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Festa de aniversário com tema Natal: dicas, ideias e inspirações!

Para quem nasceu no fim do ano, a proximidade com o Natal e Ano Novo pode ser um desafio para a festa de aniversário – muitas pessoas viajam, todo mundo só consegue pensar nos pedidos para o Papai Noel… Porém, é possível usar esse mês temático ao seu favor nas festinhas infantis. Afinal, poucas pessoas amam mais o Natal que os pequenos, certo? Por isso, separamos 4 dicas e inspirações para você montar uma festinha com tema Natal! Confira:

4 dicas e ideias para festa com tema Natal

1. Evite datas muito próximas do Natal

Além das férias escolares, que já levam muitas famílias a viajar, o feriado do Natal também faz muitas famílias viajarem. Por isso, se o seu plano é fazer uma festa com vários convidados, é melhor evitar fazer a comemoração muito próxima desta data.

O ideal é que você faça a festinha enquanto as aulas ainda estiverem acontecendo ou, no máximo, na semana seguinte após o início das férias escolares. A chance de mais amiguinhos conseguirem comparecer é maior. Se a festa é apenas para familiares e amigos bem próximos, a data pode ser mais flexível.

2. Tudo pode ser de Natal

A parte mais legal do Natal é que tudo pode ser adaptado para o tema. Se o seu filho gosta muito de um personagem ou história, você pode usá-los na versão Natal. A maioria dos desenhos mais famosos já tem episódios, filmes ou ilustrações em suas versões natalinas.

A ideia de juntar dois temas – aparentemente distantes – não é incomum no mundo das festinhas. Nós já mostramos aqui uma festa com o tema Sorveteria do Pluto, que unia as duas paixões da aniversariante: Pluto e sorvete! Outra festinha que fez essa junção é a Helicóptero do Leão, que uniu o amor do aniversariante por helicópteros e seu apelido, “leãozinho”.

Vale a pena checar as duas festas e notar como a junção dos temas foi feita e usar a mesma lógica na hora de montar sua festinha!

3. Natal é mais do que vermelho, verde e Papai Noel

Se você quer explorar o Natal em si, não precisa ficar presa ao vermelho, verde e Papai Noel! Existem muitos elementos na cultura dessa festa que podem ser explorados como tema de festa infantil.

As renas, conhecidas por puxar o trenó do Papai Noel, por exemplo, podem ser exploradas como tema. Vale lembrar que já mostramos aqui uma festinha com o tema Lhamas que ficou super fofa!

Além das renas, outros elementos famosos do Natal podem ser explorados, como:

  • Polo Norte (inverno, boneco de neve, neve, etc);
  • Bonequinhos de biscoito natalinos;
  • Fábrica de presentes do Papai Noel;
  • Duendes (os famosos ajudantes do Papai Noel);
  • Grinch; e mais!

4. Natal Tropical

Por conta da forte influência americana e europeia, nossas referências de Natal são muito ligadas ao inverno. No entanto, dezembro costuma ser um dos meses mais quentes no Brasil – e você pode utilizar isso ao seu favor!

Adaptar os elementos do Natal para um ar mais tropical é possível! E pode gerar muitas ideias divertidas para a decoração e cardápio.

Inspirações para uma festa infantil com tema Natal

Foto: Lacey Jewel Photography

Foto: Lacey Jewel Photography

Foto: twinkle twinkle little party

Foto: Cyd Weeks Photography

Foto: Cyd Weeks Photography

Foto: Cyd Weeks Photography

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Leia mais: Festinha ao ar livre: veja 6 dicas e inspirações

Veja também: Decoração tropical chic para a festa infantil

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Natal sustentável: 14 dicas de decoração, comidas, presentes e mais!

