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Parto normal x parto humanizado: as principais diferenças

Você sabe as diferenças entre parto normal x parto humanizado?  Será que todo parto humanizado é normal? E será que todo parto humanizado é feito em casa? Estas são algumas das dúvidas que o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez tirou em entrevista ao blog. Vem ver as explicações que ele nos deu:

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O QUE É O PARTO HUMANIZADO?

A primeira coisa que deve ficar clara é que o chamado “Parto humanizado” não é um tipo de parto. “Parto humanizado” é a maneira na qual a assistência ao parto ocorre da maneira mais natural possível. Praticamente sem nenhuma intervenção, respeitando o processo natural. A nomenclatura “humanizada” no meu modo de ver é inadequada, pois dá a impressão que o parto que não segue todos estes preceitos seria “desumanizado” ou “animalizado”, o que não é real, e na maioria das vezes injusto.

QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS DELE PARA O PARTO NORMAL?

O parto normal é o resultado final. Ou seja, todo parto chamado de humanizado, ou não, que acontecer pela via vaginal será um parto normal. A diferença é como ele será conduzido para que ele aconteça. No parto normal / tradicional (ou “não humanizado”) que segue os ensinamentos da obstetrícia clássica, existem alguns passos feitos muitas vezes de rotina, como por exemplo, romper a bolsa das águas entre 6 e 8 centímetros de dilatação. No parto, chamado humanizado, a bolsa deve estourar espontaneamente ou pode até ocorrer o parto sem a sua rotura. O que deve ficar muito claro é que o parto normal bem assistido, com as intervenções corretas, também é excelente se assim desejar a parturiente. Não dá para se criar a ideia de que o parto humanizado é o parto do bem e os outros são os partos do mal.

QUALQUER GESTANTE É APTA A REALIZAR O PARTO HUMANIZADO?

Toda gestante saudável que tenha uma gravidez única, de baixo risco, sem intercorrências no pré-natal, de termo (mais de 37 semanas) tem condições de ter um parto humanizado.

EM QUAIS CASOS NÃO É RECOMENDADO O PARTO HUMANIZADO?

Algumas gestações de alto risco não permitem que a paciente possa ser a protagonista do seu parto e que não haja intervenções que ela julgue fora das condições “humanizadas”. Um bom exemplo seria em um parto prematuro iminente de 26 semanas, onde o feto pesa 500g. Nestes casos, o que promove o melhor resultado neonatal para estes fetos é que o parto aconteça por meio de uma cesariana e que antes de ter contato imediato com seu filho, sejam dados os primeiros cuidados pela pediatra. Outro exemplo, é um parto normal de gêmeos no qual após o nascimento do primeiro bebê algumas vezes fazemos a extração pélvica imediata para diminuir complicações ou é necessária o uso da ocitocina sintética para o parto do segundo.

EXISTE ALGUM TREINAMENTO QUE O MÉDICO PRECISA FAZER PARA REALIZAR UM PARTO HUMANIZADO?

O mais difícil para um médico praticar um parto humanizado é que ele deve “desaprender” algumas intervenções rotineiras que se aprende durante a faculdade e residência médica que são as vezes ensinadas como dogmas. O melhor treinamento que um médico pode fazer é participar e observar partos humanizados conduzidos por profissionais mais experientes nesta área. A ideia do parto humanizado é deixar o parto acontecer espontaneamente até o fim, por isso conhecer a fisiologia do parto normal também é fundamental.

QUALQUER HOSPITAL REALIZA UM PARTO HUMANIZADO?

Não. Nem todos hospitais oferecem estrutura para o parto humanizado, nem os profissionais que o façam. Por isso, algumas gestantes tem buscado o parto domiciliar e com profissionais não médicos onde apenas o parto humanizado é possível.

PENSANDO NOS RISCOS QUE MÃE E FILHO CORREM EM QUALQUER PARTO, ELES SÃO IGUAIS OU MAIORES EM UM PARTO HUMANIZADO? 

