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Natal sustentável: 14 dicas de decoração, comidas, presentes e mais!

Dezembro chegou e com ele a correria para decidir tudo sobre o Natal! Essa data especial tem um toque a mais quando temos crianças em casa – e, para agradar os pequenos, acabamos investindo nas compras. Esse processo pode levar ao consumo exagerado que prejudica não só o seu bolso, como a natureza também! Por isso, reunimos aqui 14 dicas para ajudar você a ter um Natal sustentável: mais barato, mais consciente e bom para a natureza! Confira todas as categorias:

natal sustentável

Foto: Jonathan Borba no Pexels

6 dicas para decoração de Natal Sustentável

1. Reutilize o que tem em casa

Enfeites de Natal podem ser reutilizados de formas variadas. É hora de usar a criatividade! Mudar o local da árvore, usar os enfeites para montar guirlandas, enfeitar áreas diferentes da casa… Pequenas mudanças podem renovar seus itens de Natal!

2. Faça sua própria decoração

Já pensou em fazer sua própria decoração? Você pode reutilizar itens que tem em casa e aproveitar esse momento para fazer atividades com as crianças. É uma forma de incluir os pequenos nos preparativos, abrir espaço para conversas sobre o significado da data na sua família e mais.

Deixamos aqui alguns posts com dicas e materiais que podem te ajudar:

3. Troque os enfeites com amigos e família

Se você não gosta de repetir decoração ou quer ter pelo menos alguns itens novos na sua casa, uma saída é trocar enfeites com outras casas! Dessa forma, tanto você quanto as pessoas ao seu redor podem usar itens “novos” na decoração sem ter que comprar.

Isso pode até se transformar em uma tradição especial entre vocês – uma forma de ter itens de pessoas que você ama presentes na sua casa. E, no fim, todo mundo economiza e consome menos!

Foto: юлия здобнова no Pexels

4. Cuidado com a energia

Nessa época do ano, nós temos o costume de usar muitas luzes na decoração. O uso de lâmpadas com alto consumo de energia por longas horas não é uma decisão sustentável.

Por isso, fique atento ao tipo de lâmpada utilizada e lembre-se de desligar as luzes antes de dormir ou quando não estiverem em uso. Atualmente, o Brasil enfrenta uma crise de fornecimento de energia, então nossos cuidados devem ser ainda maiores!

5. Evite o plástico e não recicláveis

Se você vai comprar itens de Natal, evite materiais de plástico não recicláveis. Opte por materiais mais duradouros – assim você pode reutilizar! – e/ou de fácil reciclagem. Pesquise sobre os materiais na composição do item de desejo antes de fechar qualquer compra.

6. Tenha um local para armazenar os enfeites

Em janeiro, você terá que remover os enfeites… Então já tenha um local para armazenar! Assim, ano que vem, quando for revisitar os itens, você saberá onde tudo está e vai encontrar tudo em bom estado.

Foto: William Fortunato no Pexels

4 dicas de comidas para um Natal Sustentável

1. Evite desperdícios

Evitar desperdícios em festas de fim de ano parece uma missão complicada – principalmente quando é uma reunião com muitas pessoas. No entanto, há algumas atitudes simples que podem ajudar, confira:

  • Faça um cardápio para programar as compras;
  • Pense (e coloque no cardápio!) receitas que reutilizem sobras, como o bolinho de arroz;
  • Congele as sobras que não serão utilizadas nos dias seguintes;
  • Pense em receitas que utilizem todas as partes de um alimento. Frutas, por exemplo, podem render pratos também com sementes e casca!
  • Se não for consumir as sobras (e elas estiverem em bom estado de conservação e válidas para consumo), você pode doá-las. Dessa forma, mais famílias podem se beneficiar e a comida não vai para o lixo.

Confira nosso post sobre supermercado sustentável para compras mais conscientes!

2. Use produtos regionais

Frutas, legumes, verduras, queijos e até mesmo carnes podem ser comprados de produtores regionais. Além de economizar, você também estimula a economia local e recebe produtos muito mais saudáveis. Além disso, pequenos produtores têm impacto ambiental menor e utilizam menos produtos químicos, o que é positivo para sua saúde e para o solo.

Foto: Laura James no Pexels

3. Prefira frutas e outros produtos da estação

Consumir alimentos da estação significa menor impacto ambiental e melhor qualidade na sua mesa. Fique atenta aos produtos da época para incluir no seu cardápio!

4. Nada de descartáveis

Quando reunimos mais pessoas para celebrações, a vontade de usar os produtos descartáveis e diminuir a louça para ser lavada após é grande. No entanto, produtos descartáveis são terríveis para a natureza.

Para diminuir o uso desnecessário de copos, por exemplo, você pode personalizar um copo para cada convidado – é, inclusive, uma boa atividade para fazer com as crianças. Isso vai estimular o uso de um copo por pessoa ao longo do dia.

Dica: Deixar a louça de molho com detergente biodegradável facilita a lavagem! Nós já indicamos aqui produtos de limpeza e acessórios sustentáveis.

Foto: Cottonbro no Pexels

4 dicas de presente para um Natal Sustentável

1. Evite presentes com plástico ou não recicláveis

Na hora de escolher presentes, prefira aqueles com materiais mais resistentes e/ou que podem ser reciclados. O impacto ambiental é menor!

