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Por que meu bebê não dorme à noite? 15 motivos comuns

Por que o bebê não dorme à noite? No post anterior, expliquei um pouco sobre como funciona o sono do bebê – algo que deve ser compreendido antes de tentar entender as causas dos despertares. Se você não leu, clique aqui antes de seguir aqui.

Por curiosidade, fiz uma enquete nos Stories para saber qual era a principal dificuldade das mães cujos bebês não dormem bem. O resultado foi o seguinte:

1º lugar: Acorda de hora em hora
2º lugar: Batalha na hora das sonecas
3º lugar: A hora da bruxa (chora muito no fim do dia)
4º lugar: Chora muito a noite toda

Se identificou com algum dos problemas acima? Para resolver estes e outros, é importante detectar as causas. Há inúmeras causas possíveis para os despertares noturnos ou para as dificuldades de colocar o bebê para dormir – algumas podem estar mais “enraizadas” pelo hábito, outras podem ser apenas pontuais.

bebê não dorme à noite

Como cada bebê é único, temos que observar o nosso para tentar entender o que está atrapalhando seu sono. Para te ajudar a entender por que seu bebê não dorme à noite, listei abaixo as causas mais comuns:

REFLUXO

Um problema comum em bebês no primeiro ano de vida. Como saber se o seu bebê sofre de refluxo? Além de não dormir bem, ele chora muito à noite? Regurgita/vomita bastante? Converse com o pediatra para obter um diagnóstico.

Tantos filhos de amigas tiveram problema de refluxo (alguns demoraram para ser diagnosticados), que eu perguntava para a pediatra (escolhi uma gastro-pediatra!) consulta sim, outra também, se os regurgitos do Luis Felipe estavam dentro da “normalidade”. E, embora ela tenha garantido que não fosse necessário, desde o começo ele dormiu levemente inclinado (com a cabeça para cima, claro) no ninho. Como eu tenho refluxo se durmo totalmente na horizontal quando como muito à noite, pensei que o mesmo poderia acontecer com ele, indo sempre dormir de barriguinha cheia… A consultora Stephanie Sapin indica inclusive um trocador levemente inclinado, para evitar refluxo quando na hora da troca de fralda.

ALERGIA À PROTEÍNA DO LEITE DE VACA 

Outro caso que necessita de diagnóstico médico. Falamos nesse vídeo sobre alguns sintomas da alergia à proteína do leite de vaca (APLV), como agitação extrema na hora de mamar (em alguns casos, os bebês chegam a arranhar a mãe), vômito em forma de jato, assaduras persistentes, além de muito choro. Os bebês APLV costumam ter muita dificuldade para dormir à noite.

FOME

Nem todo choro é por fome – por mais que o bebê pare de chorar quando oferecemos o peito (ou a mamadeira). Mas fome pode, sim, ser um motivo para os despertares noturnos. Principalmente, entre os bebês mais novos, de até 6 meses.

Mas ele mama o dia inteiro, não é possível que ainda tenha fome à noite“. Se o bebê não ingerir as calorias diárias suficientes ou se ainda não tiver capacidade gástrica para aguentar longas horas sem mamar, ele vai acordar em algum momento por fome, não tem jeito, é natural.

Para mães que amamentam: um motivo para o bebê ter fome em intervalos curtos, inclusive à noite, é quando ele não faz mamadas efetivas. Com mamadeira, sabemos exatamente quantos ml o bebê mamou, mas no peito não. Por isso, é importante se certificar de que as mamadas diurnas e noturnas sejam efetivas. Quando o bebê só “petisca”, em vez de fazer “refeições completas”, tem fome a toda hora (às vezes, de hora em hora). Fiz uma série de vídeos com a consultora de amamentação Natália Rodrigues, mas destaco alguns que podem ser úteis nesse caso: 8 coisas que você precisa saber sobre amamentação, Tudo o que você precisa saber sobre apojadura e pegaAmamentação em livre demanda x Rotina.

HÁBITO

O bebê pode acordar chorando e a gente achar que é fome, afinal, “ele sempre mama às 3h da manhã” (apenas um exemplo, vale para qualquer horário). Pode ser que essa mamada da madrugada já nem seja mais por uma necessidade de alimentação e, sim, um hábito. Um hábito gostosinho de ver mamãe e mamar um pouquinho

Como saber se é fome ou hábito? Dizem que um sinal é esse despertar ter “hora marcada”. Mas se ele ainda for muito novinho, mesmo que os despertares sejam sempre à mesma hora, ele tem que mamar à noite. Se ele já tiver uns 7 meses (=já estiver comendo), provavelmente, é só habito. Portanto, volto ao ponto do desmame noturno do post anterior: para ter certeza se o seu bebê está pronto para o desmame noturno, consulte o pediatra! 

Uma informação interessante, que muitos especialistas dizem: basta repetir 2 ou 3 vezes algo para que se torne um hábito do bebê (mamar à noite, levar para a cama dos pais, brincar de madrugada etc).

ASSOCIAÇÕES NEGATIVAS

As associações negativas são as “muletas” de que o bebê precisa para adormecer e sem as quais ele não consegue voltar a dormir, ou seja, não consegue engatar um ciclo de sono no outro. Se o seu bebê acorda de hora em hora ou de duas em duas horas (a cada dois ciclos), pode ser sinal de que ele esteja com alguma associação negativa.