A tentativa de parto normal com uma boa assistência e com bom senso, sempre será a melhor escolha para mãe e filho. O que os coloca em risco na tentativa de um parto vaginal é não respeitar as boas práticas que levam sempre em consideração a segurança de ambos. Estes riscos, independente de ser um parto que segue os preceitos “humanizados” ou não, acontecem geralmente por completa omissão do profissional em reconhecer que alguma intervenção é necessária. Ou o outro extremo, onde intervenções desnecessárias podem prejudica-los. Em alguns casos, o uso fórcipe, que geralmente envolve uma episiotomia (evitados no parto “humanizado”), no momento certo podem salvar a vida de uma criança. Por outro lado, o uso indiscriminado de ocitocina num parto que acontece espontaneamente pode levar um feto saudável ao seu sofrimento e complicações graves e a uma cesárea desnecessária.

ALGUMAS MÃES OPTAM POR TER UMA DOULA ACOMPANHANDO DURANTE A GESTAÇÃO E PARTO. A DOULA PARTICIPA DO PARTO? 

As doulas são profissionais que dão suporte a parturiente na hora do parto. Este apoio pode ser físico e/ou emocional. Para ser doula não há necessidade de nenhum grau de instrução, nem conhecimento técnico. Nesses casos, a doula não sabe e não pode executar nenhum procedimento de enfermagem nem médico. Muitas equipes, como a nossa, tem enfermeiras obstétricas e médicos(as) obstetras que também dão o apoio físico e emocional que a gestante necessita, sendo nestes casos a presença de uma doula dispensável. Muitas vezes a parturiente pode receber também este apoio do próprio marido ou do acompanhante que ela quiser neste momento tão especial que é a chegada de um bebê. Fato é que este apoio é fundamental e independe de quem o fará!

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PARTO NORMALPARTO HUMANIZADO
INÍCIO DO TRABALHO DE PARTOCaso hajam condições de favoráveis para um parto normal, a indução do trabalho de parto é bem vinda em algumas situações.Idealmente, sempre espontâneo.
MEDICAMENTOS USADOS DURANTE O PARTOO uso da ocitocina sintética, em casos que não se tenha contrações adequadas ou se faz necessária, é bem vinda.Idealmente, o uso de ocitocina costuma ser evitado ao máximo.
DURAÇÃO DO TRABALHO DE PARTOO período de dilatação pode ser mais curto, por permitir medidas artificiais para a correção de eventuais falhas, porém período expulsivo (depois que o colo está completamente dilatado e a mulher faz força para o nascimento) pode ser mais longo (ao redor de 1 hora a mais) pela presença frequente da anestesia que pode tornar a força menos eficiente por dificuldade na percepção de onde e como aplicá-la.O período de dilatação costuma ser mais longo por não contemplar o uso da ocitocina sintética nem a rotura da bolsa, porém sem anestesia a mulher com dor tende a fazer força de maneira mais eficiente reduzindo o tempo do período expulsivo. (ao redor de 1 hora a menos).
POSIÇÃO DA GESTANTE DURANTE O PARTOPela presença da anestesia costuma ocorrer mais frequentemente na posição horizontalizada, mas pode ocorrer em qualquer posição.Dá mais liberdade de posição por não ter anestesia, mas prioriza o parto verticalizado.
ANESTESIAOferecida e utilizada a qualquer momento do trabalho de parto de acordo com a paciente ou necessidade médica.Geralmente são usadas medidas não farmacológicas como: o banho de imersão e massagem, para evitar o uso da anestesia farmacológica (que exige ambiente hospitalar e a presença de um médico).
LOCAIS POSSÍVEIS DE SEREM REALIZADOSHospitalarHospitalar, casas de parto ou domiciliar.
EPISIOTOMIANão é feita de rotina, mas é feita com maior freqüência.Evitada sempre. Quase nunca é realizada.

 

Veja também: Calendário de vacinação sofre mudanças em 2016

E mais: Quero ser mãe, mas não consigo. E agora? 

GestantesSaúde gestanteParto

No Ninho: Paula e Felipe

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A gente decidiu começar o No Ninho desta semana de forma diferente, com uma foto, para você já entender quanta gostosura vem pela frente! Esse é o Felipe, filho da médica Paula Guglielmetti. Com apenas seis meses, ele é a alegria da família, que conta com vovô, vovó e titios babões. “A gravidez foi muito desejada e programada. A vida estava muito tranquila. Sem querer ser clichê, faltava apenas o Felipe para torná-la completa.”

Batemos o maior papo com essa mãezona, que deu várias dicas valiosas sobre enxoval, hora do sono, papinha e o retorno da vida marido e mulher. E sabe o que mais gostamos? E que a Dra. Paula mostrou que mesmo sendo pediatra neonatologista, a maternidade é algo surpreendente (até para quem entende muito sobre bebês)!