2. Cuidado com as embalagens

Em vez de usar embalagens e sacolas de plástico, busque alternativas que podem ser reutilizadas ou recicladas. Veja algumas opções:

  • Sacolas de papelão;
  • Embalagem de tecido;
  • Potes de vidro;
  • Jornal;
  • Caixa de papelão;
  • Ecobags,
  • Barbantes;
  • Fitas de pano.

Você também pode entregar o presente sem embalagem – e incentivar que todos os convidados façam o mesmo! O mais importante na troca de presentes é o amor e carinho envolvidos. Embalagens são apenas um detalhe e não precisam estar presentes!

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Foto: Marko Klaric no Pexels

3. Compre produtos usados

Existem uma série de brechós e lojas que oferecem produtos variados usados em ótima qualidade. É uma forma de incentivar a economia circular e encontrar produtos únicos, que não são mais produzidos hoje em dia!

Nós já indicamos alguns brechós cheios de opções para os pequenos e para adultos também, você pode conferir neste link.

4. Doe ao invés de comprar

Nessa época do ano, muitas pessoas não tem condições de trocar presentes. Crianças não tem brinquedos, famílias não tem roupas, sapatos e outros produtos. O Natal é uma época de relembrar a importância da gratidão e generosidade – então, por que não aplicar isso?

Faça uma busca de itens que você não utiliza mais e estão em bom estado e doe para instituições e famílias que precisem. Incentive que seus familiares e amigos façam o mesmo! Vocês podem, inclusive, substituir a troca de presentes por doações.

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Leia mais: Opções deliciosas de doces de Natal

Veja também: Fantasias de Natal para bebês

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Enxoval sustentável: 8 dicas para compras baratas e conscientes

Montar o enxoval completo pode ser um momento de muitas compras e gastos. Afinal, todas as famílias querem estar totalmente prontas e oferecer o melhor para os bebês que estão chegando. No entanto, essa missão pode gerar um consumo maior do que o necessário – e nada sustentável. Por isso, reunimos aqui tudo que você precisa saber para fazer compras conscientes, economizar e montar um enxoval sustentável e útil. Confira:

Foto: Sarah Chai no Pexels

Um enxoval sustentável tem tudo de que você precisa

Tudo o que você precisa não é, necessariamente, tudo o que você quer. É muito fácil se empolgar na compra de itens de bebês – tudo é muito fofo e tudo promete facilitar sua vida. No entanto, um acúmulo de itens desnecessários acabam virando dor de cabeça a longo prazo.

Os bebês perdem rapidamente muita roupa, sapato e até brinquedos no primeiro ano. Eles estão sempre crescendo, mudando de fase e de necessidades. Por isso, comprar muitos itens para uma mesma fase pode não ser a melhor decisão. Abaixo, você vai aprender a como se organizar para essas compras com 8 dicas práticas.

8 dicas práticas para montar um enxoval sustentável

1. Faça uma lista de tudo que você precisa

Listas são a melhor forma de você se organizar e não acabar fazendo compras desnecessárias. É o ponto de partida de qualquer enxoval! Para montar a sua, você deve levar alguns pontos em consideração:

  • Estilo de vida da sua família;
  • Rotina após o nascimento do bebê;
  • Estação do ano em que o bebê vai nascer.

Por exemplo, se sua família tem um estilo de vida sustentável e evita ao máximo o consumo de descartáveis, então as fraldas de pano devem entrar na lista. Outro exemplo: se você não planeja dar mamadeira ou chupeta, não faz sentido colocar os itens na sua lista.

Agora, se você irá voltar a trabalhar pouco tempo após o parto e pretende não amamentar exclusivamente no peito, as mamadeiras ou outros itens para ofertar leite (seja materno ou fórmula) devem estar na sua lista de compras do enxoval. Nós já conversamos aqui no site sobre o enxoval de amamentação e quais itens não podem faltar!

Antes de fazer sua lista, vale a pena a leitura desses textos aqui do site:

Dica importante: não esqueça de tirar da lista os itens que você for ganhando – seja de parentes, amigos ou no chá de bebê! Dessa forma, você evita compras desnecessárias.

Foto: Odnae Productions no Pexels

2. Moda circular e enxovais herdados

Como já comentamos aqui, os pequenos perdem roupas, sapatos e outros itens com muita rapidez no primeiro ano de vida. Isso faz com que muitas famílias tenham roupas para doar ou vender a preços abaixo do mercado. Há, também, os brechós com roupas, sapatos, brinquedos e outros itens usados – veja aqui 10 brechós infantis que você precisa conhecer!

O repasse e venda de roupas infantis usadas ajuda o meio ambiente, o seu bolso e apoia famílias ou pequenos negócios. É uma forma de consumo consciente e que beneficia todas as partes envolvidas.

  • Dica: se você for comprar online, para ter certeza de que as peças estão em bom estado, peça vídeos! Isso permite que você veja as peças em mais detalhes e sem possíveis efeitos ou edições comuns nas fotos.

As roupinhas e outros itens que você recebe de amigas próximas e da sua família também são um enxoval sustentável. A troca de peças entre familiares e amigos já é uma tradição – que devemos manter e incentivar! Além disso, essas trocas e doações entre conhecidos tornam os itens ainda mais especiais pelo amor e carinho envolvido.

