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6 ideias para registrar o mesversário do bebê

Além do bolo, fazer uma foto pode render ótimas recordações do mesversário do bebê. Pensando nisso, separamos 6 ideias criativas e cheias de charme para inspirar os pais. Dá uma olhada:

1 – FOTO COM BANDEIRINHAS

A fotógrafa Rejane Wolff faz não só o ensaio do bebê, como também fotos temáticas como esta dos 12 meses (primeiro aniversário). E dá para fazer este cordão de cada mês! 

2 – ÁLBUM PARA GUARDAR E PRESENTEAR OS AVÓS E PADRINHOS

Já a fotógrafa Carla D’Aqui transforma o ensaio do mês escolhido em mini álbuns divertidos. A fotógrafa tem um projeto que chama Sketch Pic Project, no qual cria artes especiais com os temas mais diversos.

3 – GUIRLANDA DE FLORES

Olha que ideia legal a Amabile Flores teve de fazer um arranjo com o mês do pequeno.

4 – LOOK NA CADEIRA 

Uma cadeira e uma lousa são suficientes para render um ensaio completo muito legal!

5 – QUADRINHO VIVO

O board com as informações do bebê (tamanho, peso, horário do nascimento…) costuma ser feito apenas quando o pequeno nasce. Adoramos essa ideia de transformar ele em fotos mensais, com cada estágio.

6 – BODY MÊS A MÊS

Body é peça de lei no guarda-roupa do bebê. Que tal personalizar 12 deles e registrar o desenvolvimento?

(Fotos: divulgação e reprodução Pinterest)

Etc.Fotografia

Quarto de bebê moderninho em branco, laranja e preto

A fotógrafa Carla D’Aqui compartilhou com a gente o quarto de bebê moderninho do Théo, um de seus baby clientes. Adoramos a decoração em branco, laranja e preto, assinada por Renata Popolo, ficou uma graça! Para compor o espaço foram usados berço, trocador e enxoval da Ameise Design. Destaque para o berço com cantos arredondados e pés-palito, que conferiram um toque retrô ao ambiente. O laranja aparece para colorir a paleta de cores através da poltrona e das almofadas da Berta Gonçalez.

E o legal foi que Carla D’Aqui, que também assina o ensaio da família, preparou álbum e quadrinho de boas-vindas na mesma identidade visual da decoração. Para deixá-los moderninhos, a fotógrafa apostou nas artes de seu Sketch Pic Project (foto em que o bebê aparece “segurando” a coleira do cachorro). Dá uma olhada nos cliques:

Quarto de bebê moderninho em branco, laranja e preto

Quarto de bebê moderninho em branco, laranja e preto

Projeto: Renata Popolo | Berço, enxoval, trocador e cômoda: Ameise Design | Poltrona e almofadas lisas laranja: Berta Gonçalez | Almofadas estampadas e preta lisa: Rian Tricot | Papel de parede: Papel Decor | Quadrinho maternidade: Agência Sail Design | Álbuns, quadro boas-vindas e fotos: Carla D’Aqui Fotografia

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Veja também: Quarto de menino com tema safári

E mais: Quarto de bebê geométrico em tons pastel

Quartos

Ensaios natalinos: pequenos ajudantes do papai Noel dão show de fofura

O Natal inspirou nossos parceiros fotógrafos, que fizeram ensaios natalinos lindos e inspiradores. E como a noite de Natal já é amanhã, reunimos fotos fofas para todo mundo entrar no clima! Vem ver:

Amanda Inke

Ensaios natalinos: pequenos ajudantes do papai Noel dão show de fofura

Ensaio em família, Editorial de natal, Fotos infantis

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Carla D’Aqui

Ensaio em família, Editorial de natal, Fotos infantis

Ensaio em família, Editorial de natal, Fotos infantis

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Rejane Wolff

Ensaio em família, Editorial de natal, Fotos infantis

Ensaio em família, Editorial de natal, Fotos infantis

Ensaio em família, Editorial de natal, Fotos infantis

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Vivi Guimarães

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Ensaio em família, Editorial de natal, Fotos infantis

Ensaio em família, Editorial de natal, Fotos infantis

Veja também: 5 filmes clássicos para assistir no Natal 

E mais: 6 looks de bebê para o Natal

Etc.Fotografia

No Ninho: Juliana e os trigêmeos Bento, Bernardo e Gabriela

O No Ninho de hoje é ao cubo! Bento, Bernardo e Gabi nos “receberam” ao lado da mãezona Juliana para um ensaio lindo. As fotos da querida Carla D’Aqui registraram o dia a dia desta família, enquanto nosso bate-papo trouxe diversas dicas, surpresas e aflições desta mãe com a chegada de trigêmeos. Vem ver o que funcionou com ela, as diferenças da gravidez trigemelar e o que muda no dia a dia:

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COMO ESTAVA SUA VIDA ANTES DE ENGRAVIDAR? 

