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Mitos e verdades sobre a saúde bucal das crianças

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Olá mamães!

Aqui estão, com suas devidas explicações, alguns mitos e verdades sobre a saúde bucal das crianças que sempre geram dúvidas.

1) Atualmente é recomendado que bebês e crianças utilizem pasta de dentes com flúor

VERDADE! Embora há alguns anos a recomendação fosse que crianças não utilizassem pasta de dente fluoretada até os 6 anos de idade, essa informação está hoje desatualizada. O flúor da pasta de dente (mais do que aquele existente na água ou o que se aplica no consultório) tem papel fundamental na prevenção contra o desenvolvimento da cárie dentária, doença que pode ser facilmente prevenida, porém ainda bastante comum. Portanto o flúor hoje é indicado a partir da erupção dos primeiros dentes. Este conceito mudou quando percebeu-se que não valia a pena que as crianças corressem o risco de ter cárie apenas para evitar que não tivessem a fluorose, que são manchinhas esbranquiçadas as quais podem aparecer nos dentes permanente quando há GRANDE ingestão de flúor na infância, pelo fato de eles estarem se formando nesta fase da vida.

“Mas meu filho engole toda a pasta enquanto escova, não tem problema?” Essa é a grande chave da questão, não há problema com tanto que seja utilizada a quantidade correta de pasta. Ela deve ser utilizada APENAS 2 vezes por dia, não mais do que isso, em quantidade muito pequena, equivalente a um grão de arroz para crianças menores de 3 anos e um grão de ervilha para crianças maiores de 3 anos. Desta forma, mesmo que a criança degluta tudo o que foi colocado na escova, não há risco de desenvolvimento da fluorose e ela estará protegida contra a cárie.

2) Leite materno não causa cárie

MITO! O leite materno é indiscutivelmente o melhor alimento para o bebê, porém ele não é isento de açucares que podem sim causar o desenvolvimento da cárie dentária, juntamente com todos os nutrientes tão essenciais. Portanto, se o aleitamento se prolongar até a fase de erupção dos dentes, é necessário redobrar os cuidados com a higiene, caso contrário pode ocorrer o que chamamos de “cárie de acometimento precoce”. A partir da erupção dos primeiros dentes, as dedeiras não estão mais recomendadas, deve ser utilizada a escova de dentes mesmo.

3) A erupção dos primeiros dentinhos pode causar febre alta

MITO! Esta é uma associação que as mães costumam jurar que acontece…sempre que aparece algum dentinho, sua erupção é precedida de febre. Porém, cientificamente não há nada que prove esta relação, pois a erupção dentária é um processo totalmente fisiológico. Alguns sintomas como febre baixa, diarreia leve e aumento da salivação são mesmo comuns nesta fase. Porém, nem sempre eles estão diretamente relacionados ao aparecimento do dente, mas sim ao fato de esta ser uma época repleta de mudanças: introdução de novos alimentos, início da escolinha e do contato com outras crianças, maturação das glândulas salivares e, o que acontecesse com bastante frequência, o hábito de levar a mão ou outros objetos diferentes à boca, justamente como forma de alívio. Por este motivo, o contato com patógenos acaba sendo aumentado, e esta é a explicação para as mudanças citadas.

4) Aparelho dentário só pode ser usado depois da troca de todos os dentes de leite pelos permanentes

MITO! Esse pensamente parece bastante lógico, uma vez que se a criança irá trocar ainda os dentes de leite parece não haver necessidade de corrigi-los antes que isso aconteça. No entanto, existem vários tipos de aparelhos e a maioria daqueles utilizados em crianças corrigem muito mais do que a posição dos dentes, eles interferem também no crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e isso é feito de maneira muito mais efetiva antes que a fase de puberdade chegue.

Sendo assim, se alguma alteração for diagnosticada e houver indicação para o uso de aparelho (o que depende também da maturidade da criança), o tratamento pode ser iniciado tão logo o dentista, juntamente com os pais, considerem que é o momento certo. Isso pode ocorrer por volta dos 5 anos de idade, sendo que a troca dos dentes só termina por volta dos 12 anos. Intervindo nas dimensões e no posicionamento das arcadas na época adequada, o correto posicionamento dos dentes torna-se muito mais fácil posteriormente.