Foto: Sarah Chai no Pexels

3. Alugar é uma vantagem

Além do fato de que a maior parte dos itens para bebê tem tempo de uso curto, ainda temos outro fator importante: nem todo bebê se adapta ao que você compra. E aí você fica olhando para aquela cadeirinha de balanço automática que toca vinte músicas (e custou uma fortuna!) pegando poeira em um canto da sua casa.

Para evitar cenas como essa, você pode tentar alugar diversos itens para testar com seu pequeno. Como os pequenos perdem tudo rapidamente, às vezes compensa alugar por algumas semanas e meses, até a necessidade do item passar. Se for algo que será usado por mais meses, aí sim vale a pena pensar em comprar depois do teste.

Hoje é possível alugar desde móveis para o quartinho até os brinquedos, carrinhos e bebê conforto.

Foto: Tatiana Syrikova no Pexels

4. Troque os descartáveis pelos reutilizáveis

Você sabia que, até os 2 anos de idade, uma criança usa cerca de 4100 fraldas? Isso gera um gasto de mais de 3500 reais – e um impacto ambiental que não podemos calcular tão facilmente. Cortar as fraldas descartáveis da sua lista de enxoval e substituir pelas fraldas reutilizáveis desde o primeiro mês de vida dos pequenos é uma decisão sustentável!

Mas as fraldas não são os únicos descartáveis que você pode substituir. Algodão reutilizável e água quente podem entrar no lugar do lencinho umedecido na hora da troca de fralda, por exemplo. Antes de fechar a compra de qualquer item descartável, procure saber se há versões ou substitutos reutilizáveis!

Foto: Sarah Chai no Pexels

5. Embalagens grandes e refil

Se muitas coisas se perdem rapidamente, outras são usadas em grandes quantidades e por mais tempo. Então, na hora de comprar esses itens do seu enxoval – como sabonetes de banho -, vale comprar embalagens maiores e que permitem refil.

Embalagens maiores implicam em um consumo menor de plástico. O refil é uma forma econômica de manter o uso de plástico baixo. Essa dica vale para qualquer produto de muito uso, desde a higiene pessoal até a limpeza da casa.

Foto: Sarah Chai no Pexels

6. Produtos ecológicos e marcas conscientes

Dar preferência – ou até exclusividade – para produtos naturais, ecológicos e de marcas que se importam com a questão ambiental. Nessas horas, procurar pequenas empresas é a melhor saída: você vai encontrar uma variedade maior de produtos e de alta qualidade.

Já é possível encontrar produtos com embalagens sem plástico, sem elementos químicos pesados (que podem causar reações e alergias), dentre outras vantagens. Vale a pena pesquisar antes de comprar peças de roupa, sapatos, itens de higiene, brinquedos e outros – nem sempre grandes marcas serão a melhor opção no mercado!

Foto: Polina Tankilevitch no Pexels

7. Quanto menos plástico melhor

Não só para o meio ambiente, como para o seu filho também! Nos primeiros anos de vida, os bebês precisam ter contato com texturas, temperaturas, formatos e materiais diferentes. Isso significa que um monte de brinquedos de plástico não é o melhor cenário.

Existem diversos brinquedos de materiais recicláveis e/ou biodegradáveis, como a madeira. Bonecas de pano, por exemplo, apresentam muito mais texturas e relevos do que bonecas de plástico. Diminuir o plástico e encontrar substitutos sustentáveis não é só uma questão ambiental – é uma forma de colaborar com o desenvolvimento do seu filho.

8. Seu filho precisa de menos do que você imagina

Uma questão muito latente nas famílias é achar que os pequenos precisam de mais. Mais brinquedos, mais acessórios, mais estímulos… No entanto, oferecer mais não significa que você está oferecendo o melhor.

Um quarto cheio de brinquedos não é a resposta para entreter seu filho, nem substitui tempo de qualidade, muito menos significa que seu pequeno está recebendo todos os estímulos que precisa. Às vezes, um pote da cozinha é mais interessante e efetivo para o desenvolvimento das crianças do que brinquedos super complexos e caros.

Vivemos em uma sociedade viciada em consumir, mas a verdade é que a maior necessidade dos pequenos nos primeiros anos de vida é o calor humano. Atenção, carinho, cuidado e acolhimento. Itens muito mais importantes do que qualquer tapete multicolorido cheio de estímulos visuais e sonoros.

Saiba diferenciar o que é uma necessidade do bebê e/ou da família, o que é um extra que vale a pena ter e o que é consumo inconsciente e superficial!

Isso também vale para produtos em lista de enxoval: saiba analisar o que realmente é necessário! Por exemplo, um termômetro de banheira é uma necessidade? Afinal, você pode checar a temperatura com o braço – como as mães sempre fizeram. Analise caso a caso e compre apenas o que for realmente necessário para a sua rotina!

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Leia mais: Passeio sustentável: 8 dicas para ter bons hábitos fora de casa

Veja também: Como fazer uma compra de mercado sustentável?

