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Como evitar câimbra na gravidez

A câimbra na gravidez é comum e atinge a grande maioria das gestantes. A contração da fibra muscular dói, e muito! Geralmente, ocorre pelo excesso de exercícios físicos ou devido à ausência de sais minerais no organismo. E como o corpo da grávida está em constante transformação, principalmente na reta final dos nove meses, é quase que certo que o problema apareça. Pensando nisso, conversamos com o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez, que deu boas dicas para se prevenir. Vem ver:

como evitar a câimbra na gestação

POR QUE A INCIDÊNCIA DE CÂIMBRA É ALTA NA GRAVIDEZ? 

Até agora não temos uma resposta exata. Existem diversas possíveis causas para este incomodo tão grande que acomete muitas gestantes, especialmente na segunda metade da gravidez. Acreditamos que as principais causas se devam a sobrecarga que os músculos são submetidos durante a gravidez, devido ao aumento de peso e mudança de postura com o passar da gestação. Falta de vitaminas e não estar bem hidratada também pode estar relacionados.

EXISTE ALGUM ALIMENTO, POSIÇÃO OU ATO DA GESTANTE QUE PROPICIA O SURGIMENTO? 

Gestantes sedentárias e que apresentem um ganho de peso excessivo, costumam ter uma tendência maior de apresentar câimbras. Exagerar também no esforço físico não é uma boa, por isso a gestante deve sempre respeitar seus limites.

QUAL A MELHOR FORMA DE PREVENIR? 

A melhor estratégia de prevenção é manter um bom alongamento, estar bem condicionada, manter uma boa alimentação e estar sempre bem hidratada. Usar calçados confortáveis ajudam e evitar o salto alto pode fazer a diferença.

ALIMENTAÇÃO INTERFERE NESTE CASO? 

Uma alimentação balanceada sempre ajuda para qualquer grávida. Evitar alimentos com muito sódio, como salgadinhos e refrigerantes é uma boa maneira de se reter menos líquido e consequentemente carregar menos peso. Alguns estudos apontam para a suplementação de algumas vitaminas e sais minerais na tentativa de evitar as câimbras, mas nenhum se mostrou 100% eficaz. O magnésio é o mineral que parece ser o mais eficaz na prevenção, por isso o consumo de alimentos como amendoim, castanha, amêndoas podem ser boas opções.

E ROUPAS, SAPATOS E ACESSÓRIOS? 

O uso de calçados confortáveis sem dúvida alguma ajudam no bem estar da gestante e na prevenção de dores musculares. A meia elástica também contribui para minimizar a sensação de pernas cansadas, diminuição do inchaço e melhor circulação do sangue nas pernas. Dormir com meias pode ser um hábito interessante por manter as pernas e os pés aquecidos.

PARA FINALIZAR, ALGUM “RITUAL” BÁSICO PARA SE FAZER TODOS OS DIAS QUE AJUDA? 

O alongamento duas vezes por dia sem dúvida é a melhor prevenção. Um banho quente ou de banheira antes de dormir também podem ajudar.

(Foto: Reprodução)

Veja também: Mitos e verdades sobre a gravidez de gêmeos

E mais: As principais diferenças entre parto normal e parto humanizado

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No Ninho: Mari Dedivitis + João Pedro e Dudu

Pense em um dia divertido, com direito a brincadeira na piscina, pega-pega fantasiado e muita risada. Foi assim a nossa tarde com a família da assessora de casamentos Mari Dedivitis, que abriu as portas de sua casa para um No Ninho ao lado dos filhos, o João Pedro e o Dudu. O Estúdio Raio fez cliques lindos e o bate-papo ficou especial. Vem ver as impressões sobre a maternidade e as dicas valiosas da mãezona!

