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Como evitar câimbra na gravidez

A câimbra na gravidez é comum e atinge a grande maioria das gestantes. A contração da fibra muscular dói, e muito! Geralmente, ocorre pelo excesso de exercícios físicos ou devido à ausência de sais minerais no organismo. E como o corpo da grávida está em constante transformação, principalmente na reta final dos nove meses, é quase que certo que o problema apareça. Pensando nisso, conversamos com o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez, que deu boas dicas para se prevenir. Vem ver:

como evitar a câimbra na gestação

POR QUE A INCIDÊNCIA DE CÂIMBRA É ALTA NA GRAVIDEZ? 

Até agora não temos uma resposta exata. Existem diversas possíveis causas para este incomodo tão grande que acomete muitas gestantes, especialmente na segunda metade da gravidez. Acreditamos que as principais causas se devam a sobrecarga que os músculos são submetidos durante a gravidez, devido ao aumento de peso e mudança de postura com o passar da gestação. Falta de vitaminas e não estar bem hidratada também pode estar relacionados.

EXISTE ALGUM ALIMENTO, POSIÇÃO OU ATO DA GESTANTE QUE PROPICIA O SURGIMENTO? 

Gestantes sedentárias e que apresentem um ganho de peso excessivo, costumam ter uma tendência maior de apresentar câimbras. Exagerar também no esforço físico não é uma boa, por isso a gestante deve sempre respeitar seus limites.

QUAL A MELHOR FORMA DE PREVENIR? 

A melhor estratégia de prevenção é manter um bom alongamento, estar bem condicionada, manter uma boa alimentação e estar sempre bem hidratada. Usar calçados confortáveis ajudam e evitar o salto alto pode fazer a diferença.

ALIMENTAÇÃO INTERFERE NESTE CASO? 

Uma alimentação balanceada sempre ajuda para qualquer grávida. Evitar alimentos com muito sódio, como salgadinhos e refrigerantes é uma boa maneira de se reter menos líquido e consequentemente carregar menos peso. Alguns estudos apontam para a suplementação de algumas vitaminas e sais minerais na tentativa de evitar as câimbras, mas nenhum se mostrou 100% eficaz. O magnésio é o mineral que parece ser o mais eficaz na prevenção, por isso o consumo de alimentos como amendoim, castanha, amêndoas podem ser boas opções.

E ROUPAS, SAPATOS E ACESSÓRIOS? 

O uso de calçados confortáveis sem dúvida alguma ajudam no bem estar da gestante e na prevenção de dores musculares. A meia elástica também contribui para minimizar a sensação de pernas cansadas, diminuição do inchaço e melhor circulação do sangue nas pernas. Dormir com meias pode ser um hábito interessante por manter as pernas e os pés aquecidos.

PARA FINALIZAR, ALGUM “RITUAL” BÁSICO PARA SE FAZER TODOS OS DIAS QUE AJUDA? 

O alongamento duas vezes por dia sem dúvida é a melhor prevenção. Um banho quente ou de banheira antes de dormir também podem ajudar.

(Foto: Reprodução)

Veja também: Mitos e verdades sobre a gravidez de gêmeos

E mais: As principais diferenças entre parto normal e parto humanizado

MãesAntena de mãe

O bebê está com cólica? Entenda o porquê e como você pode ajudar

Choro que falta até o ar, rostinho vermelho, pernas encolhidas e dedinhos contraídos são alguns dos sinais típicos de que o bebê está com cólica. Para entender melhor porquê muitos sofrem de cólica, e aprender dicas valiosas de como evitar, conversamos com a pediatra do Hospital e Maternidade Santa Joana, dra. Daniela de Melo Gonçalves. Dá uma olhada nas explicações dela:

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– Quando começam as cólicas do bebê?

A cólica do lactente ocorre geralmente depois de duas semanas de vida e pode perdurar até o quarto mês. Normalmente ocorre no final da tarde ou a noite. Por definição, refere-se a um choro súbito, inexplicável e inconsolável, no qual o bebê se estica, fica vermelho, vira a cabeça para os lados com a coxa fletida, e podendo eliminar gases com alguns períodos de pausa.

– Por que bebês têm cólicas tão freqüente? 

