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5 alimentos que parecem saudáveis, mas não são

NUTRICAO-EM-FAMILIA

Na hora de preparar o lanche dos pequenos, optamos sempre por oferecer alimentos que parecem ser saudáveis, tais como barrinha de cereais, pão integral e biscoitos integrais, em vez de refrigerantes, bolachas recheadas e salgadinhos. Se você é um desses, seu mundo está a prestes a desmoronar. Muitos alimentos são bem menos saudáveis do que imaginamos! Confira cinco exemplos na lista a seguir e fuja de armadilhas!

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 1. Barrinha de cereal

Muito utilizadas pelos pais na hora de compor o lanche, as barrinhas de cereal, além de serem práticas, são sempre uma boa solução na substituição de bolachas recheadas, doces e chocolates.

Atualmente, existem muitas ofertas de barras de cereais no mercado. Existem aquelas que são consideradas adequadas, como as opções sem glúten e sem lactose, que contêm mais oleaginosas e cereais como chia, quinua, amaranto, e ainda aquelas com alto teor proteíco. Mas, muitas barrinhas possuem alto teor de açúcar, gordura saturada, corantes e pouco teor de fibras.

Na hora de comprar, preste atenção nas informações nutricionais e na lista de ingredientes que estão na embalagem. Prefira sempre as barrinhas com maior teor de fibras, menos gordura e mais frutas e grãos integrais. Além disso, outra dica é variar, substituindo a barra de cereal por alimentos como frutas frescas, frutas desidratadas (banana, maçã, manga, abacaxi, damasco, uva passa etc) e oleaginosas (castanha-do-Pará, nozes, amêndoas, pistache).

2. Peito de peru

O peito de peru, por ser um embutido com baixo teor de gordura, acaba sendo muito escolhido na hora de compor os lanches. O que muitos não sabem é que ele, além de conter muito sódio, possui nitritos e nitratos – conservantes prejudiciais à saúde. Melhor opção seria substituir tal embutido por patês caseiros feitos com frango desfiado ou atum, ou ainda fatias de lagarto cozido e fatiado bem fininho.

3. Pão integral

Hoje existem muitas opções de pães nos mercados, uns com linhaça, outros com frutas secas etc. Mas importante que escolher o sabor do pão é ter cuidado ao olhar a lista de ingredientes que foram usados na fabricação dos pães. Muitos têm em sua composição mais farinha refinada do que farinha integral, baixa quantidade de fibras e grande quantidade de açúcar refinado. É importante ressaltar que a lista de ingredientes é em ordem decrescente. O primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto e o último, em menor quantidade, por isso a farinha integral deve ser o primeiro alimento listado. É importante optarmos por pães feitos com 100% farinha integral e sem açúcar refinado.

4. Requeijão

Sempre optamos por requeijão no lugar de manteiga e margarina. O alimento costuma ser um dos mais escolhidos quando o assunto é reeducação alimentar e vida saudável. Mas deve-se ter cautela no uso, pois a grande maioria das marcas disponíveis no mercado possuem grande quantidade de gordura saturada e amido na sua formulação. Ideal seria substituir o requeijão por creme de ricota e creme de queijo branco.

5. Sucos de caixinha

Como já falamos em outra oportunidade (clique aqui para ler), sucos de frutas industrializadas não são boas opções para o lanche das crianças por conterem muito teor de açúcar. Além disso, as versões lights, apesar de não terem em sua formulação a adição de açúcar, acabam não sendo boas opções pois contêm grande quantidade de edulcorantes, tais como ciclamato e sacarina, que têm altos níveis de sódio. O ideal é sempre pensar em sucos feitos com frutas frescas e sem adição de açúcar ou substituir pela própria fruta.

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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Receitas: Dia das Crianças

Já sabe qual programa fazer no Dia das Crianças? Que tal reunir a família na cozinha e preparar comidinhas deliciosas juntos? Em homenagem à data, selecionamos algumas de nossas receitas que devem  fazer sucesso entre os pequenos – e adultos também. Abaixo, as nossas sugestões:

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1. Brigadeirão | 2. Onion Rings | 3. Mac ‘n’ cheese | 4. Bolo de caneca de chocolate | 5. Milkshake de flocos e negresco | 6. Hot dog gourmet

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A verdade sobre o glúten. Seu filho é intolerante?

