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Por que é importante evitar o açúcar até os dois anos?

A Páscoa está chegando e mal podemos esperar para saborear todas as gostosuras desta celebração que a gente ama tanto! Mas é muito importante lembrar que, segundo a Organização Mundial de Saúde, bebês menores de dois anos não devem consumir açúcar.

Mas você sabe por que é importante evitar o açúcar na alimentação dos pequenos?

evitar o açúcar

ATRAPALHA O DESENVOLVIMENTO DO PALADAR

O leite materno é levemente adocicado e os bebês nascem com uma predisposição a aceitar melhor o doce do que o salgado. E um dos primeiros efeitos que a oferta de açúcar pode atrapalhar no desenvolvimento do bebê é em relação ao paladar.

O açúcar é uma bomba de sabor. E como o bebê está acostumado ao sabor leve do leite materno ou da fórmula e com os alimentos in natura com muito pouco tempero, se eles são apresentados aos açúcares muito cedo, podem começar a rejeitar outros sabores (mais suaves).

Quanto mais desenvolvido o paladar, mais o bebê consegue diferenciar os sabores e a tendência de só aceitar o doce é muito menor.

VICIA

Se o açúcar pode ser extremamente viciante para os adultos, imagine para as crianças! Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Queensland na Austrália, os efeitos do açúcar no cérebro são equivalentes ao uso de drogas.

E esse também é um dos grandes motivos da Organização Mundial de Saúde não aconselhar o consumo de nenhum tipo de açúcar, seja ele refinado, cristal, mascavo, mel, melado, rapadura, etc, nos primeiros anos de vida da criança.

DISTÚRBIOS DE COMPORTAMENTO

Pesquisas indicam que a dependência do açúcar pode se manifestar nas crianças através de distúrbios comportamentais como hiperatividade, dificuldade de concentração, irritabilidade e outros problemas psicológicos que podem afetar o seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

NÃO TEM VALOR NUTRICIONAL

Outro ponto muito importante de se observar é que os açúcares não têm valor nutricional. Isso quer dizer que, se consumidos em grande quantidade, podem deixar os pequenos muito agitadas e com excesso de energia, porém eles não recebem os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento.

DISTÚRBIOS METABÓLICOS

Os açúcares chamados de adicionados, que usamos para adoçar alimentos ou bebidas, têm um efeito prejudicial comprovado para os bebês e crianças.

Dados indicam que o consumo de açúcar na infância está diretamente relacionado a patologias e distúrbios metabólicos como obesidade, aumento da pressão arterial, diabetes, e até alguns tipos de câncer, sem contar os possíveis distúrbios cognitivos e cáries.

SUCO SÓ DEPOIS DE UM ANO

As frutas são bem vindas, ricas em vitaminas e fibras, uma ótima opção para trazer os sabores doces para alimentação do bebê. Porém muitos pediatras indicam que os sucos naturais só devem ser oferecidos depois de um ano. (Os industrializados, de preferência, nunca.)

O motivo é simples: para se fazer um copo de uso, usa-se mais de uma unidade da fruta (ou um pedaço muito grande, no caso de uma melância). Isso faz com que, ao tomar o suco, o bebê acabe ingerindo uma quantidade de açúcar muito maior do que se comesse a fruta.

MEL É PROIBIDO PARA MENORES DE UM ANO

O mel é estritamente proibido antes de o bebê completar um ano (e indicado apenas para maiores de dois anos), pois pode causar botulismo intestinal. A doença pode levar à morte por paralisia da musculatura respiratória.

DEPOIS DOS DOIS ANOS PODE CONSUMIR AÇÚCAR, MAS É IMPORTANTE CONTROLAR

Mesmo depois que o seu bebê fizer dois anos, é fundamental que o consumo de açúcares seja controlado. Segundo a recomendação oficial da OMS, o ideal é que uma criança não consuma mais do que 25 gramas de açúcar por dia, o que equivale a aproximadamente seis colheres de chá.

Além da quantidade, a frequência também pode ser equilibrada. Mesmo depois dos dois anos, os doces podem ser consumidos apenas em ocasiões especiais, como Festinhas ou outras comemorações. Na rotina alimentar, oferecer mais alimentos naturais e frutas.

Outra dica é a adição de fibras na alimentação, pois elas diminuem a absorção do açúcar e regulam os níveis de glicose no sangue. Cascas de frutas, grãos integrais, brócolis, aveia e chia são ótimas pedidas.

