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Pais em Ação | Meu filho não sabe compartilhar, e agora?

O conflito entre crianças é inevitável, principalmente quando envolve a disputa de brinquedos e outros itens. Nesses momentos, muitos pais não sabem como reagir quando o filho não sabe compartilhar ou não aceita que o outro não vai compartilhar. Para ajudar a entender esses conflitos e o papel dos pais nesse processo, Daniela Nogueira trouxe sua visão sobre essas situações. Confira:

Foto: Cotonbro

Compartilhar não é fácil, para adultos e crianças

O tópico de hoje é sobre dividir, mas poderia ser sobre exigir da criança maturidade que ela ainda não atingiu ou mesmo, pedir à criança uma coisa que nem você faz com todo mundo, que dirá com estranhos na pracinha. No dicionário, emprestar significa confiar ou ceder temporariamente algo a alguém, esperando respectiva restituição. Porém, para a criança pequena emprestar quer dizer dar. E dar não apenas o brinquedo, mas também sua vontade de brincar com ele.

Ao educar temos que lembrar que o foco do nosso trabalho não é ser juiz de brinquedos e brincadeiras, mas ajudar a desenvolver pessoas autênticas, autônomas e confiantes. Para que o emprestar aconteça de forma autêntica a criança precisa ter desenvolvido empatia, que é a habilidade de se identificar emocionalmente com outra pessoa. Seu filho precisa assimilar a vontade da outra criança de brincar com o que é dele. Viver esta experiência ele mesmo e reconhecer-se nesta mesma posição, a ponto de querer ceder o brinquedo, é um aprendizado interno. É difícil até para adultos serem empáticos, imaginem os pequenos!

Empatia se desenvolve no relacionamento entre pessoas, a começar com os cuidadores: pais, babás, professores, até estender-se aos colegas e estranhos da pracinha. Por isso a importância de deixar que estes conflitos aconteçam e se desenrolem na presença de um adulto “mediador” atento e paciente.

Para aprender a dividir o que é seu, primeiro a criança precisa ter vivido momentos de possuir um objeto, de ser o dono dele e de ter permanecido com ele em seu poder até que estivesse pronto para liberá-lo. É um processo um tanto complexo, que não acontece com três idas ao parque e um adulto interferindo a cada brinquedo que foi disputado.

A maioria das crianças não está pronta para dividir seus pertences antes dos 3 anos e ainda assim pode ser bem difícil depois dessa idade. Confie que que filho irá aprender e que a cada interação no tanque de areia ou na sua casa serve como suporte dessa aprendizagem. Como degraus que precisam ser escalados rumo ao alvo que está mais acima; não tire do seu filho essa escalada com medo de que ele vire um ‘egoísta’. Isto não é egoísmo, é desenvolvimento!

Foto: Cottonbro

Então, qual o papel dos pais?

Em primeiro lugar observe e espere! Muitas vezes as crianças resolverão o conflito sozinhas. Vão disputar até que um permaneça com o objeto ou até que o outro desista, por exemplo. Essa disputa é normal e sem ela não haverá aprendizado.

Pode ser que uma das partes se interesse por outra coisa ou pode acontecer da situação escalonar e você precisará chegar perto. Evite comentários que julguem. Evite mais ainda arrancar o brinquedo da mão de um e colocar na do outro! Afinal, estamos querendo que eles aprendam a não fazer o mesmo.

Para isto você pode se utilizar da técnica de narrar a situação: “Vocês 2 querem o mesmo balde vermelho”; “Pedro está puxando e você não quer soltar.”; “Os 2 estão chateados.”; “vou ficar aqui perto caso precisem de mim”. E se a situação ficar bem tensa a ponto de um bater ou empurrar, coloque sua mão (com firmeza, mas de forma pacífica) bem no meio das crianças para que sua mão impeça uma mordida ou empurrão. Narre esta parte também: “Vou colocar minha mão aqui no meio. Não vou deixar você bater no Pedro.”

Narrar de forma objetiva e sem julgamentos oferece maior esclarecimento da situação, ensina linguagem e inteligência emocional sem que a gente tome partido entre as crianças. Alguns casos merecem atenção e cuidados especiais. Como em casos recorrentes de um querer sempre o brinquedo do outro: “João está com o balde agora. Vou por minha mão aqui e não vou deixar você puxar. Quando ele terminar de usar o balde você poderá pegar. Eu te ajudo a esperar.”.

Ou quando uma criança está no meio de um projeto e seu trabalho ou brincadeira precisa ser protegido. “Vou colocar minha mão aqui perto. Não vou deixar você derrubar a torre que o Lucas está montando”. Reparem nas frases curtas e objetivas! Apenas narre e impeça com sua mão.