E quais são as associações negativas mais frequentes? Ninar, caminhar com o bebê no colo, dar volta de carro, dormir no peito ou com a mamadeira na boca, dormir no colo, chupeta… qualquer artifício que se usa para tentar “fazer” o bebê dormir pode causar uma associação negativa. E há casos em que o bebê tem mais de uma associação negativa, como, por exemplo, colo e chupeta.

Mas toda associação é negativa? Não. A chupeta, por exemplo, pode ser negativa quando o bebê acorda toda vez que ela cai da boca (tem bebês que sabem colocá-la de volta, outros não). Porém se ela ajuda o bebê a se acalmar e adormecer, e ele segue dormindo tranquilamente mesmo se ela tiver caído da boca, aí ela é uma associação positiva.

Deu para entender o raciocínio, né? O mesmo vale para a naninha. Se ajudar a dormir, mas sua ausência causar despertar, é associação negativa. Se ajudar a dormir e sua ausência não causar despertar, é associação positiva. E é por isso que alguns especialistas aconselham que o bebê não se acostume com naninha e chupe o dedo em vez da chupeta. Não vou entrar nessa discussão, porque acho que cada um faz como preferir.

ACÚMULO DE CANSAÇO

Já comentei isso no post anterior (post 2) e ainda vou falar mais a respeito no próximo (post 4), mas relembro aqui que bebês precisam de sonecas! Acúmulo de cansaço atrapalha – e muito – o sono noturno! É muito comum que o bebê fique agitado, chore, demore para adormecer e tenha um sono agitado quando não faz as devidas sonecas ou quando as sonecas são curtas e não suficientemente revigorantes.

Outro motivo que pode levar ao acúmulo de cansaço é colocar o bebê para dormir muito tarde à noite. Há quem faça isso na (vã) esperança de que o bebê não acorde muito cedo ou porque volta tarde do trabalho e quer ficar um pouco com o bebê antes de ele dormir. De tudo que li e vi, bebês que já estão com o ritmo circadiano estabelecido devem dormir idealmente até às 20h. Mas o horário de colocar o bebê para dormir vai depender da dinâmica de cada família e do horário em que o bebê acorda. Aqui em casa, por exemplo, como o Luis Felipe desperta muito cedo, às 6h, ele dorme entre 18h e 19h.

Dois termos totalmente ligados ao acúmulo de cansaço de que você já deve ter ouvido falar: “efeito vulcânico” ou “hora da bruxa”. Sabe quando o bebê chora descontroladamente no fim do dia e é dificílimo de acalmá-lo? Tem bebê que parece ter hora marcada para entrar em efeito vulcânico. Não é bruxaria, nem feitiçaria. Trata-se apenas de um bebê exausto, com excesso de cortisol no cérebro, que não consegue dormir. Às vezes, isso acontece com adultos também, de estarem tão cansados que não conseguem pegar no sono. Parece contraditório, mas acontece… Apesar de ser comum no fim do dia, o bebê pode entrar em “efeito vulcânico” mais cedo também. Por exemplo: pulou a primeira soneca e quando chega a hora do almoço chora sem parar – não de fome e, sim, de cansaço.

Meses atrás, quando o Luis Felipe tinha uns 3/4 meses, comentei nos Stories que a última mamada do dia estava vindo sempre acompanhada de muito choro. Para acalmá-lo, passei a amamentar caminhando. Recebi mensagens de mães dizendo que seus bebês também choravam muito na última mamada e algumas, inclusive, amamentavam debaixo do chuveiro, com a água nas costas do bebê (o que mãe não faz?), porque era a única coisa que os acalmava. Quando adiantei o horário da última mamada (e, consequentemente, a hora de dormir também) e o choro sumiu.

SONECAS DEMAIS

O bebê precisa fazer sonecas satisfatórias, mas não é para exagerar. Digamos que o seu bebê tenha 9 meses e esteja fazendo duas sonecas de 3 horas – ele já estaria suprindo parte da necessidade de sono noturno durante o dia. Portanto, bebê que dorme demais durante o dia, dorme menos durante a noite. Tem gente que chama isso de “trocar o dia pela noite”, embora esse hábito de fazer longas sonecas não represente necessariamente um problema no ritmo circadiano.

Novamente, vou colocar uma tabela aqui para você ter uma noção da quantidade de horas totais de sono, de acordo com a idade do bebê (mas não é pra seguir a tabela à risca!!!).

SONECAS TARDIA

Outro ponto em relação à soneca que pode atrapalhar o sono noturno é o horário da última soneca. Se o bebê acorda próximo ao horário em que deveria iniciar o sono noturno, não tem sono para dormir novamente.

O “horário-limite” para acordar da última soneca varia de acordo com a idade do bebê. Vou deixar aqui o link para uma tabela (apenas como referência, não se prendam 100% a ela!!!) para dar uma noção, tendo como base uma rotina de ir para o berço entre 19h e 20h. Se o seu bebê dorme mais cedo ou mais tarde, faça o cálculo para adaptar a informação.

EXCESSO DE ESTÍMULOS À NOITE

Há um consenso entre especialistas de que as atividades por volta da hora de dormir não devam ser muito estimulantes, como brincadeiras que deixem o bebê agitado. Até visitas no fim da tarde não são recomendas por alguns, porque podem atiçar o bebê.

