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No Ninho: Paula e Felipe

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A gente decidiu começar o No Ninho desta semana de forma diferente, com uma foto, para você já entender quanta gostosura vem pela frente! Esse é o Felipe, filho da médica Paula Guglielmetti. Com apenas seis meses, ele é a alegria da família, que conta com vovô, vovó e titios babões. “A gravidez foi muito desejada e programada. A vida estava muito tranquila. Sem querer ser clichê, faltava apenas o Felipe para torná-la completa.”

Batemos o maior papo com essa mãezona, que deu várias dicas valiosas sobre enxoval, hora do sono, papinha e o retorno da vida marido e mulher. E sabe o que mais gostamos? E que a Dra. Paula mostrou que mesmo sendo pediatra neonatologista, a maternidade é algo surpreendente (até para quem entende muito sobre bebês)!

Os cliques pra lá de fofos são da fotógrafa e nossa parceira Carla D’Aqui!

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COMO FOI A GESTAÇÃO DO FELIPE?: “Tive uma gestação inicialmente tranquila, sem enjoos ou outros sintomas. Mas, acabei evoluindo com um quadro de polidrâmnio (que é quando se tem muito líquido amniótico no útero). Com isso, tive bastante contrações e fiquei de repouso no último trimestre. O Felipe nasceu com 39 semanas.”

FEZ ALGUMA PREPARAÇÃO FÍSICA PARA O PARTO?: “Fiz atividade física direcionada para gestantes, drenagens linfáticas acompanhamento nutricional para ganhar peso adequadamente (mas a vontade de comer era tão grande, que confesso que não fui muito comedida).”

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COMO FOI O RETORNO ÀS ATIVIDADES PROFISSIONAIS?: “Voltar é sempre difícil. Parte de mim queria muito sair de casa e retomar a profissãomas deixar meu Felipe aos cuidados de outra pessoa foi muito doloroso. Ainda mais porque não tive muita sorte com babás. Contratei com antecedência para me sentir segura, mas me decepcionei muito com a falta de profissionalismo dessa primeira. Quando voltei de licença, a babá nova estava no terceiro dia de trabalho em casa. Fiquei bastante tensa!

ALIÁS, COMO É PARA VOCÊ A QUESTÃO DA CARREIRA X MATERNIDADE?:Antes de engravidar, achava que tiraria essa questão de letra. Sempre me vi matriculando meu filho novinho em uma escolinha. Sempre defendi as mães que trabalham e achava essa escolha bastante saudável para o relacionamento mãe-filho. Depois que o Felipe nasceu, não tive coragem de colocá-lo na escolinha. Com isso, hoje tento ao máximo conciliar a pediatra Paula com a mamãe Paula!! Quando estou em casa, sou 100% do meu filho. Brincamos, dou as papas e mamadeiras, sou responsável pelo banho… tentamos curtir ao máximo o momento. Quando trabalho, confio os cuidados do Felipe à babá e a minha sogra.”

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A MEDICINA TE AJUDA EM QUAIS MOMENTOS DA VIDA DE MÃE?: “Ser médica, pediatra e neonatologista me ajudou a não ter medo de cuidar de um bebê. Nunca senti medo de dar banho no Felipe, trocá-lo ou pegá-lo no colo. Mas tem horas que a gente esquece que é médica, e é saudável ser apenas mãe em alguns momentos. Felipe tem uma pediatra que o acompanha e que inclusive puxa a minha orelha naquilo que erro tentando fazer o melhor, como toda mãe. Na verdade, cheguei à conclusão que ser mãe é que me ajudou muito na pediatria. Viver na prática aquilo que sei na teoria fez muito diferença.”

