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No Ninho: Flávia + Camila e Caio

No começo do ano, recebemos uma festinha linda com o tema safari. O aniversariante de um ano era um bebê fofo com olhos azuis de tirarem o fôlego. Não resistimos e logo pedimos para fazer um No Ninho com ele e a mamãe, a Flávia. Para nossa surpresa, o Caio tem uma super irmã, a Camila, de cinco anos. Passamos uma tarde deliciosa na casa da família e batemos o maior papo com esta mãeozona, que nos contou como foi ter o primeiro filho fora do País (a família morava no México), o momento de decidir voltarcomo preparou o primeiro filho para a chegada do segundo, entre várias outras coisas. Vem ler ótimas dicas e ver as fotos lindas que a Carla D’Aqui fez:

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VOCÊ SEMPRE QUIS TER FILHO? “Sempre! Porém, comecei a trabalhar muito cedo e em determinado momento, fui para o México fazer intercâmbio pelo escritório que trabalhava. Lá, conheci meu marido, que também é brasileiro e fazia intercâmbio profissional, e não voltei. Adiamos bastante, mas uma hora percebemos que nossa vida era lá, que não tinha sentido esperar para voltar. E assim veio a Camila.”

FORAM MUITO DIFERENTES AS GESTAÇÕES? “As gestações em si não foram diferentes, em ambos os casos trabalhei até o último dia. Já os partos, completamente diferentes. No parto da Camila, como era a primeira filha e estávamos longe do Brasil e da família, fizemos cursos de tudo, literalmente. Nos preparamos da melhor forma. Tive o parto normal, com a ajuda da doula e foi ótimo. A recuperação foi maravilhosa.”

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“Diante disso, quis seguir o mesmo caminho na hora da chegada do Caio. Porém, a vida prega algumas peças na gente e nem sempre as coisas saem como a gente planeja. No final da gravidez dele, tive um quadro crônico de plaquetopenia (queda de plaqueta) e fui internada às pressas. Acabou sendo uma cesárea com anestesia geral. Passei a primeira noite na semi-UTI e não o vi. Fiquei frustrada, claro, queria ter tido um segundo parto tão lindo como o primeiro, mas acredito que a gente tem que pensar no final do dia. E no final dos dois casos, meus filhos estavam bem e eu com saúde para cuidar deles.”

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COMO FOI TER UM FILHO FORA DO BRASIL? É difícil. Apesar de ter Skype e tudo mais, tem momento que você quer sua mãe, sua família. Mas, por outro lado, une muito mais o casal. Meu marido participou 100% das consultas, compras, dores, dúvidas… Isso ajudou muito a fortalecer nosso casamento. Não tivemos aquele estranhamento que ouvimos de alguns casais com a chegada do bebê. Já com relação ao parto, no México é muito parecido com o Brasil, então não senti muita diferença.”

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A AMAMENTAÇÃO DELES FOI TRANQUILA? “Infelizmente não consegui amamentá-los. Este é outro ponto que a gente fantasia da maternidade, de que vamos sempre amamentar. Sou totalmente à favor, mas em ambos os casos não tive leite. Insistindo muito, consegui chegar até os dois meses, mas sempre com suplemento. E, outra vez, não dá para se frustrar com isso. Acredito que o mágico da amamentação é o momento mãe e filho, e isso tive, independente de dar ou não o peito. Esse carinho não dependeu do meu leite. Hoje, olho para meus filhos e os vejo felizes, sadios e fortes. Realmente não tenho motivos para me frustrar.”

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A VOLTA PARA O BRASIL TEVE RELAÇÃO COM ELA? “Sim, foi puramente emocional! A Camila foi crescendo e foi me dando um aperto de privá-la da convivência com a família, e vice e versa. Era muito doído. Eu e meu marido somos de famílias grandes, e ter primos, tios, avós é maravilhoso. Assim que surgiu uma boa oportunidade profissional para nós, voltamos.”

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E COMO FOI VOLTAR AO TRABALHO? “Sempre tive um ritmo de trabalho muito intenso, daqueles de perder de vista as horas de trabalho. Mas as prioridades mudam muito com a chegada do bebê. Quando a Camila nasceu, tive que olhar para a minha vida e repensa-la, buscar um equilíbrio. Não quis ter filho para não cria-lo. Não achava justo comigo, muito menos com ela. Como não tinha ajuda da minha família por estar no México, conversei com meus chefes e a empresa entendeu o meu lado, aceitando minha proposta de trabalhar meio período. Foi fantástico para mim!”

