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O que aprendi com a Daniela Nogueira sobre infância, educação e respeito às crianças

Vez ou outra eu reposto no Instagram os Stories da Daniela Nogueira, que comanda o @pais.em.acao, mas a verdade é que a minha vontade era de repostar o conteúdo dela todo santo dia! Sigo o perfil dela há muito tempo, bem antes de engravidar, porque educação é um tema que me toca. Mas, naturalmente, o conteúdo dela passou a fazer muito mais sentido para mim depois que me tornei mãe. 

Já fiz aconselhamentos com a Daniela, já fiz workshops online e sigo religiosamente as postagens. Para mim, os ensinamentos dela foram transformadores! E eu sou imensamente grata a ela por ter aberto a minha cabeça e os meus olhos. Por isso, pedi à Dani autorização para compartilhar alguns textos dela aqui no site, semanalmente.

Aproveitei o Dia das Crianças para dividir com vocês, no IGTV, como a Daniela TRANSFORMOU a minha visão sobre infância, educação e respeito. Agora, compartilho esse conteúdo com vocês aqui no site também.

Como diz a Magda Gerber, educadora que é uma das referências da Daniela, “muito dano foi feito em nome do amor, mas nenhum dano pode ser feito em nome do respeito”. Confira os 7 aprendizados que tive com a Daniela Nogueira:

Crédito: Vlada Karpovich

1 – A IMATURIDADE DAS CRIANÇAS

Acho que esse é um ponto crucial para a compreensão do que é uma criança: é um ser humano pequeno e indefeso, com muita inteligência, mas pouca maturidade. Entender que choros, teimosias ou “birras” não são um ataque pessoal, não são uma forma de manipulação, não são uma demonstração explícita de malcriação, nos ajuda a encarar as situações de outra forma, com muito mais paciência e maturidade.

“Mas a criança precisa aprender a se controlar!” Claro! E esse é o nosso papel! Ensinar a criança a reconhecer seus sentimentos e a se auto-regular. Afinal, ninguém quer que seu filho se torne um adulto que parte para a agressão física ou verbal em vez de dialogar, não é mesmo? Só que existe um processo até que a criança aprenda isso e existe um tempo para o cérebro amadurecer, neurologicamente falando. 

Então, a gente tem que entender que crianças choram, que crianças têm explosões emocionais, que isso é da natureza humanaE tem duas maneiras de se educar. Uma é à base do medo, com o famoso “engole o choro” ou “vai pro cantinho do pensamento”, e a outra é à base do acolhimento. 

 

2- DISCIPLINA E RESPEITO PODEM COEXISTIR

E é isso o que muitas pessoas não entendem, e eu mesma demorei um bom tempo para entender, é que dá para educar, ensinar valores, ensinar os códigos de comportamento da sociedade, ensinar os deveres e as responsabilidades, ensinar tudo isso e, ao mesmo tempo, ter respeito pela criança

Uma educação acolhedora não significa que seja permissiva. A criança chorar é uma forma de protesto natural diante de um ‘não’ indesejado, por exemplo. Permissivo seria se os pais cedessem diante do choro e voltassem atrás no ‘não’. A disciplina está em se manter firma nas regras. O acolhimento está em não calar o choro, em estar ao lado da criança para ajudá-la na auto-regulação. 

 

3- BEBÊS E CRIANÇAS MERECEM O MESMO RESPEITO QUE ADULTOS 

Quando temos dúvidas sobre o que significa respeito para com bebês e crianças, é só tentar se colocar no lugar delas: “você gostaria que fizessem o mesmo com você?”. Vou dar alguns exemplos: você gostaria postassem na internet um vídeo em que você foi tratado como objeto ou ridicularizado? Você gostaria que alguém te pegasse no meio de uma atividade na qual está entretido sem aviso prévio, sem te  falar o porquê ou pra onde vão te levar? Você gostaria que ficassem tentando enfiar uma colher de comida à força na sua boca quando você já sinalizou que não quer mais comer? Você gostaria que mandassem você engolir o choro quando você precisa extravasar um sentimento? 