NUTRICAO-EM-FAMILIA

Atualmente, o vilão da vez em toda roda de conversa é o glúten. Muitos especialistas culpam a proteína do trigo, da aveia, centeio e da cevada por uma lista de problemas relacionados à saúde, entre eles a obesidade. A promessa do emagrecimento rápido e de uma barriga chapada fez com que muitas pessoas optassem por uma dieta glúten free. Mas será que o glúten uma das principais proteínas vegetais consumidas há mais de 10 mil anos pelo homem é tão maléfica para a saúde? Foi pensando em tudo isso que quis diferenciar a doença celíaca de possíveis modismos. Vamos aos fatos.

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Mas, afinal, o que é o glúten?

O glúten é uma proteína composta pela mistura das proteínas gliadina e glutenina, que se encontram naturalmente na semente de muitos cereais, como trigo, cevada, centeio e aveia . É graças a ela que massas de pães crescem e, após a digestão, vira energia para nossas células. Na hora de preparar a receita, o cozinheiro mistura a farinha com água e sova bem. Isso faz com que a glutenina e a gliadina se unam, formando o glúten. O novo composto forma redes que aprisionam o gás carbônico liberado pelo fermento. É dessa maneira que o pãozinho ou outra massa qualquer conseguem crescer e ficarem macios.

Doença celíaca ou intolerância permanente ao glúten:

Ainda pouco conhecida, a intolerância ao glúten vem desafiando o conhecimento científico há muito tempo devido a sua apresentação clínica variada, que abrange desde sintomas leves e poucos específicos – como uma criança que não ganha peso – até uma síndrome clássica de má absorção intestinal em pacientes desnutridos.

A doença celíaca é uma reação autoimune do organismo provocada pela ingestão de alimentos que contém glúten. Nossas células de defesa atacam o glúten mas ao mesmo tempo atacam também as paredes do intestino, provocando uma atrofia na mucosa intestinal que impede a absorção dos nutrientes. Como consequência, os nutrientes não absorvidos são eliminados com as fezes, e o organismo fica privado de nutrientes básicos, tornando-se desnutrido com o passar do tempo. É uma doença crônica que exige a eliminação total do glúten na dieta por toda a vida.

Importante salientar que a doença celíaca geralmente manifesta-se na infância, nos primeiros três anos de vida, quando acontece a introdução de cereais na dieta da criança, embora também possa surgir na idade adulta.

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Principais Sintomas:

Os sintomas relacionados são especialmente no trato gastrointestinal, como irregularidade intestinal (alguns pacientes apresentam constipação e outros diarreia ou alternância dos dois), aumento de gases, estufamento e, até mesmo, dor abdominal. Outros sintomas também estão associados, como baixa imunidade, doenças de pele como dermatite, eczema, enxaquecas, cansaço excessivo, confusão mental, distúrbios de humor como hiperatividade em crianças, por exemplo.

Tratamento

O tratamento da doença celíaca é basicamente dietético, devendo ser o glúten excluído completamente e permanentemente da dieta.

Essa não é uma missão muito fácil, pois o portador de doença celíaca não pode ingerir o trigo, o centeio, a cevada, o malte (subproduto da cevada), a aveia e seus derivados, como pães, massas, bolachas, cerveja, uísque e em uma infinidade de produtos industrializados durante toda a vida.

A exclusão dos alimentos com glúten é fundamental para avaliar essa intolerância e deve ser feita com a orientação de um profissional. O mesmo irá planejar uma alimentação visando à exclusão dos alimentos e, posteriormente, a inclusão. A introdução dos alimentos deve ser feita de maneira orientada, de forma progressiva e sempre observando os sintomas.

Alimentos gluten free não significam que são de baixa caloria. Para a elaboração desses produtos, o glúten é substituído por ingredientes como arroz, quinua, mandioca e fécula de batata, e esses são tão calóricos quanto aqueles que levam ingredientes com glúten.