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Quando foi a vez do Caio, já estava preparada para não conseguir a mesma coisa. Tentei voltar ao trabalho em ritmo normal, mas foi incompatível para o meu estilo de vida e de valores. Acordei um dia e fui conversar com a empresa. Abri o coração e estava disposta a pedir demissão caso não aceitassem o meio período. E não é que eu consegui? Assim como no México, o escritório do Brasil também percebeu que não era justo eu ter que escolher entre a carreira que construí e minha família, ou melhor, a forma que eu queria construir a minha família. Sou muito grata a eles por me darem este voto de confiança.”

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COMO VOCÊ PREPAROU A CAMILA PARA A CHEGADA DO CAIO? ALGUM CONSELHO? Conversamos muito e fizemos ela participar desde o início. Meu obstetra deu duas dicas muito boas, que repasso para as mamães que estão esperando o segundo filho. A primeira é separar alguma coisa que ela queira muito, levar para a maternidade e dizer que foi o bebê quem trouxe para ela.”

“E a segunda, e mais importante, é retirar o bebê do quarto quando o primeiro filho chegar na maternidade. A Camila chegou, conversamos um pouco, brincamos e quando ela estava ansiosa para conhecer o Caio, mandamos trazê-lo. Segundo esse meu médico, é muito traumatizante para a criança entrar no quarto e ver um bebê que ela ainda não conhece mamando no peito da mãe que era só dele até então.”

MAS TEM MOMENTOS DE CIÚMES? “Claro, é normal e natural. O que faço e dá certo aqui em casa é ter momentos só de mãe e filha. Quando tem uma festinha que é para a idade dela, não levo o Caio. Ele ainda não entende tudo muito bem, então dá para fazer deste jeito.”

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QUAL A PARTE MAIS DIFÍCIL DA MATERNIDADE PARA VOCÊ? “Controlar as minhas expectativas em relações a eles. Eu e Camila somos muito diferentes. Sou muito racional, e ela uma sonhadora, próprio da idade. Tenho que me policiar muito para respeitar a personalidade e o momento de vida dela. Minha função é educa-la, mas também entender que ela é diferente de mim. É muito difícil, um trabalho diário.”

ALGUM CONSELHO QUE RECEBEU E SERVIU MUITO? “Olha a maior dica que recebi na vida foi da pediatra mexicana. No momento que saí da maternidade com a Camila, ela me disse: “Você é de uma geração em que ambos os pais querem participar, mas isso só depende de você (mãe). Deixe seu marido participar, mesmo que não seja da forma que você ache melhor. Ainda que seja para errar, deixe ele fazer. Não o recrimine.” E foi o melhor conselho que tive. Aquilo ficou na minha cabeça e apliquei no dia a dia. Hoje, tenho um paizão, um companheiro mesmo. Se a gente poda, a tendência é o pai se afastar mesmo.”

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COMO É A ALIMENTAÇÃO DELES? “Bem natural e regrada. Aqui em casa, não agregamos nem um grãozinho de açúcar e sal. A comida é toda preparada com o próprio sabor. Mas, com bom senso, principalmente no final de semana. Se passeamos demais e não deu tempo de comer a papinha feita em casa, vai a industrializada mesmo. Se não quer jantar porque comeu muito na festinha, tudo bem, não precisa. Acho que precisa ter uma flexibilidade, se não vira um peso.”

QUAIS CRITÉRIOS LEVOU EM CONTA NA HORA DE ESCOLHER O TIPO DE EDUCAÇÃO PARA A CAMILA? “Como ela tem nacionalidade mexicana, brasileira e alemã, tínhamos na cabeça que ela deveria ser criada com a mente bem aberta. Ficamos na dúvida entre uma escola internacional e outra bilíngue. Optamos pela bilíngue em função de dar essa base e fluência exterior, mas com os olhos no Brasil, em uma educação que fosse brasileira na essência.”

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ONDE FEZ OS ENXOVAIS DELES? O QUE USOU MUITO? “Ambos fiz em Orlando. No primeiro, a empolgação é muito maior, claro, mas é sem mistério. Tudo que não tem elástico e com muito botões, você não vai usar. O que mais usei foi o carrinho guarda-chuva da marca Combi. Ele é ótimo, porque se dobra inteiro e vira uma mochila. O hidratante da Eucerin de tampa vermelha também deu super certo. E a Desitin é indiscutível a melhor pomada, nunca ouvi falar em assadura.”