O que aprendi com a Daniela é que o respeito com o bebê começa no dia 1. Está na maneira como a gente cuida dele, na troca de fraldas, no banho, em como falamos ele. Hoje, quando vejo os vídeos que viralizam nas redes sociais por serem supostamente engraçados, mas que na verdade são desrespeitosos com bebês, sinto um desconforto enorme! E eu já fui uma pessoa que achou graça e repostou alguns deles. 

A Daniela tem nos Destaques dela duas séries de Stories intituladas “Viralizou” e “Fofo?”, onde ela analisa minuciosamente esses vídeos. Mostra as reações de medo, de desconforto dos bebês, entre outras coisas. Vale a pena assistir!  

 

4- OS SENTIMENTOS SÃO A BÚSSOLA DA VIDA

Essa frase ouvi da minha psicóloga semana passada e só reafirmou o que eu aprendi com a Daniela. Como podemos nos relacionar com o mundo se não reconhecemos nossos sentimentos? Se fomos ensinados a calar os sentimentos?

Sempre acreditei que a disciplina à moda antiga fosse a única maneira de se ter filhos bem educados. E nunca tinha parado para pensar na importância que foi ter uma mãe super hiper mega acolhedora. A sabedoria dela e o acolhimento foram FUNDAMENTAIS para me ajudar a navegar em momentos difíceis mantendo certa estabilidade emocional. 

Hoje, entendo que o nosso papel como pais não é só o da educação de modos, valores e conhecimento, mas também o da educação emocional, se é que posso chamar assim. Ajudá-los a reconhecer e a lidar com toda sorte de sentimentos que são humanos – da alegria à frustração, ao luto. Isso também prepara a pessoa para a vida adulta.

 

5- O CHORO ESCONDE SEGREDOS

Falando em sentimentos, não tem como não lembrar do vídeo maravilhoso que a Dani intitulou como “O choro que parece à toa… guarda segredos dentro dos soluços”. Nele, ela conta um episódio em que a filha começou a chorar porque fez alguma coisa “errada” na cozinha… uma reação que parecia exagerada diante do problema, mas que aos poucos foi revelando o que estava lá no fundo: inseguranças e medos que a filhinha dela carregava no peito e que nada tinham a ver com o ocorrido na cozinha. 

Talvez seja porque eu fui e continuo sendo muito chorona – tanto em momentos de felicidade, como nos de tristeza -, mas me identifiquei demais com o vídeo da Daniela e me lembrei de quantas vezes o meu choro esteve relacionado a dores mais profundas na infância. 

A gente precisa ter um outro olhar para o choro dos pequenos. 

 

6- EDUCAR DÁ TRABALHO

Quando a Daniela posta certas coisas, algumas pessoas dizem  “Ah, falando assim parece até que é fácil”. Ao que ela costuma responder “Não, eu não falei que era fácil”.  

Educar dá trabalho! Educar é trabalho físico, intelectual e emocional! E a educação baseada no respeito consome muito mais do que a baseada no medo. Por exemplo, enquanto o pai que coloca de castigo fica “livre” para fazer as suas coisas, o que fica ao lado do filho enquanto ele atravessa as explosões emocionais “perde seu tempo”. Toma mais tempo, requer mais paciência… mas, curiosamente, a sociedade acha que o pai que coloca de castigo é o único que está educando, que está fazendo o seu trabalho. O outro é visto como mole. 

Quando o Luis Felipe começou a vocalizar, ele ficava gritando bem alto a toda hora, e eu fiquei com medo de aquilo ser um sinal de que ele seria uma criança barulhenta em espaços públicos. E então conversei sobre isso com a Daniela em um dos aconselhamentos. 

Ela me contou como foi o processo de “iniciação” a restaurantes com os filhos. Ela começou levando-os a uma padaria para comer lanche (que normalmente é servido mais rápido que uma refeição completa), sentando-se nas mesas da calçada (onde era mais fácil acolher um eventual choro, incomodaria menos pessoas). Foi um processo gradual para ensiná-los a esperar sem o recurso de telas, para ensiná-los a se portar, até que pudessem frequentar restaurantes. Isso é só um exemplo, porque tudo na educação é um processo. A gente não pode esperar que só porque a gente falou uma coisa, a criança vá assimilar automaticamente e se comportar perfeitamente. 