Eu e meu marido, meu namorado na época, havíamos decidido morar juntos há seis meses apenas. Então tínhamos uma vida social agitada. Gostávamos muito de sair com os amigos e receber as pessoas em casa. Fora isso, estava em uma vaga no meu trabalho que costumava viajar muito, muito mesmo! Passava uma semana do mês fora do Brasil.

JÁ PLANEJAVA UMA GRAVIDEZ NESTE MOMENTO? 

Ninguém planeja uma gravidez trigemelar, acredite! (Risos). Era algo que planejávamos sim, mas acabou sendo antecipado pois tive apendicite e fiz uma cirurgia de emergência. Os remédios que tive que tomar decorrente a cirurgia cortaram o efeito do anticoncepcional. Logo em seguida engravidei.

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O QUE SENTIU QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA? 

No começo foi um susto. Foi uma mistura de sentimentos pois sentia uma felicidade tremenda e ao mesmo tempo medo por saber que era uma gravidez de risco. Acho que meu marido foi peça fundamental. Por ser mais velho que eu, acho que aceitou melhor no começo e me tranquilizou muito.

E O QUE SENTIU QUANDO DESCOBRIU QUE ERAM 3? 

Primeiro a médica visualizou dois e perguntou se havia histórico de gêmeos na família. Disse que sim, mas não caiu a ficha na hora que poderiam ser dois, três então… Quando ela disse que havia “mais um”, minha resposta foi “exame para fazer?” (Risos). Como estava muito no começo, a médica disse que a chance dos três “vingarem” era pequena, mas duas semanas depois fizemos o exame novamente e estava “todo mundo” lá. Ai acho que a ficha começou a cair e todos os sentimentos começaram a triplicar, literalmente. Depois descobri outras mães de trigêmeos e até um grupo no WhatsApp de Trimamães que me ajudou bastante. Dá um certo alívio saber que você não está sozinha e pegar dicas com outras mães que estão passando, ou já passaram, pelo mesmo que você está vivendo.

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QUAL FOI SEU MAIOR MEDO NESTE MOMENTO? E A MAIOR ALEGRIA? 

Meu maior medo, sem dúvida, era da prematuridade extrema. Chorava só de pensar neles na UTI. Mas no final essa fase foi super tranquila felizmente. E a maior alegria era saber que haviam três vidas dentro de mim. Sabia que era algo raro e me sentia muito especial por isso. Sempre acreditei que na vida nada acontece por acaso e se havia acontecido comigo é porque eu daria conta do recado.

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COMO FOI A GESTAÇÃO? ELES NASCERAM DE QUANTO TEMPO?

A gestação até o sexto mês foi muito tranquila. Não tive nem enjoo. Trabalhei normalmente e mesmo grávida passei no processo seletivo interno na empresa que trabalho para a vaga que almejava! Fiz tudo o que tinha direito. Viajei para fazer enxoval, fiz ensaio fotográfico de gestante e chá de bebê. Minha médica me alertou que teria que fazer tudo o que queria até a 20ª semana. Então até o quinto mês tinha tudo pronto, exceto alguns detalhes dos quartinhos que contaram com a ajuda da vovó e titia para serem finalizados depois.

Com 25 semanas entrei em repouso e tive que ficar 23h deitada por dia. Aqui tive que trabalhar muito o lado psicológico, não estava preparada para o repouso. Como me sentia muito bem antes, me pegou de surpresa, por mais que minha médica tivesse me avisado. Da 25ª até a 28ª semana, que é considerado prematuridade extrema caso o bebê nasça, foi meio tenso ficar deitada, mas tive sorte que não cheguei a ficar internada. Eles nasceram com 33 semanas e super bem. Ficaram internados na UTI sem intensiva por um mês para ganhar peso e aprender a fazer sucção (mamar).

