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Qual a idade certa para o bebê começar a andar?

Muitas mães se afligem ao ouvir de outras mães que seus bebês já começaram a andar e o seu ainda não. Mas, na maioria das vezes, não há motivos para prepocupações! A fisioterapeuta pediátrica, Dra. Fernanda Davi, especialista em desenvolvimento e reabilitação motora, explica como acontece o desenvolvimento motor da criança:

Deixe as comparações de lado

O ritmo de desenvolvimento motor na fase de 10 meses a 1 ano e dois meses é muito variável. Ou seja, um bebê pode andar muito antes que outro, sem que isso signifique um atraso neurológico. Não existe criança preguiçosa, cada uma tem seu tempo.

“A velocidade não pode ser confundida com inteligência acima da média. No primeiro ano de vida, do ponto de vista motor, a criança desenvolve tudo o que será necessário para a vida adulta, como sentar, andar, comer sozinho, agachar, subir e descer escadas, tomar líquidos fora da mamadeira ou correr. E tudo isso acontece naturalmente”.

Incentive, mas sem estressar

Você pode ajudar a criança a ficar de pé e se posicionar a uma certa distância para que ela se esforce para chegar até você. Usar brinquedos para que o pequeno tente pegá-lo também pode ser um recurso. Mas lembre-se que tudo isso deve ser feito sem estressar a criança e sem pular etapas. “A criança precisa aprender primeiro a sustentar a cabeça e o tronco, depois, então, ela consegue sentar. Ao adquirir  força tanto nos braços como nas perninhas, ela se sente capaz de ‘minhocar’ e depois engatinhar. Aos poucos, mais segura, ela fica em pé, dá uns passos e anda”.

Evite o andador

O andador pode causar quedas e tombos e deixar a criança insegura para futuras explorações. Além disso, ele encurta a importante fase do engatinhar e pode até atrasar o desenvolvimento psicomotor do bebê. “Se os pais procuram antecipar o processo, seja através do andador ou por meio de estímulos verbais e físicos, ela pode até vir a andar antes. Mas tanto a musculatura como a estrutura emocional podem não estar ainda maduras”.

A Revista Crescer dá mais algumas dicas:

Dê segurança

A posição ereta e os primeiros passos significam um novo mundo para o bebê. A capacidade de locomoção o leva a se arriscar – é aí também que a atenção dos pais será decisiva. Se seu filho tropeçar ou derrubar algo, alerte-o de forma carinhosa. Broncas agressivas ou impacientes podem retrair a criança e até atrasar seu desenvolvimento motor.

Calçado ideal?

O melhor é deixar seu filho descalço. Além de dar mais aderência, ao sentir o chão, ele se sente mais seguro. Meias antiderrapantes também são boas opções, principalmente para os dias frios. Esqueça calçados duros demais. Opte por tênis molinhos, confortáveis e no tamanho certo.

Não o assuste

Se por acaso seu filho cair para trás e bater a cabeça, socorra-o, mas sem (pelo menos mostrar para ele…) desespero. Então, conforte-o e observe se não fica sonolento ou vomita. Se perceber qualquer modificação no comportamento do seu filho, ligue para o médico.

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Cuidados com o melasma durante a gravidez

Muitas mulheres sofrem com melasma durante a gravidez, aquelas manchinhas escuras na face que aparecem principalmente nas maçãs do rosto, na testa, nariz, lábio superior e têmporas. A maquiagem sempre ajuda a disfarçar, mas também dá para evitar o aparecimento das incômodas manchas tomando as devidas precauções. Abaixo, a dermatologista Samar Harati do Hospital e Maternidade São Luiz, dá dicas de como prevenir e tratar o melasma.

O que é o melasma e por que ele é tão comum durante a gravidez?

Melasma é uma doença crônica, sem cura, que tem 3 causas principais: genética, exposição solar sem uso de fotoprotetores e alteração hormonal. Pode também ser chamada de cloasma, quando ocorre na gravidez, onde é muito frequente devido a alteração hormonal e aumento da melanogênese.

Como prevenir o melasma?

Usar protetor solar com FPS 30, no mínimo, de duas a três vezes ao dia, reaplicado após sudorese, contato com água e exposição direta ao sol. Além da proteção física feita por chapéus, bonés, sombrinhas e óculos de sol.

Como tratar o melasma?

Por se tratar de uma doença crônica, o tratamento é amplo e depende da extensão e profundidade do melasma, onde é classificado em epidérmico, dérmico, misto, inaparente.