E foi por isso que a Dani colocou o nome no insta dela de “pais em ação”, porque nós, pais, temos que agir muito, e não só falar, ordenar. Temos que colocar a mão na massa na educação

 

7- “FUI CRIADA ASSIM E SOBREVIVI”

O que muita gente pensa, e eu me incluo nisso novamente, é que pelo fato de a gente ter recebido uma educação baseada no medo e ter sobrevivido, claro, que está tudo bem.

Mas como a Dani diz, a que custo? Que marcas internas ficaram que a gente levou pra vida adulta? Quanta gente precisa de anos de terapia para curar feridas da infância? 

E mais, será que obediência pura e simples vem sempre acompanhada de real aprendizado? É aquela coisa, a mãe ordena que a criança peça desculpas, e ela o faz, mas muitas vezes é da boca pra fora. Não é porque ela falou “desculpa” que necessariamente sentiu o remorso ou que entendeu por que aquela atitude não foi respeitosa, só para dar um exemplo.  

Bom, como todo mundo sabe, filho não vem com manual. Mas tem muita informação boa à nossa disposição, baseada em estudos mais recentes, que não haviam na época dos nossos pais e avós.

E das tantas coisas que eu vejo e leio, a Daniela Nogueira, para mim, é uma voz muito sensata! Meu sonho é que essa ideia do respeito à criança se espalhe, que atinja o maior número de pessoas possível. Por isso, a partir da semana que vem teremos a coluna do Pais em Ação no nosso site. 

Eu acredito que um novo olhar para a primeira infância tem o poder de mudar a sociedade e o mundo para melhor.

Veja também: 10 atividades para fazer com as crianças em casa

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Como fazer massagem em bebê?

A massagem para bebê é uma ferramenta poderosa para mães e pais que querem criar uma conexão especial com os pequenos. Um plus é que a massagem pode ajudar no alívio de dores e desconfortos. Aqui no site, já contamos alguns benefícios da Shantala, uma das técnicas de massagem indiana mais famosas para usar com os pequenos. Existem diversas técnicas para massagem em bebê e nesse post você encontra algumas delas! Confira:

Crédito: Khoa Pham

Nesse post você encontra:

10 vantagens da massagem para bebê

O toque é uma forma poderosa de conexão. Os bebês se sentem amados e conectados quando estão sendo tocados. Para os pequenos, a sensação de conexão e pertencimento é muito importante, principalmente durante a primeira infância. Não é por acaso que os bebês param de chorar quando estão no colo ou quando são colocados para mamar. Essa é uma das principais vantagens, mas não é a única!

Confira as outras 9 vantagens das massagens em bebês:

  1. O bebê fica mais calmo;
  2. Ajuda na preparação para o sono;
  3. Melhora a qualidade do sono;
  4. Há alívio das cólicas e constipação;
  5. Ajuda no tônus muscular;
  6. Ajuda na consciência corporal do bebê;
  7. Hidrata a pele dos pequenos;
  8. Ajuda a mãe a entender melhor seu bebê, seus gostos e como acalmá-lo;
  9. Ajuda a acalmar a mãe.

O melhor é que as massagens podem ser feitas desde as primeiras horas de vida do bebê. O bem-estar é garantido! 

Como se preparar para a massagem no bebê

É importante que, independente do tipo de massagem, o bebê esteja confortável – sem fome e sem fralda cheia! O ambiente também deve estar em uma temperatura agradável, já que a criança fica sem roupa durante todo o processo. 

A massagem em bebê costuma relaxar e acalmar, então é interessante que você as encaixe em um momento da rotina que faça sentido. Após o banho da noite ou antes de alguma soneca são momentos interessantes. Diminuir as luzes e colocar um som tranquilo ao fundo também colaboram para o momento de relaxamento.

Além disso, é importante ter um óleo ou creme para facilitar a massagem. Se o bebê for recém-nascido, tenha cuidado redobrado com os produtos que podem ser utilizados, já que a pele deles é mais sensível. É importante evitar óleos minerais independente da idade – esses produtos têm derivados do petróleo e não fazem bem para a pele. Fique sempre atenta aos rótulos, preferindo os cremes naturais e óleos vegetais.

