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Açúcar em excesso pode causar hiperatividade em crianças?

 

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Atualmente, pais e professores compartilham uma suposição comum de que as crianças ficam hiperativas após ingerir doces. Mas será que é verdade?

Seja decorando deliciosas mesas em festas de aniversário, seja recheando as merendas ou se espalhando pelas prateleiras do supermercado ou padarias, o açúcar está por todos os lados e fica difícil para os pais controlarem o consumo do mesmo pelos seus filhos.

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De acordo com os últimos estudos a área, a hipótese que diz que açúcar em grande quantidade pode tomar as crianças hiperativas parece não ser tão confiável. Ela tem muito mais uma base psicológica do que científica, já que é provável que as crianças se tornem hiperativas quando participam de eventos e festas, sabendo que doces e guloseimas serão consumidos sem nenhum tipo de restrição. Isso pode dar aos pais a falsa impressão que a hiperatividade é causada pelos doces.

Em excesso, o açúcar realmente faz mal à saúde e pode favorecer a obesidade e o aparecimento de cáries. No entanto, do ponto de vista científico, não há nenhuma relação entre sua ingestão e o comportamento hiperativo nas crianças.

Se mesmo assim você ainda ficou na dúvida, o melhor método para solucionar essa dúvida é observação. Se você já notou que depois de cada festinha de aniversário ou comemoração regada a muitos doces seu filho fica incontrolável e subindo pelas paredes, por que não maneirar, então, na quantidade de bolo, chocolate, doces ou sucos industrializados?

Essa diminuição no consumo de doces e guloseimas faz bem a saúde de qualquer forma, já que esses alimentos não são fonte significativa de nutrientes, além de aumentarem os riscos de cárie, obesidade, diabetes e doenças cardíacas no futuro.

Outra dica bem importante é dissociar os doces das situações prazerosas da vida. A comemoração pode ser em torno de um churrasco com apenas um bolo ou sorvete de sobremesa e não de muitos tipos de doces.

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].
SaúdeNutrição em família

Intolerância à lactose

NUTRICAO-EM-FAMILIA

Seu filho após consumir leite e seus derivados apresenta dores abdominais, náuseas, desconforto, diarreia e gases?

Em geral, tais sintomas são notados como um simples mal-estar. Mas, atenção! Se o incômodo aparecer num período entre meia hora e duas horas após o consumo de laticínios, deve-se procurar o auxílio médico, pois a criança pode estar apresentando um quadro de intolerância à lactose.

Entende-se por intolerância à lactose a incapacidade parcial ou completa de digerir o açúcar existente no leite e seus derivados. Ela ocorre quando o organismo produz em quantidade insuficiente – ou não produz – uma enzima digestiva denominada lactase.

Como a lactose não é quebrada, ela chega no intestino grosso intacta. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que, por sua vez, fabricam ácido lático e gases e acabam promovendo uma maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.

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Tipos

Podemos destacar 3 tipo de intolerância à lactose:

1) Deficiência congênita – a criança, por um problema congênito, nasce sem condições de produzir lactase. Essa é forma mais rara, porém é crônica;

2) Deficiência primária – é o tipo mais comum na população. Surge com a diminuição natural e progressiva na produção de lactase. Essa diminuição na produção surge da adolescência e persiste até o fim da vida do indivíduo.

3) Deficiência secundária – a produção de lactase é afetada por outras doenças  intestinais, como diarreias, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca ou alergia à proteína do leite, por exemplo. Nesses casos, a intolerância pode ser temporária e desaparecer com o controle da doença de base.

Sintomas

Os sintomas da intolerância à lactose se concentram no sistema digestivo e costumam aparecer 30 minutos a 2 horas depois da ingestão de leite e seus derivados (queijos, manteiga, creme de leite, leite condensado, requeijão etc.) ou de alimentos que contêm leite em sua composição (sorvetes, cremes, mingaus, pudins, bolos etc.).

Os mais característicos são distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência (excesso de gases), náuseas e assaduras (provocados pela presença de fezes mais ácidas).

Crianças pequenas e bebês portadores do distúrbio, em geral, perdem peso e crescem mais lentamente.

Diagnóstico

O diagnóstico da intolerância à lactose pode contar com três exames específicos: teste de intolerância à lactose, teste de hidrogênio na respiração e teste de acidez nas fezes, além do exame clínico.

Tratamento

Importante salientar que a intolerância à lactose não é uma doença. É uma carência do organismo para produzir a lactase e que pode ser controlada com dieta e medicamentos.

No início do tratamento suspende-se a ingestão de leite e derivados a fim de promover o alívio dos sintomas. Posteriormente, esses alimentos devem ser reintroduzidos aos poucos até identificar a quantidade máxima que o organismo suporta sem manifestar sintomas adversos. Esse tipo de conduta tem como objetivo manter a oferta de cálcio na alimentação, nutriente que, junto com a vitamina D, é indispensável para a formação de massa óssea saudável.

Dicas da nutricionista:

1) Não retire totalmente o leite e os derivados da dieta, salvo em casos muito graves.