Dezembro chegou e com ele a correria para decidir tudo sobre o Natal! Essa data especial tem um toque a mais quando temos crianças em casa – e, para agradar os pequenos, acabamos investindo nas compras. Esse processo pode levar ao consumo exagerado que prejudica não só o seu bolso, como a natureza também! Por isso, reunimos aqui 14 dicas para ajudar você a ter um Natal sustentável: mais barato, mais consciente e bom para a natureza! Confira todas as categorias:

natal sustentável

Foto: Jonathan Borba no Pexels

6 dicas para decoração de Natal Sustentável

1. Reutilize o que tem em casa

Enfeites de Natal podem ser reutilizados de formas variadas. É hora de usar a criatividade! Mudar o local da árvore, usar os enfeites para montar guirlandas, enfeitar áreas diferentes da casa… Pequenas mudanças podem renovar seus itens de Natal!

2. Faça sua própria decoração

Já pensou em fazer sua própria decoração? Você pode reutilizar itens que tem em casa e aproveitar esse momento para fazer atividades com as crianças. É uma forma de incluir os pequenos nos preparativos, abrir espaço para conversas sobre o significado da data na sua família e mais.

Deixamos aqui alguns posts com dicas e materiais que podem te ajudar:

3. Troque os enfeites com amigos e família

Se você não gosta de repetir decoração ou quer ter pelo menos alguns itens novos na sua casa, uma saída é trocar enfeites com outras casas! Dessa forma, tanto você quanto as pessoas ao seu redor podem usar itens “novos” na decoração sem ter que comprar.

Isso pode até se transformar em uma tradição especial entre vocês – uma forma de ter itens de pessoas que você ama presentes na sua casa. E, no fim, todo mundo economiza e consome menos!

Foto: юлия здобнова no Pexels

4. Cuidado com a energia

Nessa época do ano, nós temos o costume de usar muitas luzes na decoração. O uso de lâmpadas com alto consumo de energia por longas horas não é uma decisão sustentável.

Por isso, fique atento ao tipo de lâmpada utilizada e lembre-se de desligar as luzes antes de dormir ou quando não estiverem em uso. Atualmente, o Brasil enfrenta uma crise de fornecimento de energia, então nossos cuidados devem ser ainda maiores!

5. Evite o plástico e não recicláveis

Se você vai comprar itens de Natal, evite materiais de plástico não recicláveis. Opte por materiais mais duradouros – assim você pode reutilizar! – e/ou de fácil reciclagem. Pesquise sobre os materiais na composição do item de desejo antes de fechar qualquer compra.

6. Tenha um local para armazenar os enfeites

Em janeiro, você terá que remover os enfeites… Então já tenha um local para armazenar! Assim, ano que vem, quando for revisitar os itens, você saberá onde tudo está e vai encontrar tudo em bom estado.

Foto: William Fortunato no Pexels

4 dicas de comidas para um Natal Sustentável

1. Evite desperdícios

Evitar desperdícios em festas de fim de ano parece uma missão complicada – principalmente quando é uma reunião com muitas pessoas. No entanto, há algumas atitudes simples que podem ajudar, confira:

  • Faça um cardápio para programar as compras;
  • Pense (e coloque no cardápio!) receitas que reutilizem sobras, como o bolinho de arroz;
  • Congele as sobras que não serão utilizadas nos dias seguintes;
  • Pense em receitas que utilizem todas as partes de um alimento. Frutas, por exemplo, podem render pratos também com sementes e casca!
  • Se não for consumir as sobras (e elas estiverem em bom estado de conservação e válidas para consumo), você pode doá-las. Dessa forma, mais famílias podem se beneficiar e a comida não vai para o lixo.

Confira nosso post sobre supermercado sustentável para compras mais conscientes!

2. Use produtos regionais

Frutas, legumes, verduras, queijos e até mesmo carnes podem ser comprados de produtores regionais. Além de economizar, você também estimula a economia local e recebe produtos muito mais saudáveis. Além disso, pequenos produtores têm impacto ambiental menor e utilizam menos produtos químicos, o que é positivo para sua saúde e para o solo.