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O QUE MUDA DE UMA GESTAÇÃO DE UM ÚNICO BEBÊ? 

No meu caso eles estavam todos em placentas separadas o que era ótimo, pois todos tinham a oportunidade de se alimentar igualmente. Mas o principal risco é o da prematuridade extrema. Então, basicamente você tem que fazer de tudo o que for possível para evitá-la. Fazia exames com muito mais frequência que uma gestante de apenas um bebê, pois tínhamos que controlar anemia, infecção urinaria… Tomei progesterona, remédio para inibir contrações e muitas, muitas vitaminas. Mas o principal problema é a espessura do colo do útero. Quando chega a 2,5cm é necessário fazer repouso. Existe o risco literalmente do útero “abrir” e o bebe nascer. Eles nasceram com 2kg, 1.8kg e 1,7kg, então o peso que o útero carrega em uma gestação trigemelar é muito maior do que uma gestação única.

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VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO? FEZ ALGUMA COISA QUE TE AJUDOU? 

Fiz hidroginástica até o quinto mês, drenagem e acompanhamento nutricional até o final. Além disso, eu costumo dizer que praticamente “mergulhava” nos potes de cremes contra estrias. Para mim os melhores eram da marca Mustela e Palmer´s. Usava também óleo corporal no banho. E super funcionou! Apesar da barriga grande, não tive estrias!

COMO FOI VOLTAR AO TRABALHO? 

Admito que quando assisti ao documentário “O começo da vida”, disponível no NetFlix, senti um nozinho na garganta. Sei da importância da presença da mãe na vida da criança, principalmente nos primeiros anos de vida. Além disso, não é nada fácil ver aqueles sorrisos banguelas lindos, fechar a porta e sair. Admiro muito quem decide parar de trabalhar. Mas sou muito agitada, muito mesmo. Ficar em casa acho que não seria saudável para mim e consequentemente para eles. Agora tento me policiar e não chegar tão tarde e tenho flexibilidade de fazer Home Office.

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JÁ CONSEGUE VER CARACTERÍSTICAS DIFERENTES EM CADA UM? 

Eles são totalmente diferentes. O Bento acorda sorrindo e é super agitado. O Bernardo é mais calmo e manhoso. A Gabi é super independente, só chora se tem um problema, ou seja, se precisa trocar a fralda, comer…

ALIÁS, COMO FOI ESCOLHER OS NOMES? 

Foi uma negociação com meu marido. Eu escolhi os nomes Bento, Bernardo e Gabriela e ele ficou com dois casais de padrinhos para escolher e eu apenas um casal. Mas ambos tínhamos o poder de veto sob a decisão do outro.

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ACREDITO QUE MUITA GENTE QUER SABER COMO FUNCIONA A ROTINA NA SUA CASA. JÁ CONSEGUIU CRIAR HORÁRIOS? 

Com trigêmeos não tive muitas escolhas. Tive que ter ajuda de outras pessoas. Tive uma enfermeira que é bem especializada em múltiplos e ela me ajudou bastante a estabelecer uma rotina para eles. Ela era bem “general” (risos). Mas acho que com gêmeos ou trigêmeos o grande segredo é ter a rotina bem definida. Hora para mamar, dormir, banho e etc.

Amamentei até os quatro meses, obvio que não exclusivamente. Eu dormia à noite e ficava com eles de manhã enquanto a enfermeira descansava. No começo eles mamavam de três em três horas porque eram prematuros e precisavam ganhar peso. Mas com o tempo fomos tirando as mamadas da madrugada. Mas acho que tivemos sorte também. Nenhum deles teve cólicas fortes ou refluxo. Difícil mesmo era controlar meu marido que é um super pai e sempre queria pegar as crianças quando chegava em casa, trazer para nossa cama e etc.

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A AMAMENTAÇÃO EM CASO DE TRIGÊMEOS FUNCIONA DE QUE MANEIRA? 

É uma loucura! Fazíamos um rodízio. Em cada vez um bebê  em cada peito por 15 minutos, um de cada vez e não os dois ao mesmo tempo. Achava que era o meu momento individual com cada um deles. Afinal eles não tem culpa por terem nascido ao mesmo tempo e acho super importante ter meus momentos com cada um deles. O terceiro mamava na mamadeira. Na mamada seguinte quem tinha tomado na mamadeira ia para o peito. Tínhamos um caderninho para controlar. Mas eu dava até a mamada da meia noite e pulava a da madrugada para descansar e “pegava no batente” às 6 da manhã de novo.