Aqui também entram as telas eletrônicas. Apesar de os pequenos ficarem quietinhos (hipnotizados) com celulares, tablets e televisão, o estímulo da luz azul atrapalha a produção de melatonina, o hormônio do sono. Portanto, é melhor evitar perto da hora de dormir. (Mas vale lembrar que a OMS e a Sociedade Americana de Pediatria recomendam que crianças até 2 anos não tenham contato com telas.)

FALTA DE ROTINA / ROTINA ERRADA / ROTINA DESATUALIZADA

Por mais que você seja uma alma livre, que amamente em livre demanda, que tenha uma abordagem naturalista da maternidade, todos os especialistas concordam que uma certa rotina faz muito bem para o bebê – e para o sono dele. Rotina dá previsibilidade e, consequentemente, passa segurança para o bebê.

Mas meu bebê não é um robô!” Claro que não! Ter uma sequência de acontecimentos não o torna um robô. Até porque a rotina deve ser flexível, e não significa que absolutamente tudo precise ser feito exatamente da mesma forma todos os dias. Por tudo o que li e vi, o mais importante é estabelecer os horários de acordar, comer, dormir, e criar um ritualzinho pré-sono, que dará pistas para o bebê de que chegou a hora de dormir. Falarei mais sobre tudo isso no próximo post (post 4).

Mas eu já sigo uma rotina e não adianta nada!” Precisa ver se a rotina que você está seguindo está alinhada com as necessidades do seu bebê. Por muito tempo, caí na armadilha de tentar seguir rotina pronta, que não era a ideal para o meu bebê. Li que bebês de X meses faziam intervalos de Y horas entre as sonecas e simplesmente tentei me adaptar a isso. Só quando parei para ver que os intervalos de sonecas do Luis Felipe deveriam variar ao longo do dia, de acordo com o cansaço dele, é que conseguimos estabelecer uma boa rotina. Hoje, o intervalo entra a hora em que ele acorda e a primeira soneca é bem menor que o intervalo entre a segunda soneca e a hora em que ele vai dormir à noite. Portanto, você pode estar numa batalha na hora das sonecas e na hora de dormir à noite só porque a rotina não é adequada para o seu bebê. E por isso, insisto: não siga tabelas à risca!

E mesmo quem já conseguiu desenhar uma rotina totalmente personalizada para o seu bebê deve ficar atento porque a necessidade de sono do bebê varia de acordo com a idade, então, de tempos em tempos, a gente precisa atualizar a rotina. Como saber quando chegou a hora? Observando os sinais de sono do bebê e tendo uma noção aproximada da necessidade de bebês na fase que o seu se encontra.

SALTOS DE DESENVOLVIMENTO

Bebês que já dormem direitinho e, de repente, começam a ter despertares noturnos, normalmente, estão passando por saltos de desenvolvimento. O que é isso? Uma fase em que o bebê está adquirindo novas habilidades. Dizem que os saltos que mais afetam o sono são os dos 4, 9, 12 e 18 meses, podendo resultar em uma regressão do sono.

Tem um aplicativo que fala de cada salto e até sincroniza com o calendário do celular, chamado “The Wonder Weeks”. Pode ser bom para você reconhecer o que está acontecendo quando seu filho tiver uma regressão de sono, ou estiver simplesmente mais choroso e demandando mais atenção. Uma amiga, que foi quem me indicou esse aplicativo, disse uma coisa que achei interessante: para ela e o marido, entender que o comportamento mais choroso não era “manha” ajudou para que tivessem mais paciência.

ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO

É um estágio normal do desenvolvimento do bebê. Acontece quando eles se dão conta de que estão afastados dos pais (normalmente, é mais em relação à mãe). Sabe quando o bebê não quer sair do colo, chora quando a mãe sai de perto, não aceita outras pessoas… são sinais da ansiedade de separação. Pelo que li, isso pode acontecer entre o 5º e o 18º mês.

É comum que, nessa fase, até mesmo bebês que dormiam bem fiquem mais relutantes para tirar sonecas ou para dormir ou que acordem à noite… e quando isso acontece, muitas vezes, os pais acabam (re)introduzindo maus hábitos de sono (como dormir no colo, dormir mamando etc).

QUESTÕES EMOCIONAIS

Troca de babá, saudades dos pais, brigas entre os pais, divórcio, volta ao trabalho da mãe, um dia estressante, adaptação à creche ou à escolinha… tudo isso pode interferir no sono do bebê. Muita gente acha que, por causa da pouca idade, eles não entendem o que acontece à sua volta, mas os bebês são bem atentos e sensíveis. Por isso, um ambiente tranquilo lhes passa segurança. E quando há alguma mudança na dinâmica da casa ou na vida deles, é importante conversar e explicar para eles, reiterando que você estará sempre presente quando precisarem. Acredite, eles entendem mais do que a gente imagina.

DESCONFORTO

O calor ou o frio podem fazer com que seu bebê acorde. Dizem que a temperatura ideal do quarto é entre 24 e 25 graus. E a gente não deve superaquecer o bebê com pijama de lã + mil cobertores (um desafio para algumas mães de primeira viagem).

O Luis Felipe, por exemplo, é super calorento! Só de encostar no meu braço na hora de mamar, já fica com a cabecinha suada! Passei a amamentá-lo com um travesseirinho entre nós. E à noite, mesmo com ar-condicionado ligado, tem vezes que percebo que ele está transpirando no lado da cabeça que encosta no colchão. O calor atrapalha muito o sono dele.