Foto: Laura James no Pexels

3. Prefira frutas e outros produtos da estação

Consumir alimentos da estação significa menor impacto ambiental e melhor qualidade na sua mesa. Fique atenta aos produtos da época para incluir no seu cardápio!

4. Nada de descartáveis

Quando reunimos mais pessoas para celebrações, a vontade de usar os produtos descartáveis e diminuir a louça para ser lavada após é grande. No entanto, produtos descartáveis são terríveis para a natureza.

Para diminuir o uso desnecessário de copos, por exemplo, você pode personalizar um copo para cada convidado – é, inclusive, uma boa atividade para fazer com as crianças. Isso vai estimular o uso de um copo por pessoa ao longo do dia.

Dica: Deixar a louça de molho com detergente biodegradável facilita a lavagem! Nós já indicamos aqui produtos de limpeza e acessórios sustentáveis.

Foto: Cottonbro no Pexels

4 dicas de presente para um Natal Sustentável

1. Evite presentes com plástico ou não recicláveis

Na hora de escolher presentes, prefira aqueles com materiais mais resistentes e/ou que podem ser reciclados. O impacto ambiental é menor!

2. Cuidado com as embalagens

Em vez de usar embalagens e sacolas de plástico, busque alternativas que podem ser reutilizadas ou recicladas. Veja algumas opções:

  • Sacolas de papelão;
  • Embalagem de tecido;
  • Potes de vidro;
  • Jornal;
  • Caixa de papelão;
  • Ecobags,
  • Barbantes;
  • Fitas de pano.

Você também pode entregar o presente sem embalagem – e incentivar que todos os convidados façam o mesmo! O mais importante na troca de presentes é o amor e carinho envolvidos. Embalagens são apenas um detalhe e não precisam estar presentes!

natal sustentável

Foto: Marko Klaric no Pexels

3. Compre produtos usados

Existem uma série de brechós e lojas que oferecem produtos variados usados em ótima qualidade. É uma forma de incentivar a economia circular e encontrar produtos únicos, que não são mais produzidos hoje em dia!

Nós já indicamos alguns brechós cheios de opções para os pequenos e para adultos também, você pode conferir neste link.

4. Doe ao invés de comprar

Nessa época do ano, muitas pessoas não tem condições de trocar presentes. Crianças não tem brinquedos, famílias não tem roupas, sapatos e outros produtos. O Natal é uma época de relembrar a importância da gratidão e generosidade – então, por que não aplicar isso?

Faça uma busca de itens que você não utiliza mais e estão em bom estado e doe para instituições e famílias que precisem. Incentive que seus familiares e amigos façam o mesmo! Vocês podem, inclusive, substituir a troca de presentes por doações.

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Leia mais: Opções deliciosas de doces de Natal

Veja também: Fantasias de Natal para bebês

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Nutrologia | Quais os melhores alimentos para iniciar a Introdução Alimentar?

A Introdução Alimentar é um tema que gera muitas dúvidas. Por isso, convidamos nossa colunista e pediatra Dra Giuliana Taralli (CRM-SP 131796) para falar um pouco sobre a Introdução Alimentar: quais alimentos oferecer, como começar e mais! Confira:

Foto: Vanessa Loring no Pexels

Como iniciar a Introdução Alimentar

É chegado o tempo de oferecer outros alimentos além do leite materno. O bebê já está sentando com apoio e mostra interesse no que os pais e os mais velhos ao seu redor estão levando à boca.

E aí, Dra, por onde devemos começar? Pelo começo, claro! Brincadeiras à parte, o primeiro passo é escolher o caminho que você e seu bebê vão seguir entre os métodos: BLW (Baby Led Wining), Papa tradicional e Participativa (uma mistura dos dois outros métodos). Depois, está na hora de preparar os alimentos!

Independente do método deve-se oferecer os principais grupos alimentares:

Proteínas

  • Carne animal (de vaca, porco, peixe ou frango)
  • Vegetal (leguminosas como feijão, lentilha, ervilha e outros)

Cereais e tubérculos

  • Arroz
  • Cuzcuz
  • Cuzcuz marroquino
  • Macarrão
  • Batata
  • Mandioquinha e outros!