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Sustentabilidade

Passeio sustentável: 8 dicas para ter bons hábitos fora de casa

Nas nossas sextas sustentáveis, a maioria das dicas e ideias acaba sendo para dentro de casa. Nós já conversamos, por exemplo, sobre como como criar abelhas sem perigo às crianças e como fazer uma horta caseira. No entanto, com a reabertura dos espaços e a volta gradual do “mundo normal”, precisamos falar sobre como manter a postura sustentável fora de casa também. Por isso, reunimos 8 dicas para você fazer um passeio sustentável, falamos sobre os desafios e mais:

Foto: Olia Danilevich no Pexels

8 dicas para um passeio sustentável

1. Leve mais de uma garrafinha

Parece uma dica boba, mas faz uma diferença enorme – principalmente quando saímos com os pequenos para brincar. Levar sua água em uma garrafinha reutilizável é praticidade, economia e sustentabilidade.

No entanto, considere também levar mais de uma garrafinha para usar em algumas situações, como comprar água de coco no parque. É possível pedir para que encham direto na sua garrafinha, evitando o uso dos copos de plástico.

2. Leve talheres

Os pequenos acabam precisando de talheres para comer, seja a papinha ou uma fruta e lanchinho. Tenha sempre pelo menos uma colher na bolsa!

3. Tenha seus paninhos na bolsa

Os paninhos tem mil e uma utilidades! Podem substituir os guardanapos de papel, higienizar superfícies e muito mais. Ter paninhos na bolsa (e um saquinho para guardar os sujos!) é prático e evita o uso de descartáveis.

Os lencinhos umedecidos industrializados não são a melhor opção, já que são descartáveis. Tenha um vidrinho de álcool na bolsa e umedeça seu paninho caso seja necessário.

Nesse post, nós falamos sobre itens de limpeza sustentáveis – alguns deles podem ser usados nesses casos!

4. Leve alimentos de casa

Frutas, lanches, snacks… Levar comida de casa não é só uma economia, é sustentável e saudável! Afinal, comprar comida fora de casa significa embalagens de plástico, itens descartáveis e outros produtos que nem sempre são descartados da melhor forma. Isso sem falar nos produtos ultraprocessados ou pouco saudáveis. Aliás, temos várias sugestões de receitas caseiras que você pode levar no passeio, como:

Priorizar comer em locais que não utilizam plástico e descartáveis também é uma boa opção!

Foto: Sarah Chai no Pexels

5. Leve os brinquedos de casa

Levar brinquedos na bolsa é uma tática necessária sempre, principalmente se você não quer que seu pequeno consuma telas o tempo todo. Brinquedos lúdicos e práticos são sempre uma boa saída para distraí-los em salas de espera, restaurantes e outros ambientes “entediantes” ou que não foram pensados para eles.

No entanto, na hora de ir ao parque ou outro passeio, acabamos não levando brinquedos – ou levamos apenas uma opção. O ideal é ter sempre uma alternativa para brincadeiras de “expansão” – como bolas e cordas – e outra para brincadeiras de “contração” – como peças de montagem e livros de colorir.

Dessa forma, não importa o ritmo que a criança esteja, ela tem um brinquedo que se encaixa nas necessidades dela. É muito importante também estimular a imaginação das crianças e incentivar que elas brinquem “apenas” com a mente ou criem brincadeiras onde os brinquedos podem ser utilizados de outras formas, além da óbvia.

6. Cuidado com o descarte

O local do passeio possui lixos para o descarte correto? Caso não seja o caso, vale você ter um saco para juntar os pequenos lixos recicláveis, como embalagens, para descarte correto depois.

Se não for possível, descarte no lixo do local. Inclua as crianças na hora de recolher os lixos e jogar fora – é uma forma de ensinar os pequenos sobre sustentabilidade!

7. Consumo consciente

Sair com os pequenos não precisa ser sinônimo de compras. O consumo é também ensinado desde a primeira infância. A associação sair de casa e ganhar presentes só acontece se isso se tornar uma rotina.

É preciso ensinar os pequenos que nem tudo será comprado e também a comprar de forma consciente. Isso evita acúmulo de brinquedos que não serão utilizados, descarte de produtos que só podem ser usados uma vez – e nem sempre podem ser reciclados -, maior consumo de plástico, dentre outros problemas.

Quando precisar comprar algo fora de casa, opte por itens que você pode levar para casa e reutilizar ou que não sejam de plástico.

8. Escolha locais sustentáveis

Levar as crianças para o shopping pode não ser a melhor opção de passeio… Os pequenos são bombardeados a todo momento com gatilhos de compra, estimulados a consumir diversão, alimentos e brinquedos.

Prefira levar seus filhos para outros locais, como parques, museus e zoológicos. Nos parques, eles podem brincar em contato com a natureza, utilizar mais da imaginação, ter contato com outras crianças e usar os brinquedos levados de casa para se divertir. Já alguns museus, como o Museu Catavento em São Paulo, oferecem atividades que divertem os pequenos enquanto eles aprendem.

Optar por restaurantes que diminuíram ou aboliram o uso de plástico também é uma opção interessante!

Foto: Polesie Toys no Pexels

Os desafios de ser sustentável fora de casa

Muitas pessoas optam por consumir itens descartáveis pela “praticidade” – o que gera um descarte enorme de plástico. Abrir mão dessa mentalidade e começar a usar itens reutilizáveis, levar os produtos de casa e outros, pode parecer um desafio maior do que realmente é.

Você pode ir aderindo às dicas aos poucos e, em poucos passeios, já estará aplicando todas! O importante é tentar e lembrar de que essas atitudes ajudam a construir um mundo melhor para os pequenos.