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VOCÊ PLANEJOU OS MENINOS? “Foram dois sustos! Estava em um ritmo super louco no trabalho e um dia percebi algo errado. Uma amiga comprou um teste de farmácia e deu positivo. Chorei, dei risada, fiz tudo junto. Na segunda, foi a mesma coisa. Mas desta vez o primeiro teste de farmácia deu negativo. Só depois de três tentativas que percebi que podia ser a marca. Troquei e dai deu positivo!”

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COMO FORAM AS GESTAÇÕES? “Na primeira, fiquei muito chata. Tudo me irritava, desde o telefone tocando até os outros perguntando se eu estava bem a todo momento. Foi muito difícil para o meu marido, porque sempre fui brincalhona. Cheguei naquele momento do “não toque em mim”. E acho que o motivo foi o choque do começo. A gente tinha dois anos de casados e três de relacionamentos. Era uma relação muito jovem, na fase de viajar bastante, curtir um namoro que a gente quase não teve.”

“Para mim, ficar grávida não foi tão legal como para outras mães. Fiquei muito inchada, o peito e as costas doíam, sofri um pouco. Isto também contribuiu para eu não aproveitar tanto a primeira, o que já não aconteceu na segunda, que estava preparada e consegui curtir mais.”

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COMO ESCOLHEU O TIPO DE PARTO? “Nunca tive o desejo de ter parto normal, e tinha muito medo de sofrer com o processo e a dor. Fiz parto assistido, e foi super tranquilo. No segundo demorou um pouco mais porque o Dudu estar com sete voltas do cordão umbilical.”

FEZ ALGUM PREPARATIVO QUE TE AJUDOU? “Cortei cafeína, chocolate e tudo que podia me agitar. Na primeira, fiz acompanhamento com um ortomolecular, que acredita que tudo o que você come vai para o bebê. Na segunda tive muito desejo de chupar gelo. Passava o dia chupando gelo. Rs!”

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UM MOMENTO GOSTOSO DOS PREPARATIVOS? “Montar o quartinho deles. Pesquisei muito e comprei tudo, cada detalhes. Por trabalhar com organização de festas, aquilo foi muito gostoso pra mim, me ajudou durante a gestação. Preparei também a maternidade, que virou uma festa, literalmente. Levei docinhos, sanduichinhos, champanheira e até uma copeira para me ajudar. Foi tanta gente me visitar, 120 ao todo, que acabaram sendo expulsas pela enfermagem. Mas super recomendo para as mamães ansiosas se focarem nestes detalhes e receberem todos na maternidade. Desta forma, ninguém foi na minha casa, o que foi bom para eu e meu marido nos adaptarmos.”

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VOCÊ MUDOU MUITO DEPOIS DA MATERNIDADE? “Me tornei muito mais paciente, preocupada com os outros. Você passa a ter uma outra percepção, é muito louco. Ter um filho, ou mesmo cuidar de uma criança, é uma experiência que todo mundo precisa ter. Antes de ser mãe, não era uma tia muito legal. Tenho oito sobrinhos e era daquelas que dava oi e logo ficava longe.”

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COMO PREPAROU O JOÃO PEDRO PARA A CHEGADA DO DUDU? “Com criança, quanto mais você fala, menos ela entende. Fui simples, direta e clara. O que fiz e ajudou foi dar um quarto novo para ele. Não deixei ele entrar no quarto novo até o dia da chegada do Dudu. Tem escorregador, piscina de bolinha… Ele adorou.”

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VOCÊ FEZ ALGO DE DIFERENTE NA CRIAÇÃO DELES? “Enquanto esperava o Dudu, li aquele livro “Nana Neném”, que me ajudou muito. Nunca fiz eles dormirem no colo, se estavam chorando deixava por cinco minutos, e nunca os tirei do berço. Uma coisa que fiz “errada” com o João Pedro foi ter uma enfermeira desde sempre. Ela dormia todos os dias no quarto. Hoje, sinto ele mais dependente de ter sempre alguém dormindo com ele, tanto que vai bastante para o meu quarto.”