A dieta do indivíduo, principalmente das crianças com doença celíaca deverá atender às necessidades nutricionais de acordo com a idade. São considerados alimentos permitidos: grãos (feijão, lentilha, soja, ervilha, grão de bico), arroz, gorduras, legumes, hortaliças, frutas, ovos, carnes (de vaca, frango, porco, peixe) e leite. O glúten poderá ser substituído pelo milho (farinha de milho, amido de milho, fubá), arroz (farinha de arroz), batata (fécula de batata) e mandioca (farinha de mandioca, polvilho). A aderência à dieta isenta de glúten é variável e difícil, especialmente durante a adolescência.

Dica da nutricionista: devo evitar a ingestão de glúten mesmo não sendo intolerante à substância?

Essa é uma pergunta que divide os profissionais. Para alguns especialistas, o glúten é prejudicial mesmo para quem não tem a doença. O cardiologista americano Willian Davis argumenta que alterações genéticas nas espécies de trigo iniciadas pelo agrônomo Norman Borlaug, na década de 1960, modificaram profundamente o cereal. Tudo porque a maior carga de gliadina, uma das estruturas que compõem o glúten (como já falamos anteriormente) teria ação direta em nossa cabeça. Ela se liga a receptores no cérebro e acaba estimulando a pessoa a comer cada vez mais. Esse fenômeno, contudo, ainda não tem comprovação científica.

O que posso falar para você, meu caro leitor, é que até a presente data não existem evidências científicas fortes para dar suporte à teoria de que evitar glúten faz bem à saúde para pessoas que não têm a doença. O glúten é uma fração proteica de alguns cereais que oferecem muitos outros nutrientes, tais como fibras e vitaminas – principalmente do complexo B -, portanto, não deve ser retirado da alimentação sem que haja uma necessidade real.

Atenção! Nada de tirar alimentos com glúten da alimentação das crianças sem orientação médica! Os pediatras só indicam a retirada desses alimentos dos pequenos quando está comprovada uma alergia ou a doença celíaca.

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.
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Alergia alimentar na infância

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Atualmente, ouço muitos pais falarem que seus filhos são alérgicos ao leite ou ao trigo. Mas será que seu filho é realmente alérgico ou apresenta apenas uma intolerância a determinado alimento?

Foi pensando nisso que preparei para vocês uma série de matérias sobre alergias alimentares, a fim de tentar desmitificar e diferenciar alergia e intolerância alimentar.

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Então, Vamos aos fatos:

Usualmente os termos “alergia’’ e ‘’intolerância’’ são utilizados de maneira errônea, como sinônimos para indicar uma situação orgânica adversa a determinados alimentos.

Alergia alimentar: é uma resposta excessiva ou uma hipersensibilidade do sistema imunológico a determinada substância estranha ao nosso organismo, sendo o alimento o agente desencadeador dessa reação. A pessoa alérgica quando ingere determinado alimento alérgeno (que causa alergia, como por exemplo: leite, amendoim, trigo, soja, ovo etc), ativa o sistema imunológico que produz anticorpos para destruir a substância que desencadeou a alergia. Portanto, a causa das alergias alimentares está relacionada à produção de Imunoglobulinas E (Ig E) que provoca alergia a determinado alimento.

Intolerância alimentar: é uma resposta anormal a determinado alimento ou aditivo, sem a ativação dos mecanismos imunes. As reações que ocorrem na intolerância podem ser causadas por toxinas produzidas por fungos, bactérias, fungos e a frutos do mar (ostra e camarão); agentes farmacológicos com cafeína (café, chá preto e cacau), histamina (peixe, vinho, cerveja, chocolate, e queijos) , teobromina (chocolate, chá), tiramina (queijo, abacate, laranja, banana, tomate), erros metabólicos por deficiência de produção de enzimas (lactase); idiossincráticas a um alimento ou uma substância química presentes na composição do alimento como corantes, principalmente tartrazina (corante amarelo) e intensificadores de sabor (glutamato monossódico).

Os 7 alimentos mais alergênicos

Podemos afirmar que qualquer alimento pode causar uma reação alérgica, mas alguns deles causam com mais frequência e acabam se tornando os grandes vilões. Entre eles podemos destacar:

Leite

– Ovos

– Trigo

– Amendoim

– Frutos de mar (camarão, ostras, lagosta)

– Soja

– Frutas Secas

Vale ressaltar que a alergia a esses alimentos começa na infância, mas isso não quer dizer que não ocorrerá em adultos. Felizmente, muitas crianças se livrarão das alergias ao leite, ovos, trigo e soja quando tiverem cinco anos de idade. Isso se evitarem esses alimentos antes dessa idade. As alergias a amendoim, frutas secas e frutos do mar tendem a persistir a vida toda.