5) Não há necessidade de higienizar a boquinha do bebê sem dentes

VERDADE! Só é recomendado higienizar a boca do bebê antes de nascerem os primeiros dentinhos quando ele não mama exclusivamente no seio materno, caso contrário não existe esta necessidade, principalmente nos 2 primeiros meses de vida. Nesta fase, a saburra do leite materno, aquela camada branca que fica depositada sobre a língua, assim como a saliva, possuem anticorpos que defendem o organismo do bebê, ainda com sistema imunológico imaturo. Caso o bebê tenha outras fontes de alimentação, como o leite em pó, a higienização pode ser feita com gaze ou fralda limpa e umedecida em água filtrada, dedeiras de silicone ou lencinhos umedecidos específicos para este fim. No entanto, assim que aparecerem os primeiros dentinhos já é hora de trocar pela escova com dentifrício adequado, como foi explicado aqui , ok?

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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Como e quando esterilizar chupetas e mamadeiras

A Sociedade Brasileira de Pediatria não recomenda o uso de chupetas e mamadeiras, alertando que as mães que não tenham condições de amamentar seus filhos devem recorrer aos copos desde cedo. No entanto, elas ainda são itens muito utilizados em casa. Para os pais que recorrem a elas, cuidados com higiene e esterilização são importantes em cada fase dos bebês e crianças. Para entender cada processo, conversamos com médica pediatra dra. Gabriela Ochoa. Vem ver:

QUAL A FORMA CORRETA DE HIGIENIZAR E ESTERILIZAR?

Limpeza e esterilização são procedimentos diferentes! A limpeza se destina à remoção de resíduos e pode ser feita com água corrente, sabão neutro e escovas próprias para a higienização.
Já a esterilização tem como objetivo a eliminação de germes e bactérias, e pode ser feita de duas maneiras:

  • Forma convencional: coloque água para ferver em uma panela. Em seguida, os itens a serem esterilizados (bicos de mamadeira e chupetas; recipientes de mamadeira…), de forma que fiquem totalmente cobertos. Deixe ferver por, pelo menos, 5 minutos. Os objetos devem ser colocados para secar naturalmente sobre um pano limpo. Certifique-se que o objeto resfriou completamente antes de dar para o bebê. Esse processo de fervura também pode ser feito com recipiente de vidro no microondas.
  • Esterilizador elétrico: é um aparelho próprio para esterilizar os utensílios por meio do vapor quente. Deve-se seguir as recomendações do fabricante. A vantagem desses esterilizadores é a praticidade e a conservação dos objetos, já que ele desgasta menos, prolongando a vida útil.

TODA VEZ QUE FOR UTILIZAR A MAMADEIRA É PRECISO ESTERILIZAR?

Não. Antes do primeiro uso qualquer tipo de bico artificial (chupeta ou mamadeira) deve ser esterilizado. Após a estreia, para os bebês até seis meses, basta esterilizar uma vez ao dia e higienização normal (com água corrente, sabão neutro e escovas próprias) após cada uso. Para os bebês maiores (+6 meses), não é necessário esterilizar, apenas manter a higienização normal. Até porque, a partir dessa idade, ele começará a engatinhar e inevitavelmente colocará na boca tudo que está a seu alcance, então mesmo que você tome todas as precauções possíveis para o bebê não ter contato com germes, será em vão. Além disso, o sistema imunológico já estará mais resistente. É necessário lembrar da troca periódica dos bicos, que deve ocorrer de quatro a seis semanas.

E A CHUPETA, QUANDO PRECISA SER ESTERILIZADA?

Depende da idade. Quando recém-nascido é recomendado esterilizar a chupeta sempre, antes de usar ou se cair no chão. A partir dos três meses, deve-se esterilizar uma vez ao dia e higiene comum após o uso ou queda. Depois dos seis meses, a lavagem comum, com água corrente e sabão neutro, já é suficiente.

QUAIS PROBLEMAS UMA CRIANÇA PODE CONTRAIR ATRAVÉS DA CHUPETA OU MAMADEIRA?

Além dos problemas já conhecidos, graças ao uso de bicos artificiais, como má formação da arcada dentária, redução do tempo de aleitamento materno, transtornos da fala e outros distúrbios fonoaudiológicos, e até alterações ósseas, podendo levar a distúrbios do sono e respiratórios, ainda existem os problemas decorrentes da limpeza inadequada desses objetos, tais como:

  • estomatite (doença da cavidade bucal)
  • monilíase ou candidíase oral (infecção fúngica da orofaringe), conhecida como “sapinho”
  • distúrbios gastrintestinais, como gastroenterite
  • outras infecções

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES DA PEDIATRA:

  • Há pediatras que defendem a ideia de que a esterilização nunca é necessária, pois a criança deve entrar em contato com microorganismos para fortalecer seu sistema imunológico. Está errado? Não! Da mesma maneira que alguns recomendam a esterilização após o uso ou contato com o chão ou superfície suja, até os 12 meses. Está errado? Também não! Na minha opinião, não é porque a criança precisa entrar em contato com bactérias e vírus para formação do seu sistema imunológico que as deixaremos sem qualquer cuidado. Da mesma forma que não precisa ficar neurótica e deixar a criança fechada em uma redoma.
  • Acho que deve-se pesar riscos e benefícios, ter mais cuidado com os bebês menores, e, o mais importante, usar o bom senso.
  • Lembrar sempre que o aleitamento materno é mais seguro e saudável para o seu bebê.
  • Sempre que possível, evite chupetas e mamadeiras, elas podem acarretar em diversos problemas, atuais e futuros.