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O QUE MAIS OUVIU DAS SUAS PACIENTES QUE FAZ TODO SENTIDO AGORA QUE É MÃE?: “Sinceramente? A queixa de cólica. Idealmente, a primeira consulta de um bebê deve ser com alguns dias de vida. E, frequentemente, ouvia a queixa de que o bebê sentia cólica e se contorcia bastante. Explicava para as mães que aquilo provavelmente não era cólica, já que aprendemos na faculdade que a cólica do lactente começa na segunda semana de vida e pode ir até o quinto mês. Mas tive que pagar a minha língua. Com 6 dias de vida, Felipe se contorcia, gemia e chorava. Melhorava depois que eliminava alguns gases. Sempre pontuei com as mães dos meus pacientes que era importante ter paciência e evitar medicar o bebê. Tentei ser bastante paciente e tolerar as noites em claro com o Felipe gemendo e se espremendo. Mas confesso que lancei mão de remédios para gases, analgésicos, fitoterápicos e pró-bióticos.”

“A verdade é que é muito difícil ver o filho sofrer e não ter uma postura ativa. A sensação de impotência é muito grande. Outra coisa que me impressionou bastante foi o baby blues. Gente, ele existe de verdade!!! Escolhi ser mãe e planejei a minha gestação com todo o cuidado. Sonhei em ter meu filho nos braços, mas não conseguia entender de onde vinha tantas lágrimas. Fiquei assoberbada com aquela sensação de melancolia e solidão durante a madrugada! Logo passou, ainda bem. Mas descobri que realmente não é fácil ser mãe.”

QUEM ERA A PAULA ANTES DO FELIPE, E QUEM É A PAULA AGORA?: “A Paula de hoje é bastante diferente daquela pré-Felipe, eu acho. Aprendi a ter um pouco mais de paciência e de que nem tudo será da forma que planejamos. Descobri que criticar as atitudes alheias é fácil quando não estamos vivenciando aquela situação.”

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COMO É A ROTINA DO FELIPE? EM QUE MOMENTOS VOCÊ PARTICIPA?: “Brinco que o Felipe é um bebê baladeiro. Ele dorme tarde e acorda tarde. O dia começa mesmo às 10h da manhã, quando ele acorda de fato. Normalmente, ele mama e depois brinca até a hora do almoço. Depois, tira uma soneca. Quando acorda, come fruta e brinca mais um pouco. Em dias quentes, vamos para a piscina nos refrescar. Dai vem o jantar, seguido do banho e uma mamadeira. Ai ele dorme mais um pouquinho. Quando acorda, brinca comigo e com o meu marido até a hora de dormir. Apesar de dormir tarde, Felipe costuma dormir a noite toda. Quando não trabalho, ele fica comigo praticamente o dia inteiro. Acho importante esse contato intenso. Tento não delegar muito os cuidados dele para a babá porque faço questão de ser a referência do meu filho.”

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ELE DORME BEM? COMO LIDA COM A ROTINA DO SONO?: “Felipe dorme maravilhosamente bem. Mas não foi sempre assim. Até o terceiro mês, ficava chocada com o quão pouco ele dormia. Ele passava das 23h até de manhã se contorcendo com cólica e simplesmente não dormia. Como pediatra, minha cabeça deu um nó. Não entendia como um bebê conseguia ficar quase 12 horas seguidas acordadas. Como em um passe de mágica, os três meses chegaram, e com isso, a cólica foi embora e Felipe passou a dormir a noite toda. Colocávamos ele acordado no berço e ele adormecia sozinho.”

“Dormir é essencial para o meu bom humor, mas também para o desenvolvimento e crescimento dele. Por isso, estabeleci uma rotina do sono que começa com o banho. Deixamos a casa mais escura e tentamos não fazer muita bagunça, para que ele relaxe progressivamente. Tem dias (a maioria deles) que funciona super bem e ele adormece tranquilamente. Mas confesso que tem dias que o Felipe precisa ser ninado até dormir.”

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COMO PREPARA O CARDÁPIO DELE?: “Adoro preparar as papas dele. Um pouco antes de iniciá-lo, fiz caldo de carne e frango e congelei em cubinhos de gelo. Esses caldos são a base de todas as papas salgadas dele. De tempos em tempos, preparo a papa e congelo. Sempre tem um tipo de carne, o caldo correspondente, uma verdura, pelo menos um legume e algum grão (arroz, macarrãozinho, feijão…). Depois de pronto, amasso no garfo e corto aquilo que não é ”amassável” em pedacinhos bem pequenininhos. Gosto de variar tanto o cardápio salgado quanto as frutas.”