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ALGUMA DICA DE PASSEIO PARA FAZER COM CRIANÇA EM SÃO PAULO? “Tenho a facilidade de ter um super playground aqui no meu prédio. Usamos muito. Já de fim de semana, gosto muito da Companhia do Bicho, que tem teatrinho, animais super bem cuidado, lugar para almoçar e passar o dia.”

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(Fotos: Carla D’Aqui)

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Veja também: A festinha do Caio

E mais: Outra experiência de mãe que teve dois filhos

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No Ninho: Bianca Comolatti + Maria Clara

A gente adora reencontrar pessoas queridas que já passaram por um dos nossos sites. A Bianca, mãe do No Ninho de hoje, foi uma das “nossas” noivas no blog de Casamentos (veja mais aqui), e agora vem para o Babies ao lado da Maria Clara. Clicada pela fotógrafa Vivi Guimarães, a dupla posou para um ensaio muito fofo! Durante o bate-papo, essa mãezona nos contou como foi a chegada da pequena, onde fez o enxoval e todas as mudanças que a maternidade trouxe para a sua vida. Dá uma olhada:

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QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA, QUAL A PRIMEIRA COISA QUE PASSOU NA SUA CABEÇA? “Acho que a primeira coisa que pensei foi como esperei tanto tempo para engravidar e sentir essa mistura de alegria com ansiedade.”

A GRAVIDEZ FOI TRANQUILA? “A gestação foi tranquila sim! Não tive nenhuma complicação, e só fiz um pouco de repouso no final para ela ganhar peso. Ela nasceu de 39 semanas, de cesariana programada pois estava sentada e não virou.”

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VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO? “Fiz pilates até o oitavo mês, o que me ajudou muito a não ter dores nas costas, e drenagem linfática até a semana do nascimento para melhorar o inchaço das pernas – ajuda muito!”

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NO QUE A MARIA CLARA MAIS TE SURPREENDE? “A cada dia me surpreendo mais com a sua facilidade de aprender e de observar tudo que ela tem.”

ELA DORME BEM? “Ela ainda não dorme a noite toda, acorda uma vez para mamar e só dorme no colo, não tenho coragem de fazer o nana neném, acho que é coisa de primeiro filho…”

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COMO ELA É MUITO PEQUENA, ALGUMA DICA QUE USA PARA ENTRETE-LA? “Na hora da brincadeira, deixo bastante ela no chão brincando com bolinhas, bichinhos…, e tem um pula pula que a Maria ama ficar nele. Ligo pouco a TV, mesmo porque ela não dá muita bola, não fica vidrada assistindo.”

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NESSE POUCO TEMPO, ALGUMA DIFICULDADE NO DIA A DIA? “Acho que hoje não tem um momento mais complicado, mas quando começamos a introdução alimentar, com 6 meses, foi mais complicado fazer ela comer. Demorou mais de um mês para comer uma fruta. O que me ajudou foi o método BLW, no qual se dá pedaços de frutas e verduras cozidas na mão do bebê e ele levava até a boca. Desta maneira, ela comia um pouco mais.”

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QUEM ERA A BIANCA ANTES DA MARIA E QUEM É AGORA? “Acho que estou mais cuidadosa com a alimentação, minha e dela. A minha rotina de sono mudou, não durmo mais 8 horas seguidas já faz um tempo. E o curioso é que nisso achei que ia sofrer, mas já me acostumei e não sinto mais o cansaço.”

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QUAIS VALORES DE FAMÍLIA APRENDEU COM SEUS PAIS E FAZ QUESTÃO DE PASSAR PARA ELA? “Acho que valores como ajudar e respeitar o próximo são importantes. A criança só aprende na pratica, vendo os pais fazendo, isso acho  importante passar para ela.”

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COMO E ONDE FEZ O ENXOVAL? “Acabei indo para Miami. Na época, o dólar já estava um pouco alto, mas mesmo assim valeu a pena. Comprei roupinhas para ela até 9 meses. Peguei varias listas, mesclei e fiz uma bem completa. A lista é fundamental para não se perder com tantas opções, além de ajudar nas quantidades.”