Veja também: Descubra os cuidados com bebês na praia

E mais: Como proteger seu filho das mudanças de temperatura

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Respirar pela boca é mesmo tão ruim?

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Respirar pela boca é um hábito bastante frequente ao qual muitas vezes não é dada a devida importância, afinal é muito fácil associá-la a um resfriado ou qualquer outro tipo de congestão nasal passageira.

Suas causas podem ser as mais diversas, mas estão sempre relacionadas a algum tipo de obstrução nasal, seja ela física (como acontece no caso amígdalas ou adenoides hipertrofiadas ou do desvio do septo nasal), alérgica (como no caso da rinite) ou mesmo funcional, quando a criança não apresenta nenhuma obstrução, mas por algum motivo habituou-se a ficar de boca aberta.

Porém, o que muitas mães não sabem é que em médio ou longo prazo ela poderá acarretar prejuízos às vezes irreparáveis quando ocorre durante a fase de crescimento, comprometendo o desenvolvimento da face e, consequentemente, das arcadas dentárias. Além disso, a criança que respira a maior parte do tempo pela boca não dorme nem come bem, fica doente com mais frequência, tem menor rendimento físico e maior dificuldade de concentração.

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Mas por que tudo isso ocorre?

A respiração nasal é responsável por proporcionar a filtragem, o aquecimento e a umidificação do ar para que este chegue aos pulmões em boas condições. Além disso, a dilatação do pulmões traz para a criança uma sensação de bem estar que é difícil de se obter respirando pela boca.

O ato de respirar pela boca provoca desconforto durante o dia e prejudica o sono, provocando inclusive episódios de ronco e apneia (interrupção momentânea da respiração). Como o sono não é reparador, o resultado pode ser o cansaço constante, atrapalhando o rendimento escolar e as atividades físicas. A criança também não come bem, pois é difícil respirar com a boca cheia.

O crescimento e desenvolvimento principalmente da arcada superior da criança só ocorre da maneira correta quando há o repouso da língua sobre o céu da boca e quando há a passagem constante do ar pelo nariz e pelos seios maxilares, o que não ocorre se ela fica com a boca aberta a maior parte do tempo. O tratamento ortodôntico torna-se, portanto, praticamente inevitável.

Sendo assim, é comum que nas crianças com respiração bucal se observe postura inadequada da língua, face alongada e músculos da bochecha pouco desenvolvidos, olheiras e respiração ruidosa. Mas há tratamento! E vale a pena que ele seja o mais precoce possível, envolvendo o pediatra, otorrinolaringologista, dentista e muitas vezes também o fonoaudiólogo.

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.

Veja também: A importância do aleitamento materno na saúde bucal

E mais: Qual a melhor idade para usar aparelho nos dentes

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A importância do aleitamento materno para a saúde bucal

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Olá,

No início do mês de Agosto, entre os dias 01 a 07, ocorreu a semana mundial do aleitamento materno, um movimento que foi criado em 1948 pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e no Brasil tem o apoio do Ministério da saúde desde 1999.

Como a maioria das mães já sabem, o leite materno é o alimento ideal para o bebê, contendo todos os nutrientes a ele necessários nos primeiros 6 meses de vida. Outros benefícios como a proteção contra doenças, o estímulo do desenvolvimento intelectual, o aumento do laço afetivo entre a mãe e a criança e a maior facilidade de digestão do leite materno também são conhecidos, sem contar as diversas vantagens também para a mãe que amamenta.

Em homenagem ao movimento e com o intuito incentivar a amamentação e, com isso, a saúde das crianças, a seguir algumas dúvidas sobre a importância do aleitamento materno para a saúde bucal.

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1. Até que idade devo amamentar meu filho?

O aleitamento materno deve ser a única fonte de alimentação do bebê até os 6 meses de vida, podendo ser continuado até os 2 anos de vida (ou mais), se a mãe e a criança assim desejarem. A continuidade deste ato dependerá muito da disponibilidade da mãe, dos hábitos familiares e da rotina do bebê, devendo ser sempre encorajado.