Duas dicas práticas para massagem em bebê

1. Esfregue o produto escolhido nas mãos para aquecer levemente antes da massagem, evitando choque de temperatura. Duas opções de produtos para massagem em crianças são o óleo de massagem da Mustela e o óleo hidratante da Weleda.

2. Durante a massagem o bebê pode fazer xixi e cocô. É normal – e bem-vindo, se a massagem é para alívio da cólica ou gases, por exemplo. Por isso, sempre que for fazer massagem no seu bebê, prepare o local para essas situações! Você pode colocar o trocador embaixo, uma toalha ou um protetor de colchão confortável e fácil de limpar. Lembre-se que você pode acabar se sujando também, então vale se proteger com um pano ou colocar uma roupa mais simples e que pode sujar! Caso o bebê evacue, o importante é não “quebrar o clima” – esteja preparada para isso e siga a massagem normalmente. Tenha um lencinho ou pano para limpeza sempre à mão para limpar apenas o que for necessário no momento, mantenha a calma e siga como se nada tivesse acontecido. Uma reação exagerada dos pais pode assustar a criança e todo o efeito calmante da massagem se perde.

Créditos: Shutterstock

Como fazer massagens para bebês?

Existem muitas técnicas, mas a prática e os testes são a única forma de definir qual delas funciona melhor com seu pequeno. A massagem nos bebês permite oferecer estímulos diferentes e observar as reações! Lembre-se: é um momento seu com seu bebê, portanto desligue o celular, feche a porta do quarto e tire alguns minutinhos para focar exclusivamente nele e na massagem. 

  • Comece devagar, acostumando seu filho com o toque

Colocar as mãos paradas no peito e barriga do bebê por alguns segundos antes de começar a massagem é importante, principalmente nos bebês mais novos. Em alguns casos, você vai notar que seu bebê pode aceitar melhor a massagem se uma das suas mãos ficar parada, oferecendo um ponto de conforto. 

Não hesite em conversar com seu filho. Explique para ele o que você está fazendo, qual será seu próximo movimento, qual parte do corpo está tocando… Sua voz serena vai ajudar a mantê-lo calmo!

  • Massagem no tronco

Aqui, você pode separar os movimentos em dois espaços. Das costelas para cima, o movimento é sempre em direção aos ombros. Das costelas para baixo, o movimento é sempre em direção às perninhas! 

Vale repetir os movimentos cinco vezes cada ou quantas vezes seu bebê aceitar. Deslize as mãos lentamente e sem muita pressão. 

Se você está procurando uma massagem para cólica de bebê, essa é uma ótima técnica! Por conta do desconforto, o pequeno pode não aceitar bem uma massagem no corpo todo, mas vale a pena tentar massagear a barriga e costas para aliviar o desconforto.

  • Massagem nos braços e pernas

Massageie cada membro de uma vez. O movimento é sempre do topo em direção aos pés ou mãos. Vale segurar o punho ou tornozelo com uma mão e vir com a outra mão, em formato de C, massageando até suas mãos se encontrarem. 

Vale repetir os movimentos cinco vezes em cada membro ou quantas vezes seu bebê aceitar. Se você perceber que ele aceita bem em um membro e fica mais irritado no outro, diminua o número em cada membro para você conseguir massagear todos.

Crédito: Danijel Durkovic

  • Massagem nas mãos e pés

Nas mãos, você pode massagear as palmas em movimentos circulares indo em direção a cada dedinho. Na sola dos pés, o movimento é parecido: debaixo para cima, circular, terminando nos dedinhos.

  • Massagem nas costas

Aqui, a posição do bebê pode mudar. Alguns bebês não ficam bem de bruços, então você pode colocá-los peito a peito com você na hora da massagem. É uma ótima chance de também ter contato pele a pele com seu pequeno. 

O movimento é do pescoço para o bumbum. Você pode fazer movimentos retos ou circulares, o que for melhor aceito pelo bebê.