Os cliques pra lá de fofos são da fotógrafa e nossa parceira Carla D’Aqui!

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COMO FOI A GESTAÇÃO DO FELIPE?: “Tive uma gestação inicialmente tranquila, sem enjoos ou outros sintomas. Mas, acabei evoluindo com um quadro de polidrâmnio (que é quando se tem muito líquido amniótico no útero). Com isso, tive bastante contrações e fiquei de repouso no último trimestre. O Felipe nasceu com 39 semanas.”

FEZ ALGUMA PREPARAÇÃO FÍSICA PARA O PARTO?: “Fiz atividade física direcionada para gestantes, drenagens linfáticas acompanhamento nutricional para ganhar peso adequadamente (mas a vontade de comer era tão grande, que confesso que não fui muito comedida).”

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COMO FOI O RETORNO ÀS ATIVIDADES PROFISSIONAIS?: “Voltar é sempre difícil. Parte de mim queria muito sair de casa e retomar a profissãomas deixar meu Felipe aos cuidados de outra pessoa foi muito doloroso. Ainda mais porque não tive muita sorte com babás. Contratei com antecedência para me sentir segura, mas me decepcionei muito com a falta de profissionalismo dessa primeira. Quando voltei de licença, a babá nova estava no terceiro dia de trabalho em casa. Fiquei bastante tensa!

ALIÁS, COMO É PARA VOCÊ A QUESTÃO DA CARREIRA X MATERNIDADE?:Antes de engravidar, achava que tiraria essa questão de letra. Sempre me vi matriculando meu filho novinho em uma escolinha. Sempre defendi as mães que trabalham e achava essa escolha bastante saudável para o relacionamento mãe-filho. Depois que o Felipe nasceu, não tive coragem de colocá-lo na escolinha. Com isso, hoje tento ao máximo conciliar a pediatra Paula com a mamãe Paula!! Quando estou em casa, sou 100% do meu filho. Brincamos, dou as papas e mamadeiras, sou responsável pelo banho… tentamos curtir ao máximo o momento. Quando trabalho, confio os cuidados do Felipe à babá e a minha sogra.”

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A MEDICINA TE AJUDA EM QUAIS MOMENTOS DA VIDA DE MÃE?: “Ser médica, pediatra e neonatologista me ajudou a não ter medo de cuidar de um bebê. Nunca senti medo de dar banho no Felipe, trocá-lo ou pegá-lo no colo. Mas tem horas que a gente esquece que é médica, e é saudável ser apenas mãe em alguns momentos. Felipe tem uma pediatra que o acompanha e que inclusive puxa a minha orelha naquilo que erro tentando fazer o melhor, como toda mãe. Na verdade, cheguei à conclusão que ser mãe é que me ajudou muito na pediatria. Viver na prática aquilo que sei na teoria fez muito diferença.”

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O QUE MAIS OUVIU DAS SUAS PACIENTES QUE FAZ TODO SENTIDO AGORA QUE É MÃE?: “Sinceramente? A queixa de cólica. Idealmente, a primeira consulta de um bebê deve ser com alguns dias de vida. E, frequentemente, ouvia a queixa de que o bebê sentia cólica e se contorcia bastante. Explicava para as mães que aquilo provavelmente não era cólica, já que aprendemos na faculdade que a cólica do lactente começa na segunda semana de vida e pode ir até o quinto mês. Mas tive que pagar a minha língua. Com 6 dias de vida, Felipe se contorcia, gemia e chorava. Melhorava depois que eliminava alguns gases. Sempre pontuei com as mães dos meus pacientes que era importante ter paciência e evitar medicar o bebê. Tentei ser bastante paciente e tolerar as noites em claro com o Felipe gemendo e se espremendo. Mas confesso que lancei mão de remédios para gases, analgésicos, fitoterápicos e pró-bióticos.”

“A verdade é que é muito difícil ver o filho sofrer e não ter uma postura ativa. A sensação de impotência é muito grande. Outra coisa que me impressionou bastante foi o baby blues. Gente, ele existe de verdade!!! Escolhi ser mãe e planejei a minha gestação com todo o cuidado. Sonhei em ter meu filho nos braços, mas não conseguia entender de onde vinha tantas lágrimas. Fiquei assoberbada com aquela sensação de melancolia e solidão durante a madrugada! Logo passou, ainda bem. Mas descobri que realmente não é fácil ser mãe.”