Outras coisas que podem causar desconforto: pijamas com tecidos espessos, etiquetas que pinicam, botões nas costas…

NASCIMENTO DOS DENTES

O nascimento dos dentes pode causar muita dor em alguns bebês e, consequentemente, atrapalhar o sono também. Nos dias (e noites) mais difíceis, talvez seja bom passar alguma pomadinha. Pergunte para o seu pediatra.

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Espero que as informações acima tenham te ajudado a reconhecer a causa dos despertares do seu bebê. Se não, talvez você precise observar mais, tentar algumas coisas para excluir hipóteses, conversar com seu pediatra… seja como for, tenha certeza de que entender o que está afetando o sono do seu bebê vai te ajudar a colaborar para que ele durma bem!

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No próximo post (post 4), vou dar algumas dicas para tentar sanar os problemas de sono causados pelos motivos listados acima e contar o que funcionou com o Luis Felipe.

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Lembrando que não sou especialista em sono, se alguém quiser fazer alguma correção ou adendo, por favor, sinta-se à vontade para deixar nos comentários!

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Mais uma vez, deixo aqui as fontes do meu aprendizado: curso online da Stephanie Sapin (voltado para recém-nascidos), livros “A Encantador de Bebês” (abordagem acolhedora) e “12 Horas de Sono com 12 Semanas de Vida” (método do choro controlado), consultoria da Madu Drummond (abordagem acolhedora), curso online da Little Z’s (método do choro controlado), aconselhamento da Daniela Nogueira do @pais.em.acao (abordagem acolhedora). Das várias contas especializadas em sono que sigo no Instagram, destaco a @takingcarababies (método do choro controlado), @bebedorminhoco (abordagem acolhedora), @dra_angelicarabelo (abordagem acolhedora) e o @queirozodilo (abordagem acolhedora). Dos tantos posts que achei internet via Google não vou me lembrar…

Babies & KidsSono do bebê

O que você precisa saber sobre sono para o seu bebê dormir a noite inteira

Como contei nos Stories, penei para meu bebê dormir a noite inteira! Aqui, a saga incluiu curso online durante a gravidez, livros, consultoria, outro curso online, aconselhamento e mais um monte de leitura na internet. Não foi pouca coisa! rs De cada lugar, tirei alguma lição para alcançar as 11 horas seguidas de sono do Luis Felipe. Foram quase 9 meses até que eu conseguisse entender melhor o processo do sono como finalmente entendi – e só então pude realmente ajudar meu filho a dormir melhor.

Por isso quis fazer essa série de posts. Começando com as dicas de mães que recebi, no post anterior (post 1); agora (post 2), falando um pouco sobre como o sono do bebê funciona; a seguir (post 3), elencando os principais motivos pelos quais bebês não dormem; e, por fim (post 4), contando como consegui ensinar o Luis Felipe a dormir seguindo uma abordagem acolhedora (= sem deixar o bebê ficar chorando sozinho).

Minha intenção é compartilhar, de maneira resumida, um pouco do que aprendi e vivi, porque sei que muitas mães se encontram em um momento de total desespero, onde já estive um dia! Senti que, no começo dessa jornada, fiquei confusa com as diferentes informações (porque os especialistas concordam em alguns pontos, mas divergem em muitos outros), depois fiquei presa às regras e paranóica em segui-las, até que tive um momento de clareza e, aí, as coisas fluíram melhor e o Luis Felipe passou a dormir.

Como disse no post anterior, há diferentes caminhos para se chegar às noites bem dormidas. Aqui, falarei sempre da abordagem acolhedora, que foi a minha escolha. Mas há informações úteis que são válidas independentemente do método que você escolher. Sei que quando estamos no olho do furacão, nos sentimos perdidas e é difícil assimilar conceitos. Por isso mesmo, gostaria de pedir que lesse com atenção. E talvez relesse. E que não pulasse nenhum tópico. Apesar de não ser especialista em sono, acho que consegui reunir aqui um bom básico para te ajudar. Espero, de coração, que essa série te ajude! No entanto, se depois de ler todos os posts, você continuar sem saber o que fazer, não hesite em procurar ajuda profissional!

bebê dormir a noite inteira

SEU BEBÊ PODE DORMIR A NOITE INTEIRA, SIM

Acho importante começar dizendo que seu bebê pode dormir a noite inteira, sim. Já ouvi isso de mais de um pediatra e é o que dizem todos os especialistas. Por que acho importante reforçar isso? Porque recebi um bom número de mensagens, muito bem intencionadas, de mães dizendo  “Bem-vinda ao clube, é assim mesmo!” ou “Se te consola, o meu só foi dormir a noite inteira com 3 anos” – não, isso não me consolou! rs Existe um mito de que bebês não dormem. Conversando com meu marido, por exemplo, ele dizia “Mas é normal! Falei com meus amigos, os filhos deles também não dormem.” Mas eu sabia que não tinha que ser assim! Pela experiência de amigas (que conseguiram ensinar seus filhos a dormir – por conta própria ou com ajuda de consultora) e pelos tantos depoimentos de mães que fizeram cursos online, eu tinha a certeza de que o Luis Felipe podia dormir, sim!

Privação de sono é uma coisa muito séria, que afeta a saúde física e mental, e também os relacionamentos! Sou do princípio de que a mãe tem que estar bem – por ela e para cuidar do seu bebê. E aquela história de que “você nunca mais vai dormir” não precisa ser a sua realidade! A mãe querer dormir não tem nada a ver com egoísmo, gostar menos do filho ou não ser uma boa mãe – dormir é uma necessidade fisiológica! E é claro que noites bem dormidas também são importantes para o bebê. Portanto, todo mundo sai ganhando!