2. O leite materno pode causar cárie em bebês que já tem dentinhos mas ainda mamam?

Sim, o leite materno, apesar de todos os seus benefícios, também possui em sua composição substâncias capazes de ocasionar o aparecimento da cárie dentária, portanto, a partir da erupção dos primeiros dentes já há necessidade de fazer a escovação com a pasta indicada (atualmente o mais indicado é que já seja utilizada pasta de dente fluoretada desde os primeiros dentes, porém da forma correta, como ensinamos aqui). Caso contrário, é comum que aconteça o que chamamos de “cárie de acometimento precoce”. Não há necessidade de que se faça a escovação após cada mamada, mas este hábito precisa ser no mínimo diário e preferencialmente de 2 a 3 vezes ao dia.

3. É verdade que crianças que não mamam no peito são mais propensas ao desenvolvimento de hábitos como chupar chupeta ou dedo?

Sim, alguns estudos já demonstraram esta relação. O que acontece é que os movimentos de sucção do peito requerem muito mais esforço do que sugar a mamadeira. Sendo assim, a falta da fadiga muscular e da sensação de satisfação, ambas promovidas pelo ato de mamar no peito, acabam sendo supridas com o desenvolvimento de outros hábitos bucais.

4. Por que as crianças que mamam no peito apresentam menos problemas de posicionamento dentário?

A amamentação é primordial para a correta maturação e crescimento das estruturas oro-faciais, guiando e estimulando o desenvolvimento muscular e esquelético da face. Está intimamente relacionada ao desenvolvimento do correto padrão de sucção, mastigação, deglutição, fonação e, principalmente, respiração. Estas funções são dependentes umas das outras e todas elas contribuem para o melhor desenvolvimento e formato das arcadas e posicionamento dos dentes.

Até mais,

Dra. Camila Guglielmi

(Foto: reprodução)

Veja também: Qual a melhor idade para usar aparelho? 

E mais: Meu filho já nasceu com dentinho, e agora? 

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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Qual a melhor idade para usar aparelho nos dentes?

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A melhor resposta para a melhor idade para usar aparelho nos dentes é a que as mães menos gostam de ouvir…depende! É comum ouvirmos pessoas dizendo que não acreditam em tratamento ortodôntico quando a criança ainda tem dentes de leite. Isso não faz sentido, pois os aparelhos dentários não corrigem apenas a posição dos dentes. Eles intervêm também no crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e por isso alguns deles são chamados de aparelhos ortopédicos (embora você dificilmente tenha ouvido este nome, a maioria daqueles aparelhos móveis e também alguns dispositivos fixos são assim classificados).

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Desta forma, se logo cedo alguma alteração for diagnosticada, já há indicação para o uso. Isso pode ocorrer a partir dos 4 ou 5 anos de idade, sendo que a troca de dentes termina somente por volta dos 12 anos. É claro que a indicação também depende da maturidade e aceitação da criança, pois para o uso de qualquer aparelho na infância há a necessidade de colaboração.

Estas alterações no tamanho ou proporção dos ossos da face são bastante comuns e geralmente fazem parte de mais uma das heranças que passam de pai para filho. Mas há alguns fatores, como o hábito de chupar dedo ou chupeta por tempo prolongado, como já falamos aqui, a perda de algum dente de leite antes da hora certa, muitas vezes por trauma ou por cárie e, principalmente, problemas respiratórios, que podem também ocasionar estas alterações ósseas.. No entanto, elas podem ser devidamente corrigidas, ou até evitadas, se houver intervenção precoce. Isso acontece porque o osso da criança é bem mais “maleável” do que o do adulto, possibilitando assim corrigir problemas que seriam impossíveis de ser corrigidos no adulto ou que seriam corrigidos apenas mais tardiamente com cirurgia, as chamadas cirurgias ortognáticas.

Sendo assim, é interessante aproveitar o fato de as crianças em menor idade serem geralmente muito mais motivadas para fazer o tratamento em duas etapas mais simples e proveitosas. Tratando o tamanho e posicionamento das arcadas na época certa, o correto posicionamento dos dentes torna-se muito mais favorável posteriormente. E é principalmente para este fim que são utilizados os conhecidos aparelhos fixos. Este sim é colocado geralmente mais tardiamente, próximo do final da troca de todos os dentes de leite, na adolescência ou até na fase adulta, cabendo ao dentista, junto com o paciente, escolher a melhor época.

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Veja também: Meu filho nasceu com dente, e agora? 

E mais: Seu filho range os dentes enquanto dorme? 

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.

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