QUEM ERA A PAULA ANTES DO FELIPE, E QUEM É A PAULA AGORA?: “A Paula de hoje é bastante diferente daquela pré-Felipe, eu acho. Aprendi a ter um pouco mais de paciência e de que nem tudo será da forma que planejamos. Descobri que criticar as atitudes alheias é fácil quando não estamos vivenciando aquela situação.”

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COMO É A ROTINA DO FELIPE? EM QUE MOMENTOS VOCÊ PARTICIPA?: “Brinco que o Felipe é um bebê baladeiro. Ele dorme tarde e acorda tarde. O dia começa mesmo às 10h da manhã, quando ele acorda de fato. Normalmente, ele mama e depois brinca até a hora do almoço. Depois, tira uma soneca. Quando acorda, come fruta e brinca mais um pouco. Em dias quentes, vamos para a piscina nos refrescar. Dai vem o jantar, seguido do banho e uma mamadeira. Ai ele dorme mais um pouquinho. Quando acorda, brinca comigo e com o meu marido até a hora de dormir. Apesar de dormir tarde, Felipe costuma dormir a noite toda. Quando não trabalho, ele fica comigo praticamente o dia inteiro. Acho importante esse contato intenso. Tento não delegar muito os cuidados dele para a babá porque faço questão de ser a referência do meu filho.”

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ELE DORME BEM? COMO LIDA COM A ROTINA DO SONO?: “Felipe dorme maravilhosamente bem. Mas não foi sempre assim. Até o terceiro mês, ficava chocada com o quão pouco ele dormia. Ele passava das 23h até de manhã se contorcendo com cólica e simplesmente não dormia. Como pediatra, minha cabeça deu um nó. Não entendia como um bebê conseguia ficar quase 12 horas seguidas acordadas. Como em um passe de mágica, os três meses chegaram, e com isso, a cólica foi embora e Felipe passou a dormir a noite toda. Colocávamos ele acordado no berço e ele adormecia sozinho.”

“Dormir é essencial para o meu bom humor, mas também para o desenvolvimento e crescimento dele. Por isso, estabeleci uma rotina do sono que começa com o banho. Deixamos a casa mais escura e tentamos não fazer muita bagunça, para que ele relaxe progressivamente. Tem dias (a maioria deles) que funciona super bem e ele adormece tranquilamente. Mas confesso que tem dias que o Felipe precisa ser ninado até dormir.”

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COMO PREPARA O CARDÁPIO DELE?: “Adoro preparar as papas dele. Um pouco antes de iniciá-lo, fiz caldo de carne e frango e congelei em cubinhos de gelo. Esses caldos são a base de todas as papas salgadas dele. De tempos em tempos, preparo a papa e congelo. Sempre tem um tipo de carne, o caldo correspondente, uma verdura, pelo menos um legume e algum grão (arroz, macarrãozinho, feijão…). Depois de pronto, amasso no garfo e corto aquilo que não é ”amassável” em pedacinhos bem pequenininhos. Gosto de variar tanto o cardápio salgado quanto as frutas.”

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COMO É A RELAÇÃO DO FELIPE COM O RESTANTE DA FAMÍLIA?: Quando descobrimos a gravidez, nos mudamos para bem perto da minha sogra. A intenção era estar perto dela para quando precisássemos, mas também para que o Felipe crescesse bem perto dos avós. Infelizmente minha mãe é falecida e não tive um pai presente. Por isso, Felipe tem apenas os avós por parte de pai. E só tenho a agradecer, porque eles são maravilhosos!! Tanto que eles são os padrinhos do meu filho. Sexta-feira é o dia da vovó. Ele fica na casa dos avós o dia todo. Aos sábados, normalmente Felipe é ”corujado” pelos meus irmãos. E domingo sempre tem almoço de família, onde juntamos os tios, primos e avós.”