Uma dica de ouro é sempre começar com o mínimo de ajuda necessária, às vezes, só a sua presença já transmite confiança para que as crianças se sintam seguras para se resolverem a disputa sozinhas. Não é de primeira que a gente acerta este tipo de intervenção, então, mantenha o bom ânimo e mesmo que você erre e interrompa antes da hora, ou use sua mão com rispidez para impedir alguém de morder ou empurrar, tente de novo!

Cada interação destas você se torna mais sábia e as crianças também. Se interrompemos o tempo todo para resolver o conflito, tiramos essa oportunidade das crianças. Muitos adultos ficam extremamente ansiosos diante uma disputa de brinquedo, mas é importante dar espaço, ajuda e respeito. Quando se trata de dividir e emprestar, estamos numa corrida longa como uma maratona e não nos 50 metros rasos. Acredite que cada passo é importante na construção da empatia e da socialização.

Foto: Cottonbro

E quando meu filho só quer o brinquedo do outro?

Já pararam para pensar no motivo de um brinquedo na mão de um bebê ser mais interessante do que o que está na estante? É porque o brinquedo se mexe! Está “vivo” na mão do outro e, portanto, mais atrativo! Por essa razão algumas crianças parecem fascinadas pelo que está na mão do outro, não porque são implicantes…

O que fazer nesses casos então? O mesmo das situações anteriores: aguarde e observe! Se as crianças estiverem disputando sem se machucar, deixe que vivam esta experiência de conflito, é com a prática que irão aprender como lidar com outro ser humano. Fique junto, pois não se intrometer em tudo na vida dos pequenos não significa deixá-los sozinhos na situação. Sua presença é essencial. Narre objetivamente o que você vê (como citei anteriormente), isso os tranquiliza de que você entende o que elas estão passando.

E se o conflito continuar?

Se depois destes dois primeiros passos (aguardar/observar e narrar) ainda estiverem disputando e a situação ficar mais difícil, você pode olhar em volta e perguntar se um outro objeto interessa a um dos envolvidos. Pode, inclusive, brincar com o objeto – já que isso o torna mais atrativo.

Eu encorajo vocês a só partirem para esse passo depois de permitirem aos filhos a vivência do conflito, pois não se pode fugir dele durante a vida e aprender ao lado de um adulto paciente e atento é muito melhor. Segundo a abordagem de respeito e autonomia que sigo, o adulto deve sempre começar com o mínimo de ajuda possível, justamente para dar espaço à criança. Se toda vez a gente for lá e resolver a “briga” por eles, ou aprenderão a depender de nós/de outro para resolução de problemas ou uma das partes se sentirá injustiçada.

Nossa meta é dar oportunidades para eles aprenderem sem que se machuquem, lembrem do recurso de colocar a mão (suave) na frente de alguma agressão! Caso uma resolução não seja possível e a situação está insustentável, você pode decidir facilitar a paz gentilmente guardando o brinquedo, lembrando que elas terão a chance de brincar com o objeto mais tarde. E lembre-se: é impossível manter o filho feliz o tempo todo e não é esse nosso papel.

Até a próxima coluna,

Daniela Nogueira.

Daniela Nogueira é psicóloga de formação e educadora de coração. Aprofundou seus estudos sobre a primeira infância na abordagem Pikler pela Associação Pikler-Lóczy França (APL) em Paris e nos fundamentos do RIE, em Los Angeles, EUA. Idealizadora do Pais em Ação, projeto que apoia pais e mães na educação dos filhos oferecendo aconselhamento personalizado, domiciliar ou online, com um olhar de profundo respeito pela criança e sua infância. Daniela está envolvida no universo infantil há mais de 18 anos com experiências em co-educação nos EUA, trabalho terapêutico em instituições para crianças desabrigadas de suas famílias e atuação como professora na educação infantil em escolas particulares de São Paulo e Rio de Janeiro. Além do aconselhamento parental, ministra palestras e workshops ao vivo e online para escolas, empresas e grupos maternos. É mãe orgulhosa de casal de gêmeos de 5 anos.
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Como ensinar sustentabilidade para crianças? Confira 15 dicas práticas

Toda sexta-feira, você encontra aqui no site uma nova dica sobre sustentabilidade e como aplicar as mudanças de forma prática na sua casa. No entanto, muitas vezes, parece difícil ensinar sustentabilidade para crianças e a importância do tema. Nós, adultos, sabemos sobre a finidade dos recursos e como isso impacta a vida de todos – mas como explicar isso aos pequenos de uma maneira natural e gostosa? Nesse texto, vamos falar sobre o conceito da sustentabilidade e como ensinar as crianças. Confira:

O que é sustentabilidade?