PREFIRA AS VERSÕES MAIS NUTRITIVAS

Quando for oferecer algum alimento adoçado ao seu pequeno depois dos dois anos, prefira as versões mais nutritivas como mel, açúcar mascavo, de coco, demerara, orgânico ou melado.

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Veja também: O que é importante antes de escolher o pediatra do seu filho

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O que é importante na hora de escolher o pediatra do seu filho

Já falamos por aqui sobre a importância da consulta pediátrica ainda no pré-natal. O ideal é escolher o pediatra ainda na gestação, já que a primeira consulta acontece pouco depois do nascimento. Mas como escolher o pediatra do seu filho? Reunimos alguns pontos importantes para te ajudar.

Pediatra

QUANDO DEVO COMEÇAR A PROCURAR UM PEDIATRA?

Um bom momento para começar a pedir indicações para os amigos, para a sua família, ou até em grupos de maternidade na internet com que você se identifique é entre 28 e 34 semanas da gestação.

Um ótimo caminho também pode ser conversar com o seu obstetra, já que ele também pode ter bons profissionais para te indicar. Outra possibilidade pode ser procurar saber quem são os pediatras que atendem pelo seu plano de saúde.

Assim, você terá tempo de avaliar as indicações sem pressa e também de marcar uma consulta para tirar todas as suas dúvidas antes do seu bebê chegar, ou até duas, três, quantas você sentir necessidade.

A IMPORTÂCIA DO VÍNCULO 

O pediatra será um porto seguro muito importante nos primeiros meses e anos de vida do seu filho, por isso é essencial que vocês consigam estabelecer uma relação de confiança desde o início.

Confiar no médico do seu bebê é fundamental para que você se sinta acolhida quando surgirem as primeiras dúvidas, inseguranças ou o primeiro resfriado. Tudo pode ser um pouco mais fácil e tranquilo.

O QUE É IMPORTANTE CONSIDERAR AO ESCOLHER O PEDIATRA?

Pode ser que o pediatra dos filhos da sua melhor amiga ou da sua irmã não funcione bem para você, simplesmente porque essa é uma escolha muito pessoal, e que precisa estar totalmente alinhada com o que você acredita, e com o caminho que você está escolhendo para a sua maternidade.

Por exemplo, se você quer tentar amamentar o seu filho, é importante escolher um profissional que vai te incentivar e te apoiar quando possíveis dificuldades surgirem.

Você também pode seguir um profissional nas redes, e achar que ele tem tudo a ver com o que você procura para o pediatra do seu filho, mas na hora da consulta sentir que “o santo não bateu”. Isso também é normal, e por isso é importante conhecer o médico ao vivo antes do nascimento. 

Pode ser interessante conversar com outras mães que se consultam com o pediatra que você escolheu, na sala de espera do consultório ou até pela internet, porque ouvir a experiência delas também pode ser reconfortante.

O PEDIATRA PODE PARTICIPAR DO PARTO 

Outra coisa boa de escolher o seu pediatra durante a gestação é que ele pode ser o médico que vai participar do seu parto, receber o seu bebê, e fazer os primeiros exames e procedimentos.

E esse é um ponto que merece atenção. Nem todos os procedimentos que são feitos assim que o bebê nasce são completamente necessários, e ter o seu pediatra com você nesse momento pode ser fundamental para que você possa escolher como ele vai receber o seu bebê, de acordo com o parto que você teve.

QUAIS SÃO AS PERGUNTAS QUE VOCÊ DEVE FAZER NA PRIMEIRA CONSULTA?

Quando chegar o momento do primeiro encontro, algumas perguntas são essenciais. Se você preferir, anote todas as suas dúvidas e tudo o que você gostaria de saber antes e leve com você no dia.

Nesta entrevista que fizemos com a pediatra Paula Woo, ela deu alguns ótimos exemplos de perguntas que são super importantes de serem feitas durante a primeira consulta com o pediatra. Aqui listamos mais algumas:

– Ele está disponível para participar do seu parto, no hospital que você escolher?
– Qual a melhor forma de comunicação? Caso você precise falar com ele de madrugada, como deve fazer?
– Como funciona a sua agenda, quais são os dias que ele atende no consultório?
– Em caso de férias ou alguma outra ocorrência, quem poderá substituí-lo?
– O que ele pensa sobre amamentação, imunização (ou qualquer outra questão que você tenha), alimentação?
– Ele faz plantão em algum hospital?