As causas de cólica ainda são controversas. Acredita-se que possa ter uma incoordenação do sistema nervoso autônomo ou neuropático, cuja origem frequente seja mais emocional do que gastrointestinal. Outra hipótese, mais psicoanalítica, é que as cólicas seriam um desajuste no relacionamento mãe-bebê, sendo o corpo utilizado como meio de expressão desse desconforto. Portanto, vemos que a causa não é bem estabelecida, mas parece ter relação com uma relativa imaturidade do bebê, que vai melhorar com o seu crescimento.

– Todo bebê tem cólica ou não é uma regra?

Não. E nem todo bebê que tem cólica tem relação com o que foi relacionado acima. E um fato importante, que muita gente faz confusão, é que a cólica pode acontecer tanto em bebês alimentados no seio, como os que usam fórmulas infantis. Portanto, tem-se a relação de alguns alimentos provocarem mais cólica.

– Como identificar uma cólica?

O diagnostico da cólica é clínico. Primeiramente, suspeita-se quando aquele choro passou do limiar, dito como normal. Tem-se na literatura descrita os critérios de Wessel, publicados há quase meio século e conhecidos como a “regra dos 3”: duram pelo menos 3 horas, ocorrem pelo menos 3 dias por semana e pelo menos 3 semanas seguidas; desaparecem aos 3 meses de vida. Acresce o curioso fato do choro com “hora certa”, isto é, as cólicas ocorrem num horário predeterminado, geralmente no fim da tarde, início da noite.

– A alimentação da mãe influência no aparecimento dela?

Não há comprovação científica de que a inclusão de leite de vaca ou alimentos alergênico (glúten, peixes, crustáceos são alguns deles) por parte da mãe possam dar cólica no bebê. Porém, se o bebê está muito chorão, vale a pena excluir por um tempo da dieta da mãe e observar a resposta do bebê.

– O que os pais podem fazer para ajudar?

Existem algumas orientações que passamos, porém, a maioria sem comprovação científica de eficácia, apenas clínica. São elas:

  • Passear de carrinho ao ar livre com o bebê
  • Segurar o bebê bem enroladinho como um charutinho, ajudando-o a se sentir mais seguro
  • Barulhos constantes ou rítmicos como o ventilador acalmam alguns bebês
  • Massagens leves ajudam a eliminação dos gases diminuindo o desconforto intestinal
  • Colocá-lo sempre para arrotar depois de cada mamada
  • Ambiente tranquilo, com música suave, ajuda a acalmar o bebê
  • E o principal, são os pais respirarem fundo e tentarem manter a calma. Isso vai ajudar muito seu bebê

– Que tipo de medicamentos é mais recomendados?

São usados alguns medicamentos, porém, sem muita eficácia comprovada. simeticona reduz a tensão superficial das bolhas no trato intestinal, permitindo que os gases seja eliminado. Medicamentos anticolinergicos são contraindicados por seus efeitos colaterais, e não devem ser usados. O que se tem de mais novo são os lactobacilos, que ajudariam na regulação do trânsito intestinal e, a longo prazo, com melhora do choro mas ainda necessita-se de mais estudos para comprovar. Mediante a tudo isso, o segredo é ter paciência e calma que logo vai melhorar.

Veja também: Os benefícios da acupuntura para o bebê

E mais: Calendário de vacinação sofre mudanças em 2016

Saúde

Pasta de dente com ou sem flúor?

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Olá! Acho que este assunto talvez seja um dos que mais trazem dúvidas para as mamães, certo? De fato, as fontes de informação são ainda muito divergentes….Vou falar um pouco sobre o assunto.

Antigamente era comum que os pediatras e odontopediatras recomendassem às mães que utilizassem pasta de dente sem flúor para seus filhos. Isso porque as crianças geralmente engolem parte da pasta colocada na escova por dois principais motivos: primeiro porque não sabem ainda cuspir e, em segundo, porque as pasta infantis são geralmente saborosas. Temia-se então que o flúor ingerido pudesse causar o que chamamos de fluorose dentária ou mesmo que pudesse ser tóxico para a criança.