Podemos dizer que sustentabilidade é sobre gerenciar recursos no presente para que não faltem no futuro. Isso engloba o consumo consciente, o descarte correto, a reciclagem e a distribuição correta de recursos, dentre outros pontos.

Uma vida sustentável respeita as necessidades do indivíduo sem ignorar as necessidades do coletivo e a saúde do planeta. É uma dinâmica onde todos os envolvidos ganham: você, a sociedade e o planeta.

Foto: Karolina Grabowska

Qual a importância de ensinar sustentabilidade para crianças?

A sustentabilidade é necessária. O planeta está pedindo socorro há anos – aquecimento global e extinção de espécies são dois exemplos de que as coisas não vão bem. Portanto, não podemos deixar para amanhã as mudanças que podemos começar a aplicar hoje. E as crianças devem ser parte desse processo.

Se cabe aos pais ensinar as crianças a melhor forma de se comportar socialmente, também cabe ensinar qual a melhor forma de se comportar em relação ao meio ambiente. Se as crianças aprenderem sobre sustentabilidade, elas serão adultos conscientes e com hábitos enraizados de boas posturas com o planeta.

Quando começar a ensinar sustentabilidade para crianças?

As crianças aprendem muito observando, desde bebês. Portanto, você pode ensinar desde o primeiro dia, com as suas escolhas e ações do dia a dia. Conforme a criança for crescendo, você pode ir apresentando o estilo de vida sustentável e estimulando atitudes conscientes. Nas nossas 15 dicas para ensinar sustentabilidade para crianças, você vai encontrar formas de introduzir um estilo de vida sustentável para todas as idades!

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Foto: Jessica Ticollezzi

15 dicas para ensinar sustentabilidade para crianças

1. Seja exemplo

Crianças aprendem muito observando – até mais do que ouvindo! Quantas vezes seu filho não fez algo e você pensou: “quem ensinou isso?”. Na maioria das vezes, ele está apenas reproduzindo algo que observou ser feito por alguma pessoa com quem conviveu recentemente ou viu nas telas.

O maior exemplo dos pequenos são os adultos ao seu redor, então lembre-se disso. Se seu filho ver você fazendo o que você fala sobre sustentabilidade, ele vai aprender de forma efetiva. Agora, se você fala uma coisa e faz outra, vai enfrentar questionamentos – válidos e justos! – e barreiras das crianças que não vão querer apenas obedecer.

Então, fique atento até mesmo nas suas pequenas ações do dia a dia!

Créditos: Cottonbro

2. Separar o lixo

Ações simples e que fazem muita diferença! O ideal é você ter os lixos separados já em casa, então a criança desde pequena aprende a jogar os itens separadamente. Para deixar o processo mais lúdico, você pode usar sacos de lixo coloridos, adesivos e desenhos que lembrem a criança sobre qual lixo é reciclável e qual é orgânico.

Estimule a criança a ir até o lixo e jogar os itens fora. Nesse momento, você pode aproveitar para ensinar o nome dos materiais – plástico, papel, etc. – e sobre reciclagem. Vocês podem, por exemplo, pensar juntos sobre o que a garrafa pet pode se tornar depois de reciclada. Esse exercício de pensar e criar cenários positivos com as ações estimula a participação dos pequenos nessas tarefas.

Foto: Monstera

3. Recicle em casa

Já pensou em quantos “lixos” podem se tornar brinquedos? Rolos de papel higiênico, caixas de papelão, papéis antigos, roupas velhas… Tudo isso (e muito mais!) podem ser transformados em itens de diversão.

Além de você ensinar sobre sustentabilidade para seu filho, você também cria um ambiente de criatividade e atividades muito divertidas! Se você quer ter ideias do que fazer em casa com os pequenos, temos esse texto com 10 ideias de brinquedos para fazer em casa e esse com o passo a passo para fazer teatrinho com colher de pau.

4. Tenha uma composteira

A composteira é um local para reciclagem de lixos orgânicos em casa! É uma ótima forma de ensinar sobre sustentabilidade, se divertir e ter seu próprio adubo. Nela, você vai poder jogar vários itens, como: frutas, verduras, legumes, grãos, sementes, borra e filtro de café, casca de ovo, saquinho de chá, serragem, gravetos, papelão, palito de fósforo e outros.

Se você quer saber mais sobre compostagem e como fazer em casa, leia nossa matéria completa sobre como ter uma composteira.

