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As mudanças no corpo durante a gravidez

O corpo de uma grávida passa por muitas mudanças para que esteja totalmente preparado para o parto e, posteriormente, para a amamentação. Além disso, essas modificações são necessárias para a proteção, nutrição e crescimento do feto. Cada mês é caracterizado por um conjunto de sensações ou sintomas, além de novidades com relação ao desenvolvimento do bebê.

Para que as futuras mamães entendam e aprendam a lidar com as inúmeras alterações do corpo, o obstetra e ginecologista do Hospital e Maternidade São Luiz, Fúlvio Basso Filho, enumera quais são as principais mudanças a cada trimestre de gestação.

Foto: Body Pillow Blog

1º Trimestre | 1ª a 12ª semana

– O ritmo cardíaco e respiratório aumentam à medida que mais oxigênio tem que ser levado para o feto e mais dióxido de carbono é exalado.

– Ocorre expansão uterina pressionando a bexiga e aumentando a vontade de urinar.

– Aumento do tamanho e peso dos seios, além de elevar a sensibilidade logo nas primeiras semanas. As veias das mamas ficam mais aparentes, resultado do maior volume de sangue nessa região.

2º Trimestre | 13ª a 28º semana

– Retardamento gástrico provocado pela diminuição das secreções gástricas. Essa diminuição é resultado do relaxamento da musculatura do trato intestinal e tal relaxamento provoca um número menor de evacuações.

– Os seios podem formigar e ficar doloridos.

– Aumento da pigmentação da pele, principalmente, em áreas como sardas, pintas e mamilos. As gengivas podem se tornar esponjosas devido à ação aumentada dos hormônios.

– O refluxo do esôfago pode provocar azia, devido ao relaxamento no alto do estômago.

– O coração trabalha duas vezes mais do que uma mulher não grávida e faz circular 6 litros de sangue por minuto.

3º Trimestre | 29ª semana em diante

– As costelas são empurradas para fora decorrente do crescimento fetal.

– Os ligamentos, inclusive da pelve, ficam distendidos, podendo causar desconforto ao andar.

– Os mamilos podem secretar colostro.

– Aumenta a frequência e vontade de urinar, de repousar e de dormir.

Hora do parto

Os sintomas não seguem uma ordem cronológica rígida, mas podem começar pelas contrações uterinas frequentes e ritmadas, a cada 15 ou de 10 em 10 minutos. Assemelham-se a uma cólica menstrual e deixam o abdôme endurecido. Graças a elas, o colo uterino vai abrindo passagem ao bebê. Aos poucos, vão se tornando mais fortes e se refletindo em toda barriga. Os intervalos entre uma e outra diminuem, aumentando em intensidade.

A eliminação do tampão mucoso (uma substância gelatinosa, misturada com um pouco de sangue) e o rompimento espontâneo da bolsa d’água também podem sinalizar o nascimento. Neste caso o médico precisa ser chamado imediatamente.

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Dicas para uma amamentação tranquila

É comum muitas mães sentirem dificuldade de amamentar nos primeiros meses, seja porque o leite começou a secar ou por conta do cansaço e de dores nas mamas. Esses fatores acabam contribuindo para o alto índice de desmame precoce, apesar de os médicos indicarem que o leite materno deve ser o único alimento oferecido ao bebê até que ele complete seis meses de idade.

Foto: She Knows

Mas quais são as vantagens para o bebê e por que é tão importante amamentar até pelo menos os seis meses?

Segundo Luciana Talibeti, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, o leite materno é a principal fonte de sustento do recém-nascido. “Ele contém nutrientes, enzimas balanceadas, substâncias imunológicas que protegem o bebê e que oferecem tudo o que a criança necessita”, justifica. “O ato de amamentar supre as necessidades emocionais e diminui a ansiedade da mãe e do filho por meio desse primeiro contato pele a pele e olhos nos olhos”.

Fora a grande vantagem do vínculo afetivo que o ato de amamentar cria, esse leite ainda protege a criança contra uma infinidade de problemas, como doenças alérgicas, aumenta a sua imunidade, contribui para o ganho de peso e melhora o sistema digestivo. “Sugar o peito é o que estimula a produção do leite e cria imunidade para o corpo do bebê. Começar a mamar desde a sala de parto facilita a descida mais rápida do leite. É importante manter o bebê sempre ao lado da mãe”, orienta a obstetra.

Abaixo, Márcia Regina, enfermeira responsável pelo curso de gestantes do Hospital e Maternidade São Luiz, listou algumas dicas para uma boa amamentação.

Dicas para uma amamentação tranquila:

1) Para que o bebê sugue bem: ele deve estar em posição de poder abocanhar não só o mamilo (bico do peito), mas grande parte da auréola (parte escura do seio), com o corpo totalmente voltado para a mãe (barriga com barriga).

2) Para evitar rachaduras: não lave os mamilos antes e nem depois das mamadas. Basta o banho diário, evitando o uso de sabonetes nos mamilos. O próprio leite protege a pele, evitando infecções.