“No caso do Dudu, não quis ninguém. Ele sempre dormiu sozinho, o que o tornou muito mais independente. Ele acorda, assiste à televisão, brinca até alguém acordar sem problemas. Nesta mesma fase, o João não fazia nada sozinho, me chamava a todo momento, sentia, e sente até hoje, a necessidade de brincar junto.”

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VOCÊ TEM ALGUMA RESTRIÇÃO DELES DORMIREM NO SEU QUARTO? “Nenhuma. Na verdade eu e o Gustavo adoramos quando eles dormem na nossa cama. Os filhos crescem, viram adolescentes rebeldes e depois adultos que não vão querer dormir comigo. Não tem coisa mais gostosa que acordar com ele dizendo: “mamãe, bom dia!”. Não concordo com quem diz que estraga a privacidade do casal. Quando quero ter momentos só com meu marido, é só tirá-los do quarto.”

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TRABALHAR EM CASA, AJUDA OU ATRAPALHA? “Ajuda e muito. Como gosto de participar do dia deles e faço questão de trabalhar, conciliar foi fundamental. O que fiz foi sempre deixar claro que o escritório é o espaço da mamãe trabalhar, que não pode entrar sem a permissão dela e que quando estiver com alguém lá dentro não pode nem chamar.”

QUAL LINHA VOCÊ SEGUE NA ALIMENTAÇÃO DELES? “Aqui é casa a gente sempre foi saudável, então não tem muita tranqueira, refrigerante… E com isso eles nem sentem falta ou pedem. Sempre fiz sopa à noite, e eles amam. Tomam todos os dias. O que faço é sempre optar pelos itens mais saudáveis do que eles gostam. O João é apaixonado por macarrão, então sempre compro o integral, sem glúten.”

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O QUE COMPROU E USOU MUITO DO ENXOVAL?  “Fiz em Miami e Orlando. E o engraçado é que comprei mais no segundo. Sou apaixonada pela Carters, principalmente os pijamas.”

E O QUE NUNCA USOU? “Termômetro de comida e aquecedor de mamadeira. Fora que os médicos sempre dizem que é melhor acostumá-los com o leite em uma temperatura mais ambiente. Foi o que fiz, e não passo perrengue em uma viagem, por exemplo.”

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COMO ESCOLHEU A ESCOLA DELES? “Queríamos uma escola bilíngue, que fosse perto e que eles pudessem ir logo cedo. Acho fundamental a criança ter contato desde pequeno com outras crianças. O Dudu ainda é muito novo, mas fico impressionada com o senso de divisão do João Pedro. Ele sempre pensa nos amiguinhos pra tudo.”

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UMA LIÇÃO QUE APRENDEU E ACHA VÁLIDO COMPARTILHAR? “Tenho sim uma boa, e diz respeito aos profissionais que vão te ajudar. No começo eu queria a melhor babá do mercado. Depois de trocar 20 vezes, percebi que precisava achar alguém que simplesmente gostasse de criança.”

ONDE VOCÊ GOSTA DE IR COM ELES EM SÃO PAULO? “Além do clube e do Parque do Ibirapuera, gosto muito de ir em dois restaurantes: o Praça São Lourenço e o Bacolheiro. Ambos têm uma infraestrutura muito legal para crianças.”

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(Fotos: Estúdio Raiô)

Veja também: O batizado do João Pedro

E mais: Quartinho + ensaio newborn do Dudu

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Os nomes de bebês mais populares no Brasil

Já repararam que existe moda de nomes de bebês? Dependendo da época alguns nomes estão mais em alta do que outros. Quando eu era criança, tinha muita Camila, Carolina, Juliana e Mariana na minha classe! De uns tempos para cá, comecei a reparar nos nomes mais comuns entre as Festinhas que postamos aqui no blog e pelas minhas amigas e conhecidas que estão tendo bebês. Tenho visto com freqüência:

MENINAS: Olivia, Sofia, Isabella, Valentina, Alice e Stella
MENINOS: Antonio, Bernardo, Benjamin, Miguel, Lucca e Teo

Claro que a minha amostragem é pequena e apenas uma percepção, não se trata de uma pesquisa. Por isso, achei interessante divulgar a pesquisa de nomes que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) fez recentemente. Segundo o levantamento, Maria lidera a lista dos nomes mais comuns com mais de 11,7 milhões ocorrências, enquanto José aparece em seguida com cerca de 5,7 milhões registros.