5. Sustentabilidade também é sobre alimentação

Recentemente, nós conversamos sobre compras sustentáveis no mercado. A indústria alimentícia gera muitos impactos ao meio ambiente: desde o desmatamento e agrotóxicos na produção dos alimentos até o uso excessivo de plástico nas embalagens. Nossas escolhas de compra podem diminuir o incentivo a esses comportamentos da indústria. Consumir alimentos orgânicos e de produtores locais, evitar industrializados e não comprar de marcas irresponsáveis são algumas medidas que podemos tomar.

E como incluímos as crianças? Deixando que elas participem dos processos! Você pode levá-las para a feira, para hortas coletivas ou pontos de vendas de produtores locais. Converse sobre a origem dos alimentos, a importância da comida e como devemos evitar os desperdícios. Também é interessante deixar a criança conversar com as pessoas ao redor, aprender mais sobre os alimentos e como funcionam as plantações e criações.

É uma forma também de ajudar na associação dos pequenos. Nem sempre a criança vai entender, só com nomes, que a vaca se torna a carne no prato, por exemplo. Não só contar, mas mostrar os processos, isso colabora demais para o desenvolvimento dos pequenos! E, sabendo da origem das carnes, por exemplo, as crianças conseguem entender melhor o porquê o consumo deve ser reduzido.

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Foto: Gustavo Fring

6. Horta caseira

Falando em saber a origem dos alimentos, que tal ter uma horta em casa? Além de ajudar no aprendizado, cuidar da horta também é uma excelente atividade para ser feita em família. Seu filho pode sentir muito mais prazer em consumir alimentos que ele mesmo plantou, cuidou e colheu – o que ajuda a estimular a alimentação saudável!

Você também pode ter outras plantas em casa, mas plantas que podem ser consumidas são mais interessantes para os pequenos. Deixe que eles se envolvam no processo: mexer na terra, regar, cuidar. É diversão na certa!

7. Não ao consumismo

Aprender a consumir de forma consciente também é sustentabilidade! O acúmulo de brinquedos, roupas e sapatos é danoso para o meio ambiente, para a saúde financeira e para a própria criança. Afinal, como ela vai conseguir explorar um brinquedo em sua totalidade se está sempre sendo exposta a algo novo ou tem muitas opções ao redor?

Por isso, cabe aos pais ensinar sobre o consumo sustentável, além da necessidade de reutilizar, reciclar e doar.

8. Doação

Doar roupas, brinquedos e sapatos é um ato de sustentabilidade e de responsabilidade social. Portanto, ensinar os pequenos sobre a importância de doar é essencial! Você pode implementar uma rotina (a cada X meses separamos itens para doar, por exemplo) ou fazer de forma casual. O importante é manter o diálogo com os pequenos dos motivos das doações.

9. Ensine a evitar desperdícios

Colocar pequenas porções de comida no prato, usar os dois lados do papel para desenhar, pegar apenas a quantidade que precisa… Esses são alguns exemplos de como ensinar a evitar desperdícios. Explique para o seu filho como o desperdício gera lixos desnecessários, além de ir contra a ideia do consumo consciente que já conversamos aqui.

10. Água: um recurso finito

Seu filho sabe que a água pode acabar? Claro, não é preciso explicar esse ponto de forma apocalíptica – a ideia não é deixar as crianças com medo! Mas é necessário explicar que, assim como a maioria das coisas da vida, a água acaba. Por isso, a criança deve consumir com consciência.

Banhos rápidos, desligar a torneira quando for escovar os dentes e não jogar água fora sem necessidade são alguns pontos para ensinar as crianças.

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Foto: Cottonbro

11. Economizar energia

Criar hábitos sustentáveis para crianças é mais fácil quando usamos elementos lúdicos. Por isso, uma forma de lembrar os pequenos de apagar as luzes é colocar adesivos de personagens nos interruptores, por exemplo.

Ter um elemento no quarto que brilha no escuro pode ajudar também. Estimule o uso da luz do sol e atividades que não precisem de energia.

12. Mostre a natureza com frequência

Assim como aprender a origem dos alimentos é importante, visualizar outros elementos da natureza também é. Por isso, estimule o contato com a natureza sempre! Idas ao parque, a lagos, ao zoológico, fazendas e outros locais ajudam a criança a visualizar a importância da sustentabilidade.

Apesar das crianças usarem muito a imaginação, tudo que se torna real tem um impacto maior – afinal, a criança consegue ver, ouvir, tocar e cheirar. É mais fácil do pequeno se importar em proteger os peixes depois de vê-los de perto, do que apenas imaginando como eles são, por exemplo.

Deixe seus filhos tocarem o chão, as plantas, os animais (quando for seguro) e se envolver em tarefas e brincadeiras nesses espaços. A sujeira é bem-vinda!

