

Foto: Anete Lusina

5. Saímos muito da rotina! E agora?

A rotina que mais complica a vida dos pais é a do sono. Se seu filho pulou uma soneca, por exemplo, a próxima vez que ele for dormir o desafio pode ser maior. Isso vale principalmente para bebês, mas crianças maiores podem enfrentar o mesmo problema. Excesso de cansaço atrapalha o sono – o que pode gerar choros, mau humor, “birras” e outros. Falamos sobre isso no post sobre Hora da Bruxa.

Por isso, se seu filho apresenta sinais de estresse por sair da rotina, a primeira dica é: acolha. Lembre-se que até você, adulto, sofre quando sai da sua rotina. Para as crianças é pior, porque elas não conseguem identificar e lidar com todos os sentimentos que essas situações podem trazer. Então, acolha, converse e tenha paciência.

Tente, também, recriar os rituais que você tem em casa com o pequeno – isso traz conforto e previsibilidade para a criança. O “não saber o que fazer” em determinadas situações ou lugares traz agonia para eles. Então, quando você recria rituais, você transforma aquele espaço em um local seguro, conhecido e previsível.

6. Esse passeio é ideal para o seu filho?

Alguns passeios não têm restrição de idade, mas isso não significa que ele é o ideal para o seu filho. Por exemplo, uma caminhada até uma cachoeira não é o tipo de passeio que toda criança consegue fazer.

Além das “limitações” que a rotina pode impor ao fluxo da caminhada, outros pontos como resistência física devem ser levados em conta. Seu filho está acostumado a andar bastante? Ele aguenta o fluxo? Se ele não aguentar, você ou alguém que estará no grupo consegue levá-lo no colo com tranquilidade?

Cinema também pode ser uma missão complicada pelas primeiras vezes. Nem todas as crianças conseguem ficar paradas para ver um filme, ainda mais em um ambiente novo que nunca foi explorado por elas antes. Nesses casos, vale pegar uma sessão em horário vazio para que seu filho consiga se adaptar sem a pressão de estar atrapalhando o público ao redor.

Alguns passeios serão testes e outros você pode descartar apenas analisando seu filho, os gostos dele e as capacidades que ele desenvolveu até o momento. O importante é você sempre respeitar o limite da criança!

Foto: Kampus Production

7. Prepare seu filho para o passeio

Para a criança, muitas experiências são novas ou pouco exploradas. Isso pode gerar ansiedade, nervosismo e outros sentimentos que tirem os pequenos do seu “normal”. Assim, o melhor caminho é conversar bastante com a criança antes do passeio.

Conte para ela sobre o local, quem vai estar lá, como ela pode brincar e explorar o local. Se o trajeto até o passeio demandar um tempo, vale incluir o caminho nessa narrativa: avise que vocês vão ficar algum tempo no carro e que podem planejar mais atividades durante esse tempo.

Se o passeio tem hora para acabar, você pode incluir isso de forma positiva nessa conversa também. Faça o “voltar para casa” parte dessa aventura e não a parte chata, onde a diversão termina.

O mais importante é a criança ter em mente alguma noção do que vai acontecer, para que a adaptação no local seja mais fácil – principalmente se for a primeira vez dela nesse tipo de passeio!

8. Como sair de casa sem drama?

Mesmo com toda a preparação, a hora de sair pode ter alguns momentos de tensão. A ansiedade pode deixar a criança agitada ou se negando a colaborar. Mais uma vez, a conversa é o melhor caminho: inclua a criança nos preparativos, para que ela se sinta parte e tenha uma função.

Os pequenos podem, por exemplo, ajudar a colocar os snacks na bolsa. Para evitar o “não quero isso”, “quero aquilo”, você pode usar a técnica de dar poder a criança: ofereça duas opções e deixe ela escolher. Por exemplo, se você vai levar frutas, pode oferecer da seguinte forma: “Filho, vamos levar maçã ou banana?”. Isso reduz as opções e torna os processos mais rápidos.

O mesmo vale para colocar os sapatos, roupa e banho. Dê duas opções e deixe a decisão na mão do seu filho: “Você quer colocar o sapato sozinho ou quer minha ajuda?”. No fim, você tem a atividade realizada e a criança fica feliz por sentir que tomou uma decisão.

Lembre-se que o passeio é sempre um momento de diversão. Respire fundo e tente aplicar as dicas sem cobranças para que tudo saia perfeito. O importante é você e seu pequeno conseguirem sair e se divertir juntos!

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Leia mais: Festinha ao ar livre: veja 6 dicas e 8 inspirações

Veja também: Bonecas negras: veja a importância e modelos

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Como criar uma criança livre de preconceitos por Alexandra Loras

Durante essa semana, por conta do Dia da Consciência Negra, nós trouxemos diversos posts abordando a temática. Falamos sobre como conversar sobre racismo com as crianças e indicamos livros, filmes e desenhos com protagonistas negros. Para acrescentar mais riqueza a essa conversa, compartilhamos aqui nesse post o vídeo da ativista e consultora de lideranças femininas, Alexandra Loras, sobre como criar uma criança livre de preconceitos. Confira:

https://www.instagram.com/tv/CAnh2yyA68A/?utm_medium=copy_link

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Leia mais: Como escolher a escolinha ou creche?

Veja também: O que aprendi sobre educação e respeito às crianças com Daniela Nogueira

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