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NESTE MOMENTO, AONDE O “BICHO PEGA” NA SUA CASA? 

Descobri que existe a Síndrome do Crepúsculo (minha avó chama de “Hora da Cólica”). Todos os dias, religiosamente, até mais ou menos os quatro meses, próximo às 18h, os três abriam um berreiro ao mesmo tempo. Parecia uma orquestra sinfonia, digna de apresentação do Teatro Municipal de São Paulo (risos). Durava cerca de 20-30 minutos, eles se acalmavam e simplesmente passava. No começo eu ficava desesperada. Chorava junto. Depois de um tempo, não saia do lado deles obviamente e esperava passar.

COMO AS FAMÍLIAS RECEBERAM A NOVIDADE?

A primeira reação de todas as pessoas era achar que estávamos brincando. Decidimos filmar, com o celular mesmo, a reação das pessoas que contávamos. Depois fizemos um perfil no Instagram (@trigemeospopnoinsta) e postamos os melhores. O perfil existe até hoje e vamos postando fotos do crescimento deles para nossas famílias e amigos que moram longe poderem acompanhar. Mas teve de tudo: gente pedindo para doarmos um, gente chorando de emoção outros de desespero, gente pedindo ultrassom para comprovar. Hoje a gente assiste e morre de rir e acho que no futuro eles também vão gostar.

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COMO E ONDE FEZ O ENXOVAL? 

Eu e meu marido fizemos uma viagem juntos para a Califórnia com 10 semanas de gravidez, mas não sabíamos os sexos dos bebês ainda. Então trouxemos coisas que independiam de saber se eram meninos ou meninas para comprar, como carrinho de gemêos (temos um de gêmeos e um individual), babás eletrônicas, etc. Depois meu marido foi novamente para Miami e trouxe roupinhas basicamente. Mas também comprei bastante coisa por aqui.

O QUE COMPROU E USA MUITO? 

Quando eles iniciaram a fase da alimentação me deu meio pânico pois não caberiam três cadeirões na minha cozinha. Ai acabei comprando três cadeirinhas de alimentação, que nem sabia que existia, que você coloca na cadeira mesmo. Foi uma super otimização de espaço e ainda era mais barato que os tradicionais cadeirões.

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E O QUE NUNCA USOU? 

Termômetro para medir a água da banheira. Como em casa é “linha de produção” usamos o método da época da minha mãe mesmo de colocar o cotovelo e ver se a temperatura está boa. Impossível parar para medir a temperatura a toda hora que trocamos a água da banheira.

QUAIS MARCAS DE ROUPINHA VOCÊ GOSTA E RECOMENDA? 

De fora do Brasil gosto muito da linha baby da H&M, Gap e Carter´s. No Brasil amo a Jouer para roupinhas pois são super confortáveis e descoladas. Também amo comprar acessórios na IT_Babies.

ALGUM PRODUTINHO DE BELEZA COM O QUAL SE ADAPTOU BEM? 

Para o banho amo o sabonete de lavanda da Granado. Creme uso o da Mustela, mas a minha melhor descoberta foi para colar os laços na cabeça da Gabi, achei uma colinha ótima que chama “Girlie Glue” que depois sai super fácil (Esta cola vende na Laçaroty).

E PARA FECHAR, O QUE VOCÊ FALARIA PARA AS FUTURAS MAMÃES DE TRIGÊMEOS?

Calma, vai dar tudo certo! Seus filhos já vão nascer tendo com quem brincar. Talvez as pessoas no começo se assustem e você ouça coisas que de deixe ainda mais em pânico. É difícil, eu sei, mas eles não fazem por mal, apenas estão preocupados com vocês.

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(Fotos: Carla D’Aqui)

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No Ninho: Ana Paula + Laura e Angelina

O No Ninho de hoje traz um trio muito querido. A chef Ana Paula Carrazza, da Fleur de SucreFornecedoresFLEUR DE SUCREBolos & Doces Bolos & DocesSão Paulo, São Paulo (Capital) São Paulo, São Paulo (Capital)Leia mais, abriu as portas de sua casa para uma tarde de fotos e muita brincadeira ao lado das filhas Laura e Angelina. A Carla D’Aqui, que já é a fotógrafa oficial da família, fez cliques lindos e de muito amor entre as irmãs. Aproveitamos o encontro para bater um longo papo com a mãezona, que mostrou que a disciplina que tem na cozinha de seu negócio foi, talvez sem querer, a escola para ser uma boa mãe. Vem ver como ela preparou a Laura para a chegada da Angelina, o que aprendeu com a maternidade e como foi voltar ao comando de sua empresa de bolos e docinhos para festas e casamentos. Vem ver as dicas dela:

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QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA PELA PRIMEIRA VEZ, O QUE PASSOU NA SUA CABEÇA? 