No entanto, não é só a mudança da nossa postura que é um desafio: o mundo como um todo parece não colaborar. A falta de lixos para descarte correto, o excesso de plástico nas lojas e produtos e os constantes gatilhos de consumo parecem atrapalhar nossa busca por uma vida mais sustentável.

Cabe a nós cobrarmos das marcas e empresas posturas mais sustentáveis. Evite consumir de locais que não tem iniciativas para preservar o meio ambiente!

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Leia mais: Aluguel mensal de brinquedos: uma opção sustentável de consumo

Veja também: Como fazer uma compra de mercado sustentável?

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Sustentabilidade

Horta caseira: atividade e educação para as crianças

Quando falamos sobre sustentabilidade, nós precisamos falar sobre alimentação também. Para aumentar a produção dos alimentos e ter maior lucro nas colheitas, a maior parte dos alimentos recebe quantidades gigantescas de agrotóxicos. Segundo dados levantados pela Agência Pública e Repórter Brasil, hoje temos mais de 3400 agrotóxicos comercializados no país. Uma forma de diminuir o consumo desses produtos é comprando alimentos orgânicos e/ou tendo uma horta caseira. No entanto, cultivar alimentos em casa tem uma vantagem muito especial para os pais: é uma ótima atividade para as crianças, que aprendem muito se divertindo. Confira tudo sobre o tema e aprenda a fazer uma horta em casa:

horta caseira

Foto: Filip Urban

Nesse post você encontra:

Todo mundo pode ter uma horta caseira?

Essa é a primeira pergunta que surge sobre o tema. Afinal, somos educados com a ideia de que a produção de alimentos é algo restrito à área rural. No entanto, ter uma horta em casa é possível, mesmo para quem mora em apartamentos ou locais pequenos.

A falta de tempo também não é um problema, caso você escolha os alimentos certos para plantar. Então, sim, todo mundo pode ter uma horta caseira!

Foto: RODNAE Productions

Como ter uma horta em casa?

Existem algumas opções para se ter uma horta caseira. Caso você more em casa e tenha um pedaço, ainda que pequeno, de terra, pode usar esse local. Agora, se você mora em uma casa sem quintal de terra ou em apartamento, pode plantar sua horta em vasos!

Em alguns prédios, as hortas coletivas já são realidade. Elas podem estar em uma parte da área do jardim ou em alguma área comum do edifício e podem ser usadas por todos os moradores. Caso seu prédio não tenha essa medida, vale a pena sugerir na próxima reunião de condomínio!

Se as hortas comunitárias não forem uma opção e você tiver pouco espaço, vale também fazer as hortas verticais, com vasos em paredes ou estantes.

Anote todas as dicas para ter uma horta caseira:

1. Escolha um lugar com sol

O local não precisa de sol o dia todo, mas é importante que em algum momento do dia as plantas tenham contato direto com o sol. Caso o seu apartamento não receba luz do sol diretamente, você deve procurar por plantas que não gostam de sol. Mesmo assim, elas vão precisar de um local com boa troca de ar – seja uma janela ou varanda.

No entanto, fique atenta: sua horta não deve receber nem sol nem vento em excesso. Considera-se sol em excesso mais de 6 horas seguidas de exposição direta.

Caso o seu apartamento não tenha um local fixo onde o sol bate por cerca de seis horas ou só tem locais com sol em excesso, considere uma “horta móvel”. É só colocar seus vasos em uma estante ou mini-bar com rodinhas e mudar a localização da horta caseira de acordo com os raios de sol.

2. Escolha onde plantar

Vasos, jardineiras, canteiros… Escolha a opção mais viável para você e os objetivos da sua horta. Por exemplo: as jardineiras são bons locais para plantar hortaliças, enquanto os vasos são boas formas de separar espécies de plantas e montar cenários decorativos.

Peça dicas para os funcionários das lojas antes de comprar, mas, se você for comprar online, compensa bem mais comprar menos itens e testar. Com o tempo você vai percebendo o que mais e o que menos funciona para sua horta caseira.

horta caseira

Foto: Sandie Clarke

3. Atenção ao solo

Um solo fraco não vai permitir o bom desenvolvimento das suas plantas. Compre uma terra de qualidade e mantenha o solo bem nutrido.

Se você vai fazer uma horta no quintal de casa, verifique a qualidade da terra e, se necessário, troque ou prepare bem o solo antes de plantar qualquer muda ali.

4. Adubo caseiro para horta

Para adubar a terra, você pode usar elementos do dia a dia, como casca de ovo.

  • Dica: Rica em cálcio e potássio, a casca de ovo fornece inúmeros benefícios às plantas. Para fazer o adubo, lave e triture as cascas de ovo com a ajuda de um pilão ou com um pouco de água no liquidificador.

Caso você tenha uma composteira, adubo caseiro não vai faltar! A composteira, ou minhocário, é formada por três caixas. Após o processo de compostagem, a caixa do meio está repleta de húmus (adubo) e na caixa inferior, que tem uma torneirinha, fica armazenado o biofertilizante líquido. Este, rico em nutrientes e livre de agrotóxicos, é ótimo para borrifar nas plantas. Leia tudo que você precisa saber para ter uma composteira no nosso post sobre o tema.

