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Monitor de fertilidade aumenta em 89% as chances de engravidar

As mulheres que sonham com a maternidade ganharam uma ajuda de peso. A gente conheceu na semana passada o monitor de fertilidade da Clearblue, e ficamos impressionados com a funcionalidade. Ele é muito simples de usar, e basicamente funciona da seguinte maneira: após fazer xixi no palitinho e introduzir na máquina, ele rastreia os níveis de dois importantes hormônios relacionados à gravidez (estrogênio e luteinizante). Com os níveis em mão, o aparelho te mostra quais os dias mais certeiros para engravidar, e os menos.

Monitor de fertilidade aumenta em 89% as chances de engravidar

E o legal, é que o aparelho cria um histórico personalizado sobre o ciclo menstrual da mulher, o que ajuda também a identificar possíveis problemas de saúde. Segundo estudos feitos pela própria marca, tal ajuda proporcionou um aumento de 89% as chances de engravidar. 

Este monitor de fertilidade ainda não chegou no Brasil, sendo possível encontrar apenas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. Para ficar ainda mais claro, encontramos o vídeo abaixo. Dá uma olhada:

Veja também: A importância da vitamina D na gravidez

E mais: A importância do pré-natal e os exames obrigatórios

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A importância do pré-natal e os exames obrigatórios

A gestação é um momento de muitas mudanças para a mamãe. Sejam físicas ou emocionais, as transformações precisam de um acompanhamento médico. E é ai que começa o pré-natal. A rotina de visitas ao médico e realizações de exames não é apenas para verificar a saúde do bebê, mas também para contribuir para que a gestante possa dar à luz uma criança saudável preservando sua saúde do começo ao fim da gravidez. Para entender melhor a importância do pré-natal, conversamos com o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez, que explicou cada etapa e os exames obrigatórios. Vem ver:

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QUANDO DEVE COMEÇAR O PRÉ-NATAL? 

Idealmente deveria começar com uma consulta pré-concepcional, na qual o obstetra procura identificar problemas e fatores de risco que possam ser corrigidos antes mesmo da gravidez acontecer. Infelizmente, nem todas as mulheres tem acesso a este tipo de consulta e neste caso o pré-natal deve ser iniciado tão cedo ela perceba que está gestante.

QUANTAS CONSULTAS SÃO RECOMENDADAS? 

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde preconizam pelo menos 6 consultas de pré-natal para considerar que uma mulher tenha tido uma assistência adequada. Geralmente, indicamos que a mulher tenha uma consulta por mês até o sétimo ou oitavo mês. A partir daí, uma consulta quinzenal até o nono mês, quando as consultas passam a ser semanais. Desta maneira, se considerarmos uma mulher que iniciou seu pré-natal com 6 semanas de gravidez ela deveria ter em média de 10 a 12 consultas.

QUAIS OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS/AÇÕES DO PRIMEIRO TRIMESTRE DA GRAVIDEZ? 

No início da gestação devemos tentar ajudar a gestante a reduzir os sintomas clássicos de gravidez como: os enjoos, vômitos e sono; mas o maior receio de toda a gestante neste período costuma ser o medo de ocorrer um abortamento.

E NO SEGUNDO?

O segundo trimestre costuma ser um momento de calmaria. Os sintomas do começo da gravidez já costumam ter passado, a barriga aparece e a mulher já consegue sentir os movimentos do bebê.

TERCEIRO? 

Com a barriga maior, alguns desconfortos podem aparecer. Cuidados com alterações do final da gravidez devem ser tomados como maior chance de pressão alta, diabetes e cuidado com o crescimento do bebê. Com a proximidade do parto, a ansiedade e os medos do que tem por vir começam a aparecer e devem ser abordados no pré-natal para tranquilizar a gestante.

QUAIS OS EXAMES OBRIGATÓRIOS DURANTE O PRÉ-NATAL?