Na primeira vez, estava tentando engravidar fazia uns meses e naquele mês, minha menstruação não desceu no dia previsto. Fiz o teste à noite, no mesmo dia. Quando apareceu aqueles dois pauzinhos, entrei em pânico. Chamei meu marido e ficamos lendo as instruções para ver se estava certo mesmo. Bom, naquela noite não dormi, pensando em como minha vida mudaria, o que seria daqui pra frente, em como eu contaria para todos… Até você se acostumar, a palavra que define é pânico rs!

VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO? 

Não fiz muita coisa não. Gostaria de ter feito mais, mas acho que como me sentia muito bem e disposta, nem lembrava que estava grávida. Minha sorte foi que enjoei de doces (talvez por trabalhar com isso e sentir o cheiro o dia todo). Eu queria muito um parto normal, mas da primeira vez, a Laura estava sentada. Fiz de tudo, mas ela não virou, então partimos para cesariana. Da segunda vez, a Angelina virou, mas não encaixou. Minha pressão começou a subir e tivemos que partir para outra cesárea. Ou seja, já aprendi desde cedo que em maternidade nem sempre a gente consegue fazer as coisas do jeito que a gente quer.

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COMO VOCÊ PREPAROU A LAURA PARA A CHEGADA DA ANGELINA? 

Tentei de forma muito natural ir introduzindo o tema e falando do bebê que viria. Mas procurava não falar nisso o tempo todo, para não criar ansiedade demais. Ela sabia que tinha um bebê crescendo na barriga da mamãe, mas tentei ao máximo não deixar que isso interferisse na rotina dela. Compramos uma caminha de princesa, já que o berço ia para a irmã, e uma casinha de boneca/estante pra ficar no lugar da cômoda.

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O QUE DEU CERTO CONTIGO E PODE COMPARTILHAR? 

Nesse caso das irmãs, foi tentar mostrar pra Laura que ela não deixou de ser importante. No dia que a Angelina nasceu, levamos ela para conhecer e a deixei pegar no colo, olhar, tocar. Coloquei para mamar e expliquei que a irmãzinha dela se alimentava assim. Ela levou um presente para a irmã e a irmã trouxe um para ela (essa dica foi dada por uma amiga e deu super certo!). Também tentei casar, assim que possível, o horário das mamadas com o horário que a Laura não estivesse em casa, ou estivesse descansando. Assim, ela não ficava com a sensação que eu só ficava com o bebê. Tentei fazer coisas só com ela, como brincar, ir ao hortifrúti, ou voltar a buscar na escola assim que fui liberada para dirigir. Tirante alguns poucos episódios de birra, acho que deu tudo certo.

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A LAURA TEM/TEVE CIÚMES DA IRMÃ? 

A Laura é uma criança muito tranquila e que já se expressa bem e entende tudo. Então, tirante o primeiro mês caótico da chegada do bebê e estabelecimento da nova rotina em casa, foi tudo bem. Claro que ela teve ciúmes da irmã. Principalmente comigo, pois várias vezes ao dia eu tinha que me isolar com a Angelina para amamentar. Mas com o tempo, as mamadas ficaram mais curtas, a Laura se acostumou, e hoje é raro ela ter ciúmes. Meu marido também ajudou muito nesse processo, ficando muito mais com a Laura, explicando que só a mamãe podia amamentar, fazendo brincadeiras. Acho que nessa hora, o pai tem um papel importantíssimo e que faz toda a diferença. Nós não podemos nos dividir, mas se a criança já tem uma ligação boa com o pai e se ele já participa da rotina, fica tudo mais fácil.

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COMO FOI VOLTAR AO TRABALHO NOS DOIS CASOS?