Legumes

  • Abóbora
  • Abobrinha
  • Berinjela
  • Vagem
  • Inhame
  • Cará e outros!

Verduras

Folhas escuras, como:

  • Espinafre
  • Escarola
  • Catalonia e outros!

Frutas

No caso das frutas, use sempre as da estação! Elas são mais doces e mais saborosas. Além disso, você garante uma variedade de ofertas ao longo do ano.

O prato ideal na Introdução Alimentar

Os elementos no prato devem ser sempre variados, mas conter todos os grupos citados acima. Um exemplo de prato é: arroz, feijão, carne, legumes e “salada”.

O lanche também deve variar: não ofereça a mesma fruta de manhã e de tarde! Você pode, por exemplo, oferecer maçã de manhã e laranja na parte da tarde.

E, claro, sempre ofereça muito leite (seja materno ou fórmula)! Até o primeiro ano de vida do bebê, o leite deve ser seu principal alimento.

O importante na IA é qualidade e não quantidade. O bebê está aprendendo a movimentar os músculos da face de maneira diferente, a morder com a gengiva, depois com os dentes. Além disso, está se adaptando aos sabores e texturas diferentes.

Ter calma, manter a neutralidade e a paciência são as chaves de sucesso para uma introdução adequada, feliz e que traz boas relações com a comida.

O que ofereço primeiro?

Você começa com o que tem em casa! E vai variando o máximo possível para que a experiência de sabores e texturas seja a mais completa.

Mas e as alergias? Não é melhor segurar alguns alimentos?

A resposta é não! Os estudos demonstram que a exposição precoce a alimentos alergênicos como peixe, nuts (castanhas) e derivados do leite são mais protetores que oferecer mais tarde.

E nada de retirar alimentos porque contém leite, derivados ou glúten. Bebês precisam de alimentação variada para seu desenvolvimento! Deixe as restrições para aqueles que precisam e se beneficiam delas, combinado?

E ofereça orgânicos sempre que possível. Infelizmente em nosso país não há controle de pesticidas e suas toxicidade. E, pasmem, os alimentos mais consumidos são os que possuem maior quantidade de tóxicos.

Até a próxima,

Dra. Giuliana Taralli é pediatra apaixonada por nutrir e alimentar. Formada em pediatria pela Faculdade de Medicina do ABC, onde se apaixonou pela área de nutrologia. Fez residência médica em Nutrologia Pediátrica pela UNIFESP. Trabalha na área de prevenção e obesidade e se especializou em Obesidade e Medicina do Estilo de Vida no centro de Healthy Lifestyle – University of Tennessee. Adora trabalhar comportamento alimentar saudável, e sonha com um mundo em que alimentação desde a barriga seja o caminho para evitar as doenças futuras.
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Pais em Ação | Elogios: como usá-los corretamente?

A Dani Nogueira, do Pais em Ação, traz hoje uma reflexão sobre os elogios. Como devemos elogiar os pequenos? Elogiar demais pode ser um problema? Leia a coluna e veja mais sobre o ponto de vista da nossa colunista:

Foto: Josh Willink no Pexels

O elogio como uma recompensa preciosa

Usado de maneira assertiva o elogio é um meio poderoso de aumentar a chance das crianças repetirem boas ações. Elogios são recompensas preciosas para os pequenos desde que não se tornem vazios de significado, ditos a todo momento e a qualquer oportunidade.

Acho importante dizer aos pais que autoestima saudável NÃO se constrói com elogios, mas sim com nossas ações diárias de respeito pela criança, sua autonomia e tudo o que envolve sua vida. Então como elogiar de modo produtivo e educativo? Aqui vai a regra de ouro: Elogie o COMPORTAMENTO ou a atividade específica que aconteceu e não a criança.