  • Massagem no rosto

A massagem em bebê no rosto deve ser feita com muita delicadeza e com cuidado para não passar produtos nos olhos e boca. Você pode massagear as bochechas em movimentos circulares, de baixo para cima. Também pode acariciar o nariz, da ponta até a testa, indo em direção às têmporas

Nem todos os dias os bebês vão aceitar massagens completas e tudo bem. O foco é manter o contato pele a pele e relaxar os pequenos, então respeite os limites. Nos dois vídeos abaixo, você visualiza essas e outras técnicas: 

Massagem para cólica de bebê: 5 técnicas para alívio rápido!

Se você precisa de uma massagem para o bebê fazer cocô ou para alívio dos gases, preste atenção nessas dicas. As massagens para cólicas de bebê são grandes aliadas dos pais e podem ser feitas desde os primeiros dias de vida! As dicas de preparação para massagem valem para essas técnicas também.

1 – Massagem bicicletinha

Segure os tornozelos ou pés do seu filho e faça o movimento de “vai e vem” com as perninhas como se ele estivesse andando de bicicleta. Por isso as pessoas chamam essa massagem de “bicicletinha”. Você pode intercalar as pernas (enquanto estica uma, dobra a outra) ou dobrar e esticar as duas ao mesmo tempo. Os joelhos da criança devem chegar bem perto da barriguinha. O alívio dos gases costuma ser imediato!

2 – Massagem “sol e lua”

Com o bebê deitado, você vai desenhar com a sua palma direita um circulo completo – sempre em sentido horário! – na barriga dele. A sua mão esquerda segue a mão direita, mas para no meio círculo. Ou seja, você faz um circulo completo e um meio circulo ao mesmo tempo – por isso o nome sol e lua!

É importante fazer no sentido horário porque é o caminho que as fezes e gases fazem no intestino até sair. Por isso, é preciso estimular essa saída da forma correta.

3 – Massagem “roda d’água”

Com a palma da mão virada para os pés do pequeno, você vai pressionar apenas o mindinho e a lateral da mão na barriga do bebê. Intercalando as mãos de maneira fluida, a leve pressão deve ser feita da altura do estômago até os quadris.

Quando a sua mão direita chegar no quadril, a esquerda já deve estar no topo e assim por diante, de forma que o movimento fique constante.

4- Massagem com os polegares

Segure o bebê pela cintura e posicione seus polegares no centro do abdômen dele. Então, simultaneamente, deixe os polegares deslizarem para as laterais.

5- Massagem “I love you”

O nome dessa massagem não é por acaso – você vai desenhar as letras I, L e U, nessa ordem e em sequência, na barriga do pequeno. Para isso, você deve utilizar as pontas dos dedos indicador e médio. Veja como:

  • I: do lado esquerdo da barriga do bebê, faça a letra I, começando logo abaixo das costelas até a perninha esquerda;
  • L: a letra L fica deitada. Você começa do lado esquerdo da barriga do bebê (na mesma altura que começou o I), então desliza os dedos para o lado direito. Por fim, você desce até a perninha direita;
  • U: a letra U fica invertida. Da perninha direita, onde você terminou o seu L, você começa o seu U invertido até a perninha esquerda – passando por cima do umbigo.

Você pode repetir a sequência por quanto tempo achar necessário.

Shantala

A Shantala é uma técnica indiana, que pode ser aplicada desde o primeiro mês do bebê. A massagem oferece várias vantagens, falamos mais sobre ela neste post. No entanto, a técnica é quase um ritual, com ordem para os movimentos e deve ser feita com óleo vegetal. Para as mães que se interessam, existem vários cursos rápidos. Vale a pena pesquisar e aprender mais sobre a Shantala! 

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Leia mais: 10 livros sobre maternidade recomendados pelas leitoras

Veja também: O que faz uma doula no parto?

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Babies & KidsCuidados e dia-a-dia

APLV: como lidar com a alergia ao leite de vaca?

Alergias são uma preocupação comum entre mães, já que afetam não só o bem-estar dos bebês, como também sua alimentação e bom desenvolvimento. Por isso, a Dra Gabriela Ochoa (CRM 162.456) traz o APLV, a alergia à proteína do leite de vaca, como tema da coluna de hoje. Entenda como funciona essa alergia, como identificar, quais caminhos possíveis depois do diagnóstico e como manter a qualidade de vida.