Mas eu já fiz de tudo e nada deu certo!” Entendo esse sentimento, porque em alguns momentos a gente perde a esperança mesmo. Talvez a inconsistência no “tentar de tudo” tenha passado uma mensagem confusa para o bebê. Talvez o método aplicado não estivesse alinhado com as demandas do bebê (aconteceu comigo). Talvez você estivesse tentando fazer coisas sem realmente entender o porquê, o que tira a nossa autonomia na hora lidar com cada situação (aconteceu comigo também). Talvez você não tenha recebido apoio em casa… Não estou dizendo essas coisas para apontar o dedo ou te fazer sentir culpada (até porque “culpa” não faz parte do meu vocabulário). Apenas quero mostrar que tem alguns motivos para as nossas tentativas não darem certo… Portanto, mesmo quem  “já tentou de tudo” ainda pode encontrar um caminho que funcione na sua casa. Por mais cansativa que seja essa busca, acho que vale a pena.

CADA BEBÊ É ÚNICO. MESMO!

É preciso realmente entender que cada bebê é único –  isso não é uma frase vazia, clichê. Cada bebê tem seus motivos para os despertares noturnos, cada bebê tem seu temperamento, cada bebê foi acostumado a dormir de uma forma, cada família tem uma dinâmica… E é por isso que, infelizmente, não tem receita pronta que se aplique a todos. É por isso que tabelas pré-fabricadas podem atrapalhar. A gente precisa ter um entendimento sobre o sono e um olhar atento para o nosso bebê para poder identificar o que está acontecendo com ele.

Eu, que amo uma regra a ser seguida (tão mais fácil!), percebi que perdi muito tempo tentando me encaixar em tabelas e rotinas prontas que não funcionaram aqui em casa.

A GENTE NÃO FAZ O BEBÊ DORMIR

Falei no post anterior que usar o termo “fazer o bebê dormir” não era certo, apesar de falarmos assim. E por que não é? Imagine tentar fazer um adulto sem sono dormir, quem consegue? O mesmo vale para os bebês. Portanto, a gente não faz o bebê dormir, a gente atende as necessidades diárias dele, observa os sinais, dá previsibilidade, cria um ambiente favorável e relaxante para o sono, e espera até que ele adormeça. O nosso papel é de colaborador, de facilitador. Sabe quando a gente luta para o bebê dormir? É porque está tentando fazê-lo dormir, em vez de colaborar.

Ah, eu faço o meu bebê dormir, sim! É só pegar ele no colo e começar a passear pela casa que ele dorme“. Ele adormeceu não porque você quis e o fez adormecer, mas porque ele se sentiu seguro e relaxado o suficiente para adormecer com o aconchego do seu colo, o movimento, o seu cheiro. Então, a questão é: como deixá-lo seguro e relaxado fora dos seus braços? Vamos conversar sobre isso no Post 4.

O QUE É DORMIR A NOITE INTEIRA?

É dormir de 10 a 12 horas por noite. Quer dizer que o meu bebê não vai acordar em nenhum momento durante esse período? Não. Quer dizer que ele vai acordar e vai voltar a dormir sozinho, assim como nós, adultos, fazemos. Temos ciclos de sono e quando dizem que o bebê dorme a noite inteira significa que ele consegue engatar um ciclo no outro sem a nossa ajuda (=sem ser ninado, sem mamar, etc). Há quem acredite que os bebês chegam ao mundo sabendo dormir independentemente e que a gente é que vai acostumando eles mal. Não sei é verdade ou não, mas, com certeza, a gente pode atrapalhar o adormecer independente com alguns hábitos.

“Como eu sei que meu bebê não sabe engatar um ciclo no outro?” Cada ciclo de sono do bebê dura em torno de 40 a 60 minutos. Por isso, é tão comum bebês que acordam de hora em hora ou de duas em duas horas (a cada dois ciclos). Esse é o sinal de que o bebê não sabe engatar um ciclo no outro.

Em casa, sempre que colocava o Luis Felipe para dormir, ficava colada no berço nos primeiros 40 minutos, porque era batata, ele tinha um leve despertar (e mais alguns ao longo da noite). Sempre achei que fosse por causa da chupeta que caía. Ficava por perto porque se eu fosse rápida em colocar a chupetinha na boca, ele voltava a dormir logo; se demorasse, o choro aumentava e era muito mais difícil de ele voltar a dormir. Apesar de a chupeta ajudá-lo a adormecer novamente, hoje, percebo que o despertar dele não era causado pela queda da chupeta e, sim, pela falta de colo. Até porque, quando ele dormia no colo, não despertava. Na primeira noite em que ele dormiu no berço sem acordar após 40 minutos, ele dormiu 10 horas seguidas sem precisar de intervenção – mesmo com a chupeta fora da boca em alguns momentos.    

O BEBÊ FAZ BARULHOS ENQUANTO DORME

Isso a gente nota desde o começo, né? Como gemem!rs Mas eles continuam fazendo alguns barulhos, mesmo quando já dormem a noite toda. O meu às vezes dá um gritinho, às vezes choraminga de leve, às vezes geme… nada que precise de intervenção. Por isso que dizem que a gente deve esperar um pouquinho (pouquinho mesmo, não minutos) antes de intervir, porque pode ser um barulhinho que não está ligado a um real despertar – e, sem querer, podemos acordá-lo.