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O estudo tem como base o Censo Demográfico de 2010, que considera em torno de 200 milhões de habitantes com mais de 130 mil nomes diferentes. Além de Maria, estão na lista Ana, Francisca e Antonia. Já no time dos meninos, os prediletos depois de José são: João, Antonio e Francisco. Dá uma olhada na lista:

Os nomes mais comuns no Brasil

1º Maria
2º José
3º Ana
4º João
5º Antonio
6º Francisco
7º Carlos
8º Paulo
9º Pedro
10º Lucas

Os nomes mais comuns de meninas

1º Maria
2º Ana
3º Francisca
4º Antonia
5º Adriana
6º Juliana
7º Márcia
8º Fernanda
9º Patrícia
10º Aline

Os nomes mais comuns de meninos

1º José
2º João
3º Antonio
4º Francisco
5º Carlos
6º Paulo
7º Pedro
8º Lucas
9º Luiz
10º Marcos

Os mais populares por década

O IBGE tem uma ferramenta muito legal que mostra a popularidade dos nomes! Nomes do Brasil, como é chamada a plataforma, mostra a curva de ocorrências de cada nome a partir de 1930 até os anos 2000 e por região do Brasil.

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Veja também: Mamães contam como escolheram o nome dos bebês

E mais: 5 maneiras criativas de anunciar a gravidez

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No Ninho: Andrea Viera + Alix

Se você conhecer um pouquinho da rotina da estilista e diretora criativa Andrea Viera, você provavelmente diria que ela não seria a pessoa mais indicada para ter um filho. Porém, mesmo com uma vida louca – ela mora em São Paulo (onde tem sua própria marca, a Pat Pat’s), no Rio (cidade na qual é diretora da marca da mãe, a estilista Patrícia Viera) e no Uruguai (onde o marido trabalha) – ela foi contra tudo (- e todos), hoje é mãe da pequena Alix, de oito meses, e garante: “Sou mãezona, não tive filho para não cuidar!”

A gente passou um dia muito gostoso com elas em São Paulo, onde a fotografa Fernanda Bozza fez um ensaio lindo da dupla para um No Ninho pra lá de especial. Vem ver os cliques e um bate-papo sobre enxoval, gestação e o lado nada glamuroso da maternidade, segundo Andrea:

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VOCÊ SEMPRE QUIS TER FILHO? “Nunca quis ter filho como projeto de vida. Ter um bebê seria uma consequência de uma vida de casada, de um processo natural. E a Lix não é a minha vida, e sim parte dela. Para começar, comprei um cachorro para ver se eu conseguiria cuidar, pelo menos dele. Claro que não tem comparação um bebê com um cachorro, era apenas para entender se conseguiria ter alguém dependendo de mim. E deu certo, percebi que estava pronta.”

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E COMO FOI O PROCESSO DE TENTATIVAS? “Achei que seria fácil, mas não foi. Descobri que não ovulava. Entrei em uma paranoia achando que a culpa era minha, que tinha postergado demais, tomado pílula além da conta. Comecei a contar os dias, enlouquecer, e fiquei preocupada em deixar isto atrapalhar meu casamento. Até que conheci uma médica no Rio que foi meu anjo da guarda, que me ajudou com remédios estimulantes.”

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A COISA MAIS ENGRAÇADA QUE ACONTECEU QUANDO VOCÊ DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA? “Todo mundo se torna o maior especialista em gestação e bebês. A sua amiga sem filhos tem certeza de tudo. Sua mãe decide reviver o passado, se tornar a maior especialista em pediatria do universo e te dizer como fazer tudo. É um mar de informações desconexas e contraditórias (muitas vezes trágicas). Além de você descobrir o quanto as pessoas gostam de uma desgraça.”