Cremes clareadores: São mais indicados nos casos em que há predisposição genética ao problema. Podem ser usar ácidos tópicos, como retinóides ou glicólicos, associados a despigmentantes como a hidroquinona, sempre com o acompanhamento de um dermatologista. Os resultados começam a surgir, em média, dois meses após o início do tratamento e a eficácia do tratamento depende da profundidade da lesão.

Peeling e laser: grávidas podem fazer peelings menos agressivos e, dentro de duas semanas, já dá para perceber a pele mais clara. Peelings químicos e laser ou luz intensa pulsada têm resultados mais eficazes e profundos, mas o fundamental e imprencindível é o uso de fotoprotetores diariamente, principalmente com bases ou cores tonalizantes para aliviar os estigmas das manchas.

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10 dicas para uma lancheira saudável

Com a volta às aulas, é hora de pensar nos estudos, materiais escolares e também na alimentação das crianças na escola. Com a correria do dia-a-dia e com as mais variadas opções disponíveis de lanches prontos, muitos pais acabam optando por alimentos mais práticos, que normalmente são ricos em gorduras saturadas, sódio, açúcar, conservantes químicos e pobres em vitaminas e minerais. Para ajudar os pais a montarem uma lancheira saudável, pedimos para a coordenadora de nutrição da Unilever, Gisele Pavin, mostrar algumas opções nutritivas e saborosas.

Fotos: Diets in Review e Fam Health

A importância de uma lancheira nutritiva

Esse pequeno lanchinho tem um papel muito importante na alimentação das crianças, já que fornece a energia necessária entre as refeições, contribuindo para que os pequenos tenham disposição física e mental para realizar as atividades do dia-a-dia. O mau hábito alimentar pode trazer como resultado os males do colesterol alto e a hipertensão arterial já na infância, principalmente para os que possuem suscetibilidade genética. É imprescindível que a criança tenha uma alimentação equilibrada e consuma diariamente as quantidades de nutrientes adequadas para seu crescimento. Alimentos fontes de cálcio, ferro, vitaminas e minerais são alguns dos elementos indispensáveis de uma refeição saudável nessa idade”, relata.

A nutricionista Laís Aliberti, da Unilever,10 dicas simples que podem tornar o lanche escolar mais atraente e nutritivo para os pequenos:

1.  Converse com as crianças sobre o que ela gosta de comer na hora do lanche e proponha opções saudáveis, como frutas;

2. Variar a opção de frutas é uma alternativa para a criança não enjoar. Importante dar prioridade às que agradem o paladar da criança, aumentando assim as chances de aceitação;

3. Faça lanche com recheios coloridos, pois torna a alimentação mais atraente. Por exemplo, bisnaguinha integral com creme vegetal + peito de peru + cenoura ralada;

4. Diversifique o tipo do pão (bisnaguinha, pão de forma, pão sírio) e também o recheio – creme vegetal, frango desfiado, queijo branco;

5. Substitua o refrigerante na lancheira por sucos naturais ou de 200 ml, bebida à base de soja sabor chocolate ou iogurte. Os pais devem ficar atentos às tabelas nutricionais das bebidas para sempre escolherem a opção com menos açúcar;

6. Evite inserir bolinhos prontos ou bolachas recheadas, porque apresentam grande concentração de açúcar e podem conter gordura trans. Não é proibido colocar doces na lancheira, mas eles devem aparecer de maneira esporádica e em tamanhos pequenos, como bombons ou barrinhas pequenas;

7. Troque salgadinho por sanduíches caseiros ou salgados assados, em virtude do excesso de sódio e gordura saturada desse produto;

8. Lembre-se que alimentos de alta densidade energética e poucos nutrientes podem causar queda no rendimento escolar da criança. A alimentação saudável é muito importante porque ajuda na concentração e desenvolvimento da memória;

9.  Incentive a ingestão de bastante água, pois os pequenos esquecem de se hidratar;

10. Procure montar uma lancheira que não apresente mais do que 300 calorias, para isso, é importante ler o rótulo dos alimentos, procurando balancear alimentos com fonte de carboidratos, fonte de proteínas e fontes de vitaminas e minerais.

3 exemplos de lancheira saudável:

Sugestão de cardápio saudável sem restrições:
– Pão de forma integral com creme vegetal e cenoura ralada
– Suco natural ou de caixinha
– Um cacho de uva

Sugestões de cardápio para crianças alérgicas ao leite:
– Bebida à base de soja sabor chocolate
– Banana
– Cenourinha baby

Sugestão de cardápio para crianças com intolerância ao glúten:
– Pão de batata com creme vegetal
– Iogurte
– Suco de melancia

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Intolerância ao leite materno: o que fazer?