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COMO É A RELAÇÃO DO FELIPE COM O RESTANTE DA FAMÍLIA?: Quando descobrimos a gravidez, nos mudamos para bem perto da minha sogra. A intenção era estar perto dela para quando precisássemos, mas também para que o Felipe crescesse bem perto dos avós. Infelizmente minha mãe é falecida e não tive um pai presente. Por isso, Felipe tem apenas os avós por parte de pai. E só tenho a agradecer, porque eles são maravilhosos!! Tanto que eles são os padrinhos do meu filho. Sexta-feira é o dia da vovó. Ele fica na casa dos avós o dia todo. Aos sábados, normalmente Felipe é ”corujado” pelos meus irmãos. E domingo sempre tem almoço de família, onde juntamos os tios, primos e avós.”

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COMO E ONDE FEZ O ENXOVAL DO FELIPE? PODE DAR ALGUMA DICA BOA PARA AS FUTURAS MAMÃES?: “Me programei bastante para esse enxoval. Juntei listas de amigas que tinham tido filho recentemente e criei a minha. Fui para Orlando (Estados Unidos) e me esbaldei nos outlets, shoppings e lojas de produtos infantis. Acho importante fazer uma lista de roupas por idade e estação do ano. É muito fácil se empolgar na hora das compras e levar pra casa muitas peças para uma idade ou estação e deixar de comprar para outras. Também acho legal pesquisar as lojas existentes, assim como os endereços de outlets e shoppings para não depender de internet por lá. Quando estava em Orlando, aluguei um carro e um GPS que era um hot spot. Dessa forma, tinha internet 4G para onde quer que fosse.”

O QUE COMPROU E USOU MUITO, E O QUE NÃO USOU?: “Comprei bastante coisa!! Daquilo que comprei, usei muito a pomada Desitin roxa, o esterilizador de micro-ondas, os produtos da Skip Hop (que aqui custam uma fortuna), meu carrinho travel system da Britax (que é extremamente prático), a babá eletrônica e a bomba de ordenha da Medela. Em compensação, comprei algumas roupas que nunca usei. Principalmente aquelas de muito frio.”

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DE TUDO O QUE VOCÊ COMPROU, QUAL É O SEU ITEM FAVORITO?: Sou apaixonada pelo carrinho do meu filho. Ele é um travel system, da marca Britax. O bebê conforto é super confortável e de simples instalação no carro. O carrinho é de fácil montagem, para abrir e fechar não precisa mais do que uma mão. Dá pra fazer isso com o Felipe no colo.”

QUAIS SEUS PRODUTINHOS DE BELEZA FAVORITOS PARA ELE?: “Adoro a linha da cabeça aos pés da Johnson (aquele laranjinha). É muito cheiroso e nunca ardeu os olhos do Felipe durante o banho. A pomada Desitin roxa também é fenomenal. Bastava o bumbum dele ficar meio vermelhinho que essa pomada resolvia rapidamente.”

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E PARA TERMINAR, UMA QUESTÃO MUITO DELICADA PARA AS NOVAS MAMÃES É COM RELAÇÃO A NOVA VIDA MARIDO E MULHER E SUAS ADAPTAÇÕES. COMO MÃE E MÉDICA, ALGUM CONSELHO, CUIDADO OU DICA?: “Um bebezinho em casa muda absolutamente tudo! Sair de uma vida de casal para a de mãe e pai é uma mudança muito grande. Nessa fase, contar com a ajuda da mãe, sogra ou de uma funcionária é muito importante. Eu tentei ser uma super mulher e mãe, mas o que consegui foi ficar super cansada e estressada. Portanto, recomendo aceitar ajuda das pessoas amadas e pedir quando sentir necessidade. Também acho muito legal reservar um período do dia para tomar aquele banho longo e relaxante, fazer alguma atividade física ou dar um pulinho na manicure para levantar a autoestima. No nosso caso, deixamos o Felipe algumas vezes com os meus sogros para irmos ao cinema e jantar fora. Foi muito bom para termos alguns momentos de marido e mulher, com a certeza que o filho estava sendo muito bem cuidado. Recomendo!!!”

