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Candidíase mamária: prevenção, sintomas e tratamento

Agosto é o mês do incentivo ao aleitamento materno. Por isso, durante todo o Agosto Dourado, vamos abordar assuntos importantes para a amamentação! A candidíase mamária é um dos problemas comuns para as mães nessa fase. Então, na nossa coluna Gestar, o Dr Jorge Farah Neto, ginecologista e obstetra (CRM: 126.525), nos conta tudo sobre a infecção: como evitar, quais os sintomas e qual o melhor tratamento!

Método contraceptivo

O que é candidíase mamária? 

A candidíase mamária é a infecção causada por fungos nos seios, mamilos e aréola. Uma das causas mais comuns é a queda de imunidade. É mais frequente durante o período da amamentação e acaba afetando diretamente a qualidade de vida das lactantes e dos bebês.

Quais são os sintomas?

Na mãe, os principais sinais e sintomas são:

  • Mastalgia (dores nas mamas) ao amamentar;
  • Irritação dos mamilos;
  • Sensação de pontadas e fisgadas nas mamas;
  • Áreas esbranquiçadas nos mamilos;
  • Vermelhidão dos mamilos;
  • Sensação das mamas estarem com a pele pouco mais brilhante;
  • Podem aparecer áreas de descamação, prurido e até lesões que podem sangrar. 

Alguns sintomas acabam aparecendo também nos bebês. Neles, a infecção costuma ser chamada de “sapinho” e apresenta lesões nos lábios, boca e orofaringe, típicas de candidíase, ou placas brancas na língua e mucosa bucal.

Lactantes e bebês que venham a apresentar qualquer destes sintomas devem procurar atendimento médico de imediato. O diagnóstico, tanto da mãe quanto do bebê, é clínico e sem a necessidade de realização de exames.

O que causa candidíase mamária?

Alguns fatores podem levar à candidíase mamária. São eles:

  • Queda da imunidade materna;
  • Abafar e deixar úmida a região das mamas, o que torna o ambiente propício para a proliferação do fungo;
  • Dieta inadequada rica em açúcares;
  • Efeitos hormonais da gravidez.

Como prevenir a infecção?

A higienização correta é um dos principais pontos para prevenir a candidíase mamária. Os seios devem ser limpos apenas durante o banho, com água. Não utilize cremes, óleos ou sabonete na região dos mamilos e aréolas.

Durante o dia, lembre-se de trocar sempre o sutiã. Não deixe a região ficar úmida ou abafada. Passar algumas horas por dia com os seios nus é recomendado. Além disso, tomar sol nos seios todos os dias também é uma forma de prevenção. O ideal é que seja de quinze a vinte minutos, até às dez da manhã ou após as quatro da tarde. 

Atenção redobrada aos cuidados com as mamadeiras, bicos e chupetas, que são fontes ricas para a proliferação de fungos. Por isso, mantenha-os sempre limpos e secos, inclusive utilizando a fervura ao menos uma vez ao dia, por vinte a trinta minutos. 

Não utilize bicos ou conchas de silicone e evite ao máximo o uso de absorventes. Esses itens abafam a região e a deixam úmida, o cenário perfeito para a proliferação de fungos.

E como é feito o tratamento da candidíase mamária? 

O tratamento começa seguindo as orientações de prevenção: higienização correta dos seios e tomar sol todos os dias. Além disso, é indicada a redução de açúcares da dieta da mãe.

Mãe e bebê devem seguir um protocolo para que não haja reinfecção. Na maioria dos casos, é necessário entrar com tratamento via oral para mãe. Lembrando que o medicamento deve ser prescrito pelo seu médico e o do bebê, pelo pediatra.  

Outros itens que auxiliam a cicatrização das feridas causadas pela candidíase são a laserterapia e o uso das conchas de prata da Silverette. Ambos são complementos e não substituem o tratamento principal passado pelo seu médico.

É muito importante lembrar que a amamentação pode e deve ser mantida durante o tratamento da candidíase

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah Neto (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
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10 dúvidas sobre o parto na pandemia do coronavírus

A pandemia do novo coronavírus trouxe inúmeros fatores de estresse como ansiedade, incertezas, medo e muita expectativa principalmente para as gestantes. Diante de todos esses fatores, surgem inúmeras dúvidas sobre o parto na pandemia e sobre o novo coronavírus em bebês e gestantes. Daí a grande importância em ter confiança em seu médico ginecologista e obstetra durante todo o pré-natal.