Acho que voltar ao trabalho é sempre difícil. Uma parte de mim queria muito voltar, “ter minha vida de volta”, até porque amo o que faço. Já a outra não queria deixar aquele bebezinho indefeso “sozinho”. Faz parte do instinto materno querer proteger a cria. Voltei por meio período, fazendo parte das coisas de casa. Depois fui ficando mais e mais no trabalho de forma gradativa. Mas ainda fujo muitas vezes para poder estar presente.

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HOJE, NO QUE ELAS MAIS TE SURPREENDEM? 

É engraçado ver como o irmão mais novo simplesmente idolatra o mais velho desde tão cedo. Angelina olha a Laura sempre com um olhar de extrema admiração. E a Laura também ama demais a irmãzinha. Adora falar sobre ela, abraçar, beijar. Gosto de ver o carinho entre as duas, é realmente emocionante ver que tão pequenas já se amam.

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O QUE FUNCIONOU PARA A ROTINA DO SONO DELAS? 

Elas dormem super bem. Com as duas, a rotina foi estabelecida mais ou menos igual. Até os 3 meses, tive sorte quando conseguia dormir 4 horas seguidas. Depois foi espaçando. Com uns 4 meses, consegui chegar a 5, 6 horas. Fui espaçando as mamadas da noite com a ajuda da chupeta, deixando elas esperarem um pouco no berço quando acordavam (sem deixar chorar, claro) As vezes, o bebê acorda, da uma resmungada, e volta a dormir sozinho. Com 6 meses, dormiam às 20h30, mamavam às 24h e acordavam entre 7 e 8h. Com 9 meses, tirei a mamadeira da meia noite.

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Outra coisa que fez diferença foi o fato de ambas sempre dormiram sozinhas no berço, e não no colo. Acho essencial o bebê dormir sozinho. Isso ajuda a voltarem a dormir sozinhas no meio da noite se derem aquela micro acordada. E é bom para os pais também dormirem, conversarem, jantarem sossegados, manterem a rotina do casal. Talvez eu tenha tido apenas sorte, mas quando alguém me pergunta como foi eu digo: estabelecimento de rotina + espaçamento das mamadas noturnas + ensinar a dormir sozinho. Aqui funcionou 2 vezes.

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QUAIS RECURSOS RECORRE NA HORA DE ENTRETER? 

Tablets e celulares só são permitidos para cortar a unha e fazer inalação… Televisão a Laura pode ver aos domingos de manhã, e todos os dias, depois do jantar, por mais ou menos 1 hora, 1:30. Angelina ainda não vê. A Laura adora desenhar, brincar de cozinhar, cuidar das bichinhos de pelúcia, montar quebra-cabeças, ir ao parquinho, ler livros. Que fique claro, não sou contra TV, tablet e essas coisas, nem mesmo xiita. Só acho que temos que tomar cuidado, se não essa geração passa 100% do tempo fazendo isso. Procuro criar brincadeiras, incentivar a leitura (leio para elas desde bem pequenininhas) e brincar ao ar livre sempre que dá.

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HOJE, QUAL O MOMENTO MAIS “DIFÍCIL” NA SUA CASA? 

Nesse momento, o mais difícil é que a rotina e horários das duas está muito diferentes. O que pega é que ainda não consigo passar o dia sozinha com elas. Tem que ter mais um adulto. Admiro muito quem consegue, mas aqui não está rolando não. O horário pior é quando coloco a Angelina pra dormir e a Laura esta esperado na sala. Ela ainda é muito pequena pra ficar sozinha tanto tempo. Enfim, tenho certeza que tudo vai melhorar quando os horários forem os mesmos.

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VOCÊ ESTÁ FAZENDO ALGO DIFERENTE NA CRIAÇÃO DA ANGELINA? 

Procuro fazer tudo mais ou menos igual, mas naturalmente com a Angelina eu fico menos encanada. Ela tem uma rotina, mas se tivermos que sair dela, não é o fim do mundo (com a Laura eu ficava louca se saísse da rotina). Fora isso, quando a Laura era bebê, o mundo girava em torno dela. Agora, por mais que eu tente, não tem como os horários serem feitos em função da Angelina. Outra coisa, é que cada criança tem uma personalidade. Ainda não senti tanto isso com a Angelina, mas logo veremos essas diferenças.

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ALGUMA DICA PARA MONTAR O ENXOVAL? 

