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Enxoval sustentável: 8 dicas para compras baratas e conscientes

Montar o enxoval completo pode ser um momento de muitas compras e gastos. Afinal, todas as famílias querem estar totalmente prontas e oferecer o melhor para os bebês que estão chegando. No entanto, essa missão pode gerar um consumo maior do que o necessário – e nada sustentável. Por isso, reunimos aqui tudo que você precisa saber para fazer compras conscientes, economizar e montar um enxoval sustentável e útil. Confira:

Foto: Sarah Chai no Pexels

Um enxoval sustentável tem tudo de que você precisa

Tudo o que você precisa não é, necessariamente, tudo o que você quer. É muito fácil se empolgar na compra de itens de bebês – tudo é muito fofo e tudo promete facilitar sua vida. No entanto, um acúmulo de itens desnecessários acabam virando dor de cabeça a longo prazo.

Os bebês perdem rapidamente muita roupa, sapato e até brinquedos no primeiro ano. Eles estão sempre crescendo, mudando de fase e de necessidades. Por isso, comprar muitos itens para uma mesma fase pode não ser a melhor decisão. Abaixo, você vai aprender a como se organizar para essas compras com 8 dicas práticas.

8 dicas práticas para montar um enxoval sustentável

1. Faça uma lista de tudo que você precisa

Listas são a melhor forma de você se organizar e não acabar fazendo compras desnecessárias. É o ponto de partida de qualquer enxoval! Para montar a sua, você deve levar alguns pontos em consideração:

  • Estilo de vida da sua família;
  • Rotina após o nascimento do bebê;
  • Estação do ano em que o bebê vai nascer.

Por exemplo, se sua família tem um estilo de vida sustentável e evita ao máximo o consumo de descartáveis, então as fraldas de pano devem entrar na lista. Outro exemplo: se você não planeja dar mamadeira ou chupeta, não faz sentido colocar os itens na sua lista.

Agora, se você irá voltar a trabalhar pouco tempo após o parto e pretende não amamentar exclusivamente no peito, as mamadeiras ou outros itens para ofertar leite (seja materno ou fórmula) devem estar na sua lista de compras do enxoval. Nós já conversamos aqui no site sobre o enxoval de amamentação e quais itens não podem faltar!

Antes de fazer sua lista, vale a pena a leitura desses textos aqui do site:

Dica importante: não esqueça de tirar da lista os itens que você for ganhando – seja de parentes, amigos ou no chá de bebê! Dessa forma, você evita compras desnecessárias.

Foto: Odnae Productions no Pexels

2. Moda circular e enxovais herdados

Como já comentamos aqui, os pequenos perdem roupas, sapatos e outros itens com muita rapidez no primeiro ano de vida. Isso faz com que muitas famílias tenham roupas para doar ou vender a preços abaixo do mercado. Há, também, os brechós com roupas, sapatos, brinquedos e outros itens usados – veja aqui 10 brechós infantis que você precisa conhecer!

O repasse e venda de roupas infantis usadas ajuda o meio ambiente, o seu bolso e apoia famílias ou pequenos negócios. É uma forma de consumo consciente e que beneficia todas as partes envolvidas.

  • Dica: se você for comprar online, para ter certeza de que as peças estão em bom estado, peça vídeos! Isso permite que você veja as peças em mais detalhes e sem possíveis efeitos ou edições comuns nas fotos.

As roupinhas e outros itens que você recebe de amigas próximas e da sua família também são um enxoval sustentável. A troca de peças entre familiares e amigos já é uma tradição – que devemos manter e incentivar! Além disso, essas trocas e doações entre conhecidos tornam os itens ainda mais especiais pelo amor e carinho envolvido.

Foto: Sarah Chai no Pexels

3. Alugar é uma vantagem

Além do fato de que a maior parte dos itens para bebê tem tempo de uso curto, ainda temos outro fator importante: nem todo bebê se adapta ao que você compra. E aí você fica olhando para aquela cadeirinha de balanço automática que toca vinte músicas (e custou uma fortuna!) pegando poeira em um canto da sua casa.

Para evitar cenas como essa, você pode tentar alugar diversos itens para testar com seu pequeno. Como os pequenos perdem tudo rapidamente, às vezes compensa alugar por algumas semanas e meses, até a necessidade do item passar. Se for algo que será usado por mais meses, aí sim vale a pena pensar em comprar depois do teste.