O que é APLV?

A APLV é uma reação alérgica as proteínas presentes no leite de vaca e derivados. É a alergia alimentar mais comum na infância e costuma aparecer logo no primeiro ano de vida, onde se concentram o maior número de casos.

É importante ressaltar que APLV não é intolerância a lactose! Esses dois quadros são diferentes: na alergia, há uma reação anormal do sistema imune à proteína do leite, enquanto na intolerância há uma não digestão da lactose. O acompanhamento e tratamento para as duas situações não é igual, por isso a importância do diagnóstico correto.

Outro ponto relevante é que existem dois tipos de APLV: uma com manifestação de sintomas imediata (mediada por IgE) e outra tardia (não mediada por IgE). O IgE é a imunoglobulina E, uma proteína presente no sangue, ligada a várias tipos de alergia, não só a proteína do leite.

A APLV tardia é a mais comum nos primeiros meses de vida, já que acontece pela imaturidade intestinal – e também costuma desaparecer, na maior parte dos casos, no primeiro ano de vida. Já a APLV imediata costuma ser mais intensa, com os sintomas aparecendo logo após a ingestão da proteína do leite – para esse tipo de alergia, o desaparecimento dos sintomas podem demorar mais do que um ano.

APLV

Créditos: Jaye Haych // Unsplash

Como a alergia é identificada?

O diagnóstico não é simples, porque não há exames exatos para apontar a APLV. Por isso, a alergia costuma ser identificada pelo pediatra após uma análise do histórico do paciente e sintomas.

A alergia a proteína do leite de vaca tem diversos sintomas. Podemos destacar:

  • Refluxo e regurgitação frequentes;
  • Cólica;
  • Diarréia;
  • Sangue nas fezes;
  • Constipação;
  • Assadura perianal que não melhora;
  • Dificuldades para engolir;
  • Urticária;
  • Edemas (inchaço) na boca e nos olhos;
  • Chiado no peito;
  • Falta de ar;
  • Baixo ganho ou perda de peso.

Para confirmar a APLV, a criança deve ficar sem consumir leite e derivados, assim como qualquer produto com proteína do leite. No caso de bebês que mamam exclusivamente no peito, a dieta restritiva é feita pela mãe. Durante as semanas de exclusão, os sintomas são acompanhados de perto para checar se há melhora. Caso os sintomas desapareçam, é feito um teste de provocação: a criança volta a consumir proteína do leite. Se os sintomas voltarem, o diagnóstico de APLV é confirmado.

A APLV tem cura?

A APLV, imediata ou tardia, pode desaparecer ainda na primeira infância. No caso da tardia (ou IGE não mediada), a alergia pode sumir dentro do primeiro ano de vida do bebê. Já a tardia (IGE mediada), pode continuar apresentando sintomas ao longo da primeira infância.

Não há tratamento para “cura” – tudo depende de como o corpo da criança se desenvolve e adapta. A única forma de cortar os sintomas é com a dieta restritiva, que não tem impacto no desaparecimento da alergia.

A APLV pode ser evitada?

Não existe formas de prevenção! Não existem estudos que comprovem que qualquer restrição alimentar da mãe durante a gestação impeça o desenvolvimento de alergias nos bebês. Por isso, é importante ficar atenta aos sinais para que o diagnóstico seja feito o quanto antes e o impacto da alergia na criança seja mínimo.

APLV

Créditos: Sarah Chai // Pexels

Quais os impactos da APLV na amamentação?

O bebê com APLV pode continuar mamando normalmente e exclusivamente no peito, desde que a mãe não consuma alimentos com proteína do leite de vaca. A dieta é bem restritiva, já que a proteína do leite pode estar nos mais diversos alimentos, como molho de tomate. Por isso, é importante ler os rótulos e, se houver dúvidas, checar com as marcas se há chances de ter rastros de leite nos alimentos antes de consumir.