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A GESTAÇÃO DELA FOI TRANQUILA? “Foi bem tranquila, não tive desejos absurdos, apenas azia. Mas o que mais gostei foi que nunca mais fiquei sozinha. Viajar era gostoso, porque eu ia batendo o maior papo com ela. Curti muito minha gestação. Não parei de trabalhar um minuto, mas coloquei na minha cabeça que iria fazer tudo por ela. Então me policiei ao máximo e mudei completamente meus hábitos. Não comia carne há oito anos, mas como ela precisava de proteína, abri mão de tudo e comi fígado diariamente, mesmo detestando.”

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E ELA NASCEU DE PARTO NORMAL OU CESÁREA? “Cesárea. Queria muito fazer o parto mais humanizado possível, mas não deu. E posso falar, hoje vejo que tudo bem. Percebi que uma mãe de primeira viagem precisa ouvir que ela não tem, e nunca terá, o controle de tudo desde o começo. Deixar algumas decisões para os outros, como os médicos, é fundamental. Perdi muito tempo pensando besteira, em como seria tudo, mas isso não dependia de mim.”

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UM CONSELHO PARA AS GRÁVIDAS DE PRIMEIRA VIAGEM? “A única pessoa que você tem que ouvir é sua médica. O medo que sentia ouvindo as histórias trágicas dos outros me deixava preocupada.”

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FILHO X VIDA LOUCA: “Minha vida é bem corrida. Moro entre São Paulo (onde tenho minha marca), Rio (sou diretora da marca da minha mãe) e o Uruguai (onde meu marido trabalha). Quando não tinha a Lix, isso não me incomodava e a falta de rotina era normal. Hoje, minha agenda gira em torno dela. Não tive filho para não estar presente. A diferença é que se antes eu podia dormir uma noite no Rio depois de uma reunião, hoje volto correndo para colocá-la para dormir. E tudo bem se chegar e ela estiver dormindo, o importante é estar aqui se ela acordar no meio da noite. Levo ela na aulinha de música, na natação…”

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ELA TE ACOMPANHA SEMPRE NAS VIAGENS? “Não. Viajar virou um evento, porque vou com um bebê, uma babá e dois cachorros. É impraticável financeiramente e também não acho certo com ela. Sinto que minha maior obrigação é não expô-la à minha loucura. É sofrido deixá-la, porque morro de saudades, choro muito, mas é melhor eu chorar que ela sofrer com minha correria. Alix é super social, mas acho importante quando não posso estar com ela, que ela tenha rostos conhecidos como minha mãe, a babá e a mãe do meu marido.”

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QUAL A MAIOR DIFICULDADE DA MATERNIDADE PARA VOCÊ? “É mágico e único ser mãe. Sou uma mulher muito mais feliz e completa. Mas a maternidade pode ser muito barra pesada se você não se policiar. Você muda muito, se torna muito mais auto-crítica, e o tratamento das pessoas contigo também é diferente. Você se torna a pessoa mais julgada e tudo, absolutamente tudo o que você faz é de domínio público. Se você não consegue amamentar é criticada, se amamenta além da conta, também.”

“Estes dias estava dando um biscoito de morango (orgânico, sem lactose e sem glúten) no aeroporto, que estava fechado para decolagens, e um senhor me repreendeu com um “nesta idade e já come biscoito?”. Ela está com fome, chorando, os voos todos atrasados, não ia deixar minha filha com fome. Alguém realmente deveria te dizer que a maternidade é linda, mas nem sempre.”