No começo da gravidez temos os seguintes exames que são fundamentais:

  • Hemograma: feito para identificar principalmente a presença de anemia, condição frequente na gravidez por aumento da diluição do sangue. Este exame avalia ainda as células de defesa do corpo (glóbulos brancos) e as de coagulação do sangue (plaquetas).
  • Tipagem sanguínea e fator Rh: determina o tipo de sangue da mulher e nos casos da gestante que tem o fator Rh negativo, cuidados específicos devem ser tomados durante o pré-natal.
  • Glicemia de jejum: Visa identificar principalmente mulheres com diabetes no início da gestação.
  • Testes para identificar alguma infecções que podem comprometer de alguma maneira a mãe e o bebê e podem ter alguma maneira de evitar seu contágio, transmissão ou de tratar como: a sífilis, HIV, toxoplasmose, hepatite B e hepatite C.
  • Exame de urina e urocultura: Busca mesmo que sem sintomas a identificação de bactérias na urina que se presentes e não tratadas podem evoluir para uma infecção urinária.
  • Durante o pré-natal alguns exames precisam ser repetidos como a sorologia de toxoplasmose, para garantir que a mulher não tenha tido a infecção durante a gravidez.

Exames de ultrassom também fazem parte da rotina do pré-natal. Os mais importantes costumam ser os morfológicos. O primeiro que é realizado de 11 a 14 semanas, que tem como objetivo identificar bebês com maior risco de ter a síndrome de Down e o segundo entre 20 e 24 semanas que estuda se o desenvolvimento do bebê está perfeito.

Entre 24 e 28 semanas toda gestante deve fazer uma curva glicêmica (dosagem do açúcar no sangue após tomar uma dose alta de glicose) para diagnosticar diabetes gestacional.

Entre 35 e 37 semanas toda gestante deve fazer a pesquisa de uma bactéria chamada Estreptococos do grupo B através da coleta de material com um cotonete na entrada da vagina e do ânus. Esta bactéria, se não tratada, na minoria dos casos pode causar uma infecção respiratória grave no recém-nascido e por isso precisa ser identificada e tratada no momento do parto.

Vale lembrar que alguns exames e períodos em que eles são realizados podem variar de acordo com a instituição de saúde e da gestante.

(Foto: Reprodução)

Veja também: Mitos e verdades sobre a gravidez de gêmeos

E mais: Descubra se você e seu bebê sofrem de incompatibilidade sanguínea

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Incompatibilidade sanguínea: descubra se você e seu bebê correm este risco

Existem dois tipos de incompatibilidade sanguínea. A ABO, quando a mãe tem o tipo sanguíneo A e o bebê B; mãe B e o bebê A; mãe O e o bebê A; ou mãe B e o bebê AB. Já a outra incompatibilidade está ligada ou fator Rh, e é a mais grave. Ela ocorre quando a mãe tem o Rh negativo e o bebê Rh positivo. Neste caso, o organismo da mulher começa a produzir anticorpos anti-Rh para tentar destruir o agente Rh do feto, considerado um “intruso”. Para entender como isto ocorre, as precauções e riscos para a gestante e bebê, conversamos com o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez.

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POR QUE OCORRE INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA? 

Durante a gravidez e parto, existe contato do sangue fetal e materno. Este contato quando ocorre entre mães e bebês que tem tipos de sangue diferentes, podem deflagrar uma reação imunológica (como em uma pessoa que recebe um transplante de órgão e o rejeita). Felizmente este problema só ocorre em mulheres que tem o tipo de sangue negativo e o pai do bebê sangue positivo, o que permite que o feto tenha o sangue positivo também. Nesta situação, grávidas com o sangue negativo podem reconhecer as hemácias (células do sangue responsáveis por carregar o oxigênio para os órgãos) positivas do seu bebê como um “intruso” e neste momento o sistema imunológico pode aprender a fazer células para destruir este invasor.

QUAIS OS RISCOS PARA A GESTANTE? 

Para a gestante, não há riscos. Os riscos são exclusivamente para o bebê.

E QUAIS SÃO ESTES RISCOS PARA O BEBÊ? 

Para o bebê, a possível destruição das suas hemácias pode causar anemia gravíssima ainda dentro do útero, o que chamamos de aloimunização ou também conhecida como eritroblastose fetal. Nos casos mais graves podem ser necessárias transfusões de sangue dentro do útero para salvar estes bebês. Por se tratar de uma doença gravíssima, a melhor estratégia é não deixar que ela ocorra.