O leite materno é o alimento mais completo e a principal fonte de nutrição dos recém-nascidos. Imunidade, ganho de peso e melhora no sistema digestivo são alguns dos muitos benefícios que os bebês ganham ao se alimentar exclusivamente dele. Porém, em alguns casos, a criança pode apresentar reações alérgicas ao leite, tendo sintomas parecidos com os de intolerância à lactose. A pediatra Cylmara Gargalak Aziz Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, explica por que isso acontece e como lidar com o problema.

Segundo a pediatra Cylmara Gargalak Aziz Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, a alimentação da mãe é um fator predominante para a saúde do bebê. “Muitas vezes acreditando em mitos, as mulheres consomem alimentos derivados do leite em doses exageradas, pensando que assim produzirão mais leite para a amamentação. Mas os componentes do leite de vaca acabam passando para a criança, por vezes resultando em casos alérgicos”, alerta. Algumas vezes, entretanto, o problema pode ser hereditário.

Intolerância x alergia

 É importante entender que intolerância e alergia são patologias distintas. “A alergia é o primeiro sinal da intolerância e seus sintomas variam entre cólicas, refluxo, azia e colite (presença de sangue nas fezes), podendo levar a criança a um quadro de anemia. Se não for tratada, a criança não desenvolve sensibilidade às proteínas do leite, gerando a intolerância, que bloqueia a aceitação da glicose do leite pelo organismo”.

Tratamento

O tratamento é feito por meio de uma dieta imposta à mãe. “Principalmente as mães que consomem alimentos muito gordurosos precisam dessa intervenção. Cortamos todos os derivados e produtos de padaria que possam conter leite em sua composição. Tudo o que a mãe come passa para o leite, que acaba ficando carregado de gorduras, acarretando em cólicas e problemas intestinais para os bebês”, conta a Dra. Cylmara.

Se não forem obtidos resultados após a dieta alimentar da mãe, que pode chegar a até nove meses de restrições, o pediatra pode intervir indicando um leite hipoalergênico. “A mulher deve saber que enquanto está gravida ou amamentando não precisa cortar nada da sua alimentação, apenas moderar. O ideal é se hidratar muito bem e ter uma dieta equilibrada, com peixes, frutas, legumes, carboidratos em geral e ovo cozido, que contém colina, nutriente do complexo B de vitaminas que ajuda nos impulsos nervosos do cérebro”, finaliza a Dra. Cylmara.

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A importância do teste do pezinho

Não deve ser novidade para nenhuma de nossas leitoras a importância da triagem neonatal, também conhecida como teste do pezinho, um exame simples capaz de detectar doenças como a fenilcetonúria, hipotireoidismo, anemia falciforme e fibrose cística. Mas, aproveitando que o dia 6 de junho é o Dia Nacional do Teste do Pezinho, convidamos a pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Alessandra Cavalcante, para falar um pouquinho mais sobre o assunto.

Foto: How Done

Onde e como fazer o teste do pezinho?

Exigido por lei, o teste do pezinho costuma ser realizado na maternidade ou hospital onde o bebê nasceu, entre o terceiro e o sétimo dia de vida, a partir de gotinhas de sangue retiradas do calcanhar. O pé é uma parte do corpo rica em vasos sanguíneos, o material para o exame pode ser colhido em uma única picada, rápida e quase indolor para o recém-nascido. A identificação precoce de qualquer anomalia permite que o tratamento adequado seja prontamente instituído, evitando que a criança sofra danos cerebrais irreversíveis. Assim, é possível começar um tratamento adequado nas primeiras semanas de vida do bebê e evitar consequências graves no futuro.

As quatro doenças que, por lei, devem ser identificadas a partir do teste do pezinho:

Fenilcetonúria: uma doença que causa um comprometimento neurológico no desenvolvimento da criança;

Hipotireoidismo congênito: doença que pode levar ao retardamento mental e malformações físicas;

Anemia falciforme: pode levar a alterações em todos os órgãos e sistemas do corpo;

Fibrose Cística: doença que leva à produção de uma grande quantidade de muco, comprometendo o sistema respiratório, afetando também o pâncreas.

O que os pais precisam saber:

Se for apresentado um diagnóstico positivo para alguma doença, o bebê precisa se submeter a outros exames confirmatórios. A maioria das doenças detectadas no teste do pezinho não apresentam sintomas logo após o nascimento e, por isso, todos os bebês devem fazer o exame na primeira semana de vida. As doenças detectadas requerem orientações específicas que podem ser obtidas com o pediatra. É fundamental que a família saiba que o tratamento de qualquer enfermidade só deve ser interrompido sob orientação médica.

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