Mas como saber? Só observando… Quando o Luis Felipe chora e não é atendido prontamente, o caos se instaura. Então, achava que essa história de esperar um pouquinho antes de intervir não funcionava para mim. Toda vez que tentei foi muito estressante! A questão é: observando, a gente aprende a diferenciar os barulhos que precisam de intervenção daqueles que não precisam. Falarei mais disso no outro post.

MESMO MAMANDO EXCLUSIVAMENTE NO PEITO O BEBÊ DORMIR A NOITE INTEIRA? OU É VERDADE QUE PARA DORMIR SÓ DANDO FÓRMULA?

Sim, bebê que mama exclusivamente leite materno pode dormir a noite inteira. O meu é um exemplo disso – mama às 18h e às 6h, e olha que ele é bem guloso! Nunca cheguei a fazer a famosa “mamada dos sonhos”, por volta das 22h/23h, mas muitos especialistas e mães recomendam para que o bebê consiga ir desse horário até a manhã sem fome (leia-se, sem acordar por fome). Como o Luis Felipe não tinha o hábito de acordar nesse horário e, sim, por volta das 2h/3h para mamar, fiquei com medo de inserir um novo hábito e não conseguir tirar o outro, ficando com dois despertares no lugar de um.

Vocês já devem ter ouvido que uma boa mamadeira garante o sono do bebê à noite. Foi recomendação, inclusive, do meu pediatra e tenho amigas que seguiram. Pelo que entendi, a fórmula seria mais “pesada”, demoraria mais para ser digerida e, por conta disso, garantiria o sono prolongado. Sei de casos de bebês que tomam fórmula e acordam na madrugada… portanto, creio que a mamadeira possa contribuir, mas como não ensina o bebê a dormir independentemente, não seja uma garantia de que ele vá dormir a noite inteira.

DESMAME NOTURNO NÃO SIGNIFICA ENSINAR A DORMIR

Se o bebê dorme a noite inteira, ele não acorda mais para mamar, certo? Não exatamente. Tirar a(s) mamada(s) da madrugada não quer dizer ensinar o bebê a dormir independentemente. Pode acontecer de você tirar a(s) mamada(s) da madrugada e ele continuar acordando por outros motivos – motivos esses que fazem com que ele não engate um clico de sono no outro. Então, você pode ensinar o seu bebê a dormir E amamentá-lo de madrugada, se assim quiser. E aí, no momento em que parar de amamentar, ele já saberá dormir sozinho.

A PARTIR DE QUANTOS MESES POSSO TIRAR A MAMADA DA MADRUGADA?

Antes de tomar a decisão de tirar a mamada da madrugada, acho importante conversar com o pediatra do seu filho. Porque três pontos devem ser avaliados: 1) se o bebê tem capacidade gástrica para aguentar 10 ou 12 horas sem mamar, 2) se o bebê está ingerindo as calorias diárias totais durante o dia e 3) como está o ganho de peso dele.

Ok, mas por volta de quantos meses ele está pronto para o desmame noturno?Depende do bebê… e talvez por isso não haja um consenso entre os especialistas. O famoso livro “12 Horas de Sono com 12 Semanas de Vida” prega o desmame noturno a partir dos 3 meses. A Dra. Angélica Rabelo, pediatra especializada em sono, é muito cautelosa em relação a isso e recomenda que se mantenha a(s) mamada(s) noturna(s) – caso o bebê demande, claro – até a introdução alimentar, aos 6 meses.

Meu pediatra disse que o Luis Felipe já podia desmamar à noite com 4 meses, mas eu não tinha certeza se ele conseguia ingerir as calorias diárias suficientes para aguentar a noite toda sem mamar… até porque ele é grande e faminto!rs Se ele tomasse leite na mamadeira, saberia exatamente quantos ml consumiu… mas quando amamentamos, nunca sabemos ao certo. No meu caso, só tive certeza absoluta da capacidade gástrica dele aos 6 meses, quando dormiu comigo uma vez na cama e não acordou para a habitual mamada da madrugada. Não foi imediatamente depois disso que consegui tirar essa mamada (falarei disso no post 4), mas o episódio me deu a segurança para cortá-la.

A PARTIR DE QUANTOS MESES POSSO ENSINAR O BEBÊ A DORMIR A NOITE INTEIRA?

Como vimos antes, aprender a dormir não é a mesma coisa que dormir sem acordar uma única vez à noite. Portanto, o bebê pode aprender a dormir enquanto ainda precisa das mamadas da madrugada. E sendo assim, você pode começar a ensinar o seu bebê a dormir independentemente a qualquer momento, mesmo sendo recém-nascido. Atenção: isso NÃO significa estipular uma rotina fixa para o recém-nascido e nem desmamar à noite!! 

Com isso, não estou dizendo que seja fácil ensinar o bebê a dormir desde o começo, apenas que não há uma idade específica para começar. Quando o bebê ainda é recém-nascido, mama em livre demanda, faz intervalos curtos entre mamadas, dorme facilmente no peito, nós estamos cansadas… então não é fácil mesmo!