Pensando nisso, separei as dúvidas mais frequentes sobre o tema:

( Foto: Unsplash )

Descobri que estou grávida em plena pandemia e agora?

Em primeiro lugar, você deve manter a calma. Em segundo lugar, avisar seu ginecologista-obstetra, seguir suas recomendações, condutas e iniciar o pré-natal, seja presencial ou de alguma maneira online.

Consulta pré natal: Devo agendar? Qual melhor momento? Qual frequência? É possível fazer online?

Individualizar cada caso na minha opinião é o mais seguro. Gestantes sem sintomas deverão manter o pré-natal normalmente e conforme as orientações do seu médico. Já as sintomáticas (com tosse, febre, mal estar, dor de cabeça, coriza, entre outros) devem adiar 14 dias as consultas presenciais. No caso das urgências: (sangramentos vaginais, febre, tosse persistente, falta de ar, contrações uterinas efetivas, perda de líquido via vaginal, diminuição dos movimentos fetais, hipertensão ou sinais e sintomas que elevam o risco desta gestante), procurar sempre o pronto atendimento pré-definido junto à equipe médica assistente ou o hospital mais próximo.

Há riscos maiores para grávidas?

As gestantes são grupo de risco para a COVID-19, porém, não há medidas preventivas diferentes das sugeridas pela OMS (Organização Mundial da Saúde). Por exemplo, lavar bem as mãos, utilizar máscaras e álcool gel, evitar contatos, aglomerações, entre outros. Em relação ao que deve ser estimulado, são: trabalho home office e consultas online, quando indicadas pelo seu médico. Já aquelas pessoas que não podem ou conseguem seguir todas essas orientações, pelo menos, diminuir a frequência das saídas é muito válido, o que pode reduzir os riscos de contaminação.

O que pode acontecer se eu contrair o vírus durante a gestação?

Foi identificado que ter coronavírus na fase final da gestação (terceiro trimestre) pode ter complicações associadas, como na pneumonia, levando a um índice maior de parto prematuro. Porém, isso aconteceria se a gestante tivesse qualquer infecção grave. Mas as pesquisas ainda não são conclusivas, portanto não podemos afirmar com certeza. Também não há dados sobre contaminação nos trimestres iniciais.

Se eu pegar coronavírus durante a gravidez vou transmitir para meu bebê?

A transmissão vertical (quando a mãe transmite a Covid-19 inclusive dentro do útero para o bebê) ainda não tem evidências e, além disso, sabemos que o vírus não foi encontrado no leite materno nem no líquido amniótico. Nos Estados Unidos, por exemplo, já foi afirmado que não foram encontrados recém-nascidos de mães contaminadas com a doença.

Quem poderá acompanhar e assistir meu parto na pandemia?

Apesar de alguns países estarem proibindo o acompanhamento do nascimento, no Brasil, a maioria dos hospitais está permitindo um acompanhante. Este pode ser o parceiro, a parceira, um familiar próximo, uma pessoa qualquer a ser escolhida pela parturiente. E é Lei Federal no Brasil, alterada em 6/2/2020, por exemplo, que qualquer pessoa entre 18 e 59 anos, sem doenças crônicas, sem sintomas e sem contato prévio com infectados poderá estar presente. E para a maior segurança de todos, algumas maternidades estão solicitando, previamente ao parto, testes para o coronavírus da equipe médica, além da paciente e acompanhante.

O plano de parto, do qual já conversamos aqui na coluna, neste momento é de extrema importância! Porque ele contribuindo na redução da ansiedade, esclarecendo as dúvidas do casal, para que, no dia do parto, estejam mais tranquilo.

Quais os riscos para o meu bebê?

Até o momento, existem poucas conclusões se haverá impacto no futuro destes bebês. Por enquanto, não há certeza absoluta de nada.

Como proteger meu bebê em caso de parto na pandemia?