Esse é um bom começo, mas fique à vontade para adicionar qualquer outra questão que você possa vir a ter, não tenha medo de tirar todas as suas dúvidas porque elas são muito importantes.

POSSO MUDAR DE PEDIATRA?

Você pode mudar de pediatra quando quiser, é claro. E é super normal uma mãe sentir que não fez a melhor escolha ou então conheceu alguém com mais sintonia depois que o bebê nasceu. Não se preocupe.

O mais importante é você já ter um novo pediatra antes de “terminar” o seu relacionamento com o primeiro. Não ter um médico a quem recorrer não pode ser uma opção.

Outra questão fundamental é que você tenha acesso ao histórico do seu bebê, sua curva de crescimento, e qualquer outro dado importante, para levar para o novo pediatra. 

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Veja também: 10 dúvidas sobre parto na pandemia do Coronavírus

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Saúde

Como começar a introdução alimentar do seu bebê

A introdução alimentar é uma fase muito esperada pelas mães! Além da emoção de ver o bebê começar a experimentar as cores e os sabores dos alimentos, queremos garantir que eles se alimentem bem, recebam todos os nutrientes necessários, e mais do que tudo, gostem de comer.

Introdução alimentar

Mas a introdução alimentar também pode gerar inseguranças nas mães de primeira viagem. Por isso, reunimos algumas informações importantes para que você viva essa fase da forma mais confortável para você, e também com a alegria e a leveza que esse momento merece.

POR ONDE EU COMEÇO?

Antes de tudo, é importante conversar com o pediatra do seu filho, alinhar suas expectativas e entender o que ele pensa sobre a introdução alimentar e qual método que ele aconselha.

Como assim qual método?Existem diferentes formas de começar a introdução alimentar do bebê, é importante que você pesquise antes de decidir qual seguir, e por isso vale conversar com o seu pediatra, para entender a opinião dele e te ajudar a tomar uma decisão mais consciente. Pode ser que você queira fazer diferente do recomendado por ele e tudo bem, mas é importante que ele esteja a par da sua escolha.

COMO DEVO OFERECER OS ALIMENTOS?

PAPINHA

A mais clássica e ancestral forma de iniciar a introdução alimentar dos bebês é com as famosas papinhas. Nesse caso, os alimentos são idealmente amassados juntos, na ponta do garfo, até chegarem a uma consistência mais parecida com um purê, sem ser totalmente líquido. Ao longo do tempo, é importante ir deixando a consistência mais encorpada, com mais pedaços, principalmente depois dos nove meses.

BLW (Baby-Led Weaning)

Uma forma que vem ganhando força desde o início dos anos 90 é a chamada BLW (Baby-Led Weaning), que significa “desmame guiado pelo bebê” (apesar do nome, é importante lembrar que o bebê não deixa de mamar – no peito ou na mamadeira durante a introdução alimentar). Nesse método, o bebê come sozinho, com as próprias mãos, e os alimentos são oferecidos em sua forma natural, com cortes específicos e seguros, para evitar possíveis engasgos.

A principal diferença do BLW para o método de tradicional da papinha, segundo as criadoras do método, as inglesas Gill Rapley e Tracey Murkett, é a possibilidade do bebê aprender a mastigar antes de engolir (com a papinha é o contrário). Os outros pilares dessa filosofia se baseiam na autonomia do bebê para experimentar e descobrir os alimentos, e a auto-regulação da saciedade. 

BLISS (Baby-Led Introduction to SolidS)

Outro método é o BLISS (Baby-Led Introduction to Solids), que significa “introdução aos sólidos guiada pelo bebê”. É uma variação do BLW, criada por neozelandeses, a partir do estudo de três pontos: o engasgo, a anemia e as falhas de crescimento. No BLISS, há um protocolo diferente de corte dos alimentos com o intuito de reduzir os possíveis riscos de engasgo. E indica-se que sejam oferecidos ao bebê alimentos calóricos e ricos em ferro.

PARTICIPATIVA

Uma via possível é misturar o método tradicional com algum método guiado pelo bebê, fazendo-se uma introdução alimentar participativa, em que a mãe oferece tanto a papinha na colher, quanto alguns alimentos com os cortes do BLW ou do BLISS para o bebê experimentar e comer um pouco sozinho se quiser.

COMO ESCOLHER?