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Foto: Charles Parker

13. Criança também limpa

Dar pequenas tarefas de limpeza para os pequenos ajuda no entendimento da produção de lixo, do descarte e dos desperdícios. Claro, você deve levar em consideração a idade dos pequenos na hora de separar as atividades de limpeza!

Retirar os pratos da mesa e limpar a mesa depois de uma brincadeira são dois exemplos possíveis. Para melhor colaboração das crianças e maior aprendizado, não coloque essas atividades como uma regra chata: torne esse momento parte das atividades, algo natural. Mais uma vez, usar elementos lúdicos pode ajudar!

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Foto: Ekaterina Bolovtsova

14. Cada um tem seu copo

Em vez de pegar um copo toda vez que for beber água, a criança pode aprender, desde pequena, a usar sua garrafinha reutilizável. Com isso, você cria mais um hábito positivo e sustentável. Melhor ainda é criar o costume de levar a garrafinha sempre que sair de casa – evitando comprar garrafas de plástico ou usar copos de plástico na rua.

15. Livros, jogos e música

Grandes aliados do aprendizado! Você consegue encontrar diversos livros, desenhos, filmes, jogos e músicas infantis que abordam o tema sustentabilidade. Apresentar esse material para as crianças ajuda no ensino da sustentabilidade na infância e na criação de hábitos sustentáveis. Uma vantagem desse recurso é que pode ser usado desde os primeiros meses de vida, assim os temas, imagens e ações já fazem parte do imaginário da criança desde cedo!

Foto: Karolina Grabowska

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Leia mais: 9 produtos sustentáveis de higiene pessoal 

Veja também: Marcas de produtos de limpeza ecológicos

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Sustentabilidade

No Ninho: Lucianna de Lorenzo + Maria

O No Ninho de hoje veio de longe, ou melhor, veio daqui de perto, mas com histórias da Big Apple. Lucianna de Lorenzo, administradora de empresas e mãe de uma menina linda, a Maria, abriu as portas de seu apartamento em São Paulo e conversou com a gente sobre a decisão de ter filho no exterior, os medos de uma gestação longe da família, a carreira x maternidade e onde o “bicho pega” quando o assunto é a rotina da pequena de um ano e oito meses. Os cliques são da fotógrafa e amiga da família (e nossa também!) Aline Inagaki.

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A CARREIRA ASCENDENTE EM NOVA YORK E O SONHO DE SER MÃE: “Sempre tive vontade de ser mãe, era um dos meus maiores sonhos. Só que no meio do percurso, após meu casamento, eu e meu marido fomos morar nos Estados Unidos e daí parei de pensar um pouco. Na verdade, estávamos muito focados em carreira, curtir Nova York recém-casados… Depois de um tempo, acabei engravidando e foi uma alegria só.”

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GRAVIDEZ LONGE DE CASA: “No começo fiquei um pouco nervosa de ter filho lá fora, mas conheci uma médica brasileira – meio brasileira, meio chinesa na verdade – com quem vários brasileiros que moram em Nova York se consultam. Ela foi perfeita comigo, acabou que me apaixonei por completo pelo trabalho dela.”

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“Claro que ter filho longe da família é difícil, ainda mais nos Estados Unidos, onde não há tantos serviços como aqui. Mas, acho que só tive segurança nas escolhas que fiz, porque o João comprou, desde o início, a ideia de ter um filho. Ele sempre foi meu parceiro. Aqui em casa é assim, cada dia um levanta a noite, todo mundo troca fralda, todo mundo brinca…”

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DICA DE BELEZA NA GESTAÇÃO: “A maior surpresa pra mim foi o creme de estrias da Palmers. Achei maravilhoso, com cheirinho suave, bem sequinho e da muito resultado! Fora que tem em todas as farmácias dos Estados Unidos e custa só US$ 10.”

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A HORA DE FAZER AS MALAS E VOLTAR PARA CASA: “Fiquei a licença-maternidade toda em Nova York, e após quatro meses que estava trabalhando novamente, surgiu o convite profissional para voltarmos para o Brasil. Queríamos ficar mais tempo, mas como também tínhamos a vontade de criar ela perto das nossas famílias, decidimos aproveitar a oportunidade e fazer as malas. Nosso medo era de não aceitar, ficar com vontade depois de alguns meses e não ter mais a vaga de emprego para o João.”

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CARREIRA X MATERNIDADE: “Brinco que tenho um ‘full time job’ e um ‘full time mom’. Ou seja, quando estou trabalhando, estou 100% trabalhando. Mas quando estou com a Maria, estou totalmente com ela. Neste momento não tem celular, não tem trabalho, só tem ela. Acho que essa divisão, que é dura de conseguir, me ajudou muito naquela culpa que bate de vez em quando com relação a não participar de tudo da vida dela.”