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COMO E ONDE FEZ O ENXOVAL DO FELIPE? PODE DAR ALGUMA DICA BOA PARA AS FUTURAS MAMÃES?: “Me programei bastante para esse enxoval. Juntei listas de amigas que tinham tido filho recentemente e criei a minha. Fui para Orlando (Estados Unidos) e me esbaldei nos outlets, shoppings e lojas de produtos infantis. Acho importante fazer uma lista de roupas por idade e estação do ano. É muito fácil se empolgar na hora das compras e levar pra casa muitas peças para uma idade ou estação e deixar de comprar para outras. Também acho legal pesquisar as lojas existentes, assim como os endereços de outlets e shoppings para não depender de internet por lá. Quando estava em Orlando, aluguei um carro e um GPS que era um hot spot. Dessa forma, tinha internet 4G para onde quer que fosse.”

O QUE COMPROU E USOU MUITO, E O QUE NÃO USOU?: “Comprei bastante coisa!! Daquilo que comprei, usei muito a pomada Desitin roxa, o esterilizador de micro-ondas, os produtos da Skip Hop (que aqui custam uma fortuna), meu carrinho travel system da Britax (que é extremamente prático), a babá eletrônica e a bomba de ordenha da Medela. Em compensação, comprei algumas roupas que nunca usei. Principalmente aquelas de muito frio.”

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DE TUDO O QUE VOCÊ COMPROU, QUAL É O SEU ITEM FAVORITO?: Sou apaixonada pelo carrinho do meu filho. Ele é um travel system, da marca Britax. O bebê conforto é super confortável e de simples instalação no carro. O carrinho é de fácil montagem, para abrir e fechar não precisa mais do que uma mão. Dá pra fazer isso com o Felipe no colo.”

QUAIS SEUS PRODUTINHOS DE BELEZA FAVORITOS PARA ELE?: “Adoro a linha da cabeça aos pés da Johnson (aquele laranjinha). É muito cheiroso e nunca ardeu os olhos do Felipe durante o banho. A pomada Desitin roxa também é fenomenal. Bastava o bumbum dele ficar meio vermelhinho que essa pomada resolvia rapidamente.”

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E PARA TERMINAR, UMA QUESTÃO MUITO DELICADA PARA AS NOVAS MAMÃES É COM RELAÇÃO A NOVA VIDA MARIDO E MULHER E SUAS ADAPTAÇÕES. COMO MÃE E MÉDICA, ALGUM CONSELHO, CUIDADO OU DICA?: “Um bebezinho em casa muda absolutamente tudo! Sair de uma vida de casal para a de mãe e pai é uma mudança muito grande. Nessa fase, contar com a ajuda da mãe, sogra ou de uma funcionária é muito importante. Eu tentei ser uma super mulher e mãe, mas o que consegui foi ficar super cansada e estressada. Portanto, recomendo aceitar ajuda das pessoas amadas e pedir quando sentir necessidade. Também acho muito legal reservar um período do dia para tomar aquele banho longo e relaxante, fazer alguma atividade física ou dar um pulinho na manicure para levantar a autoestima. No nosso caso, deixamos o Felipe algumas vezes com os meus sogros para irmos ao cinema e jantar fora. Foi muito bom para termos alguns momentos de marido e mulher, com a certeza que o filho estava sendo muito bem cuidado. Recomendo!!!”

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(Fotos: Carla D’Aqui)

Neste link tem outros ensaios lindos! 

MãesNo ninho

Fotografia de parto: os momentos que não podem faltar

Nós registramos todos os momentos mais especiais de nossas vidas, então por que não fotografar a hora do parto? Pensando nisso, muitas mamães têm contratado um profissional para eternizar esse momento único. Então, pedimos para Fernanda Lenzi, fotógrafa especializada no assunto, nos contar quais fotos não podem faltar para um registro completo do parto.

Comecei a fotografar partos há mais ou menos três anos e acho super emocionante. Já chorei em vários! Sempre lembro dos meus próprios (tenho dois filhos). A emoção do pai e da mãe…uma expressão que só ali podemos observar…é realmente algo único!“, reflete.

1. As expressões de emoção da mãe, do pai e dos parentes pelo vidro

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2. A hora do nascimento e os primeiros contatos do bebê com a mãe

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3. O relógio com a hora do nascimento e pesando o bebê

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4. O pezinho

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5. As primeiras expressões do bebê e seus primeiros momentos com o pai

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Fotos: Fernanda Lenzi

*Clique aqui para saber mais sobre fotografia de parto.