5. Inseticida caseiro para horta

Usar inseticidas caseiros garantem uma horta orgânica e livre de agrotóxicos. E proteger as plantas é mais fácil do que você imagina! O biofertilizante líquido derivado da compostagem, que citamos no tópico anterior, é um excelente inseticida natural.

Além dele, você também pode usar:

  • Alho e cebola: ferva cinco dentes de alho e metade de uma cebola em um litro de água por cerca de dez minutos. Depois de esfriar, é só pulverizar nas plantas afetadas, de preferência durante o sol baixo.
  • Folha de tomate: encha dois copos com folhas de tomate picadas e adicione água. Deixe descansar por cerca de 12 horas e, após, acrescente mais dois copos d’água na mistura. Pronto, agora é só pulverizar durante o sol baixo;
  • Pimenta: bata no liquidificador de cinco a dez pimentas com dois copos de água. Deixe a mistura descansar durante cerca de 12 horas. Depois é só borrifar nas plantas!

Atenção: antes de sair matando bichinhos e plantas “invasoras” na sua horta, pesquise se eles são maléficos ou benéficos para a saúde da sua plantação. As joaninhas, por exemplo, são grandes aliadas! Se você morar em casa, aproveite para também criar abelhas! Elas vivem em caixas de madeira, que podem ser instaladas no jardim ou até mesmo na área de serviço, perto de uma janela. Com isso a polinização da sua horta está garantida!

6. Pesquise antes de comprar as sementes

Nem sempre “comprar o que gosta de comer” é uma boa decisão! Pesquise quais as necessidades e cuidados das plantas do seu interesse e veja se você consegue fornecer o que ela precisa: sol, espaço e outros cuidados. Pesquise também como se dá o desenvolvimento de cada planta para não ser pego de surpresa.

Nós já comentamos sobre 12 verduras e legumes que podem ser plantadas em vasos e sobre quais vegetais podem ser plantados juntos. Há, também, a opção de plantar PANCS, plantas que podem ser comidas cruas!

Outro ponto para ficar atento é quando plantar cada espécie. Nem todas as plantas se desenvolvem bem em qualquer época do ano. Confira algumas:

  • Primavera: hortelã, alecrim, alface, agrião, tomate cereja, abóbora, abobrinha.
  • Verão: alecrim, manjericão.
  • Outono: hortelã, alface, espinafre, agrião, beterraba.
  • Qualquer época do ano: salsinha, cebolinha, couve, brócolis, repolho.

7. As cores das plantas e o que elas dizem sobre a sua saúde

O ideal é consumir o maior número de cores e plantas possível, sempre renovando sua horta. Mas se você quer dar atenção a uma área específica da sua saúde ou da sua família, fique atenta às cores das plantas.

Veja alguns exemplos:

  • Verde

As plantas verdes ajudam a saúde da pele, dos ossos, da visão, nos sistemas imunológico e nervoso. Também auxiliam na digestão, na redução do colesterol e na prevenção de doenças cardiovasculares e de alguns tipos de câncer. Exemplos de plantas verdes: couve, alface, brócolis, espinafre, agrião, etc.

  • Branco

São anti-inflamatórios naturais, combatem a alergias, atuam no fortalecimento do sistema imunológico e na circulação. Cebola, aipo, couve-flor e alho são alguns exemplos de plantas brancas que você pode cultivar.

  • Vermelho

Atuam no combate do colesterol e das doenças cardiovasculares. Ajuda na prevenção do câncer de próstata, de mama e de estômago. Também colaboram para a saúde da pele, dos vasos sanguíneos e da gengiva! São excelentes para o sistema imunológico e na formação de colágeno. Então, não esqueça de colocar na sua horta: morango, tomate, pimenta e melancia.

  • Roxo

Ajuda na prevenção do câncer e das doenças cardíacas. Também auxiliam na memória e no sistema digestivo. Anote alguns deles: beterraba, repolho roxo, berinjela e alcachofra.

  • Amarelo e laranja

Ajuda na manutenção da pele, da visão, do sistema sexual e do imunológico. Auxiliam também no combate às doenças cardíacas e de alguns tipos de câncer. As mais conhecidas são: cenoura, pimentão e abóbora.

Passo a passo de como montar sua horta caseira

Para ajudar você nessa missão, fizemos um passo a passo para montar sua horta! Veja os materiais que vai precisar e como organizar seu vaso em 5 passos para favorecer o crescimento das plantas:

horta caseira

Fotos: Constance Zahn

Passo 1

Basta colocar uma única camada de argila expandida no fundo da jardineira. É ela que não deixará sua horta encharcada ou seca demais. A argila chupa e armazena a água em excesso.

Passo 2

Use a manta bidin. Sua principal função é filtrar a água, preservando os nutrientes necessários para que as plantas sobrevivam por mais tempo. Recorte a manta do tamanho da jardineira e cubra as bolinhas de argila expandidas.

Passo 3

Chegou a hora da terra! Com uma pá, coloque 2/3 da altura restante.

Passo 4

Acerte o nível, mas não aperte demais. A terra muito compactada cria uma espécie de parede e dificulta a passagem da água.

Passo 5

Nesta etapa, a delicadeza dos movimentos é bem-vinda. Tire as mudas/torrões do plástico e as disponha na jardineira. Tente manter a mesma distância entre elas e evite colocá-las muito próximo das bordas. Na hora de completar com terra, muito cuidado para não enterrar demais, muito mesmo cobrir as folhas. Aqui, o alerta de não compactar a terra é fundamental. Nesta região, se ela estiver muito grudada, a água não penetra, encharca a superfície e a planta morre “afogada”.