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“De manhã, acordo, dou o leite, arrumo, levo para a escola e vou trabalhar. De noite, quando chego em casa, ela está terminando de jantar, daí a gente brinca até o horário do banho, que é um ritual meu e do João. Virou até uma coisa engraçada entre nós, porque um fica aflito pelo outro se acontece alguma coisa que impossibilita um dos dois de participar. É nesse momento que a gente brinca, conversa e tem uma coisa bem família.

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“Acho que faz muito bem ter uma vida pessoal e profissional independente da família. Se não trabalhasse, seria uma daquelas mães grudadas com o filho. E percebi ainda mais isso quando ela entrou na escola. Hoje, a Maria vai para a escola, tem os “compromissos” dela, os amiguinhos dela… É claro que no dia a dia não é assim tão bonito como parece. Toda mãe sente essa culpa, esse peso de não estar com o filho em todos os momentos, mas é tudo uma questão de entender. O que acontece comigo é que não levo as coisas para o negativo. Por exemplo, não perdi a primeira vez que ela andou, que ela falou, que ela caiu… para mim, ela tem a vida dela, eu tenho a minha e a gente vive intensamente os momentos de mãe e filha que nos cabem. Não sinto que perdi nada, só que ganhei nos momentos certos.

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DIFICULDADES DO DIA A DIA: Delegar é muito difícil. Para mim, passar os cuidados, e aqui não acho que é criar, do dia a dia para alguém é muito difícil e o que mais me faz falta. Já na criação dela, como sempre fui muito regrada com horários e com o meu sono, minha dificuldade são as noites. Não posso reclamar, porque ela dorme super bem, mas quando não dorme é muito complicado. Agora que ela começou na escola, é mais complicado ainda, porque fica doente, daí acorda à noite, fica mais frágil… Então não sei se é uma dificuldade na criação, mas é uma dificuldade minha, porque preciso dormir bem para não cair doente na cama.”

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O QUE DEU CERTO NA PELE DA MARIA: “Para a Maria, os produtos da Mustela são meus preferidos. Uso o sabonete líquido, o shampoo e o creme pra fazer massagem depois do banho. Todos suaves e deliciosos. O perfuminho da marca também é muito gostoso. Já pomada de assaduras, minha preferida é a Desitin.”

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LOJINHAS FAVORITAS: “Acabo comprando muita coisa para ela na Ralph Lauren e na Gap. Mãe de menina não resiste em comprar milhões de vestidos, um mais lindo que o outro, mas o que a Maria gosta mesmo de usar é legging, camiseta e tênis. Ela pede: ‘tênis, mamãe!’ Uma loja que descobri há pouco tempo que é muito boa pra comprar roupinhas pro dia a dia é a Old Navy, dos mesmos donos da Gap, só que ainda mais em conta. Além disso, sou a maluca dos laços, ela tem uma coleção.”

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O MOMENTO EM QUE A FICHA CAIU DA RESPONSABILIDADE DE CRIAR: “É engraçado, mas só comecei a sentir essa preocupação depois que a Maria nasceu. E, na verdade, sinto que ela acontece no dia a dia, porque só me bate alguma insegurança quando olho para ela e penso: ‘eu sou responsável por uma pessoa’. Por exemplo, nunca entendia a preocupação exagerada dos pais sobre qual escola colocar os filhos. Hoje, como tenho que escolher a da Maria, faz todo sentido. O que quero dizer é que só faz sentido pra mim a preocupação na hora que ela for pertinente na minha vida.

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A DIFÍCIL ESCOLHA DA ESCOLA DA MARIA, FILHA DE MÃE COM ESTUDO TRADICIONAL E PAI BILÍNGUE: “Os dois adoram as duas opções, mas não batemos o martelo de qual é a melhor opção. Pelo fato dela ser americana, até o momento a escola bilíngue é a melhor opção, porque pode ajudá-la mais para frente, caso ela queira fazer uma faculdade lá.”

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UM VALOR QUE APRENDEU COM A MÃE QUE PASSA PARA A FILHA: “Além da importância da família e dos amigos, acho que é você ser autêntica em todos os momentos. Essa simplicidade e transparência da honestidade foi o que aprendi com meus pais, e que faço questão que ela tenha. Hoje, espero que ela cresça levando a vida com essa inocência do espirito infantil. Acho a Maria tão pura no dia a dia, que quero muito que ela entenda que esta é a melhor forma para resolver quase tudo.”