Fotografia

Fotografia de parto

O nascimento do bebê é um dos acontecimentos mais importantes na vida de uma mulher. Por isso, muitas mamães desejam ter uma recordação especial desse momento. É aí que entra o fotógrafo de parto, o profissional que fará o registro completo dos instantes que antecedem o nascimento até a emoção dos pais ao verem o filho pela primeira vez. Como o assunto ainda é relativamente novo no Brasil, conversamos com Marina Wischermann,  fotógrafa especializada no assunto, e tiramos algumas dúvidas:

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Foto: Marina Wischermann

Quais os principais cuidados que o fotógrafo deve ter na hora de fotografar o parto?

O fotógrafo não pode esquecer que ele está em um centro cirúrgico. Médicos e toda a sua equipe estão concentrados na mãe e no bebê, não podemos de maneira nenhuma atrapalhar isso. A ética e o bom senso não podem faltar nesse momento. Nada de ficar de papo nessa hora. Não se pode tocar em nada. Usamos as roupas dadas pelo hospital, que são devidamente higienizadas. Mão muito bem lavadas, álcool gel e unhas bem aparadas também são fundamentais. É preciso levar apenas o necessário, nada de muitos aparatos na sala de parto. Importante lembrar que estamos em um local onde um erro pode ocasionar infecções ou outras complicações, por isso procuro me fazer “invisível”. Precisamos respeitar isso, afinal, ninguém quer ser chamado a atenção, né?

E com relação ao barulho e à iluminação, você costuma usar flash?

Ja fiz partos tanto com luz natural quanto com flash de câmera. A luz natural é mais comum no parto normal, pois a mãe está em um esforço grande, concentrada. É um momento muito íntimo e o flash, nesse caso, é altamente invasivo. Procuro usar objetivas bem luminosas e ISOs altos. Já nas cesáreas, a sala de parto fica bem iluminada, tem médicos que desligam a luz principal e ficam apenas com a luz cirúrgica, onde rendem fotos bem bacanas também! É importante lembrar sempre de carregar a bateria e levar memory card formatado. Assim, não corremos o risco de ter que trocar a pilha do flash ou trocar o cartão, que além de ser uma perda de tempo, também pode ocasiosar barulhos e movimentos desagradáveis?

Como funciona o processo para que o hospital permita a entrada do fotógrafo? É necessário realizar um cadastro?

Sempre entrei como parte da equipe do médico. Em um centro cirúrgico, quem manda é o obstetra. Alguns já me disseram que quanto menos informar, melhor. Tem maternidades que ainda não permitem fotógrafos de fora. Tem outras que cobram uma taxa para liberar o fotógrafo na sala de parto.

Com quanto tempo de antecedência deve ser contrato o serviço?

Isso é muito relativo. Tendo disponibilidade, o serviço pode ser contratado na própria semana do parto. O importante é informar ao obstetra e pedir a opinião e autorização dele. Ele liberando, ok!

Quais fotos não podem faltar no registro do parto?

Os momentos antes do parto, a tensão e emoção dos pais na espera do bebê, os olhares dos pais um para o outro…São momentos de muita ternura! A mão se despedindo da barriga, os últimos carinhos… e, claro, a primeira vez que o bebê vai para o colo da mãe! As lágrimas desse momento são lindas! O primeiro choro, a primeira mamada…É maravilhoso registrar esse momento em que a vida daquela família jamais será a mesma! As fotos do pai acompanhando o bebê na hora das medidas e mostrando o bebê, todo orgulhoso, para os familiares através do vidro do berçário também não pode faltar!

As mães costumam se preparar para as fotos, com maquiagem e tudo?

Comigo ainda não aconteceu… Mas sei que tem algumas mães que se produzem um pouquinho sim!

Teve algum registro de parto que te marcou em especial?

Todos são muito especiais, mas destacaria o meu primeiro parto. Foi muito emocionante! Era o parto do meu sobrinho, filho do meu irmão. Foi um parto natural, absolutamente sem anestesia. Minha cunhada é guerreira! Vivenciei cada contração, a dor que ia aumentando, até o empurrão final, quando chegou o Antonio! É muito diferente de uma cesariana. Apenas os pais e o médico, com a tranquilidade de quem ja fez isso milhares de vezes. E você fica ali, parada, embasbacada, vendo a vida começando diante dos seus olhos. Foi um dos momentos mais incríveis da minha vida!

Abaixo, algumas fotos de parto clicadas por Marina Wischermann:

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Fotos: Marina Wischermann

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