No meu caso, eu já tinha o conhecimento de que não deveria deixar o bebê dormir no peito, que deveria colocá-lo acordadinho no berço… mas optei por ser bercinho dele (como comentei no post anterior) porque queria ter esse prazer de ele dormir sobre mim, o que acho que dava um grande conforto a ele também. Foi uma opção minha, que me deixou muito feliz! Se pudesse voltar no tempo, acho que eu teria sido bercinho por 2 ou 3 meses e, então, começaria a ensiná-lo a dormir…

Uma coisa é certa: quanto mais tarde a gente ensina o bebê a dormir, mais difícil fica. Comecei o processo aos 6 meses e, agora com 9, o Luis Felipe é muito mais consciente do ambiente à sua volta, o que dificulta o relaxamento pré-sono, ele já levanta no berço… o processo é mais desafiador. Mas não significa que seja impossível (novamente, ele é prova de que não é!). E há cursos de sono que vão de 0 a 3 anos!

COMO FUNCIONA O SONO DO BEBÊ?

Não vou fazer uma explicação técnica, porque acho confuso… A grosso modo, o que considero importante entender do padrão de sono dos bebês é que:

1) o sono é formado por ciclos que duram em torno de 40 a 60 minutos (como falei alguns tópicos acima);
2) o bebê demora um tempinho para entrar em sono profundo (por isso acordam facilmente quando os colocamos no berço logo que adormecem);
3) perto do amanhecer, o sono fica mais leve (a produção de melatonina cai, principalmente quando entra luminosidade no quarto);
4) o padrão de sono do bebê muda ao longo dos meses – a quantidade total de horas dormidas, a quantidade de sonecas, e o intervalo entre as sonecas (vou deixar aqui o link de uma tabela só para vocês se orientarem mais ou menos, não é para seguir à risca, porque cada bebê é único!!)

A NOITE É REFLEXO DO DIA

Isso é um dos pontos-chave na qualidade do sono noturno! O sono noturno só será de qualidade uma vez que as necessidades diurnas do bebê sejam bem atendidas – a necessidade de sonecas (sim, o bebê precisa dormir de dia!), a necessidade de alimentação (ninguém dorme bem com fome) e a necessidade de afeto. Falarei mais das sonecas no post 4.

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No próximo post (post 3), trago os principais motivos pelos quais bebês não dormem.

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Lembrando que não sou especialista em sono, se alguém quiser fazer alguma correção ou adendo, por favor, sinta-se à vontade para deixar nos comentários!

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Acho importante deixar aqui as fontes do meu aprendizado: curso online da Stephanie Sapin (voltado para recém-nascidos), livros “A Encantador de Bebês” (abordagem acolhedora) e “12 Horas de Sono com 12 Semanas de Vida” (método do choro controlado), consultoria da Madu Drummond (abordagem acolhedora), curso online da Little Z’s (método do choro controlado), aconselhamento da Daniela Nogueira do @pais.em.acao (abordagem acolhedora). Das várias contas especializadas em sono que sigo no Instagram, destaco a @takingcarababies (método do choro controlado), @bebedorminhoco (abordagem acolhedora), @dra_angelicarabelo (abordagem acolhedora) e o @queirozodilo (abordagem acolhedora). Dos tantos posts que achei internet via Google não vou me lembrar…

Sono do bebê

Pijamas infantis da Trousseau Petit para meninos e meninas

Tempos atrás, postei no Instagram (@constancezahn_babies) o presente lindo que a Trousseau Petit me mandou: pijamas iguais para mim e para o Luis Felipe, personalizados com nossas iniciais bordadas no bolso. Amei que ficamos combinadinhos e usamos sempre!

O Luis Felipe tem outros pijaminhas Trousseau Petit, que adoro porque são bem macios, o que considero fundamental para estar em contato com a pele do bebê!

Para os maiorzinhos, a marca também tem lindas opções! Abaixo, fiz uma seleção de pijamas infantis super fofos. Ótimas ideias de presente!  

Pijamas infantis para meninas:

Pijamas infantis para meninos:

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Veja também: Meus cuidados de beleza e saúde na gestação

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Moda

Dicas para conter os pernilongos e proteger bebês e crianças

Quem acompanhou as últimas notícias com certeza viu a invasão dos pernilongos em São Paulo, não só nos arredores do Rio Pinheiros. Como comentei nos Stories (@constancezahn_babies) dias atrás, aqui em casa eles chegaram em tropas, e vieram mais ousados. Se antes você começava a ouvir o barulhinho dos pernilongos de longe e aos poucos eles se aproximavam, agora, eles nos atacam de uma vez, em vôo direto!

Cheguei a compartilhar, por exemplo, algumas orientações que tive do pediatra do Luis Felipe para proteger os pequenos, mas recebi tantas mensagens e dicas interessantes, que resolvi reunir todas em um post único aqui no site. Espero que ajude mais mães neste momento. Ah, e vale lembrar: essas são dicas dadas por nossas seguidoras, portanto, antes de aplicar em seus filhos, mesmo as atóxicas, é importante consultar o pediatra deles. Ele será a melhor pessoa para te dizer se poderá ou não fazer mal.

Resolvi dividir este post em repelentes: primeiro, “químicos”, em segundo lugar, “naturais ou atóxicos”, e, por fim, barreiras físicas. Dá uma olhada:

REPELENTES QUÍMICOS

Como compartilhei nos Stories (@constancezahn_babies), o pediatra do Luis Felipe recomendou dois repelentes químicos para bebê a partir de 3 meses: o Exposis Baby e Off Baby. Ambos têm proteção também contra insetos transmissores de doenças como, por exemplo, dengue, Zika, chikungunya, febre amarela e filariose.