Foto: RODNAE Productions

Como incluir as crianças no cuidado da horta caseira?

As crianças podem participar de todo o processo: desde a escolha do que será plantado até a colheita! Os adultos responsáveis devem estar preparados com informação para guiar a criança ao longo desse caminho, sabendo que esse é um momento de aprendizado para os pequenos.

Atribua tarefas de acordo com a idade do seu filho e saiba que, quanto menor a criança, maior deve ser a sua supervisão durante os cuidados com a horta.

Ideias de contribuição dos pequenos na horta:

  • Escolher o que será plantado;
  • Ajudar no plantio das mudas;
  • Regar e adubar os vasos;
  • Checar se as plantas estão saudáveis e crescendo;
  • Colher.

Para deixar o processo mais lúdico, você pode colocar plaquinhas nos vasos com o nome das plantas – escolhidos por vocês, é claro. Você também pode usar as plaquinhas para nomear quem da casa é responsável por cada tipo de planta/vaso.

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Leia mais: Como ensinar sustentabilidade para crianças

Veja também: Como fazer uma compra de mercado sustentável?

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Sustentabilidade

Aluguel de brinquedos mensal: uma opção sustentável de consumir brinquedos

Nos últimos posts da #SextaSustentável, conversamos muito sobre o consumo consciente. A ideia de comprar o que realmente precisamos, da melhor forma e saber como (e quando) descartar são pontos essenciais para compras sustentáveis. Se já fazemos isso com as compras do supermercado, nossa higiene pessoal e até mesmo como lidamos com a menstruação, por que não brinquedos? Essa ideia pode parecer um pouco complicada – afinal, as crianças estão sempre enjoando das peças, tendo novos interesses e necessidades. Foi assim que o aluguel de brinquedos mensal surgiu: da necessidade das famílias de trocar os objetos com frequência e da vontade de um consumo sustentável. Confira tudo sobre essa prática:

Foto: Cottonbro

5 vantagens do aluguel de brinquedos

Quantos brinquedos seu filho tem? E com quantos ele realmente brinca? Alguns pais podem até ficar frustrados depois de investir em um brinquedo mais caro e ver o interesse do filho se perder rapidamente – o que é normal. Existem algumas técnicas que você pode utilizar para manter o interesse nos brinquedos que já estão em casa (vamos falar sobre isso ainda nesse post!), mas nem sempre é o suficiente. Então, vale a pena procurar mais sobre o aluguel de brinquedos.

Veja as vantagens:

1. Diversidade de brinquedos

Você pode alugar brinquedos por períodos de tempo – na maioria dos casos, por mês. Então, se você quiser, todo mês pode alugar um ou mais brinquedos diferentes para seu filho desbravar e se divertir. Essa variedade de brinquedos não seria possível se você resolvesse comprar os mesmos brinquedos por mês investindo o mesmo valor do aluguel.

2. Economia

No aluguel de brinquedos, você consegue achar produtos que custam mais de R $2.000 por aluguel mensal menor que R $200. Uma bela economia, certo? Principalmente, se você pensar que esses brinquedos não mantêm a atenção dos pequenos por muito tempo ou, às vezes, deixam de “caber” – como no caso das cadeirinhas interativas para bebês.

Não por acaso, também é possível alugar móveis para o quartinho dos bebês! Afinal, na infância, as necessidades e tamanhos dos objetos para atender as necessidades dos pequenos mudam muito rápido. O aluguel dos mais diversos itens possibilita a economia de não precisar investir em produtos caros e que não vão ser usados a longo prazo.

3. Consumo consciente

Não é por acaso que o tema entrou na nossa Sexta Sustentável! A maioria dos brinquedos usa plástico e muitos deles vão parar no lixo por conta do consumo irresponsável. Alugar brinquedos reduz a compra excessiva de brinquedos, estimula a economia circular e o cuidado com os objetos – o que aumenta sua durabilidade.

4. Ensino da sustentabilidade

Como comentamos no nosso post sobre como ensinar sustentabilidade para crianças, não há nada melhor do que o exemplo e a vivência das boas ações! Quando você ensina desde pequena a criança a cuidar bem dos brinquedos, já que eles vão ser repassados para outras famílias, você está ensinando (direta e indiretamente) sobre: evitar desperdícios, manutenção de objetos, compartilhamento, economia circular e consumo consciente!

Ensinar sustentabilidade nas pequenas ações e escolhas do dia a dia tem impactos muito mais positivos do que longos discursos!

5. Apoio a pais empreendedores

Grande parte das empresas que trabalham com aluguel de brinquedos foram idealizadas e construídas por mães e pais empreendedores. São empresas familiares, que permitem que esses pais fiquem mais tempo com seus filhos e tenham maior flexibilidade de horários.

Então, alugar brinquedos também muda o destino final do seu dinheiro: no lugar de comprar brinquedos de grandes empresas, você aluga de pais empreendedores e apoia pequenos negócios!