Hoje é possível alugar desde móveis para o quartinho até os brinquedos, carrinhos e bebê conforto.

Foto: Tatiana Syrikova no Pexels

4. Troque os descartáveis pelos reutilizáveis

Você sabia que, até os 2 anos de idade, uma criança usa cerca de 4100 fraldas? Isso gera um gasto de mais de 3500 reais – e um impacto ambiental que não podemos calcular tão facilmente. Cortar as fraldas descartáveis da sua lista de enxoval e substituir pelas fraldas reutilizáveis desde o primeiro mês de vida dos pequenos é uma decisão sustentável!

Mas as fraldas não são os únicos descartáveis que você pode substituir. Algodão reutilizável e água quente podem entrar no lugar do lencinho umedecido na hora da troca de fralda, por exemplo. Antes de fechar a compra de qualquer item descartável, procure saber se há versões ou substitutos reutilizáveis!

Foto: Sarah Chai no Pexels

5. Embalagens grandes e refil

Se muitas coisas se perdem rapidamente, outras são usadas em grandes quantidades e por mais tempo. Então, na hora de comprar esses itens do seu enxoval – como sabonetes de banho -, vale comprar embalagens maiores e que permitem refil.

Embalagens maiores implicam em um consumo menor de plástico. O refil é uma forma econômica de manter o uso de plástico baixo. Essa dica vale para qualquer produto de muito uso, desde a higiene pessoal até a limpeza da casa.

Foto: Sarah Chai no Pexels

6. Produtos ecológicos e marcas conscientes

Dar preferência – ou até exclusividade – para produtos naturais, ecológicos e de marcas que se importam com a questão ambiental. Nessas horas, procurar pequenas empresas é a melhor saída: você vai encontrar uma variedade maior de produtos e de alta qualidade.

Já é possível encontrar produtos com embalagens sem plástico, sem elementos químicos pesados (que podem causar reações e alergias), dentre outras vantagens. Vale a pena pesquisar antes de comprar peças de roupa, sapatos, itens de higiene, brinquedos e outros – nem sempre grandes marcas serão a melhor opção no mercado!

Foto: Polina Tankilevitch no Pexels

7. Quanto menos plástico melhor

Não só para o meio ambiente, como para o seu filho também! Nos primeiros anos de vida, os bebês precisam ter contato com texturas, temperaturas, formatos e materiais diferentes. Isso significa que um monte de brinquedos de plástico não é o melhor cenário.

Existem diversos brinquedos de materiais recicláveis e/ou biodegradáveis, como a madeira. Bonecas de pano, por exemplo, apresentam muito mais texturas e relevos do que bonecas de plástico. Diminuir o plástico e encontrar substitutos sustentáveis não é só uma questão ambiental – é uma forma de colaborar com o desenvolvimento do seu filho.

8. Seu filho precisa de menos do que você imagina

Uma questão muito latente nas famílias é achar que os pequenos precisam de mais. Mais brinquedos, mais acessórios, mais estímulos… No entanto, oferecer mais não significa que você está oferecendo o melhor.

Um quarto cheio de brinquedos não é a resposta para entreter seu filho, nem substitui tempo de qualidade, muito menos significa que seu pequeno está recebendo todos os estímulos que precisa. Às vezes, um pote da cozinha é mais interessante e efetivo para o desenvolvimento das crianças do que brinquedos super complexos e caros.

Vivemos em uma sociedade viciada em consumir, mas a verdade é que a maior necessidade dos pequenos nos primeiros anos de vida é o calor humano. Atenção, carinho, cuidado e acolhimento. Itens muito mais importantes do que qualquer tapete multicolorido cheio de estímulos visuais e sonoros.

Saiba diferenciar o que é uma necessidade do bebê e/ou da família, o que é um extra que vale a pena ter e o que é consumo inconsciente e superficial!

Isso também vale para produtos em lista de enxoval: saiba analisar o que realmente é necessário! Por exemplo, um termômetro de banheira é uma necessidade? Afinal, você pode checar a temperatura com o braço – como as mães sempre fizeram. Analise caso a caso e compre apenas o que for realmente necessário para a sua rotina!

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Leia mais: Passeio sustentável: 8 dicas para ter bons hábitos fora de casa

Veja também: Como fazer uma compra de mercado sustentável?

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