2) Tenha cuidado ao consumir leite e produtos feitos a partir de leite, tais como iogurte, creme de leite, sorvete, maionese, bebidas de leite, queijo, creme de queijo.

3) Iogurte e leite fermentados podem ser uma boa opção para ingestão de cálcio, uma vez que culturas intestinais ativas metabolizam a lactose, facilitando a digestão.

4) Tome cuidado ao ler não só rótulos de alimentos, mas também bula de remédios. Vários medicamentos incluem lactose em sua formulação.

5) Opte por bebida de soja, arroz e aveia que não contêm lactose na impossibilidade do uso do leite.

6) Atualmente, já está disponível no mercado queijos e leites sem lactose ou com baixo teor de lactose.

7) Hortaliças verdes escuras (como brócolis, couve, agrião, espinafre, rúcula, escarola, catalonha), feijão, ervilhas, salmão, sardinha, amêndoas, nozes, gergelim e ovos, também funcionam como fontes de cálcio.

8) Hortaliças não contêm lactose se não forem preparadas com produtos lácteos. Mas, atenção: legumes gratinados, legumes fatiados com creme e sopas cremes podem conter lactose nos ingredientes.

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].
SaúdeNutrição em família

Alergia alimentar na infância

nutrição

Atualmente, ouço muitos pais falarem que seus filhos são alérgicos ao leite ou ao trigo. Mas será que seu filho é realmente alérgico ou apresenta apenas uma intolerância a determinado alimento?

Foi pensando nisso que preparei para vocês uma série de matérias sobre alergias alimentares, a fim de tentar desmitificar e diferenciar alergia e intolerância alimentar.

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Então, Vamos aos fatos:

Usualmente os termos “alergia’’ e ‘’intolerância’’ são utilizados de maneira errônea, como sinônimos para indicar uma situação orgânica adversa a determinados alimentos.

Alergia alimentar: é uma resposta excessiva ou uma hipersensibilidade do sistema imunológico a determinada substância estranha ao nosso organismo, sendo o alimento o agente desencadeador dessa reação. A pessoa alérgica quando ingere determinado alimento alérgeno (que causa alergia, como por exemplo: leite, amendoim, trigo, soja, ovo etc), ativa o sistema imunológico que produz anticorpos para destruir a substância que desencadeou a alergia. Portanto, a causa das alergias alimentares está relacionada à produção de Imunoglobulinas E (Ig E) que provoca alergia a determinado alimento.

Intolerância alimentar: é uma resposta anormal a determinado alimento ou aditivo, sem a ativação dos mecanismos imunes. As reações que ocorrem na intolerância podem ser causadas por toxinas produzidas por fungos, bactérias, fungos e a frutos do mar (ostra e camarão); agentes farmacológicos com cafeína (café, chá preto e cacau), histamina (peixe, vinho, cerveja, chocolate, e queijos) , teobromina (chocolate, chá), tiramina (queijo, abacate, laranja, banana, tomate), erros metabólicos por deficiência de produção de enzimas (lactase); idiossincráticas a um alimento ou uma substância química presentes na composição do alimento como corantes, principalmente tartrazina (corante amarelo) e intensificadores de sabor (glutamato monossódico).

Os 7 alimentos mais alergênicos

Podemos afirmar que qualquer alimento pode causar uma reação alérgica, mas alguns deles causam com mais frequência e acabam se tornando os grandes vilões. Entre eles podemos destacar:

Leite

– Ovos

– Trigo

– Amendoim

– Frutos de mar (camarão, ostras, lagosta)

– Soja

– Frutas Secas

Vale ressaltar que a alergia a esses alimentos começa na infância, mas isso não quer dizer que não ocorrerá em adultos. Felizmente, muitas crianças se livrarão das alergias ao leite, ovos, trigo e soja quando tiverem cinco anos de idade. Isso se evitarem esses alimentos antes dessa idade. As alergias a amendoim, frutas secas e frutos do mar tendem a persistir a vida toda.

Principais sintomas

Os sintomas de uma alergia alimentar geralmente aparecem imediatamente, em até duas horas depois que a criança ingeriu o alimento. Em casos raros, os sintomas podem demorar mais tempo para aparecerem.

Os sintomas mais comuns que podem ocorrer, são:

– Dores abdominais

– Diarreia

– Dificuldade para deglutir

– Irritação na boca, na garganta, no olhos, na pele ou em qualquer região

– Congestão nasal

– Náusea

– Manchas escamosas com coceira (dermatite atópica)

– Descamação de pele ou bolhas

– Inchaço, principalmente nas pálpebras, face, lábios e língua

– Falta de ar

– Cólicas

– Vômito

Diagnóstico

Os testes mais utilizados para o diagnóstico de alergia alimentar são os testes cutâneos e exames de sangue. Outro método utilizado são as dietas de eliminação. O indivíduo deixa de consumir o alimento suspeito de causar alergia até que os sintomas desapareçam. Posteriormente, o alimento é introduzido na dieta para verificar se ele causa uma reação alérgica.