No caso da mãe optar por parar com a amamentação, a fórmula que o bebê com APLV deve tomar não é a tradicional! Existe um tipo de fórmula exclusiva para os pequenos com essa alergia. Converse com o pediatra para encontrar a que se encaixa melhor com as necessidades do seu filho.

Dicas para mães que tem bebês com APLV:

A principal dica é ficar atenta aos rótulos! Além do leite e derivados, outros produtos podem ter proteína do leite ou rastros dela em sua composição. Um exemplo é o molho de tomate industrializado – aparentemente, seria um alimento seguro, mas há rastros de leite em sua composição.

Veja alguns ingredientes que podem aparecer nos rótulos e não podem ser consumidos por pessoas com APLV (ou mães que amamentam crianças alérgicas):

  • Caseína;
  • Lactoglobulina;
  • Lactoalbumina;
  • Lactoferrina;
  • Caseinato (de todos os tipos);
  • Diacetil;
  • Soro do leite;
  • Whey protein;
  • Lactato;
  • Corantes, aroma ou sabor natural de leite, derivados e caramelo.

Se você está em dúvida sobre um alimento ou houve reação alérgica apesar de não ter nenhuma indicação no rótulo, vale a pena ligar no SAC da empresa. Eles são obrigados a fornecer esse tipo de informação.

Outro ponto é separar os utensílios de cozinha, já que pode acontecer contaminação cruzada. Se a alergia for forte, esse tipo de cuidado é essencial. Nem mesmo as panelas que são usadas para cozinhar a comida da criança podem ter contato com leite ou derivados.

Existem diversas receitas e até comidas prontas sem qualquer rastro de leite em sua composição. É possível fazer a mudança de dieta e ter variedade de cardápio!

Até a próxima coluna,

Dra. Gabi Ochoa

Pós-graduada em Emergências Pediátricas pelo Hospital Albert Einsten; Nutrologia Pediátrica pela Boston University School of Medicine e Nutrição Materno Infantil pela FAPES; e consultora de amamentação e sono; a médica pediatra Gabriela Ochoa tira todas as dúvidas das mães sobre o bem estar dos bebês e das crianças na coluna “Saúde dos Pequenos”.

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Leia mais: A importância do vérnix par a recém-nascido

Veja também: Como evitar que o bebê fique com a cabecinha amassada?

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AlimentaçãoColunasSaúde dos pequenos

10 brechós infantis que você precisa conhecer!

Na onda da moda sustentável, os brechós infantis são uma ótima opção para mães que querem comprar boas peças por um preço melhor e também para mães que querem passar adiante as roupinhas de seus filhotes que já não servem mais (afinal, o que a gente aprende logo aprende na maternidade é como bebês perdem roupa rápido!). Mas o ponto principal para o meio ambiente é: roupas precisam circular, já que a indústria têxtil é a mais poluente, depois da petroleira.

Por isso, nessa #SextaSustentável, fizemos uma seleção de brechós infantis – online e físicos. Eles estão cada vez melhores, caprichando na curadoria das peças e no serviço. Alguns deles também oferecem brinquedos, móveis e acessórios usados, então vale a pena pesquisar: 

Ciranda (@useciranda)

A Ciranda reúne roupas lindas, em ótimo estado e tem como uma das bases da empresa a sustentabilidade. A marca possui peças de diversas marcas, incluindo marcas de luxo, como Burberry e Dolce & Gabbana. 

Todos os pedidos do site vêm acompanhados de uma das fofas bonecas da Ciranda. As bonecas são de pano, colecionáveis e representam a diversidade. Sua produção é feita com retalhos de tecidos por costureiras que perderam seus trabalhos durante a pandemia. 

Era uma vez Outra vez (@brechoeraumavezoutravez)

O brechó funciona desde 2001 em São Paulo – sendo o primeiro brechó infantil do país! A Era uma vez Outra Vez oferece uma seleção de roupas, sapatos, brinquedos e acessórios. A loja funciona de segunda a sábado, em Perdizes. Para quem prefere comprar online, eles disponibilizam alguns itens na plataforma Segunda Mãozinha, neste link.