O QUE COMPROU E USOU MUITO? E O QUE NÃO USOU? “A gente sempre acaba comprando umas besteiras que na hora acha um máximo, mas não servem para nada. Comprei um aquecedor de mamadeira que nunca usei, e acho que não vou usar. Agora, uma coisa que uso bastante é a bombinha elétrica de tirar leite. Comprei de ultima hora e foi a melhor coisa para quem amamenta, porque ajuda muito a regular a produção de leite quando ela não mamava o suficiente e eu ficava com o peito cheio e doendo. Agora está sendo ainda mais útil, porque estou doando leite e fica bem mais rápida a retirada. Usei bastante também a bolsa de água quente, que esquenta no microondas. Ajudou quando ela tinha cólica, colocava a bolsa e, na maioria das vezes, já melhorava o incomodo.”

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QUAIS PRODUTINHOS DE BELEZA FUNCIONOU BEM PARA VOCÊ E PODE RECOMENDAR?A pomada da Lansinoh me ajudou muito para não sofrer com rachaduras no peito. E o óleo Bio-oil achei ótimo, passava antes do creme na barriga.”

E PARA A MARIA CLARA? “Pomada de assadura da Weleda. Deu super certo com a Maria Clara, alem de ser mais natural, a base de calendula, o que não dá assaduras. Uso desde que ela nasceu.”

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ALGUMA MARCA DE ROUPINHA QUE ADORA? “A maioria das roupas dela até hoje foram da Carter’s e Oshkosh, são roupinhas mais básicas que duram o suficiente até perder, porque perde muito rápido, e ai não dá dó quando perde. Gosto muito dos vestidinhos da Silmara Bebê com casinha de abelha bem menininha!”

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(Fotos: Vivi Guimarães)

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Veja também: Spotify lança playlist para a hora do parto

E mais: Veja mais ensaios lindos de mães e filhos

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Spotify lança playlist para a hora do parto

Spotify lança playlist para a hora do parto

Tem novidade para as grávidas que estão prestes dar à luz. Um obstetra inglês chamado Jacques Moritz decidiu fazer sua contribuição para este momento tão especial e, em parceria com o Spotify, criou uma playlist para a hora do parto.

Em entrevista ao jornal britânico Daily News, o médico diz que 90% de seus pacientes contam com ajuda da música para encontrar conforto e força. “A música influencia fortemente o sistema límbico do nosso sistema nervoso central, que gerencia nossas memórias, emoções e como lidamos com o medo e a dor.”

E olha que máximo. A Birthing Playlist, como foi batizada, traz músicas para todas as etapas do trabalho de parto. Ou seja, começa com canções suaves e músicas com batidas fortes para a hora “H”. “Além da ajuda emocional que a música pode trazer, os hospitais, especialmente as salas de parto, podem ter ruídos desconcertantes – uma boa lista de reprodução ajuda a distrair as mães destes sons e administrar melhor o medo e a dor, tendo uma experiência de entrega mais positiva”, continua Jacques Moritz.

E, ao final da entrevista, ele ainda deu dicas para as gestantes que querem montar suas próprias playlist:

– Escolha músicas confortantes e familiares, para que você possa relaxar o máximo que puder.

– Escolha algumas instrumentais, porque as letras podem ser uma distração quando você mais precisa se concentrar.

– Abuse da quantidade de músicas. Monte a lista pensando, em média, em 5 horas – embora 10 horas seja melhor, especialmente para mães de primeira viagem.

– A lista deve ser bonita e fazer você se sentir assim também.

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Abaixo, está a lista do dr. Jacques Moritz:

(Foto: Reprodução)

Veja também: A diferença entre parto normal e humanizado

E mais: Tudo sobre a gravidez de gêmeos

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No Ninho: Lívia Colucci + Lorena e José

A mãezona do No Ninho de hoje é uma conhecida nossa de longa data. No comando da WhiteHall, loja especializada em vestidos de noiva e festa, Livia Colucci abriu as portas de seu apartamento em São Paulo para um sessão de fotos ao lado de seus pequenos, a Lorena, de dois anos, e o José, de quatro meses. Foi um dia muito gostoso, todo registrado pela querida fotógrafa Vivi Guimarães, e onde conversamos sobre como preparar o primeiro filho para a chegada do segundo, a prática da shantala e o que usou e não usou do enxoval. Dá uma olhada:

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QUAL A DIFERENÇA DA PRIMEIRA PARA A SEGUNDA GRAVIDEZ? “A primeira foi bem tranquila, tive pouco enjoo, só mesmo azia, que foi bastante. Já a do José foi totalmente diferente. Fiquei os nove meses enjoada, foi mais complicada neste sentido.”