6. Testar produtos

Quantas vezes você já comprou um produto ou brinquedo jurando que seria incrível e que seu filho iria amar… E, no fim, nada disso aconteceu? Não tem como adivinhar se um produto ou brinquedo vai se encaixar na sua rotina ou agradar seu filho. Porém, com o aluguel, você pode testar essa dinâmica antes de uma compra – se você realmente sentir a necessidade de comprar.

Para quem tem bebês e está assustado com o preço de tapetes de atividade e cadeiras interativas, o aluguel desses itens é uma excelente saída. Afinal, nem todos os bebês se adaptam a esses produtos e eles tem prazo de validade – já que, depois que o bebê cresce, fica impossível de usá-los.

aluguel brinquedos mensal

Foto: Cottonbro

Rede de trocas familiar

Você deve estar pensando: mas e os brinquedos que já tenho em casa? Como fazer esses brinquedos circularem, sem abrir mão deles? É aí que entra a rede familiar!

Converse com as outras famílias com crianças ao seu redor e criem uma rede de trocas entre vocês. Para organizar, vocês podem ter uma data fixa mensal para realizar as trocas e devoluções e uma planilha compartilhada para manter o controle de com quem está cada brinquedo.

Dessa forma, os brinquedos que você já tem em casa passam a circular e, quando voltarem para você, podem renovar o interesse dos pequenos. Entenda como isso funciona no próximo tópico!

Foto: Tatiana Syrikova

Como manter o interesse nos brinquedos que já tenho

O que acontece para que um brinquedo fique desinteressante? Os fatores são diversos, mas um deles é que as crianças hoje em dia estão sempre sendo bombardeadas com novos estímulos. Isso pode criar a sensação de indiferença mais rápido nos pequenos. Claro, crianças são naturalmente curiosas e sempre querem explorar novidades. Por isso, tudo que chega “novo” é mais interessante do que o que já estava ali.

Podemos usar isso ao nosso favor! Não deixe todos os brinquedos expostos o tempo todo para os seus filhos. Você pode fazer uma rotina de troca (semanal, quinzenal ou mensal) dos brinquedos, deixando alguns expostos e outros guardados em um local onde a criança não tem acesso. Dá para fazer o mesmo com livros e atividades. Faça essa troca quando os pequenos não estiverem olhando.

Com isso, toda vez que os brinquedos voltarem à exposição, eles serão novidade e o interesse retorna. Evite tirar brinquedos que a criança esteja muito apegada ou explorando bem – eles podem ficar de fora do revezamento já que ainda estão com bom uso. Priorize trocar os que são pouco usados ou que não despertam tanto a atenção dos pequenos.

Se a criança pedir por um dos brinquedos guardados, você pode oferecer sem problemas. Mas se tiver outro brinquedo parecido – ou que permita a mesma brincadeira – em exposição, você pode tentar oferecer esse primeiro. Caso a criança não queira, você pode buscar o brinquedo guardado sem problemas.

Um detalhe importante é evitar que a criança saiba onde ficam os brinquedos guardados, para que ela não acabe indo até esse espaço com frequência e se torne mais um local de exposição. Isso tira todo o efeito da rotatividade.

Foto: Polesie Toys

Como alugar brinquedos?

A maioria das marcas que fazem aluguel de brinquedos trabalham com plataformas online e planos mensais. O processo é todo feito pelo site e os brinquedos são entregues e retirados na sua casa. Separamos algumas empresas que alugam brinquedos em várias regiões do Brasil. Confira:

Brinque Comigo

O site Brinque Comigo foi criado por mães no Sul e hoje oferece uma diversidade de planos para pais que querem alugar os mais diversos brinquedos. Lá você pode alugar desde Slings até brinquedos para crianças com mais de 2 anos. É preciso checar se eles entregam na sua região!

Baú do Bebê

Desde 2017, a Baú do Bebê trabalha com aluguel de brinquedos na Grande São Paulo. Ela foi idealizada por pais que perceberam a necessidade de testar os produtos antes de investir em uma compra. No site, você pode alugar brinquedos por 2, 4 ou 8 semanas. Os produtos atendem crianças de 0 até 3 anos, aproximadamente.

Clube do Brinquedo

No Clube do Brinquedo você pode assinar planos que permitem o aluguel de 1 até 7 brinquedos por mês. Na aba “Como Funciona” é possível checar se a empresa atende na sua região, pelo seu CEP. Eles têm brinquedos para crianças de 0 até maiores de 4 anos, para serem usados dentro e fora de casa.

OkiPoki

Na OkiPoki você também aluga os brinquedos através de planos de assinatura mensal. O aluguel das peças pode ser renovado e também é possível comprar um dos brinquedos que alugou. No site você encontra desde carrinhos e bebê conforto até brinquedos para crianças maiores.

Mundo Olivia

A Mundo Olivia aluga brinquedos para famílias do Distrito Federal, Anápolis e Goiânia. Para alugar, você responde um rápido questionário para apontar em que fase de desenvolvimento seu filho está e a equipe te recomenda o melhor combo de brinquedos para essa fase. Segundo a empresa, você pode economizar até 80% do valor da compra pelo aluguel das peças.

Jogos Outside

A Jogos Outside tem uma variedade de brinquedos de madeira e outros materiais que podem ser usados para brincar dentro e fora de casa. É possível comprar ou alugar as peças. São vários brinquedos divertidos e que podem ser usados pela família toda.

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Leia mais: 9 produtos sustentáveis de higiene pessoal 

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