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(Fotos: Aline Inagaki)

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No Ninho: Mariana Amaral + Antonia, Catarina e Valentina

Após uma tarde muito gostosa de fotos e bate-papo, fibra (valor que ela aprendeu com a mãe) é a melhor palavra para definir a entrevistada de hoje do No Ninho, a jornalista e relações públicas Mariana Amaral. No dicionário, entre os significados estão: força de vontade e firmeza de caráter. Mas, pra gente, a descrição fica completa se acrescentarmos: fé, coragem e determinação.

Mãe de três meninas, Valentina, de 8 anos, e as gêmeas Antonia e Catarina, 3 anos, a jornalista à frente da Mariana Amaral Comunicação – assessoria de luxo, design, arte e decoração – é uma bom exemplo de superação. A filha mais velha nasceu meses após uma briga feia com Deus, tudo pela dolorosa morte do pai, seu melhor amigo, vítima de um câncer terminal. “Não conseguia aceitar ter pedido tanto, ter rezado tanto, e ver meu pai naquela situação, indo embora.”

Já as gêmeas, fruto de uma gestação tripla, na qual o único menino não resistiu, trouxe para ela três meses de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com as pequenas e mais uma prova de fé. “Fiquei preocupada, lógico, mas sempre acreditei que ia dar certo.” E se você acha que isso a tornou uma pessoa deprimida ou insegura, errou. Mariana hoje é uma muralha, uma mãe ao extremo, uma protetora. “Tenho três filhas mulheres, minha função é dar o exemplo. Sou independente, tenho minha carreira e meu caminho. Não preciso pedir nada para ninguém.”

A conversa foi longa e cheia de histórias de mãe e filhas. Os cliques são da nossa amiga e parceira Mel Albuquerque.

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VAMOS COMEÇAR PELA GRAVIDEZ DOS TRIGÊMEOS. COMO ACONTECEU? “Tive uma gravidez super rara, natural e sem querer. Era uma gestação de um menino e duas meninas idênticas, mas perdi o menino logo no começo. Como era de risco, ia ao médico três vezes por semana para fazer os acompanhamentos. Lá pelo quinto mês, uma das meninas não estava crescendo, nem se alimentando direito. Entrei em estado total de alerta. Quando completei 32 semanas, meu médico me mandou ir para o hospital e disse: ‘você precisa fazer uma cesárea, se não vai perder uma das meninas’.”

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COMO FOI PARA VOCÊ ESSE PERÍODO? “Fiquei preocupada, lógico, mas sempre acreditei que ia dar certo. Tenho muita fé. Briguei com Deus quando meu pai morreu, mas fiz as pazes quando minha primeira filha nasceu.

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POR QUE BRIGOU COM DEUS? “Meu pai era meu melhor amigo. Um obstetra brilhante que um belo dia passou mal, foi diagnosticado com câncer em metástase, e da noite para o dia tinha apenas dois meses de vida, segundo os médicos. Ele tinha 56 anos e eu 29. Desse dia em diante, minha família nunca mais foi a mesma. Pedi demissão, voltei para o Rio e morei com ele os três meses que passou no hospital. Dava banho, cuidava, alimentava… vi meu pai ir se despedindo, enfraquecendo e emagrecendo. Fiquei arrasada e briguei com Deus, não conseguia aceitar ter pedido tanto, ter rezado tanto, e ver ele naquela situação, indo embora.”

E COMO FOI A RECONCILIAÇÃO? “Quando meu pai morreu, fiquei muito deprimida, tomava remédio para dormir e para acordar. Um período muito difícil, sem rumo algum. Até que, poucos meses depois, descobri que estava grávida. Acredito que a Valentina foi um presente do meu pai para mim. Ela é muito parecida comigo, com ele. Tão parecida que nasceu com a mesma marca de nascença dele no pescoço!

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E QUAL A DIFERENÇA DESSA PRIMEIRA GRAVIDEZ PARA A SEGUNDA? A primeira foi tão tranquila, que sai de uma mostra Artefacto, passei em casa, tomei banho, me maquiei e fui para o hospital dar à luz. Ela nasceu linda, cheia de saúde e perfeitinha. Foi muito bom para mim e para a minha família. Criança sempre dá uma animada.”

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CARREIRA X MATERNIDADE: “Nossas famílias são do Rio, então não temos ninguém por aqui. Por esse motivo, me cerco de pessoas competentes e qualificadas para me ajudar. Administro minha casa do escritório. Moro perto, duas quadras, e minha secretária ajuda a arrumar a rotina das meninas com os funcionários.”

Morar perto do trabalho é sempre bom, porque você consegue participar mais. Amamentei o período máximo e, hoje, quando quero almoçar com elas, só andar um pouquinho.”