Dentre algumas dicas quando há parto na pandemia, as mais importantes, por exemplo, são manter apenas um familiar do início ao fim da internação. Por fim, também é válido adotar o sistema sem visitas extra-hospitalares, e medidas de cuidados como lavar bem as mãos, uso de máscaras, utilizar álcool gel.

Posso amamentar meu filho?

Sim, é seguro! Até o momento não foi identificado o vírus no leite materno. O uso de máscara é indicado nos casos de sintomatologia da mãe quando amamentar.

Devo continuar a fazer meus exercícios?

O ideal é que façam seus exercícios em casa, por exemplo, através de treinos e aulas online. Caso optem em fazê-los na academia, fiquem atentas aos agendamentos e cuidados obrigatórios de higiene. Em segundo lugar, fique o menor tempo possível no espaço. Por fim, a grande maioria dos clubes estão seguindo as regras de segurança, mas todo cuidado é bem-vindo.

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

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Leia mais: Como montar um plano de parto eficiente?

Veja também: Tudo o que você precisa saber sobre golden hour

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Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
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Como elaborar um plano de parto?

Você já ouviu falar em plano de parto? Este é o tema da nossa coluna GESTAR de hoje, assunto que eu, ginecologista e obstetra Jorge Farah Neto (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), considero muito importante. E que recomendo que todas as gestantes façam. Tenho certeza que ele trará muito mais confiança, tranquilidade e segurança para a grande hora.

O QUE É O PLANO DE PARTO?

É um plano desenvolvido pela gestante e seu médico, que fica documentado e assinado por ambos antes do parto. Nele, consta tudo aquilo que ela deseja da assistência médica e local de nascimento em relação ao seu trabalho de parto (sendo vaginal ou cesariana). Também é nele que estão as informações sobre a assistência ao recém-nascido logo após o parto. Em conclusão, é um documento importante para que a tão esperada hora seja perfeita.

QUANDO DEVE-SE FAZER?

Ao longo do pré-natal, por exemplo, é o momento ideal do conhecimento e preenchimento do plano de parto junto ao médico obstetra e/ou equipe assistente. Pro fim, na data da internação, este plano deverá ficar anexado ao prontuário da paciente.

O QUE DEVE CONTER NO PLANO DE PARTO?

Existe uma lista de “requerimentos” ou desejos, por exemplo, por parte da gestante e/ou o casal para acontecerem durante o trabalho de parto, parto e pós-parto. Essas medidas obviamente serão respeitados até o binômio mãe-bebê não estiver correndo riscos.

Medidas para a hora

No documento estão incluídos, primeiro, qual pessoa escolhida no momento do parto (qualquer maior de idade); em segundo lugar, a posição e local em que deseja ter o bebê; em terceiro lugar os procedimentos médicos aceitos (por exemplo, fazer anestesia, analgesia de parto ou não, uso de ocitocina endovenoso – hormônio para controlar e estimular as contrações); o corte do cordão umbilical (melhor momento para ser realizado e o acompanhante realizar o ato);

Medidas farmacológicas e golden hour

Também podemos colocar, medidas não farmacológicas para alívio da dor, como massagens, bola, banhos, banquinho; em sexto lugar, a episiotomia que é o corte no períneo para ampliar o canal de parto e tão discriminado hoje em dia e que tem suas indicações claras; pingar o colírio de nitrato de prata nos olhos do recém-nascido; fazer ou não todas vacinas e vitaminas hepatite B/ Vitamina k; por fim, se deseja que seja colocado de imediato pele a pele, a chamada Golden Hour que já conversamos aqui na coluna, entre outros.

Para deixar a hora mais aconchegante

Consta também, por exemplo, se a mãe deseja se alimentar durante o trabalho de parto; playlist favorita para o nascimento… O casal conhecendo ou sabendo que existe o plano de parto, aumentam, por exemplo, as chances da composição do seu próprio plano. Tudo isso, a fim de assegurar que não terão surpresas desagradáveis ou não esperadas durante o procedimento.

O plano de parto bem feito tira grande parte das dúvidas. O que favorece no decorrer uma assistência mais clara e segura ao binômio materno-fetal.

Se ainda ficou com alguma dúvida, por favor, deixe aqui nos comentários que responderei o quanto antes.

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
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