UM TERCEIRO ESTÁ NOS PLANOS? “Acho que não. Um bebê muda muito a nossa vida e a vida da família. Brinco que fiquei traumatizada com a chegada da Lorena. Apesar de ter tido muito apoio, principalmente do meu marido, foi difícil aceitar que uma coisa que era “só minha” durante nove meses se tornou do mundo. As pessoas só ligavam pra saber dela, para visitar ela. Minha casa se tornou uma casa aberta, o dia inteiro tinha gente, foi uma invasão, principalmente familiar, muito grande. Foi difícil lidar com uma felicidade imensa que eu sentia, e ao mesmo tempo com essa nova realidade.”

E COMO VOCÊ RESOLVEU ISSO? “Graças à terapia, que recomendo para todas as futuras mamães. No meu caso, fiz com um neurolinguístico, que me ajudou a entender que eu tenho a minha própria família e que todos precisam respeitar isso. Comecei a ponderar, colocar regras, pedir que me avisassem quando viessem até a minha casa e, principalmente, deixar claro que não é sempre que estaríamos disponíveis para receber visitas. Aprendi que dizer não é normal e não ofende.

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COMO FORAM OS PARTOS? A Lorena nasceu com 41 semanas sem eu sentir nenhuma contração. Claro que queria parto normal, mas não teve jeito. Tentei indução, mas não deu certo. Foi cesária, e posso falar? Foi ótimo, não tive nenhum problema, nem complicação pós-cirurgia.”

Com o José, entrei em trabalho de parto com 40 semanas. Quase morri de dor! Rs! Foram três dias de contração, e depois nove horas direto no hospital, mas não teve jeito. O coraçãozinho dele estava muito acelerado e minha médica falou que ele poderia entrar em sofrimento fetal. Ainda bem que dei ouvidos a ela, porque o José estava com mecônio (quando o bebê faz cocô dentro da barriga por stress). Graças a Deus deu tudo certo, não houve nenhuma complicação.”

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E COMO É A ROTINA DELES, ONDE VOCÊ PARTICIPA? Sou super a favor de rotina, mas também acredito que ela precisa ser quebrada às vezes. No fim de semana, quando temos mais tempos para curti-los, deixo eles dormirem um pouco mais tarde, ficarem mais tempo com a gente na sala ou no quarto.”

“Dois dias da semana, faço questão de levar e buscar a Lorena na escola. Além de ser um momento muito legal entre a gente, é o tempo que tenho para conversar com os professores e saber da evolução dela. E uma vez por semana fico de manhã em casa com eles. Almoço e depois vou para o trabalho. No mais, é à noite mesmo que temos os momentos mais juntos. Brincamos, dou banho neles, faço shantala até eles dormirem.”

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COMO FUNCIONA A SHANTALA? “A primeira coisa é deixar um banho pronto. Dai coloco a luz do quarto bem baixinha, uma música tranquila, que pode ser de natureza ou mesmo CDs específicos que vendem em diversas lojas. Uso muito um brinquedinho da Chicco que tem luzinhas e umas melodias de natureza. Com um óleo de massagem – uso da Mustela-, passo no corpo deles enquanto falo coisas positivas. E aqui vai de cada um. No meu caso, gosto de fazer uma oração e depois falo que é uma criança iluminada, que veio para alegrar o mundo… Vou apertando os pontos certos da shantala, que aprendi em um curso que ganhei de presente quando estava grávida. E amei tanto que sempre dou ele para minhas amigas grávidas.”

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DEPOIS DE TODO ESSE RITUAL, ACREDITO QUE ELES DURMAM BEM, NÉ? “Super bem, e acredito que a shantala seja uma grande responsável por isso. Hoje, depois da chegada do José, a Lorena tem acordado à noite. E a gente sabe que é uma fase, mas vai passar em breve.”

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E COMO VOCÊ PREPAROU A LORENA PARA A CHEGADA DO JOSÉ? “Ela era muito pequena, mas acho que o mais importante foi sempre explicar, conversar e colocá-la para participar de tudo. Cada mudança, seja comigo ou meu marido, ou na casa, eu explicava para ela.”

Outro cuidado que tive, e que recomendo, foi trocar a Lorena do berço para a cama dois meses antes da chegada do José. Li muito, e diversos especialistas pedem esse prazo para que o primeiro filho não associe a mudança com a chegada do irmão. Foi tão tranquilo, que o berço dela se tornou o dele sem nenhum problema.”