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(Fotos: Carla D’Aqui)

Neste link tem outros ensaios lindos! 

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No Ninho: Bruna Tamer + Thomas

O No Ninho desta semana está com bochechas e sorrisos para dar e vender. A dupla da vez é Thomas, de sete meses, e Bruna Tamer, mãezona de primeira viagem. Casada com o fotógrafo Roberto Tamer, que assina os cliques deste ensaio, ela nos contou o que tem dado certo no dia a dia do pequeno, como foi tomar a decisão de dar um stop na carreira para ser mãe em tempo integral, e as principais mudanças que o Thomas trouxe para a sua vida. Vem ver como é um dia de farra na família Tamer!

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COMO FOI A GESTAÇÃO DO THOMAS? “Logo que descobri que estava grávida, tive um sangramento que me deixou muito preocupada. Depois disso foi bem tranquila, não tive enjoos, tonturas e desejos. Com aproximadamente quatro meses, passei a ter enxaquecas – sempre tive, mas durante a gestação não podia tomar o medicamento que estava acostumada -. As crises me levavam direto ao pronto socorro, quase fiquei internada. Só foram passar aos sete meses. Dali para frente curtir sem preocupação o fim da gravidez.”

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VOCÊ OPTOU POR DEIXAR SEU EMPREGO PARA SE DEDICAR AO THOMAS. QUAIS AS CONSIDERAÇÕES QUE FEZ PARA DECIDIR? “Não estava 100% satisfeita na minha profissão e o Thomas foi o empurrão que faltava para tomar a decisão de não voltar a trabalhar neste momento. Antes da maternidade, julgava facilmente as mães que tinham feito essa escolha, mas hoje, vejo que nada é tão simples. Sempre achei que voltaria sem problemas e colocaria ele em um berçário, fácil assim. Mas definitivamente, quatro meses de licença-maternidade não é o suficiente para uma mãe retomar uma rotina e se afastar em período integral do bebê.”

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“Porém, desde o momento que optei por não voltar a trabalhar fora, comecei a buscar projetos que me dessem a flexibilidade que precisava. Hoje, me descobri no ramo de festas infantis e embarquei no Mar de Festas, que tem me trazido muito retorno e prazer, principalmente agora que estou envolvida nesse mundo infantil.”

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E COMO É FICAR O DIA TODO EM FUNÇÃO DELE? NÃO FICA EXAUSTA, QUERENDO UMA PAUSA? “Sim!!! Com certeza!!! Assim como nós, ele tem dias mais fáceis e outros nem tanto. Um bebê precisa estar envolvido com alguma atividade praticamente o dia todo. Recorro muito à minha mãe, e meu marido ajuda bastante quando está em casa. À noite, vou para a aula de zumba enquanto ele dá o jantar. As manhãs também são dele, assim consigo dormir um pouco mais.

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COMO É A ROTINA DO THOMAS? “É bem tranquila. Dorme até às 6h, quando acorda para mamar. Volta para o berço e só levanta mesmo às 10h, quando tomamos o café da manhã juntos. Ele ainda dorme bastante, mas no meio da tarde passeamos pela cidade, condomínio e casa dos avós. Lá penas 22h, ele toma banho e vai para a cama. Li em vários lugares que a rotina é de extrema importante, mas acho válido repassar um ensinamento da pediatra dele: “o bebê precisa se adaptar a rotina da casa, e não o contrário.

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E COMO FAZ PARA ELE DORMIR RÁPIDO E A NOITE INTEIRA? “Aprendi algumas boas técnicas. Acho que o banho não precisa ser uma festa, então ele só tem um brinquedo, que é uma esponja. Deixo só a luz do espelho acessa, assim já cria uma calmaria. Depois que tiro da banheira, que é super relaxante, levo ele para o quarto, que também está no escuro, para mamar. É o tempo de colocá-lo no berço e ele já capota.