Repeteco (@repetecobrecho)

A loja física fica no bairro do Brooklin, em São Paulo. Lá, você encontra diversas opções de roupas, sapatos, brinquedos e acessórios. Para quem não pode ir até o brechó, é possível comprar pelo Whatsapp – o link está na bio do Instagram deles! Algumas peças estão expostas na plataforma Segunda Mãozinha, neste link.

Baby AH!

Esse brechó oferece uma seleção de roupas, sapatos, brinquedos e livros! A loja física fica no Jardim Vila Formosa, em São Paulo, mas você também encontra algumas peças na plataforma Segunda Mãozinha, neste link.

Re Petit (@repetit)

Esse brechó online inova na revenda de roupas e acessórios infantis. Além de comprar pelo site da marca, você também pode pedir o serviço Box Re Petit, um serviço exclusivo e prático.

O Box Re Petit funciona assim: você responde um quiz, apontando o estilo do seu filho, quais peças quer no guarda-roupa e, claro, tamanhos. A Re Petit te envia um box com até quarenta peças para você provar em casa e comprar apenas o que gostar! É um serviço interessante para quem não gosta de comprar pela internet sem provar.

brechó infantil

Arena Baby (@arenababy)

A Arena Baby é uma franquia de brechós infantis, com 19 lojas físicas no Brasil e um site de vendas completo. No site, você encontra uma seleção de produtos, que vai desde roupas até material escolar. Eles também revendem móveis para quartinhos e acessórios para mães.

Segunda Mãozinha (@segundamaozinha)

O Segunda Mãozinha é uma plataforma que reúne brechós do Brasil todo. Lá, você encontra diversos produtos e até peças de brechós que só possuem loja física, como foi o caso de alguns dos brechós citados nessa lista. Se você está buscando uma peça ou marca específica, ou quer dar uma olhada nos produtos de uma loja física antes de fazer uma visita pessoalmente, vale a pena checar a plataforma.

Peça Rara (@pecarara.saopaulo)

A loja física do Peça Rara da Rua Haddock Lobo, em São Paulo, tem uma área kids. No brechó, é possível encontrar roupas, sapatos, brinquedos e acessórios. Há opções para os pequenos e  também roupas e acessórios femininos. É a oportunidade comprar algo para você e seu filho!

Ficou Pequeno (@ficoupequeno)

A Ficou Pequeno tem desapegos de roupas, sapatos, acessórios, brinquedos e até móveis! O site funciona como uma plataforma de venda de pais para pais. Lá, você pode anunciar suas peças e também fica responsável pelo envio. 

Para quem busca marcas variadas e itens além de roupas e sapatos, o site é uma boa opção!

Enjoei

O Enjoei é um dos sites mais conhecidos na compra e venda de usados. Nele, você pode encontrar uma seção kids que oferece roupas, sapatos e acessórios, além de móveis, carrinhos e brinquedos! A plataforma oferece vários filtros, incluindo o de região – o que pode ser uma saída se você quiser economizar com frete.

Grupos de desapego no Facebook

Outra forma de comprar itens infantis seminovos é pesquisando nos grupos de desapego do Facebook. São diversos grupos, alguns por cidade, outros por bairro e até nacionais. Nesse caso, você compra diretamente de outras mães.

É preciso checar com frequência as novidades e analisar bem as peças antes de fechar negócio. Uma dica é pedir vídeos das peças, assim você consegue vê-las melhor e foge de possíveis fotos editadas. O mesmo vale para móveis, acessórios e brinquedos!

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Leia mais: Acessórios de limpeza ecológicos

Veja também: Composteira: tenha uma e recicle o lixo orgânico em casa

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Medalhinhas: o presente ideal para batizado e proteção

O batizado é um momento especial para a família e merece um presente significativo. As medalhinhas da Petit Galerie são uma excelente opção: há uma variedade de modelos, com anjinhos, santinhos e outros desenhos. Também é possível personalizar as joias com orações e com o nome dos bebês! 

As peças também são um bom presente para famílias religiosas no nascimento do bebê ou em outras datas importantes. Confira alguns modelos:

Medalhinhas para batizado

Nós já mostramos outras peças da Petit Galerie aqui: brincos para meninas e presentes para as mães. Vale a pena conferir!

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