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Como elaborar um plano de parto?

Você já ouviu falar em plano de parto? Este é o tema da nossa coluna GESTAR de hoje, assunto que eu, ginecologista e obstetra Jorge Farah Neto (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), considero muito importante. E que recomendo que todas as gestantes façam. Tenho certeza que ele trará muito mais confiança, tranquilidade e segurança para a grande hora.

O QUE É O PLANO DE PARTO?

É um plano desenvolvido pela gestante e seu médico, que fica documentado e assinado por ambos antes do parto. Nele, consta tudo aquilo que ela deseja da assistência médica e local de nascimento em relação ao seu trabalho de parto (sendo vaginal ou cesariana). Também é nele que estão as informações sobre a assistência ao recém-nascido logo após o parto. Em conclusão, é um documento importante para que a tão esperada hora seja perfeita.

QUANDO DEVE-SE FAZER?

Ao longo do pré-natal, por exemplo, é o momento ideal do conhecimento e preenchimento do plano de parto junto ao médico obstetra e/ou equipe assistente. Pro fim, na data da internação, este plano deverá ficar anexado ao prontuário da paciente.

O QUE DEVE CONTER NO PLANO DE PARTO?

Existe uma lista de “requerimentos” ou desejos, por exemplo, por parte da gestante e/ou o casal para acontecerem durante o trabalho de parto, parto e pós-parto. Essas medidas obviamente serão respeitados até o binômio mãe-bebê não estiver correndo riscos.

Medidas para a hora

No documento estão incluídos, primeiro, qual pessoa escolhida no momento do parto (qualquer maior de idade); em segundo lugar, a posição e local em que deseja ter o bebê; em terceiro lugar os procedimentos médicos aceitos (por exemplo, fazer anestesia, analgesia de parto ou não, uso de ocitocina endovenoso – hormônio para controlar e estimular as contrações); o corte do cordão umbilical (melhor momento para ser realizado e o acompanhante realizar o ato);

Medidas farmacológicas e golden hour

Também podemos colocar, medidas não farmacológicas para alívio da dor, como massagens, bola, banhos, banquinho; em sexto lugar, a episiotomia que é o corte no períneo para ampliar o canal de parto e tão discriminado hoje em dia e que tem suas indicações claras; pingar o colírio de nitrato de prata nos olhos do recém-nascido; fazer ou não todas vacinas e vitaminas hepatite B/ Vitamina k; por fim, se deseja que seja colocado de imediato pele a pele, a chamada Golden Hour que já conversamos aqui na coluna, entre outros.

Para deixar a hora mais aconchegante

Consta também, por exemplo, se a mãe deseja se alimentar durante o trabalho de parto; playlist favorita para o nascimento… O casal conhecendo ou sabendo que existe o plano de parto, aumentam, por exemplo, as chances da composição do seu próprio plano. Tudo isso, a fim de assegurar que não terão surpresas desagradáveis ou não esperadas durante o procedimento.

O plano de parto bem feito tira grande parte das dúvidas. O que favorece no decorrer uma assistência mais clara e segura ao binômio materno-fetal.

Se ainda ficou com alguma dúvida, por favor, deixe aqui nos comentários que responderei o quanto antes.

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
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1 comentário

  1. Kelly 21 de setembro de 2020

    Amei a abordagem desse assunto. Quero fazer o meu com toda certeza.
    Dr, pretendo ter o parto normal. Certamente quando eu estiver em trabalho de parto irei para a emergência da maternidade. Pose ser que minha médica não esteja no plantão. Qualquer médico poderá aceitar mei plano de parto? O que é recomendado?

    Obrigada.

    Kelly
    Brasília-DF

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