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QUAIS RECURSOS USA NA HORA DE BRINCAR? TEM ALGUMA RESTRIÇÃO AOS ELETRÔNICOS? Uso todos! Ouvimos músicas, dançamos, temos livrinhos, ursinhos e aqueles bichinhos de plástico bem baratinhos que ele adora. O Zion, nosso cachorro, ajuda muito também. O Thomas adora brincar com ele. E, às vezes, coloco ele na frente da televisão com alguns brinquedos. Sei que não é o mais recomendado, mas tem horas que não sei mais o que fazer.”

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VOCÊ MUDOU MUITO DEPOIS DA MATERNIDADE? “Existe a Bruna a.T. e d.T (antes do Thomas e depois do Thomas). Eu era bem mais séria, quase nunca sorria, nem nas fotos! Era mais estressada e me cobrava muito. Hoje sou mais tranquila, amorosa, brincalhona (tudo para ver ele sorrindo). Também sorrio mais, muito mais, e choro também (virei uma manteiga derretida). E o mais importante, não julgo mais nada, nem ninguém.”

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COMO E ONDE FEZ O ENXOVAL? “Em Miami, onde meu pai mora. Peguei várias listas de amigas e da internet e criei a minha própria. Tentei ser bem prática e exclui itens desnecessários, como aquecedor de lencinhos. Uma dica boa, que fez toda diferença, foi optar por mais roupas grandes do que RNs (recém-nascido). Aos sete meses, o Thomas já usou quase tudo e não desperdicei nada.”

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O QUE COMPROU E USOU/USA MUITO, E O QUE NUNCA USOU? “Uso muito o esterelizador de microondas, o tapete para brincadeiras no chão, a cadeirinha que substitui o cadeirão, as pomadas desitin e AD+, além dos básicos carrinho, bebê conforto e babá eletrônica. O Colic Calm também foi muito útil nos dias que ele teve cólica, tirava com a mão. Agora, o que não usei foram protetores de seio, e o termômetro de ouvido, para nós, não funcionou, cada hora apontava uma temperatura.”

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COMO ESCOLHEU O CARRINHO? “Olha, não existe carrinho perfeito. Você precisa sempre focar em uma qualidade, porque ou é leve, ou confortável, ou prático. No meu caso, escolhi o conforto do meu bebê. E para isso, tive que me acostumar com o modelo mais robusto e pesado. O do Thomas é o QuinnyBuzz.”

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E PARA VOCÊ, O QUE DEU CERTO? Creme para estrias Mustela e Palmers (como um é bem caro e o outro bem barato, eu revezava). Só tive uma estria, mesmo engordando 17 kg!”

LOGO, LOGO, ELE COMPLETA UM ANO. JÁ PENSOU NA FESTINHA? “Pensei em vários temas, como circo, monstros… mas nada me convencia. Principalmente porque que se ele nunca foi ao circo, não faz sentido ter uma festa com esse tema. Quero algo que realmente represente o primeiro ano de vida dele, então o tema para essa comemoração vai ser: Thomas! Vou reunir tudo que fez parte desse primeiro ano de vida e fazer o mundo dele, com a cara dele! Os convidados serão aqueles que estiveram presentes, as pessoas que fizeram questão de participar desses meses.”

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(Fotos: Roberto Tamer)

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Não se prenda a horários! Respeite o apetite do bebê com a amamentação em livre demanda

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Quando me sugeriram para escrever esse post, entrei em pânico ao me lembrar da minha experiência com a amamentação. Sempre achei que por ter o conhecimento técnico e saber da importância dela, amamentaria com muita facilidade meu filho. Ledo engano, a teoria não se aplicou à prática devido a muitos fatores, entre eles, a pressão e a rigidez nos horários das mamadas.

Lembro-me como se fosse hoje. Cada pessoa que me visitava na maternidade dava um palpite ou tinha uma dica infalível. “Coma canjica com leite para aumentar o leite; Espere para amamentar, ainda não deu tempo dele sentir fome; Não dê muito colo, ele ficará mal acostumado; Não dê o peito toda hora, você ficará escrava dessa criança; O que você comeu para dar cólica nessa criança?”

Com certeza, algumas dessas frases você já deve ter ouvido na sua vida, o que colaborou ainda mais para te confundir. Mas, o que podemos fazer para que esse momento tão importante para construção do vínculo mãe-filho não seja tão traumático?