Por exemplo: depois que o filho guardou os brinquedos no lugar, faça um elogio descritivo: “Uau, a sala ficou toda arrumada! Você fez um ótimo trabalho guardando os brinquedos no lugar!”. Esta frase tem mais informação, mais direção do que fazer novamente e é mais eficaz para os filhos do que dizer generalizações vazias de conteúdo, como: “Que princesa linda você é!” ou “Que menino bonito, guardou tudo!”.

O motivo é que sendo descritivo os pais oferecem no elogio informações que ajudam e orientam a criança a ampliar sua confiança. E, dessa forma, alcançar novos patamares de competência.

Como elogiar para incentivar

Imagine a situação do pai assistindo o jogo de futebol do filho. Quando o garoto marcou o gol e foi comemorar com o pai este lhe disse: “Muito bem filho, você chutou a bola no canto do gol na hora certa!”. Essas palavras reforçam à criança as ações corretas que ela fez, vão ajudá-la a se lembrar disto no próximo jogo e, assim, com confiança, adquirir novas aptidões.

E se o pai tivesse dito:”Aê filhão, você é o melhor! É um campeão mesmo, o próximo Lionel Messi do mundo!”? Estudos (Carol Dweck) sugerem que uma vez que as crianças tenham internalizado esse tipo de elogio, elas verdadeiramente acreditam que são “o máximo” naquilo em que foram elogiadas. Isso faz com que se esforcem menos para a tarefa na próxima vez (afinal, se elas já são “naturalmente” talentosas, para que se esforçar?) e elas ainda tentam evitar tarefas mais desafiadoras que empregam essas habilidades no futuro com medo de não corresponderem às expectativas.

Para facilitar o elogio descritivo, pense num verbo, por exemplo: “obrigada por ter emprestado seu brinquedo” ou “você fez seu dever de casa com muito capricho e atenção, ficou muito bom!” ou “Gostei que você jogou seu palito de sorvete no lixo!”.

Atenção ao extremismo tão comum na parentalidade: não é pra deixar de elogiar autenticamente o filho, o motivo de aprender mais sobre elogios e desenvolvimento infantil é para nos ajudar na tarefa de criar pessoas saudáveis, autônomas de pensamento e ações e livres para agir no mundo sem medo de errar ou perder sua autoimagem por conta dos riscos que decidem tomar.

Até a próxima coluna,

Daniela Nogueira.

Daniela Nogueira é psicóloga de formação e educadora de coração. Aprofundou seus estudos sobre a primeira infância na abordagem Pikler pela Associação Pikler-Lóczy França (APL) em Paris e nos fundamentos do RIE, em Los Angeles, EUA. Idealizadora do Pais em Ação, projeto que apoia pais e mães na educação dos filhos oferecendo aconselhamento personalizado, domiciliar ou online, com um olhar de profundo respeito pela criança e sua infância. Daniela está envolvida no universo infantil há mais de 18 anos com experiências em co-educação nos EUA, trabalho terapêutico em instituições para crianças desabrigadas de suas famílias e atuação como professora na educação infantil em escolas particulares de São Paulo e Rio de Janeiro. Além do aconselhamento parental, ministra palestras e workshops ao vivo e online para escolas, empresas e grupos maternos. É mãe orgulhosa de casal de gêmeos de 5 anos.
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8 dicas para o passeio com as crianças

Sair de casa com uma ou mais crianças pode parecer uma missão difícil. Às vezes, só de imaginar o cansaço já dá vontade de desistir e deixar para outro dia, não é? Só que você e seu filho merecem esse tempo fora de casa – e é possível deixar esse momento mais simples e prático. Por isso, separamos 8 dicas para o passeio com as crianças:

Foto: Kampus Production no Pexels

8 dicas para o passeio com as crianças

1. O que levar na bolsa?

Ter uma bolsa bem preparada é um dos segredos para deixar todo o passeio com as crianças mais fácil. E não, você não precisa de uma bolsa enorme e lotada de itens! O ponto é prever necessidades básicas que seu filho pode ter durante o passeio e deixar tudo à mão. Dependendo de onde vocês vão e quantas horas vão passar, a formação da bolsa será diferente.