Depois de estudar os diferentes métodos e formas possíveis para oferecer os alimentos ao bebê, é normal surgir a dúvida, mas como eu vou escolher? Para a Sociedade Brasileira de Pediatra, não há evidências científicas que comprovem que os métodos guiados pelo bebê sejam mais benéficos que o método tradicional. Sendo assim, é importante seguir o seu coração, junto com as orientações do seu pediatra, e escolher o método que vai te deixar mais segura. 

A introdução é alimentar é um momento tão especial e importante, porque, além das descobertas, pode influenciar a forma com o seu filho vai se relacionar com a comida no futuro. Isso sem contar que ela marca uma nova fase na vida do seu bebê, em que ele está desenvolvendo novas habilidades motoras e sensoriais.

Então, transformar a hora da alimentação em um momento de conexão, em que o bebê pode explorar essa novidade que é a comida pode ser maravilhoso. Tente oferecer a ele um ambiente calmo e tranquilo, sem distrações (principalmente, de eletrônicos). E lembre-se que esse é um momento de experimentação – para ele e para você.

QUAIS ALIMENTOS EU OFEREÇO?

Também existem diferentes filosofias na hora de escolher os alimentos você vai oferecer ao bebê durante a introdução alimentar. Mas, independentemente da linha seguida, há alimentos que não devem ser oferecidos ao bebê até os dois anos, como: açúcar, mel e industrializados. O sal deve ser ou evitado ou usado em porções mínimas.

TRADICIONAL

Ao seguir uma dieta tradicional, são oferecidos alimentos de todos os grupos alimentares desde o início: frutas, hortaliças, cereais, tubérculos, carnes, ovos e grãos.  

ANTROPOSÓFICA

Na antroposofia, filosofia fundada por Rudolf Steiner, a introdução alimentar do bebê deve ser lacto-vegetariana, ou seja, sem alimentos de origem animal como carne, peixe, frango e ovo. E só a partir dos três anos devem ser oferecidos alimentos de origem animal, seguindo as características e necessidades de cada criança.

A antroposofia leva em consideração a forma como os alimentos atuam e estruturam o corpo da criança através do amadurecimento do sistema metabólico. Como consideram que o leite materno é o melhor alimento para a primeira fase do bebê, e o leite materno tem um baixo teor protéico, a Antroposofia defende que a criança siga um modelo nutricional mais parecido com o leite materno até os três anos. Por isso, o ideal seria oferecer as proteínas de outros alimentos como cereais integrais e leguminosas.

Normalmente, as mães que seguem a alimentação antroposófica são aquelas cujos filhos são pacientes de pediatras antroposóficos, já que se trata de uma dieta muito individualizada.

VEGETARIANA

A introdução alimentar do bebê também pode ser vegetariana, caso você queira ou seja. Segundo a ADA (American Dietetic Association), a alimentação vegetariana é compatível com todas as fases da vida, e pode ser escolhida pelos pais com tranquilidade.

No Novo Guia Alimentar Para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos, recomenda-se que os pais incluam tanto no almoço, quanto no jantar dos bebês pelo menos um alimento do grupo dos cereais (como arroz, milho ou aveia) ou do grupo de tubérculos e raízes (como batata e mandioca), além de um alimento do grupo das leguminosas (como feijão e lentilha) ou mais de um alimento do grupo dos legumes e verduras, sendo pelo menos um deles verde-escuro (como couve e espinafre), e um legume colorido (como abóbora). Ovos também fazem parte da dieta vegetariana.

Após as refeições, é importante oferecer alguma fruta rica em vitamina C para aumentar a absorção do ferro do almoço e jantar.  

VEGANA

O mesmo vale para uma introdução alimentar vegana. Nesse caso, é importante assegurar que o bebê esteja recebendo uma quantidade de proteína satisfatória. Para isso, pode-se enriquecer as suas refeições com porções maiores de leguminosas (como feijões, lentilha e grão de bico) e também de cereais (como arroz, milho e aveia). Sempre balanceando com legumes, verduras, raízes e grãos.

SERÁ QUE MEU BEBÊ ESTÁ PASSANDO FOME?

Desde o nascimento do bebê, muitas mães passam pela angústia de pensar que o seu bebê pode estar com fome, ou não estar recebendo a quantidade de leite que ele precisa. A mesma coisa pode acontecer durante o início da introdução alimentar, e pode ter certeza que se você passar por isso você estará sozinha.

Antes de qualquer coisa, tenha em mente que: pode ser que o seu filho não coma tudo o que você oferecer a ele nas primeiras vezes. Pode ser, inclusive, que ele não coma nada nas primeiras vezes. É normal. Dos seis aos 12 meses, o leite ainda é uma fonte importante de vitaminas e nutrientes para o bebê. Então, fique tranquila, porque ele não vai passar fome.