COMO NÃO DEIXAR QUE ISTO ACONTEÇA? QUAIS CUIDADOS PRECISAM SER TOMADOS DURANTE A GRAVIDEZ, PARTO E PÓS-PARTO? 

A prevenção para mulheres com fator Rh negativo é não permitir que aconteça esta sensibilização. Neste intuito, devemos administrar uma “vacina” para que em um eventual contato do sangue fetal positivo ela faça a captura dessas células antes que o sistema imunológico consiga identificar estas hemácias e criar os anticorpos. Esta “vacina” é chamada de imunoglobulina anti D. Usamos durante a gravidez nos períodos onde existe a maior chance de contato entre o sangue materno e fetal, que são: sangramentos vaginais, procedimentos invasivos como punções no feto, grandes traumas e durante o terceiro trimestre. O parto é o momento de maior contato entre o sangue materno e fetal, e de acordo com a tipagem sanguínea do bebê pode ser necessária nova dose.

O EVENTO PODE OCORRER EM UMA SEGUNDA GRAVIDEZ?

Essa “sensibilização” não costuma ser um problema para a gravidez atual, mas sim para as futuras. Após um primeiro contato, o sistema imune aprende a preparar um exército de células imunológicas se acontecer uma nova “invasão”, no caso, uma nova gravidez com um feto Rh positivo.

Veja também: Mitos e verdades sobre a gravidez de gêmeos

E mais: As principais diferenças entre os partos normal e humanizado

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Tira-dúvida: vacinação contra a gripe H1N1 em crianças

Atenção papais e mamães, começa nesta segunda-feira (11) a vacinação contra a gripe H1N1 para gestantes, crianças entre 6 meses e 5 anos e idosos. Para entender toda a polêmica envolvendo a doença e suas formas de prevenção, fomos conversar com a dra. Paula Woo, pediatra neonatologista da Universidade de São Paulo, que além de salientar a importância da vacina, também deu dicas de rotina para proteger os pequenos. Dá uma olhada:

Tira-dúvida: vacinação contra a gripe H1N1 em crianças

Por que houve essa antecipação no programa de vacinação contra a gripe H1N1?

A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada pelo aumento no número de casos. Em São Paulo, iniciou no dia 04 de abril para os profissionais da área de saúde. No dia 11/4 o foco serão as gestantes, idosos (acima de 60 anos) e crianças entre 6 meses e 5 anos. A partir do dia 18/04 o alvo serão as puérperas (mulheres que acabaram de ter filhos) e pacientes com doenças crônicas.

No programa, apenas crianças acima dos seis meses e menores que cinco anos estão no grupo de maior risco. Por que essa faixa etária é tão preocupante?

Nessa faixa etária, as criança estão mais susceptíveis às doenças infectocontagiosas. Isso se deve a diversos motivos. Entre eles, porque possuem um repertório imunológico menos vasto, fazendo com que adoeçam com mais frequência. Outro motivo é que nessa idade, as crianças possuem rotina de higiene menos rigorosa, isto é, lavam as mãos com menos frequência, se esquecem de cobrir o rosto ao espirrar e tossir, por exemplo. E nessa idade, elas brincam compartilhando tudo, inclusive saliva e secreções.

Este fato descarta a gravidade para crianças maiores?

Não descarta a gravidade, mas as crianças maiores possuem um risco menor para evolução desfavorável da doença.

Aliás, todas as crianças devem tomar a vacina? Algum grupo não é recomendado?

Idealmente sim. A vacina não é recomendada para os menores de 6 meses e para aqueles cuja vacina está contra-indicada.

Mulheres grávidas podem tomar também?

Não só podem, como devem. As gestantes participam do grupo de risco e devem ser imunizadas.

A vacina está mesmo em falta?

A vacina não está em falta. Na verdade, a demanda foi maior que a oferta e por isso essa sensação de falta. Existem 3 vacinas disponíveis no mercado atual: trivalente, quadrivalente para maiores de 3 anos, e quadrivalente a partir dos 6 meses. As duas primeiras já estão disponíveis nas clínicas de vacinação. A última ainda não está disponível, mas chegará em breve.

Existe uma confusão entre as vacinas de 2016 e 2015. É a mesma vacina?