Veja alguns itens que não podem ficar de fora da bolsa:

  • Fraldas e trocador;
  • Garrafa de água e/ou copo para oferecer leite;
  • Uma troca de roupa;
  • Dois brinquedos de estímulos diferentes (vamos falar mais sobre no tópico abaixo).

Outros itens, como snacks, também podem fazer parte da sua bolsa de passeio. O importante é saber para onde você está indo e o que compensa levar de casa ou comprar na rua (desde que você tenha certeza que conseguirá comprar!). Nós já conversamos aqui sobre passeios sustentáveis – vale a pena conferir as dicas!

2. Escolha bem os brinquedos

Não leve atividades parecidas, como dois livros ou dois bonecos. O ideal é levar uma atividade que deixe a criança mais “parada” e concentrada, como desenhar ou pintar, e outra atividade mais expansiva, como uma bola ou corda.

Ter brinquedos para estímulos diferentes garante que a criança tenha o que fazer nas mais diversas situações: na mesa do restaurante, na fila e em áreas abertas. Caso o passeio não permita atividades mais expansivas, leve brinquedos de contração com propostas diferentes, como: um caderno de desenho e uma boneca. Isso permite que a criança brinque parada e mude de atividade se quiser.

Nós já conversamos aqui sobre a importância do brincar autônomo. Durante os passeios, as crianças tem oportunidade de explorar áreas novas sozinhas ou com outras crianças – e isso deve ser apoiado e estimulado.

Dica: se você quer uma variedade de brinquedos para levar nos passeios e não enjoar os pequenos, vale a pena investir no aluguel de brinquedos. É uma opção mais sustentável e mais barata para diversificar a oferta de brinquedos dos pequenos e facilitar a vida dos pais!

Foto: Cristiano Silva

3. Analise o local que será o passeio

O lugar tem parquinho? Barracas com comida? Tem local com sombra? É mais frio? Quanto tempo vamos ficar no carro até lá?

Essas são algumas perguntas que você deve fazer antes de sair de casa. Com essas informações em mãos é muito mais simples arrumar a bolsa, decidir o tempo que ficará fora, o horário que vai sair de casa e etc.

A maioria dos locais públicos possui fotos e informações na internet. Vale pesquisar!

4. Tente não quebrar a rotina

Seu filho tira uma soneca todo dia após o almoço? Então evite sair nesse horário! Ou, então, garanta que ele durma no horário de sempre mesmo que em locomoção ou fora de casa. Alguns pontos da rotina precisam ser preservados ao máximo e os dois mais importantes são o sono e a alimentação.

Esses dois fatores dependem muito da colaboração e desejo da criança, então é papel dos adultos organizar o passeio de forma que ele interfira o mínimo possível nessas rotinas. Se a saída for atrapalhar muito a rotina e a criança for menor de cinco anos, é melhor cancelar.

Quando o assunto é alimentação, o ideal é ter sempre algo prático para oferecer. Não esqueça de conferir se o local que você irá tem opções que atendam as necessidades do seu filho – caso não tenha certeza, leve de casa. E não se preocupe se o consumo de alimentos aumentar ou diminuir no dia do passeio!

Foto: Anete Lusina

5. Saímos muito da rotina! E agora?

A rotina que mais complica a vida dos pais é a do sono. Se seu filho pulou uma soneca, por exemplo, a próxima vez que ele for dormir o desafio pode ser maior. Isso vale principalmente para bebês, mas crianças maiores podem enfrentar o mesmo problema. Excesso de cansaço atrapalha o sono – o que pode gerar choros, mau humor, “birras” e outros. Falamos sobre isso no post sobre Hora da Bruxa.