Claro, é importante estar em contato com o pediatra, para que ele tenha uma ideia da quantidade de comida que o bebê come. E, como de costume, o médico vai verificar a curva de crescimento do bebê.

DICAS DE SUCESSO

Os bebês aprendem a partir dos exemplos, e ter alguém para se espelhar na hora das refeições pode ajudar nesse processo. Se for possível, seja qual for o método que você escolher, tente comer junto com ele.

Ofereça ao bebê os alimentos que fazem parte da alimentação da família (seguindo as restrições de açúcar, mel e industrializados, claro). E, se possível, tente oferecer para ele o que você vai comer no café, almoço ou jantar – isso pode fazer ele se sentir parte e ter mais curiosidade de experimentar, porque você está comendo também.

Quanto mais alimentos o seu bebê conhecer e experimentar durante a introdução alimentar, melhor. A abundância de opções nessa época pode ajudar muito na fase da seletividade.

Caso ele não goste de alguma coisa que você ofereceu, não desista. Tente oferecer de uma forma de diferente algum outro dia, e assim por diante, sem forçar.

Bebê com muita fome não come! Principalmente durante a introdução alimentar, se o seu bebê estiver com muita fome e, consequentemente, nervoso, ele não vai conseguir querer comer nada que você oferecer. Pode amamentá-lo antes sem problemas. Caso o bebê esteja tomando fórmula, a rotina das mamadas deve ser de acordo com a orientação do seu pediatra.

Bebê com sono também não come! A mesma coisa acontece em relação ao sono. Se estiver na hora da soneca ou se ele tiver dormido mal, qualquer coisa que o faça estar realmente cansado na hora da refeição pode atrapalhar e muito. É importante que ele esteja descansado.

Se estiver tudo certo e mesmo assim ele não quis comer, tudo bem, espere meia hora e ofereça mais uma vez, e assim sucessivamente. O mais importante é não deixar de oferecer porque isso vai ajudar a criar uma rotina de alimentação.

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Veja também: Saiba como a janela imunológica pode ajudar a evitar possíveis alergias alimentares

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Alimentação

Como evitar que o bebê fique com a cabecinha amassada?

Muitos de vocês já devem ter ouvido falar ou conhecem um bebê com a cabecinha amassada não é mesmo? Ou então já viram um bebê usando um capacetinho, e certamente se perguntaram para que ele serve ou qual o problema de saúde que o bebê deve ter para precisar dele.

Cabeça torta

Hoje, na coluna Saúde dos Pequenos, vamos falar um pouquinho sobre as assimetrias cranianas, que é o nome técnico para condição mais popularmente conhecida como “cabecinha amassada” ou “torta”.  

A assimetria craniana pode ser posicional, ou seja, como o próprio nome diz, quando há um vício de posição que leva a um apoio excessivo de uma parte específica da cabeça ainda na fase de desenvolvimento craniano. Ou por problemas mais sérios como alterações ligadas às suturas cranianas, que podem estar presentes desde o nascimento, como, por exemplo, a cranioestenose.

As assimetrias cranianas posicionais mais frequentes e mais comuns são:

  • Plagiocefalia posicional – é quando um lado específico da cabeça está sendo constantemente pressionado. De modo geral, a região mais apoiada tem seu crescimento estagnado, enquanto as demais partes do crânio aumentam, desencadeando uma progressiva assimetria na cabeça, resultando em um “achatamento” de um dos lados da parte de trás da cabeça. O torcicolo congênito pode ser uma das causas, pois nesta patologia o pescoço do bebê nasce virado para um dos lados, limitando a sua mobilidade. 
  • Braquicefalia posicional – é quando há o achatamento de toda a parte de trás da cabeça do bebê, que pode ser simétrica, igual dos dois lados, ou assimétrica, onde há uma mistura das características da plagio e da braquicefalia. 

Para correção das assimetrias posicionais, como a plagiocefalia ou a braquicefalia, pode ser recomendado desde fisioterapia até a colocação de órteses (os conhecidos “capacetinhos”), mas elas podem ser evitadas mudando frequentemente a posição do bebê no berço para aliviar a pressão sobre uma única área da cabeça.