A vacina não é a mesma. O vírus da gripe sofre mutação com bastante frequência e por isso as vacinas são atualizadas. O H1N1, porém, não sofreu mutações em relação ao ano passado, mas o influenza B sim.

Pode explicar um poquinho sobre cada uma das vacinas disponíveis e que vírus elas combatem? 

– vacina trivalente: Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B

– vacina quadrivalente: Influenza A (H1N1 e H3N2) e 2 cepas do Influenza B

Além da vacinação, o que mais os pais podem fazer para prevenir que os filhos peguem a doença?

Alguns cuidados são importantes na prevenção da gripe. Lavar as mãos é essencial, principalmente após tosse e espirros. Ensinar as crianças a utilizar álcool gel também é interessante. Arejar o ambiente é importante. As pessoas se protegem do frio deixando o ambiente mais abafado e pouco ventilado. Isso faz com que o vírus fique naquele ambiente, diminuindo sua dissipação. Nesse sentido, vale a pena evitar locais com grandes aglomerações. Hábitos saudáveis de vida como se alimentar adequadamente, praticar esportes e beber água também são importantes nesse e em todos os momentos da vida.

O vírus é contagioso de alguma forma? Eles podem ir para a escola, por exemplo?

O Influenza é um vírus transmitido por contato com secreções contaminadas, assim como perdigotos. Quando uma criança tem o teste positivo para H1N1, deve evitar contato com outras por até 7 dias do início da febre.

Se uma criança foi vacinado no ano anterior, existe a necessidade de vaciná-lo nesse ano? Há risco dele pegar gripe mesmo fazendo menos de 1 ano desde a última dose da vacina?

A vacinação contra gripe não impede o paciente de pegar gripe, mas reduz a chance da doença evoluir para casos mais graves como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A vacina protege por 1 ano, mas os títulos de anticorpos vão caindo de 6 a 8 meses após a vacinação. Com isso, a proteção também diminui.

Vacina da gripe pode causar gripe?

Esse é um mito que se formou a respeito da vacina da gripe e que tem sido utilizado como motivo para reduzir a aderência a campanha de vacinação. A vacina da gripe é composta por vírus morto e portanto não provoca a infecção. Após a vacinação, os títulos de anticorpos vão subindo gradativamente e a proteção da vacina começa a ser efetiva em torno de 2 semanas após a sua aplicação. Dessa forma, é possível a pessoa se contaminar nesse meio tempo.

Existe tratamento para a gripe?

Além dos cuidados comuns aos outros quadros respiratórios (como inalação, lavagem nasal e hidratação), existe uma medicação chamada Oseltamivir (ou Tamiflu). Esse remédio pode ser utilizado, caso tenha indicação, pelos pacientes do grupo de risco, em até 48h do início dos sintomas.

(Foto: reprodução)

Veja também: Como escolher o pediatra do seu filho

E mais: Translactação, uma alternativa para as mães com dificuldades para amementar

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Enquete CZ: mães escolhem entre canguru e sling

Depois dos carrinhos preferidos, chegou a vez das mães escolherem entre canguru e sling na Enquete CZ do nosso Instagram (@babies_cz). Foram quase 60 comentários, e o vencedor foi o sling, que muitas argumentaram ser o mais confortável para elas e os bebês. Abaixo, você pode ver comentários interessantes e dicas que algumas mamães compartilharam com a gente:

Enquete CZ: mães escolhem entre canguru e sling

Enquete CZ: mães escolhem entre canguru e sling

“Usei o sling até os 3 meses do bebê, e depois o canguru”

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“Uso sling e acho muito confortável tanto pra mim como para o meu bebê! Uso desde que ele tinha 3 semanas e é uma delícia tê-lo tão pertinho de nós!”

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“Uso o canguru da ergobaby, é ótimo e não faz mal nenhum para as perninhas da bebê! E ajustando certinho também não dá dor na coluna!”

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Canguru ergonómico (a criança fica sentadinha com as pernas em W). Uso o Manduca, marca da Alemanha”

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“Para denguinho em casa, passeio no bosque: sling. Para aeroportos: canguru!”

Veja também: O carrinho de bebê mais usado pelas mães

E mais: Dicas valiosas para viajar com bebês

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