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Desmistificando a livre demanda

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o leite materno deve ser oferecido até os 6 meses como o titular da alimentação de um bebê. Depois, ele deve ser mantido, mas aliado com a introdução de novos alimentos, até que a criança complete 2 anos.

Há 17 anos, quando meu filho nasceu, se recomendava uma amamentação de 3 em 3 horas. Atualmente, a mais recente cartilha de pediatria publicada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) revisou antigas recomendações sobre cuidados com os bebês. Entre elas, a que talvez mais chame a atenção e seja libertadora para as mães, se refere aos horários da amamentação. Agora, a mãe é aconselhada a dar o peito sempre que seu filho solicitar. Ou seja, o bebê deve mamar quando e quanto quiser.

A livre demanda é mais do que o aleitamento materno sem horários rígidos, é permitir que mãe e filho tenham um ritmo próprio, de maneira que o bebê vá se autorregulando na alimentação e no sono. Isso não significa que a mãe precise oferecer o seio a cada chorinho do bebê. Embora não tenha nada de errado nisso, principalmente nas primeiras semanas, nas quais mãe e filho estão aprendendo se ajustar um ao outro.

Principais vantagens

Uma das principais vantagens da livre demanda se baseia na liberdade de horário na alimentação. Geralmente, o bebê que mama quando quer perde menos peso depois do nascimento, e estimula mais a produção de leite da mãe.

A mamada livre também previne a dor e o endurecimento da mama pelo leite congestionado, além de colaborar para conter a ansiedade do bebê. Quando a criança vai ao peito com muita fome e vontade, é comum que ela machuque o seio da mãe.

Além disso, o bebê, aos poucos, irá aprender a lidar com a saciedade, o que no futuro pode reduzir o risco de obesidade.

Importante salientar que a recomendação de alimentar o bebê em intervalos regulares de três horas é mais adequada aos casos em que a criança está sendo alimentada com fórmulas infantis – como leite de vaca modificado. Devido à composição e à difícil digestibilidade desses leites, o esvaziamento gástrico e a sensação de fome podem demorar mais.

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Com que frequência eu devo amamentar meu bebê?

A amamentação em livre demanda é o reflexo da dupla mãe-bebê. Infelizmente, não é possível quantificar o número de mamadas que um bebê faz no início de sua vida. Como não é ritmada logo após o nascimento, pode ser que ele mame em um dia, e menos em outro.

A frequência na amamentação varia de acordo com as necessidades do bebê. Pouco a pouco, ao longo dos primeiros meses, mãe e filho irão imprimir um ritmo próprio e natural que leve em consideração não só as necessidades do bebê, como a da mãe também.

O mais importante nesse processo é que a mãe reconheça os sinais de fome e aprenda a diferenciá-los de outros tipos de choro.

Vou me tornar escrava dessa situação?

Algumas mães entendem, ou sentem, a livre demanda como uma escravidão, já que estar à disposição fisicamente, e ser constantemente solicitada pelo bebê, é desafiador para qualquer uma de nós.

No entanto, se por ventura você tiver este tipo de sentimento, tente desenvolver um novo olhar. A livre demanda nos permite a maior das liberdades: a liberdade de decidir.

O relógio acaba sendo mais escravizante do que você pensa. Tentar controlar os horários nos dá uma falsa sensação de saber o que fazer. No entanto, elepode nos levar a pôr a perder a naturalidade da livre demanda e a auto-regulação.

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Não desista!!! Persista!!!

Diferentemente do que se idealiza, muitas vezes, as mulheres se deparam com alguns desafios que podem desestimular a amamentação. O bico dos seios racham e doem no começo, existe o cansaço físico e emocional da mãe e, principalmente, o peso da cobrança da sociedade e da família. Mesmo com tantos motivos para desistir, ainda sim, há inúmeros motivos para persistir.

Para começar, os benefícios para a saúde do bebê, já que o leite materno carrega nutrientes e garante os anticorpos essenciais de que ele precisa. A proximidade e o aconchego no momento da mamada reforçam o vínculo entre mãe e bebê. Sem contar no empurrãozinho que a amamentação proporciona na recuperação da forma da mulher depois do parto.