Por isso, se seu filho apresenta sinais de estresse por sair da rotina, a primeira dica é: acolha. Lembre-se que até você, adulto, sofre quando sai da sua rotina. Para as crianças é pior, porque elas não conseguem identificar e lidar com todos os sentimentos que essas situações podem trazer. Então, acolha, converse e tenha paciência.

Tente, também, recriar os rituais que você tem em casa com o pequeno – isso traz conforto e previsibilidade para a criança. O “não saber o que fazer” em determinadas situações ou lugares traz agonia para eles. Então, quando você recria rituais, você transforma aquele espaço em um local seguro, conhecido e previsível.

6. Esse passeio é ideal para o seu filho?

Alguns passeios não têm restrição de idade, mas isso não significa que ele é o ideal para o seu filho. Por exemplo, uma caminhada até uma cachoeira não é o tipo de passeio que toda criança consegue fazer.

Além das “limitações” que a rotina pode impor ao fluxo da caminhada, outros pontos como resistência física devem ser levados em conta. Seu filho está acostumado a andar bastante? Ele aguenta o fluxo? Se ele não aguentar, você ou alguém que estará no grupo consegue levá-lo no colo com tranquilidade?

Cinema também pode ser uma missão complicada pelas primeiras vezes. Nem todas as crianças conseguem ficar paradas para ver um filme, ainda mais em um ambiente novo que nunca foi explorado por elas antes. Nesses casos, vale pegar uma sessão em horário vazio para que seu filho consiga se adaptar sem a pressão de estar atrapalhando o público ao redor.

Alguns passeios serão testes e outros você pode descartar apenas analisando seu filho, os gostos dele e as capacidades que ele desenvolveu até o momento. O importante é você sempre respeitar o limite da criança!

Foto: Kampus Production

7. Prepare seu filho para o passeio

Para a criança, muitas experiências são novas ou pouco exploradas. Isso pode gerar ansiedade, nervosismo e outros sentimentos que tirem os pequenos do seu “normal”. Assim, o melhor caminho é conversar bastante com a criança antes do passeio.

Conte para ela sobre o local, quem vai estar lá, como ela pode brincar e explorar o local. Se o trajeto até o passeio demandar um tempo, vale incluir o caminho nessa narrativa: avise que vocês vão ficar algum tempo no carro e que podem planejar mais atividades durante esse tempo.

Se o passeio tem hora para acabar, você pode incluir isso de forma positiva nessa conversa também. Faça o “voltar para casa” parte dessa aventura e não a parte chata, onde a diversão termina.

O mais importante é a criança ter em mente alguma noção do que vai acontecer, para que a adaptação no local seja mais fácil – principalmente se for a primeira vez dela nesse tipo de passeio!

8. Como sair de casa sem drama?

Mesmo com toda a preparação, a hora de sair pode ter alguns momentos de tensão. A ansiedade pode deixar a criança agitada ou se negando a colaborar. Mais uma vez, a conversa é o melhor caminho: inclua a criança nos preparativos, para que ela se sinta parte e tenha uma função.

Os pequenos podem, por exemplo, ajudar a colocar os snacks na bolsa. Para evitar o “não quero isso”, “quero aquilo”, você pode usar a técnica de dar poder a criança: ofereça duas opções e deixe ela escolher. Por exemplo, se você vai levar frutas, pode oferecer da seguinte forma: “Filho, vamos levar maçã ou banana?”. Isso reduz as opções e torna os processos mais rápidos.

O mesmo vale para colocar os sapatos, roupa e banho. Dê duas opções e deixe a decisão na mão do seu filho: “Você quer colocar o sapato sozinho ou quer minha ajuda?”. No fim, você tem a atividade realizada e a criança fica feliz por sentir que tomou uma decisão.

Lembre-se que o passeio é sempre um momento de diversão. Respire fundo e tente aplicar as dicas sem cobranças para que tudo saia perfeito. O importante é você e seu pequeno conseguirem sair e se divertir juntos!

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Leia mais: Festinha ao ar livre: veja 6 dicas e 8 inspirações

Veja também: Bonecas negras: veja a importância e modelos

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