(Foto: Shutterstock)

(Foto: menininha escovando os dentes via  Shutterstock)

A fluorose é caracterizada por machas esbranquiçadas que podem aparecer nos dentes permanentes quando a criança ingere flúor em grande quantidade no período em que estes estão ainda em formação, isto é, dos 0 aos 6 anos de idade (por isso algumas pastas trazem no rótulo “acima de 6 anos”). O que acontece é que este cuidado é bastante exagerado, uma vez que a criança precisa ingerir uma enorme quantidade de pasta fluoretada constantemente para que a fluorose aconteça. Tanto que a maioria das mães provavelmente não conheça alguém que tenha tido apresentado este problema, certo? Mas por outro lado, e a cárie dental?

Pois é, esta com certeza você deve conhecer ou ter contato com alguém que já teve. A cárie dental é considerada uma doença e é ainda bastante prevalente, apesar de poder ser facilmente prevenida. Esta sim é de difícil tratamento, podendo causar dor e até perda do dente, mesmo os de leite. E o flúor é nosso maior aliado para evitar que seu filho tenha cárie, por isso, esse conceito de que criança não pode usar pasta com flúor está hoje ultrapassado.

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Baseado em diversos estudos sobre o tema, hoje é indicado que se utilize a pasta de dente com flúor na formulação uma vez ao dia apenas, colocando-se na escova de dente uma quantidade igual a um grão de arroz. Parece pouco, mas o flúor age pela sua concentração e não pela quantidade. É importante que esta escovação seja realizada pelos pais ou responsáveis, para que tenham certeza do quanto está sendo colocado na escova. Nas demais escovações feitas ao longo do dia pode-se usar a pasta sem flúor, ideal para deixar na escolinha, para que a própria criança use ou em outras situações como na casa dos amigos, etc. Dessa forma, tem-se a proteção diária do flúor conta a cárie ao mesmo tempo em que previne-se a fluorose, pois o flúor nesta quantidade é insuficiente para causá-la.

Não deixe de levar seu filho ao odontopediatra para que ele avalie e indique o dentifrício ideal para o pequeno, ok?

Até a próxima!

Gostou? Veja outros posts da Dra. Camila aqui! 

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
ColunasDentinho de Leite

Asma: você sabe o que fazer quando seu filho estiver em crise?

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Falta de ar, tosse, chiado no peito e secreção clara, esses são os sintomas mais comuns de que seu filho pode estar com uma crise de asma – doença que atinge cerca de 10 milhões pessoas em todo o País e é uma das principais causas de internações no Sistema Único de Saúde (SUS), segundo o Ministério da Saúde. E entre os principais agravantes, a mudança de temperatura é uma das piores.

“Este ano, o frio chegou mais cedo. Em março, já registramos um crescimento de mais de 30% no número de atendimentos a crianças com doenças respiratórias, no pronto-socorro infantil. O índice só diminui quando a temperatura começa a aumentar, ou seja, a partir de setembro, com a chegada da primavera”, conta o pediatra da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Hamilton Robledo.

Sem cura, a asma ainda possui alguns mistérios para os médicos, como a volta do quadro na fase adulta. “Geralmente, a asma brônquica aparece na infância, desaparece na adolescência e retorna na fase adulta. Não se sabe o motivo pelo qual ela costuma melhorar na adolescência, mas isso também não é uma regra. Em determinados casos, ela só aparece na fase adulta”, conta a médica especialista em alergologia e pneumologia, Lelia Josuá.

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Para ajudar as mães que enfrentam este problema com seus filhos, pedimos ajuda a Dra. Lelia para entender e saber os principais cuidados com os pequenos. Veja abaixo as dicas dela.

O QUE É ASMA? 

A asma é uma inflamação crônica dos brônquios que leva a uma obstrução da passagem do ar para os pulmões. Há vários fatores que levam a essa reação inflamatória como alergia, stress, infecção, medicamentos e exercícios.

COMO DETECTAR SE MEU FILHO SOFRE DESTE QUADRO?

Os sintomas da asma são falta de ar, tosse seco, chiado no peito (como se fosse um gato miando) e cansaço aos esforços.

QUAIS OS TRATAMENTOS EXISTENTES? 

O tratamento da asma é bastante complexo. Inclui o tratamento da inflamação e obstrução brônquica que é feito com drogas bronco dilatadoras e corticoides inalatórios; tratamento da alergia que é feito com imunoterapia e tratamento preventivo das infecções com a vacina da gripe e pneumonia.