Lembre-se, seu filho precisa de você, e você em livre demanda. Permita-se ser sugada, amamente sem reservas.

Agora, regras, comparações e manuais não importam. O que vale nessa fase é a sua tranquilidade e ter seu bebê bem aconchegado no peito.

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: [email protected].
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Parto: o nascimento do Antonio, filho da Bruna Pacífico

A Bruna Pacífico foi “nossa noiva” em 2013! Ela teve um casamento lindo, que publicamos no nosso site dedicado ao tema. Agora, estamos muito felizes de poder acompanhar o crescimento dessa família tão querida aqui no Babies & Kids – ainda mais num momento tão especial como o parto!

Pouco depois do Antonio nascer, a Bruna fez um depoimento emocionante em seu blog, que ela nos autorizou a publicar aqui também. Abaixo, ela descreve um pouco do sentimento de ser mãe pela primeira vez:

Dia 15/07/2015 nasceu o maior amor da minha vida!!! Confesso que não vou conseguir explicar o que é ou como é esse sentimento, mas posso dizer com todas as letras que sou a mulher mais feliz desse mundo!!!

Eu estava querendo ter parto normal, por isso com 39 semanas completas estava apenas esperando entrar em trabalho de parto. Até que quarta-feira fui ao médico para ver como estavam as coisas e, ao fazer o ultrassom, a médica percebeu que o meu líquido amniótico estava muito baixo. Diante disso, ela achou melhor eu ir fazer um exame completo no Fleury. Cheguei lá para um encaixe, esperei pouco mais de uma hora para fazer o exame e realmente no ultrassom foi constatado que o meu líquido amniótico estava baixíssimo, não chegava a 3, sendo que o mínimo é 8.

Às 20h, recebi a ligação da minha médica dizendo que não poderíamos mais esperar e que eu não poderia fazer parto normal. Na hora, cai no choro, descobri naquele momento que meu filho nasceria naquela noite e que seria uma cesariana.

Saí do Fleury, passei na minha casa por 5 minutos para tomar uma ducha e pegar as coisas, e fui direto para o hospital. Em menos de duas horas me vi deitada no centro cirúrgico, apenas esperando ansiosa para o meu filho nascer. Meu Deus, foi tudo muito rápido…

E às 22h38 nasceu o Antonio, super saudável, pesando 2.800kg e medindo 48cm. Um ser desse tamanho que em segundos colocou a minha vida de cabeça para baixo.

Foi muito emocionante, chorei igual um bebê, um sentimento inexplicável tomou conta de mim e estou me sentindo assim até hoje!

Eu e o Antonio estamos super bem, felizes e curtindo essa fase maravilhosa que estamos vivendo. Minha família crescendo!

A fotógrafa Nina Amaral fez um registro lindo e delicado do parto da Bruna:

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Fotos: Nina Amaral

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Quero ser mãe, mas não consigo. E agora?

Para a maioria dos casais, a tão desejada gravidez acontece naturalmente, sem maiores dificuldades. Porém, para uma porcentagem de 10 a 15% a gestação não acontece nos primeiros 12 meses de tentativas, levando à procura de auxílio médico especializado para investigar as causas do problema.

As causas da infertilidade (dificuldade para engravidar, mas não impossibilidade) são variadas. Nas mulheres, as mais comuns são disfunções na ovulação, endometriose e alterações no útero. Nos homens, a infertilidade está normalmente relacionada a processos infecciosos, varicocele, alterações hormonais, fatores genéticos e obstrução dos ductos de transporte.

Procedimentos de reprodução humana podem ser alternativas viáveis, se feitos após um aconselhamento médico honesto e uma boa bateria de exames gerais.  Abaixo, o Dr. Alfonso Massaguer, especialista em reprodução, lista os principais tratamentos disponíveis para quem deseja engravidar, mas não consegue.

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Consiste em depositar espermatozoides previamente capacitados no interior do útero. É necessário que as trompas estejam desobstruídas para permitir o encontro do óvulo com o espermatozoide dentro do corpo materno, com consequente fecundação.