Principais sintomas

Os sintomas de uma alergia alimentar geralmente aparecem imediatamente, em até duas horas depois que a criança ingeriu o alimento. Em casos raros, os sintomas podem demorar mais tempo para aparecerem.

Os sintomas mais comuns que podem ocorrer, são:

– Dores abdominais

– Diarreia

– Dificuldade para deglutir

– Irritação na boca, na garganta, no olhos, na pele ou em qualquer região

– Congestão nasal

– Náusea

– Manchas escamosas com coceira (dermatite atópica)

– Descamação de pele ou bolhas

– Inchaço, principalmente nas pálpebras, face, lábios e língua

– Falta de ar

– Cólicas

– Vômito

Diagnóstico

Os testes mais utilizados para o diagnóstico de alergia alimentar são os testes cutâneos e exames de sangue. Outro método utilizado são as dietas de eliminação. O indivíduo deixa de consumir o alimento suspeito de causar alergia até que os sintomas desapareçam. Posteriormente, o alimento é introduzido na dieta para verificar se ele causa uma reação alérgica.

E existe também o teste de provocação, na qual o indivíduo, sob a supervisão de um médico, se submete a ingerir quantidades do alérgeno alimentar suspeito. Esse tipo de teste pode causar reações alérgicas graves e inesperadas.

Tratamento

Atualmente, o único tratamento comprovado para uma alergia alimentar é a retirada total do alimento supostamente alergênico da dieta. Outros tratamentos, incluindo injeções contra alergia e probióticos, ainda não têm eficácia comprovada pela ciência.

Dica da nutricionista

Caso você tenha alguma desconfiança de que seu filho é alérgico a determinado alimento, o melhor a fazer é consultar um médico alergologista e um profissional nutricionista. Além disso, caso o quadro de alergia alimentar seja diagnosticado, é importante que pais e responsáveis fiquem atentos a todo e qualquer rótulo de alimentos.

Espero que eu tenha conseguido esclarecer as dúvidas mais comuns. Na minha próxima matéria, falarei sobre intolerância à lactose. Até lá!

Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria. Contato: helotavares@terra.com.br.

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Preparando uma lancheira saudável

Ultimamente, a maior dúvida que ouço dos pais que frequentam meu consultório é a de como montar uma lancheira saudável para os seus filhos. Confesso a vocês que não é uma missão muito fácil, já que os alimentos preferidos das crianças são justamente aqueles que não podem estar frequentemente presentes dentro da lancheiras.

Os lanches, também chamados de refeições intermediárias, são de extrema importância para o desenvolvimento e crescimento das crianças. Se ela ficar muito tempo sem se alimentar entre as refeições ou não se o fizer de uma maneira correta, ela poderá ficar cansada, perder peso e até sentir tontura. Por isso, um lanche saudável se torna imprescindível.

Quanto mais completo for o lanche da criança, mais nutritiva será a alimentação da mesma. Sendo assim, a regra é fácil. Um lanche equilibrado deverá ser, principalmente, com baixos teores de açúcar, sal e gordura. Veja logo abaixo como montar uma lancheira saudável:

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Importante salientar que alimentos que são perecíveis (queijos, iogurtes, leite fermentado, frios e sucos naturais) deverão ser acondicionados em lancheiras térmicas, principalmente em dias de temperatura muito alta. Além disso, pelo menos uma vez por semana, as lancheiras deverão ser higienizadas com detergente e hipoclorito.

Preparei um cardápio diversificado e prático com sugestões de lanches para 15 dias. Espero que aproveitem a dica!

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Heloísa Tavares é nutricionista graduada pelo Centro Universitário São Camilo, especialista em pediatria clínica pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da FMUSP, graduada em pedagogia na Faculdade de Educação da USP e atua há mais de 10 anos em consultório junto à Clínica Len de Pediatria.
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