No Instagram, me falaram do repelente da Granado, indicado para bebês a partir dos seis meses, e achei interessante que é indicado para gestantes. Segundo a marca, ele repele também o Aedes Aegypti, mosquito causador da dengue. Por fim, a dica de outra seguidora foi a loção antimosquito da Johnson’s, que é hipoalergênica e não tem álcool.

Por fim, uma seguidora deu uma dica que gostei. Não sei quão eficiente é, porém, vale compartilhar: ela passa o repelente na roupinha. Para as mães que têm receio de passar repelente na pele do bebê, fica a sugestão.

REPELENTES NATURAIS E/OU ATÓXICOS

Acredito que o mais famoso de todos seja a citronela. A vela é muito comum e é vendida em muitas farmácias e supermercados. O cheiro forte afasta mosquitos. Mas uma das dicas que mais adorei, das que recebi no Instagram, foi a de colocar vasinhos com mudas de citronela na janela, varanda, onde der. E a seguidora ainda completou sua sugestão: “Pego também algumas folhinhas e passo nas roupas das minhas filhas antes de vesti-las, e coloco outras folhas ao lado do carrinho de bebê e na porta de casa.

Os óleos essenciais também são boas alternativas, segundo nossas leitoras. Essa dica já até coloquei em prática: coloco algumas gotas do óleo essencial de citronela no difusor de cerâmica (comprei tudo no site da Positiva) e tem funcionado! Uma seguidora recomendou colocar o óleo de lavanda no umidifcador (precisa só verificar se o seu umidificador é próprio para isso. Há alguns que, além de umidificar, também são difusores).

A NoBugs é especializada em aromatizantes de ambientes com ação repelente. Um dos hits da marca é o Brail NoBugs One, à base de água, leva citronela, lavanda e cravo em sua fórmula + 7 óleos essenciais, 100% natural. Você pode pendurá-lo no berço, no carrinho, na bolsa, onde quiser, que ele vai soltando o aroma repelente no ar, por 30 dias. É indicado para grávidas e bebês a partir de 6 meses.

Recebi da Total Baby Store duas opções de repelentes atóxicos. Primeiro, esses adesivos à base de óleo de citronela que você cola na roupinha das crianças. Eles prometem repelir os pernilongos, moscas e mosquitos por 8 horas.

O outro, um pouco mais tecnológico, foi o repelente ultra-sônico da Chicco, que emite um zunido que afasta os pernilongos. Algumas seguidoras do Instagram disseram que funciona, outras disseram que não… como é atóxico, não custa testar.

Ainda na linha tecnológica, a Paula Drumond Setubal postou no Instagram este sapinho NSBAO, que é uma espécie de luminária que funciona como armadilha para pernilongos. Ele tem LEDs que atraem os insetos para um sistema de sucção e, ali, eles morrem. Paula mostrou nos Stories o resultado de uma noite com o aparelho, achei bem impressionante!

BARREIRA FÍSICA

O bom e velho mosquiteiro ainda tem seu valor! Para quem não colocou mosquiteiro de teto, aquele pendurado sobre o berço (que pode ficar lindo na decoração), há alternativas. Aqui em casa, comprei o mosquiteiro de berço e o de carrinho, com elástico (ambos na BestBaby). O de berço cobre o móvel por inteiro e funciona super bem. Só tem um porém: se o bebê estiver numa fase de acordar muito à noite (como tem acontecido por aqui, nas últimas semanas), dá um trabalhinho de tirar e recolocar na madrugada, no quarto escuro. Se o bebê dormir a noite toda, é tranquilo! Já o de carrinho, para mim, que tenho o YoyoZen, funcionou melhor quando estava na versão moisés (fica melhor preso nesse formato), mas continuo usando na praia, no fim de tarde.

A tela de proteção antimosquito também é um bom investimento. Não são todas as casas e apartamentos que podem receber, mas se a sua puder, é uma boa pedida. E mesmo com as telas, vale lembrar que os pernilongos costumam aparecer no entardecer e no início da noite, portanto, manter a casa fechada nesse período também pode ajudar.

Por fim, Paulo Roberto Urbinatti, biólogo entomologista da USP, à Veja São Paulo, garante que manter o ventilador ligado ajuda. Segundo o especialista, em resumo, ele atrapalha o vôo do animal.

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Veja também: Todas as nossas dicas para a saúde dos pequenos

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Saúde

Do que as crianças precisam na primeira infância?

Tem vídeo novo no iGTV! E desta vez eu tive o prazer de bater um papo inspirador com a Daniela Nogueira, do Pais em Ação! Dani é psicóloga especialista em primeira infância e que faz aconselhamento para pais. Eu sou fã dela e de tudo o que ela compartilha em seu Instagram.

E como tema para este vídeo, que espero ser o primeiro de muitos, algumas das principais dúvidas que nós pais temos: do que as crianças precisam na primeira infância? Que atividades são aconselhadas para bebês? Quais são os brinquedos ideais para os pequenos? Ao longo do nosso bate-papo, Daniela respondeu estas e outras questões segundo a abordagem Pikler, que ela pratica. Vale muito a pena assistir! Ela desconstrói muitos mitos!

Aperte o play:

https://www.instagram.com/p/CFklqCfB9oc/

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Veja também: Nosso especial amamentação

Babies & KidsEducação