TRATAMENTOS CASEIROS E PALIATIVOS FUNCIONAM? 

Tratamentos caseiros só mascaram um quadro, que quando for visto por um especialista, poderá estar mais grave e difícil de controlar. Quando o assunto é asma, um médico sempre deve ser consultado.

EXERCÍCIOS FÍSICOS AJUDAM?

A prática de atividades físicas não trata a asma, mas auxilia no tratamento, contudo é primordial uma análise pulmonar detalhada para saber se esse exercício realmente vai colaborar com o controle da doença ou não. Exercícios físicos, como a natação, podem auxiliar o tratamento, mas sempre sob recomendação médica. (um estudo realizado pela Universidade de São Paulo (USP) apontou que a prática de exercícios aeróbicos diminuem em até 70% os sintomas da asma).

QUAIS OS CUIDADOS DENTRO DE CASA PARA EVITAR CRISES? 

Como a alergia é um dos fatores que descompensam a asma, cuidados com a poeira, ácaro, fungos e umidade são importantes. Os mais eficientes são: a) utilizar capas de colchão e travesseiro antiácaro; b) evitar cortinas e tapetes; c) evitar bichinhos de pelúcia; d) utilizar antimofos e desumidificadores para diminuir a umidade; d) evitar animais com pelos e penas, pois além deles provocarem alergia também são depósitos de ácaro; e) trocar a roupa de cama duas vezes por semana; f) limpar a casa com pano úmido e álcool; g) evitar plantas dentro de casa; i) abrir a casa para deixar o vento entrar.

NO CASO DE UMA CRISE, EXISTE UM PASSO A PASSO DO QUE FAZER?

Em caso de crise, afaste seu filho do ambiente, porque provavelmente é ele que está provocando alergia. Lave as mãos e rosto com água corrente. Procure um médico imediatamente e não se automedique, a não ser que seu médico tenha deixado prescrita alguma medicação para emergência.

Saúde

Alergias: 10 medidas práticas que você deve adotar na sua casa

É fácil saber se seu filho tem predisposição genética a desenvolver alergias respiratórias. Se um dos pais é alérgico, a probabilidade da criançar ser alérgica é de 30 a 40%. Caso os dois sejam alérgicos, essa probabilidade sobe para 70%. Pensando nisso, a Dra. Lelia Josuá, médica especialista em alergologia e pneumologia, fez uma lista de cuidados para amenizar o problema e deixar a casa mais adequada para quem sofre com alergias.

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Confira 10 dicas para adaptar o ambiente para alérgicos:

1. Ao decorar o quarto do bebê ou criança, invista numa decoração inovadora. Evite cortinas e tapetes, a melhor opção é colocar painéis de PVC, que são fáceis de limpar, e tapetes de borracha;

2. Evite bichinhos de pelúcia. Os ácaros também adoram brincar com eles. Deixe-os ensacados e lave-os de 10 em 10 dias;

3. As poltronas, divãs e almofadas devem ser revestidos com couro ou matéria plástica. Os travesseiros devem ser trocados a cada 6 meses e os colchões de 3 a 5 anos.

4. Troque a roupa de cama de 3 em 3 dias.

5. Passe pano úmido diariamente no chão;

6. A umidade do quarto também é importante. Muito seco irrita a mucosa respiratória e desencadeia os sintomas de rinite alérgica, em compensação, muito úmido favorece o desenvolvimento de fungos, que também provoca alergia. A umidade ideal é em torno de 60%;

7. Elimine toda umidade que pode estar em casa. Resolva as infiltrações e use antimofos em armários e gavetas;

8. Os ácaros também gostam de dormir em um colchão fofinho e num travesseiro gostoso. Por isso, use capas antiácaros para colchões e travesseiros;

9. Bichos de estimação: prefira os peixinhos e tartarugas. Porém, se você já possui um gatinho ou um cãozinho, nunca permita que esses bichinhos transitem pelo quarto;

10. Estudos indicam que crianças que convivem com cães e gatos em casa desde que nascem têm uma probabilidade menor de desenvolver alergia aos animais;

Veja também 15 dicas para deixar a casa protegidas para os adultos também! 

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