E existe também o teste de provocação, na qual o indivíduo, sob a supervisão de um médico, se submete a ingerir quantidades do alérgeno alimentar suspeito. Esse tipo de teste pode causar reações alérgicas graves e inesperadas.

Tratamento

Atualmente, o único tratamento comprovado para uma alergia alimentar é a retirada total do alimento supostamente alergênico da dieta. Outros tratamentos, incluindo injeções contra alergia e probióticos, ainda não têm eficácia comprovada pela ciência.

Dica da nutricionista

Caso você tenha alguma desconfiança de que seu filho é alérgico a determinado alimento, o melhor a fazer é consultar um médico alergologista e um profissional nutricionista. Além disso, caso o quadro de alergia alimentar seja diagnosticado, é importante que pais e responsáveis fiquem atentos a todo e qualquer rótulo de alimentos.

Espero que eu tenha conseguido esclarecer as dúvidas mais comuns. Na minha próxima matéria, falarei sobre intolerância à lactose. Até lá!

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].

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Preparando uma lancheira saudável

Ultimamente, a maior dúvida que ouço dos pais que frequentam meu consultório é a de como montar uma lancheira saudável para os seus filhos. Confesso a vocês que não é uma missão muito fácil, já que os alimentos preferidos das crianças são justamente aqueles que não podem estar frequentemente presentes dentro da lancheiras.

Os lanches, também chamados de refeições intermediárias, são de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento das crianças. Se ela ficar muito tempo sem se alimentar entre as refeições ou não se o fizer de uma maneira correta, ela poderá ficar cansada, perder peso e até sentir tontura. Por isso, um lanche saudável se torna imprescindível.

Quanto mais completo for o lanche da criança, mais nutritiva será a alimentação da mesma. Sendo assim, a regra é fácil. Um lanche equilibrado deverá ser, principalmente, com baixos teores de açúcar, sal e gordura. Veja logo abaixo como montar uma lancheira saudável:

tabela-lancheira

Importante salientar que alimentos que são perecíveis (queijos, iogurtes, leite fermentado, frios e sucos naturais) deverão ser acondicionados em lancheiras térmicas, principalmente em dias de temperatura muito alta. Além disso, pelo menos uma vez por semana, as lancheiras deverão ser higienizadas com detergente e hipoclorito.

Preparei um cardápio diversificado e prático com sugestões de lanches para 15 dias. Espero que aproveitem a dica!

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Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria.
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Picolé de fruta

Com essas temperaturas tão altas em todo território brasileiro, nada melhor do que se refrescar com um delicioso picolé. Mas, será que os picolés fazem mal para a saúde dos nossos pequenos?

A resposta para essa pergunta é bem fácil. Não, se não houver exageros e se optarmos por um bom picolé de fruta e de boa procedência.

Ricos em vitaminas e minerais, os picolés de frutas são menos gordurosos que os cremosos, não possuem lactose (para os pequenos que são intolerantes à lactose) e não possuem gordura trans. Além disso, são poucos calóricos (em média, não ultrapassam 60 calorias) e são importantes fontes de hidratação.

Sem exageros, os picolés de fruta são sempre uma boa opção para os lanches e podem ser utilizados como opção de sobremesas. Mas é sempre bom optarmos por marcas conhecidas. Dessa forma, não se corre o risco de oferecer às crianças um picolé que seja feito com água contaminada.

E por que não preparar picolés caseiros? Eles trazem muitos benefícios, já que podemos utilizar  água de boa qualidade e tratada, frutas frescas, iogurte, entre outros alimentos que fazem parte de uma alimentação saudável. O legal  disso tudo é que nos permite acrescentar o que quisermos e na quantidade desejada.

O açúcar, por exemplo, pode ser ou não utilizado. Quanto menor a quantidade de açúcar, mais saudável será o picolé –  principalmente para as crianças que possuem alguma restrição quanto ao consumo de açúcar.

Além de escolher bons alimentos para fazer um picolé saudável, você pode contar com a ajuda do seu filho na hora de preparar. Foi pensando nisso que preparei uma receitinha de um delicioso picolé de frutas! Espero que gostem e se refresquem!

Picolé de frutas vermelhas com coco

INGREDIENTES:

– 500 ml de água de coco
– 500 ml de suco de morango natural
– 2 colheres (sopa) de açúcar
– 1 xícara (chá) de morangos frescos picados
– 1 xícara (chá) de framboesas frescas
– 1 xícara (chá) de bluberry

(**) se a criança for diabética ou estiver em uma dieta restritiva, substitua o açúcar por sucralose ou stévia.

MODO DE FAZER:

  1. Misture no copo do liquidificador o suco de morango com a água de coco e com açúcar. Bata até obter um suco homogêneo. Reserve.
  2. Em forminhas próprias para fazer picolé (caso você não tenha as forminhas, utilize copinhos de água descartáveis), distribua de maneira uniforme as frutas frescas.
  3. Em seguida, complete as forminhas com o suco reservado. Distribua os palitinhos e leve ao congelador por 5 horas ou até estar completamente congelado. Desenforme  e sirva em seguida.
Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria.
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