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A experiência de Maria Rudge com a amamentação

Hoje, nossa colunista, Maria Rudge, conta como foi sua experiência com a amamentação dos filhos Otávio e Miguel:

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Oi, mamães!

O tema que escolhi para hoje é muito importante, recebi muitos pedidos para contar como foi minha experiência com a amamentação. Mãe de primeira viagem ou não, sempre surgem dúvidas, né?!

Quando o Otávio nasceu, eu era inexperiente, tinha aquela ideia de comerciais de televisão de que tudo seria fácil, mas não foi bem assim. No começo, ia na maternidade pedir ajuda para as enfermeiras, pois tinha dúvidas, como: qual a posição correta para o bebê, o motivo das rachaduras nos mamilos e como seria o desmame. Elas me deram algumas orientações até acabarem as dúvidas. Foi como aprender a andar de bicicleta! Na segunda gravidez, eu já sabia que dores sentiria, como tratar, quais pomadas usar e a posição correta para o Miguel mamar, não precisei pedir mais ajuda.

Os meninos não tiveram problemas na adaptação da mamadeira, o Otávio parou de mamar no peito com 6 meses e o Miguel com 5, foi super natural com os dois, acredito que porque eles descobriram que era mais fácil de sugar. Mas já por volta dos 3 meses, meu médico me aconselhou a complementar a amamentação do Miguel com leite misto (leite materno + leite de fórmula), pois o meu leite havia diminuído e o de fórmula ajudaria na alimentação dele. Como tinha que dividir minha atenção com os dois, era mais difícil descansar o tempo necessário, o que para quem não sabe, é tão importante na amamentação quanto beber muita água e se alimentar bem!

Maria Rudge e Miguel

( Maria e Miguel )

Falando em alimentação, eu não mudei muita coisa na minha, comia muitas frutas, cereais, legumes e outras recomendações do médico. Lembrando que é muito importante evitar frituras, refrigerantes e doces, porque eles têm grandes quantidades de gorduras e açúcares que podem causar problemas de saúde no bebê. O que incluí foi bastante água, chá e cuscuz (que, dizem, ajuda na produção do leite).

Como sempre falo, mamães, curtam muito cada segundo com o bebê, é um momento mágico em nossas vidas, uma benção de Deus. Nem todos os momentos são fáceis, mas é para um bem muito maior!!

Como foi/está sendo a experiência de vocês?

Beijos,

Maria

Maria Rudge Piva de Albuquerque é conhecida pelo seu bom gosto e elegância. Ao lado de sua irmã, Lala Rudge, comanda o blog em que fala de moda, beleza, decoração, viagens e maternidade. Casada, ela vive agora seu momento mais pleno com seus dois filhos lindos, o Otávio e o Miguel. Aqui, Maria divide conosco suas experiências e dá dicas sobre o universo materno.
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Livro: Gravidez, Parto e Aleitamento

A editora M.Books acaba de lançar o livro Gravidez, Parto e Aleitamento, com recomendações de nutrição e cuidados com o bebê. Uma boa dica para as mamães de primeira viagem!

Direcionado às mulheres consideradas nutricional e clinicamente saudáveis, o livro traz experiências e aprendizados de uma mãe nutricionista às futuras mamães, esclarecendo dúvidas, derrubando mitos e abordando de forma esclarecedora a questão nutricional da gestação ao pós-parto. Entre os assuntos abordados estão dicas de alimentos saudáveis e alimentos a serem evitados, parto domiciliar, hábitos de sono, entre outros.

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Intolerância ao leite materno: o que fazer?

O leite materno é o alimento mais completo e a principal fonte de nutrição dos recém-nascidos. Imunidade, ganho de peso e melhora no sistema digestivo são alguns dos muitos benefícios que os bebês ganham ao se alimentar exclusivamente dele. Porém, em alguns casos, a criança pode apresentar reações alérgicas ao leite, tendo sintomas parecidos com os de intolerância à lactose. A pediatra Cylmara Gargalak Aziz Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, explica por que isso acontece e como lidar com o problema.

Segundo a pediatra Cylmara Gargalak Aziz Silveira, do Hospital e Maternidade São Luiz, a alimentação da mãe é um fator predominante para a saúde do bebê. “Muitas vezes acreditando em mitos, as mulheres consomem alimentos derivados do leite em doses exageradas, pensando que assim produzirão mais leite para a amamentação. Mas os componentes do leite de vaca acabam passando para a criança, por vezes resultando em casos alérgicos”, alerta. Algumas vezes, entretanto, o problema pode ser hereditário.