Outras dicas:

  1. Alterne sua posição no momento de trocar a fralda. Coloque-se ligeiramente de lado para estimular o bebê a mover a cabeça para o lado que você desejar e converse com ele de lados alternados;
  2. Alterne o braço que você usa para amamentar a criança e a posição que a segura no colo;
  3. Mude a posição do berço, do carrinho, da banheira e do assento de automóvel, fazendo com que os estímulos que interessem ao bebê cheguem igualmente de ambos os lados.
  4. Posicione os brinquedos e outros estímulos visuais no lado do berço para o qual a criança tem dificuldade ou vira menos a cabeça. Isso vai favorecer a rotação do pescoço;
  5. Evite deixar o bebê por tempo exagerado em berços e cadeirinhas de automóveis, varie o local e os estímulos oferecidos ao bebê.
  6. Pratique o Tummy Time, ou seja, deixe o bebê com a barriguinha para baixo em alguns momentos durante o dia, sempre sob supervisão dos pais ou cuidadores. Esta prática pode ser realizada idealmente a partir do segundo mês de vida quando o mesmo começa a desenvolver a musculatura da nuca, até o momento no qual o bebê passa a permanecer sentado sem apoio, ou seja, quando não passa mais longos períodos de tempo deitado sob o mesmo lado do crânio.

É importante que sempre que os pais suspeitem de qualquer assimetria craniana, que conversem com o seu pediatra e que se necessário passem em consulta com um neurologista ou neurocirurgião pediátrico. 

Até a próxima coluna,

Dra. Gabi Ochoa

Pós-graduada em Emergências Pediátricas pelo Hospital Albert Einsten; Nutrologia Pediátrica pela Boston University School of Medicine e Nutrição Materno Infantil pela FAPES; e consultora de amamentação e sono; a médica pediatra Gabriela Ochoa tira todas as dúvidas das mães sobre o bem estar dos bebês e das crianças na coluna “Saúde dos Pequenos”.
ColunasSaúde dos pequenos

O bebê pode dormir na cama no chão?

Já falamos por aqui o quanto os quartos montessorianos são uma tendência forte dos últimos anos. E parece que a maior inspiração da filosofia Montessori na decoração tem sido a cama no chão. O já clássico modelo de caminha baixa, que vem com uma estrutura de madeira em forma de casinha parece ser um dos itens mais vendidos das lojas de decoração de quartinhos.

Mas será que é seguro para os bebês dormirem em uma cama no chão? Se sim, a partir de qual idade eu posso deixar o meu bebê dormir em uma cama no chão?

Algumas leitoras que investiram nesta ideia nos contaram que começaram a deixar o bebê dormir na caminha no chão a partir dos seis meses. Decidimos então, conversar com a nossa colunista e pediatra Gabriela Ochoa sobre essa possibilidade e ela nos explicou quais são as medidas de segurança mais importantes nesse caso.

Cama no chão

O BEBÊ PODE DORMIR NA CAMA NO CHÃO DESDE O NASCIMENTO, MAS SÃO NECESSÁRIAS MEDIDAS DE SEGURANÇA

“Não existe restrição de idade, a cama no chão pode sim ser usada desde o nascimento, desde que tenha grade em toda a caminha“, explica Gabriela. “No caso das crianças ela pode ter uma grade até a metade da cama só, mas para os bebezinhos tem que ter na caminha toda, é uma questão de segurança muito importante“.

E QUANDO ELES COMEÇAM A ENGATINHAR?

Pessoalmente eu não recomendo usar a cama no chão quando o bebê é muito pequenininho porque quando eles começam a se pendurar e engatinhar eles podem sair da caminha sozinhos. No caso do berço você tem certeza que ele não vai conseguir sair”, comenta Gabriela.

Então se você deixar o bebê na cama no chão desde cedo, é importante se preparar para essa fase e até proteger a casa inteira porque pode ser que ele saia da caminha no meio da noite e se você não estiver por perto é importante que o ambiente esteja preparado e seja seguro“, alerta. “É possível, mas é fundamental pensar em todas as possibilidades e tomar todos os cuidados necessários”.

ESTIMULA A AUTONOMIA DAS CRIANÇAS MAIORES

Não vejo problema nenhum as crianças maiores dormirem na cama no chão, e acho que pode ser muito bom para eles pois isso vai estimular a sua independência e autonomia”, completa Gabriela. “No caso dos bebezinhos eu acho um pouco mais complicado, mas é possível desde que se siga todas as orientações de segurança”.

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Veja também: Dicas para fazer o bebê dormir

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