3) Evite que a mama fique muito cheia e pesada: se isso acontecer, ferva um frasco de vidro com tampa de plástico por dez minutos, prenda os cabelos, lave bem as mãos, coloque os dedos onde termina a auréola e aperte várias vezes até o leite sair.

4) Conserve o leite: Guarde o leite no frasco de vidro, na geladeira ou no congelador, dessa maneira o leite pode ser conservado por até 15 dias.

5) Na ausência da mãe: o leite materno guardado na geladeira ou congelador pode ser aquecido usando banho-maria. Na falta de geladeira, o leite poderá ser guardado por até duas horas em local fresco e dado ao bebê, de copinho ou colher, quando a mãe não estiver em casa.

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5 acessórios para amamentação

Acessórios que podem auxiliar as mamães durante o período de amamentação:

1. Absorventes para seios – usados para absorver o excesso de leite materno produzido pelos seios durante o período de amamentação: Johnson & Johnson

2. Pomada para seios – previne, protege e trata de forma natural as fissuras mamilares: Lansinoh

3. Conchas protetoras para seios – usadas sob o sutiã para proteger os mamilos de rachaduras e coletar o leite materno que estiver vazando: Philips AVENT

4. Extrator de leite manual: Philips AVENT

5. Almofada anatômica para amamentação: Amazon

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Angústias de mãe: cuidados com a virose nessa época do ano

Nesta época do ano, as mudanças bruscas de temperatura e a baixa umidade do ar resultam na proliferação de viroses transmitidas em locais fechados e com grande volume de pessoas. Por terem o sistema imunológico mais frágil, as crianças são diversas vezes afetadas por gripes e resfriados que podem evoluir para quadros mais graves que geralmente acabam com a tranquilidade das mães. Abaixo, a pediatra Alessandra Cavalcante, do Hospital e Maternidade São Luiz, dá algumas dicas de como prevenir e tratar o problema.

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Sintomas

Febre, mal-estar e diarreias estão entre as complicações mais comuns que se desencadeiam a partir do contato com esses vírus. A doença diarréica aguda, que se manifesta por meio do aumento no número de evacuações, com fezes aquosas ou de pouco consistência, é a síndrome que mais se desenvolve como virose, principalmente em crianças. “Durante a troca de estações é natural receber pacientes com as mesmas queixas. Diarréia, vômito, febre. O quadro dura cerca de 14 dias e é decorrente de dois causadores principais, o RotaVírus e o AdenoVírus. Quando tais vírus estão acompanhados de quadros respiratórios se tornam maioria em internações”, explica.

Tratamento

O tratamento é sintomático, ou seja, não existe um único medicamento a ser indicado e a hidratação da criança se torna prioridade. “É importante que os pais se mantenham calmos e atentos às mutações da virose. O ideal é ingerir muito líquido, inclusive o soro. Não adianta se preocupar inteiramente com a alimentação, pois a criança perde grande parte do apetite e, dependendo da idade, deve-se tomar cuidado com os alimentos que soltam o intestino, como doces e refrigerantes. Apesar de preocupante, um caso de doença diarréica aguda não necessita de internação, a princípio. Normalmente a desidratação é a responsável pela internação, mas isso ocorre em casos raros”, comenta a pediatra Alessandra Cavalcante.

Cuidados

Crianças que ficam em escolas ou creches são as mais acometidas por conta do ambiente fechado, eventual troca de chupetas, copos ou mamadeiras. Os adultos também estão suscetíveis à essas viroses, mesmo que em número menor. Por isso é importante sempre lavar bem as mãos e fazer do uso do álcool gel um hábito. Ainda segundo a Dra. Alessandra, o que mais costuma preocupar as mães é o estado febril das crianças, que pode aparecer por dois ou três dias. Se a criança não apresentar melhoras é o momento de levá-la ao pediatra. “Em casos mais graves, a criança também pode apresentar sangramento nas fezes, o que pode significar um quadro de infecção e o tratamento passa a ser à base de antibióticos. Para baixar a febre, a mãe pode usar um analgésico antitérmico, dar um banho mais morno ou tirar parte da roupinha da criança”, completa.

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Travesseiro para gestantes

Uma cena que me marcou no filme Plano B, em que a personagem de Jennifer Lopez está grávida, foi o travesseiro corporal com o qual ela dorme! Achei genial!! (e fiquei com vontade de ter um!rs)

Com a barriga maior, muitas gestantes têm dificuldade em achar uma boa posição de para dormir. Os especialistas recomendam deitar sempre de lado, de preferência do esquerdo, para evitar a sensação desconfortável de falta de ar. Além disso, recomendam sempre ter um travesseiro extra entre as pernas, na altura do joelho, e outro embaixo da barriga, para a coluna ficar reta, criando um ponto de equilíbrio e evitando sobrecargas.

Uma boa quantidade de travesseiros normais pode fazer esse papel, mas o modelo especial para gestantes tem a vantagem de não sair do lugar durante o sono… Embora eu não conheça na prática, me parece bastante prático e confortável.

 

Foto: Travesseiro gestante da Be Mommy

* E vocês, futuras mamães, têm alguma dica para dividir com a gente de como melhorar as horas de sono? 

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