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TRABALHANDO COM MODA, ACREDITO QUE O ENXOVAL NÃO FOI UM PROBLEMA, OU FOI? “Fiz em Los Angeles, não quis arriscar de cair na tentação de Miami. Conheci uma doula em uma loja e ela me deu muitas dicas boas. Falou que eu deveria esperar a bebê nascer para saber o que mais precisaria. Preferi comprar em lojas menores e no final, sai de lá apenas com uma mala grande e outra daquelas de levar no bagageiro do avião. Como trabalho com moda, entendo a questão de tamanho, então só comprei até os seis meses, porque não dá para prever como o bebê irá se desenvolver. Fora que no Brasil tem muita coisa legal e boa, não precisa ter paranoia de comprar tudo fora. Pode ser mais caro, mas na minha vida não cabe aquele armário lotado.”

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O QUE COMPROU E USOU/USA MUITO? “Body branco, sem dúvida. A mamadeira da Dr. Browns, que me lembro de todo mundo criticar pela dificuldade de higienizar, também é boa. Perco mais tempo lavando, mas minha filha nunca teve cólica, refluxo nem nenhuma outra complicação que eu tive quando era bebê e ela poderia ter. E como não abro mão de uma alimentação saudável, comprei aquela máquina de cozinhar alimentos no vapor da Béaba. Uso bastante, porque estou sempre viajando e ela é uma mão na roda.”

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VI QUE ELA USA UM COLAR DE ÂMBAR, É POR ALGUM MOTIVO ESPECIAL? “Tem sim. A Lix é super alérgica, daquelas que fica embolada dos pés a cabeça e fecha a glote. Li que o colar de âmbar, que é uma resina vegetal cheia de ácido succínico, fortalece o sistema imunológico, além de atuar como analgésico e anti-inflamatório natural, principalmente no período de dentição. Perguntei para o meu médico e ele não se colocou contra, só pediu para tomar muito cuidado com enforcamento e tirar na hora de dormir. E apesar de não existir uma comprovação científica dos benefícios, sinto que ela está bem melhor depois que começou a usar.”

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(Fotos: Fernanda Bozza)

Veja também: Vem ver as impressões e dicas sobre a maternidade da Flavia Senna

E mais: O No Ninho da arquiteta Danielle Frugiuele tem várias dicas para montar o quartinho do bebê

MãesNo ninho

Tira-dúvida: vacinação contra a gripe H1N1 em crianças

Atenção papais e mamães, começa nesta segunda-feira (11) a vacinação contra a gripe H1N1 para gestantes, crianças entre 6 meses e 5 anos e idosos. Para entender toda a polêmica envolvendo a doença e suas formas de prevenção, fomos conversar com a dra. Paula Woo, pediatra neonatologista da Universidade de São Paulo, que além de salientar a importância da vacina, também deu dicas de rotina para proteger os pequenos. Dá uma olhada:

Tira-dúvida: vacinação contra a gripe H1N1 em crianças

Por que houve essa antecipação no programa de vacinação contra a gripe H1N1?

A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada pelo aumento no número de casos. Em São Paulo, iniciou no dia 04 de abril para os profissionais da área de saúde. No dia 11/4 o foco serão as gestantes, idosos (acima de 60 anos) e crianças entre 6 meses e 5 anos. A partir do dia 18/04 o alvo serão as puérperas (mulheres que acabaram de ter filhos) e pacientes com doenças crônicas.

No programa, apenas crianças acima dos seis meses e menores que cinco anos estão no grupo de maior risco. Por que essa faixa etária é tão preocupante?

Nessa faixa etária, as criança estão mais susceptíveis às doenças infectocontagiosas. Isso se deve a diversos motivos. Entre eles, porque possuem um repertório imunológico menos vasto, fazendo com que adoeçam com mais frequência. Outro motivo é que nessa idade, as crianças possuem rotina de higiene menos rigorosa, isto é, lavam as mãos com menos frequência, se esquecem de cobrir o rosto ao espirrar e tossir, por exemplo. E nessa idade, elas brincam compartilhando tudo, inclusive saliva e secreções.