Fiz o enxoval da Laura em Miami. Peguei lista de muitas amigas, juntei tudo e sai comprando feito doida. Obvio que comprei demais, e várias coisas que nem foram úteis. Por isso a dica que dou é contratar uma consultora de lá para ajudar nas compras. Quando fui, nem sabia que existiam bicos diferentes de mamadeira, por exemplo. Perdi um tempão caçando coisas nas lojas. O enxoval da Angelina eu fiz aqui mesmo. A verdade é que guardei quase tudo da Laura. Quase não comprei roupinhas para a Angelina. O pouco que precisei amigas que foram trouxeram para mim. O resto comprei aqui.

O QUE COMPROU E USOU MUITO? E O QUE NUNCA USOU? 

Acho isso super relativo. Vou dar um exemplo: aquecedor de lenço umedecido. Não comprei porque minhas filhas nasceram na primavera, já era calor. O que eu nunca usei: sugador elétrico de nariz (não consegui). O que usei muito e não vivo sem: termômetro de testa. Muito úteis também: esterilizador de mamadeira para microondas, potinhos para transportar leite em pó, bomba elétrica de tirar leite.

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ALGUM PRODUTO DE BELEZA QUE DEU CERTO COM ELAS? 

A Laura tem alergia de pele e usa sabonete e hidratante especifico desde os 8 meses. Na Angelina uso os de bebê da Mustela e Granado. Amo o shampoo da Granado. Pomada de assadura é Desitim (azul de dia e roxa à noite, principalmente quando está um pouco assada). Na Laura, quando precisa, uso Bepantol, porque não suja tanto a calcinha.

GOSTA DE ROUPINHAS DE ONDE? 

Uso muito Carters e Gap, porque essas marcas americanas não estragam, são fáceis de lavar e são muito fofas. Para uma roupa mais descolada, Zara e marcas menores. E vestido de festa, gosto dos da Paola Da Vinci.

NA HORA DE ESCOLHER A ESCOLA DA LAURA, QUAL LINHA PREFERIU SEGUIR?

A Laura entrou na escolinha com 1 ano e 5 meses, porque achei importante que ela começasse a conviver com outras pessoas e crianças. Ela já fazia aulinhas livres de movimento e música na Steps Baby Lounge e eu quis conhecer o método deles para o Sementinha (que é a escolinha que eles tem, até os 4 anos). Simplesmente me apaixonei. Eles usam um método italiano, da Reggio Emilia, que incentiva a criança a descobrir o mundo por si mesma.

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O QUE APRENDEU COM A MATERNIDADE E GOSTARIA DE DIVIDIR COM AS FUTURAS MAMÃES?

1. Aceite toda a ajuda possível, da mãe, da sogra, da irmã, da vizinha… A gente não quer desgrudar do bebê, nosso instinto manda isso, mas ainda assim, você precisa comer, tomar banho, descansar o quanto puder. Minha mãe, por exemplo, me levava comida todos os dias e ficava com as meninas para eu tomar banho.

2. Se tiver problema com a amamentação, chame logo uma especialista para te ensinar. Nem sempre a amamentação ocorre de maneira natural como imaginamos. Muitas vezes precisa de um esforço extra. Minhas duas filhas tiveram que tomar complemento desde muito cedo (Laura com 7 dias, Angelina com 20), e mesmo assim amamentei até os 7 meses a Laura e os 8 meses a Angelina. É possível, não desistam.

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QUEM ERA A ANA PAULA ANTES DA MATERNIDADE? E QUEM É HOJE? 

Acho que, como toda mãe, passei a me preocupar mais com minhas filhas do que comigo. Pode faltar pra mim, mas nunca pra elas. Elas são a prioridade da minha vida, a parte mais importante dela. Também passei a dar mais valor com coisas que antes não tinha tanta importância. Por exemplo, me manter bem para estar bem para cuidar delas; Dirigir mais devagar; Preferir alimentos orgânicos. Coisas que, sinceramente, não passavam pela minha cabeça antes de ser mãe. Hoje sou também uma pessoa mais compreensiva, menos dura. E quando vejo uma criança que sofreu algo ruim no noticiário, choro junto, pensando no sofrimento de sua mãe. Também passei a entender muito mais minha mãe. Acho inevitável mudarmos quando nos tornamos mães. Eu tenho certeza que hoje sou uma pessoa melhor.

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(Fotos: Carla D’Aqui)

Veja também: As impressões sobre a maternidade da mamãe Flávia

E mais:  Outra experiência de mãe que tem dois filhos

MãesNo ninho