Intolerância x alergia

 É importante entender que intolerância e alergia são patologias distintas. “A alergia é o primeiro sinal da intolerância e seus sintomas variam entre cólicas, refluxo, azia e colite (presença de sangue nas fezes), podendo levar a criança a um quadro de anemia. Se não for tratada, a criança não desenvolve sensibilidade às proteínas do leite, gerando a intolerância, que bloqueia a aceitação da glicose do leite pelo organismo”.

Tratamento

O tratamento é feito por meio de uma dieta imposta à mãe. “Principalmente as mães que consomem alimentos muito gordurosos precisam dessa intervenção. Cortamos todos os derivados e produtos de padaria que possam conter leite em sua composição. Tudo o que a mãe come passa para o leite, que acaba ficando carregado de gorduras, acarretando em cólicas e problemas intestinais para os bebês”, conta a Dra. Cylmara.

Se não forem obtidos resultados após a dieta alimentar da mãe, que pode chegar a até nove meses de restrições, o pediatra pode intervir indicando um leite hipoalergênico. “A mulher deve saber que enquanto está gravida ou amamentando não precisa cortar nada da sua alimentação, apenas moderar. O ideal é se hidratar muito bem e ter uma dieta equilibrada, com peixes, frutas, legumes, carboidratos em geral e ovo cozido, que contém colina, nutriente do complexo B de vitaminas que ajuda nos impulsos nervosos do cérebro”, finaliza a Dra. Cylmara.

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Dicas para uma amamentação tranquila

É comum muitas mães sentirem dificuldade de amamentar nos primeiros meses, seja porque o leite começou a secar ou por conta do cansaço e de dores nas mamas. Esses fatores acabam contribuindo para o alto índice de desmame precoce, apesar de os médicos indicarem que o leite materno deve ser o único alimento oferecido ao bebê até que ele complete seis meses de idade.

Foto: She Knows

Mas quais são as vantagens para o bebê e por que é tão importante amamentar até pelo menos os seis meses?

Segundo Luciana Talibeti, ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, o leite materno é a principal fonte de sustento do recém-nascido. “Ele contém nutrientes, enzimas balanceadas, substâncias imunológicas que protegem o bebê e que oferecem tudo o que a criança necessita”, justifica. “O ato de amamentar supre as necessidades emocionais e diminui a ansiedade da mãe e do filho por meio desse primeiro contato pele a pele e olhos nos olhos”.

Fora a grande vantagem do vínculo afetivo que o ato de amamentar cria, esse leite ainda protege a criança contra uma infinidade de problemas, como doenças alérgicas, aumenta a sua imunidade, contribui para o ganho de peso e melhora o sistema digestivo. “Sugar o peito é o que estimula a produção do leite e cria imunidade para o corpo do bebê. Começar a mamar desde a sala de parto facilita a descida mais rápida do leite. É importante manter o bebê sempre ao lado da mãe”, orienta a obstetra.

Abaixo, Márcia Regina, enfermeira responsável pelo curso de gestantes do Hospital e Maternidade São Luiz, listou algumas dicas para uma boa amamentação.

Dicas para uma amamentação tranquila:

1) Para que o bebê sugue bem: ele deve estar em posição de poder abocanhar não só o mamilo (bico do peito), mas grande parte da auréola (parte escura do seio), com o corpo totalmente voltado para a mãe (barriga com barriga).

2) Para evitar rachaduras: não lave os mamilos antes e nem depois das mamadas. Basta o banho diário, evitando o uso de sabonetes nos mamilos. O próprio leite protege a pele, evitando infecções.

3) Evite que a mama fique muito cheia e pesada: se isso acontecer, ferva um frasco de vidro com tampa de plástico por dez minutos, prenda os cabelos, lave bem as mãos, coloque os dedos onde termina a auréola e aperte várias vezes até o leite sair.

4) Conserve o leite: Guarde o leite no frasco de vidro, na geladeira ou no congelador, dessa maneira o leite pode ser conservado por até 15 dias.

5) Na ausência da mãe: o leite materno guardado na geladeira ou congelador pode ser aquecido usando banho-maria. Na falta de geladeira, o leite poderá ser guardado por até duas horas em local fresco e dado ao bebê, de copinho ou colher, quando a mãe não estiver em casa.

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5 acessórios para amamentação

Acessórios que podem auxiliar as mamães durante o período de amamentação:

1. Absorventes para seios – usados para absorver o excesso de leite materno produzido pelos seios durante o período de amamentação: Johnson & Johnson

2. Pomada para seios – previne, protege e trata de forma natural as fissuras mamilares: Lansinoh

3. Conchas protetoras para seios – usadas sob o sutiã para proteger os mamilos de rachaduras e coletar o leite materno que estiver vazando: Philips AVENT

4. Extrator de leite manual: Philips AVENT

5. Almofada anatômica para amamentação: Amazon

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