Indicações:

– ciclo menstrual irregular, com ou sem tratamento;

– muco cervical hostil;

– alterações leves no espermograma;

– uso de esperma doado;

– infertilidade sem causa aparente, entre outras.

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Consiste em formar embriões fora do corpo materno, em laboratório. O tratamento se inicia com o estímulo dos ovários maternos e consequente produção de óvulos que serão coletados por punção e unidos a espermatozoides previamente preparados, a fim de que aconteça a fertilização. Após a formação de embriões, estes serão transferidos para o útero materno onde se desenvolverão durante a gestação.

Indicações:

– Mulheres com trompas alteradas ou obstruídas, quando o encontro natural dos gametas não é possível;

– Óvulos de má qualidade, em pequena quantidade ou óvulos doados;

– Alterações moderadas do espermograma.

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Técnica de fertilização in vitro que se caracteriza pela introdução do espermatozoide diretamente dentro do óvulo. O procedimento se faz através de uma micro agulha, e um único espermatozoide basta.

Indicações:

– Espermatozoides em quantidade mínima ou ausente no ejaculado, com formato e/ou mobilidade alteradas;

– Doenças infecciosas como HIV e Hepatite C.

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Congelação de óvulos ou espermatozoides para utilização futura. É possível criopreservar espermatozoides resultantes de sêmen ejaculado e de punção de testículos. Embora mais recente, o congelamento de óvulos poderá preservar a fertilidade de mulheres que necessitem adiar a maternidade por questões pessoais ou de saúde.

Indicações:

– Doação de sêmen;

– Pacientes que serão submetidos a tratamentos médicos, cirúrgicos, de rádio ou quimioterapia;

– Pacientes com doenças que podem causar infertilidade;

– Antes de vasectomias;

– Após punções de testículos.

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Uma vez fertilizados, gametas tornam-se embriões que, conforme desejo do casal, também poderão ser congelados.

Indicações:

– Preservação de embriões excedentes;

– Escolha do momento mais adequado de transferência;

– Minimização de risco de hiperestímulo;

– Multiplicação das possibilidades transferências embrionárias após coleta.

Biópsia Embrionária, “PGD” ou Diagnóstico Pré Implantacional:

Consiste na retirada de uma ou mais células de embrião, ainda em laboratório, para estudo genético e cromossômico. Cerca de 130 alterações podem ser detectadas, evitando-se implantação uterina de embriões alterados.

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Processo legal, voluntário, não remunerado e confidencial pelo qual homens maiores de 18 anos doam gametas a bancos de sêmen. Candidatos são avaliados por testes laboratoriais sorológicos e de tipagem sanguínea. A coleta de amostra é indolor, realizada por masturbação. O material coletado é criopreservado pelo período de 6 meses, quando novos exames sorológicos são realizados no doador. A amostra é liberada para doação se os exames se mantiveram negativos. Características físicas, intelectuais, profissionais, psíquicas e tipagem sanguínea do doador são relatadas a fim de compatibilizar receptores e doadores.

Indicações:

– ausência de espermatozoides no ejaculado e biopsia testicular;

– falha repetidas após técnicas de reprodução;

– doenças genéticas paternas não passíveis de estudo pré implantacional;

– Mulheres sem parceiro masculino.

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A ovodoação segue a mesma regulamentação ética e legal da doação de sêmen, sendo voluntária, não remunerada e confidencial. A coleta para a doação de óvulos é realizada após estimulação ovariana de forma idêntica a utilizada na técnica de FIV. Os óvulos coletados poderão ser doados em sua totalidade ou compartilhados, quando parte dos óvulos coletados é utilizada para fertilização pessoal e óvulos excedentes são doados a outro casal. Tipagem sanguínea, sorologias, dados físicos, intelectuais, profissionais e psíquicos também são compilados a fim de compatibilizar ao máximo receptoras e doadoras.

Indicações:

– ausência ou má qualidade de óvulos, normalmente secundárias a idade materna avançada e/ou menopausa precoce;

– doenças genéticas maternas transmissíveis;

– más respondedoras;

– falhas repetidas de fertilização;

– aborto de repetição.

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