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“Assim como na vida profissional, na pessoal invisto em qualidade de tempo. Não adianta ser aquela mãe que fica o dia inteiro trancada no quarto, enquanto o filho brinca na sala. Quando chego em casa, na hora do jantar, meu tempo é delas. Dou banho, brinco, coloco para dormir, o pai conta história… É um tempo curto, mas é de qualidade.”

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E ONDE “O BICHO PEGA” NA CRIAÇÃO DELAS? “Não sei se ‘o bicho pega’, porque quando você decide ser mãe, você precisar ter consciência de que não é fácil, nem perfeito. Porém, o legal é justamente isso, é viver com as imperfeições da melhor forma possível. Várias vezes já cheguei em casa e aquela bagunça toda me deixou louca, mas é uma fase, sei que vai passar.

“Sou boa de regras, então elas obedecem. Mas também acho bom estimular as novidades. Hoje, elas estão na idade de serem brincalhonas, de inventarem atividades. Dia de dormir com o papai e a mamãe, de comer na varanda, de correr pelo quintal…”

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VOCÊ SENTE CULPA POR TRABALHAR TANTO? Nenhuma. Se tenho algum evento mais tarde e não posso levá-las, converso e explico a situação. Mais que elas sofrerem hoje de eu não estar tão presente, quero que, lá na frente, minhas filhas tenham orgulho da mãe que têm. Tenho três mulheres, minha função é dar o exemplo. Sou independente, tenho minha carreira e meu caminho. Não preciso pedir nada para ninguém. Hoje, não trabalho porque preciso de dinheiro, trabalho porque amo o que faço.”

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QUE VALORES DE FAMÍLIA VOCÊ ACHA IMPORTANTE PASSAR PARA ELAS? Ter fibra. E fibra é uma palavra que se encaixam várias coisas: coragem, ética, correr atrás do que quer, ter respeito pelos outros e ser respeitada… Minha mãe sempre me deixou claro que tipo de pessoa sou, e o quão importante é se valorizar.”

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A EDUCAÇÃO DAS MENINAS: “A Valentina chegou a estudar em uma escola bilíngue, mas percebi que não era o fundamental. Queria uma boa base, com uma grade que formasse bem minhas filhas. Claro que é importante falar outras línguas, mas hoje é tão comum ver crianças, e até adultos, falando e escrevendo tudo errado. Empregar verbos está cada vez mais difícil.”

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“Depois que tirei ela de lá, quis uma escola de ensino integral. Isso sempre me ajudou por eu trabalhar o dia todo. Lá, ela pode fazer ballet, música, informática… Outra coisa que pesou, foi uma formação religiosa. Acho fundamental a criança acreditar em algo maior. Como somos religiosos lá em casa, faço questão de mostrar os valores católicos para elas. Se, no futuro, quiserem mudar de crença, tudo bem, porque sei que conheceram a nossa.”

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A SUA VIDA GIRA EM TORNO DE ARQUITETURA, DESIGN E ARTE… COMO VOCÊ APRESENTA ESSE MUNDO PARA ELAS? “É muito natural. As minhas amizades e as pessoas que frequentam a minha casa estão, na maioria das vezes, inseridas do mercado de trabalho que vivo. Levo elas para as mostras de decoração, de arte, para restaurantes da estrela que for. Me orgulho de dizer que todas sabem, mesmo que na visão delas, entender e se comportar em qualquer lugar. É desde cedo que se ensinam as coisas. Para mim, um jovem que não gosta de ler é porque ninguém contou historinhas para ele quando criança.”

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UM BOM PASSEIO EM SÃO PAULO: “Não gosto muito de ficar passeando em shopping. Se tenho que ficar aqui, levo para o teatro, exposições e ao parque do Ibirapuera. Mas gosto mesmo é de ir para o interior, onde elas correm descalças, andam à cavalo, dão cenoura para os coelhos… Uma vida mais solta, que me agrada muito.”

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COM TRÊS FILHAS E UM ESCRITÓRIO GRANDE, SOBRA TEMPO PARA O MARIDO? COMO FICA O CASAMENTO? “Sobra, claro. Como sempre fomos só eu e ele aqui em São Paulo, isso fortaleceu demais nossa relação e hoje somos cúmplices de tudo. Com a gente nunca teve aquele problema comum entre casais de: na casa de qual família vai ser o almoço do fim de semana? Rs!”

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“E uma coisa boa que nos aconteceu, foi ter filho aos 30 anos, cinco anos depois do casamento. Aliás, deixo essa tranquilidade para as mulheres que acham que está ficando tarde. Curti muito os primeiros anos do meu casamento, viajei tudo o que queria, aproveitei ao máximo com o Glaucio. Então hoje somos tranquilos, não temos uma fobia de estarmos perdendo nossa relação.”

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Fotos: Mel Albuquerque

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