Este fato descarta a gravidade para crianças maiores?

Não descarta a gravidade, mas as crianças maiores possuem um risco menor para evolução desfavorável da doença.

Aliás, todas as crianças devem tomar a vacina? Algum grupo não é recomendado?

Idealmente sim. A vacina não é recomendada para os menores de 6 meses e para aqueles cuja vacina está contra-indicada.

Mulheres grávidas podem tomar também?

Não só podem, como devem. As gestantes participam do grupo de risco e devem ser imunizadas.

A vacina está mesmo em falta?

A vacina não está em falta. Na verdade, a demanda foi maior que a oferta e por isso essa sensação de falta. Existem 3 vacinas disponíveis no mercado atual: trivalente, quadrivalente para maiores de 3 anos, e quadrivalente a partir dos 6 meses. As duas primeiras já estão disponíveis nas clínicas de vacinação. A última ainda não está disponível, mas chegará em breve.

Existe uma confusão entre as vacinas de 2016 e 2015. É a mesma vacina?

A vacina não é a mesma. O vírus da gripe sofre mutação com bastante frequência e por isso as vacinas são atualizadas. O H1N1, porém, não sofreu mutações em relação ao ano passado, mas o influenza B sim.

Pode explicar um poquinho sobre cada uma das vacinas disponíveis e que vírus elas combatem? 

– vacina trivalente: Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B

– vacina quadrivalente: Influenza A (H1N1 e H3N2) e 2 cepas do Influenza B

Além da vacinação, o que mais os pais podem fazer para prevenir que os filhos peguem a doença?

Alguns cuidados são importantes na prevenção da gripe. Lavar as mãos é essencial, principalmente após tosse e espirros. Ensinar as crianças a utilizar álcool gel também é interessante. Arejar o ambiente é importante. As pessoas se protegem do frio deixando o ambiente mais abafado e pouco ventilado. Isso faz com que o vírus fique naquele ambiente, diminuindo sua dissipação. Nesse sentido, vale a pena evitar locais com grandes aglomerações. Hábitos saudáveis de vida como se alimentar adequadamente, praticar esportes e beber água também são importantes nesse e em todos os momentos da vida.

O vírus é contagioso de alguma forma? Eles podem ir para a escola, por exemplo?

O Influenza é um vírus transmitido por contato com secreções contaminadas, assim como perdigotos. Quando uma criança tem o teste positivo para H1N1, deve evitar contato com outras por até 7 dias do início da febre.

Se uma criança foi vacinado no ano anterior, existe a necessidade de vaciná-lo nesse ano? Há risco dele pegar gripe mesmo fazendo menos de 1 ano desde a última dose da vacina?

A vacinação contra gripe não impede o paciente de pegar gripe, mas reduz a chance da doença evoluir para casos mais graves como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A vacina protege por 1 ano, mas os títulos de anticorpos vão caindo de 6 a 8 meses após a vacinação. Com isso, a proteção também diminui.

Vacina da gripe pode causar gripe?

Esse é um mito que se formou a respeito da vacina da gripe e que tem sido utilizado como motivo para reduzir a aderência a campanha de vacinação. A vacina da gripe é composta por vírus morto e portanto não provoca a infecção. Após a vacinação, os títulos de anticorpos vão subindo gradativamente e a proteção da vacina começa a ser efetiva em torno de 2 semanas após a sua aplicação. Dessa forma, é possível a pessoa se contaminar nesse meio tempo.

Existe tratamento para a gripe?

Além dos cuidados comuns aos outros quadros respiratórios (como inalação, lavagem nasal e hidratação), existe uma medicação chamada Oseltamivir (ou Tamiflu). Esse remédio pode ser utilizado, caso tenha indicação, pelos pacientes do grupo de risco, em até 48h do início dos sintomas.

(Foto: reprodução)

Veja também: Como escolher o pediatra do seu filho

E mais: Translactação, uma alternativa para as mães com dificuldades para amementar

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