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VOCÊ SEGUE ALGUMA DIETA ESPECIAL COM ELES? “As únicas exigências são: comer de tudo e ter uma alimentação saudável. Evito doces em casa, mas fora, se a Lorena quer muito ou está no aniversário de alguém, eu deixo. O que foi bom e me ajudou foi o fato da comida da escola ser também integral e preparada lá. Isso alivia, porque ela não chega na escola levando lanche integral e encontra o amiguinho com uma bolacha recheada.”

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NESTE MOMENTO DA VIDA DELES, QUAL A MAIOR DIFICULDADE? “A Lorena entrou naquela fase de testar a gente. Temos tirado de letra, mas também recorro a uma grande amiga terapeuta, que me ensinou uma coisa muito importante: ignorar quando ela chama a atenção. E realmente, quando parei de dar atenção, ela percebeu que não dava mais certo e parou também.”

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E ONDE VOCÊ FEZ OS ENXOVAIS DELES? “O da Lorena, fiz uma parte aqui e outra fora, porque adoro trabalhos manuais, principalmente do nordeste, e lá fora não tem. Na época, o dólar ainda estava compensando, então viajei para comprar as coisas grandes, como carrinho e bebê conforto, e roupinhas em lojas que até então não tinha no Brasil. Ela usou muito Baby Cottons e Carters por conta do algodão pima, que é mais fresquinho.

“Já do José, eu tinha muita coisa da Lorena, comprei então só o que faltava. Mas posso falar, tem lojas aqui no Brasil que valem muito a pena, como a Posh Little (as bolsas de maternidade deles são as melhores para mim) e a D.Tonetti.”

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O QUE USOU MUITO E A ACHA ESSENCIAL? “Uma coisa que trouxe de fora e que não encontrei por aqui foi o trocador que tem uma concavidade para evitar que o bebê vire e caia. A babá eletrônica da Summer é a melhor pra mim. Além de ter câmera e monitor, tem aplicativo para celular que você pode ver o bebê em qualquer lugar.

“Quem puder, ter dois carrinhos foi essencial para mim. Um pro dia a dia, que no meu caso é um Quinny, e um guarda-chuva para passear, viajar…”

“A maquina de tirar leite da Medela uso todo dia. Quem tiver ou for comprar desta, aqui no Brasil tem poucos lugares que vendem os frasquinhos certos, que é de vidro com tampa de plástico. Onde compro chama Cantinho do Bebê. Já de brinquedo, que usei demais e amo foi a cadeirinha pula pula que prende no teto.”

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E O QUE NÃO USOU? “Como conversei com várias mães, foi mais fácil acertar. Os erros foram de roupinhas mesmo. Lembro que comprava algumas que achava lindas para os bebês, tipo calça jeans, mas não tem jeito gente, é algodãozinho nos dois primeiros meses e pronto. Ele não usa e perde tudo.”

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E no final da sessão, a avó apareceu para um último clique e levar a pequena Lorena para tomar sorvete!

(Fotos: Vivi Guimarães)

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Veja também: Mais ensaios de mães e filhos

E mais: Saiba como escolher o pediatra do seu bebê

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Enquete CZ: mães escolhem entre canguru e sling

Depois dos carrinhos preferidos, chegou a vez das mães escolherem entre canguru e sling na Enquete CZ do nosso Instagram (@babies_cz). Foram quase 60 comentários, e o vencedor foi o sling, que muitas argumentaram ser o mais confortável para elas e os bebês. Abaixo, você pode ver comentários interessantes e dicas que algumas mamães compartilharam com a gente:

Enquete CZ: mães escolhem entre canguru e sling

Enquete CZ: mães escolhem entre canguru e sling

“Usei o sling até os 3 meses do bebê, e depois o canguru”

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“Uso sling e acho muito confortável tanto pra mim como para o meu bebê! Uso desde que ele tinha 3 semanas e é uma delícia tê-lo tão pertinho de nós!”

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“Uso o canguru da ergobaby, é ótimo e não faz mal nenhum para as perninhas da bebê! E ajustando certinho também não dá dor na coluna!”

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Canguru ergonómico (a criança fica sentadinha com as pernas em W). Uso o Manduca, marca da Alemanha”

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“Para denguinho em casa, passeio no bosque: sling. Para aeroportos: canguru!”

Veja também: O carrinho de bebê mais usado pelas mães

E mais: Dicas valiosas para viajar com bebês

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