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Violência Obstétrica: o que é, como se proteger e mais!

Nos últimos dias, o tema violência obstétrica ganhou força nas redes sociais – o motivo foi a denúncia da influenciadora Shantal sobre a violência que sofreu no parto. Durante o nascimento da sua última filha, a influencer recebeu ataques verbais do médico e teve sua intimidade exposta. O caso levantou muitos debates sobre a violência obstétrica e como as famílias podem se proteger nesses momentos. Por isso, nesse post, vamos explicar tudo sobre a violência obstétrica: como se prevenir, agir e denunciar. Confira:

violência obstétrica

Foto: Cottonbro no Pexels

O que é Violência Obstétrica?

A violência obstétrica abrange uma série de posturas da equipe que auxilia o parto – médicos, enfermeiras, auxiliares – e prejudica, ofende ou vai contra os desejos da mãe na gestação, parto e pós-parto. Isso significa que desde o uso de medicamentos sem autorização dos pais até abusos verbais e físicos podem ser descritos como violência obstétrica.

Isso significa que milhares de mães já viveram e vivem casos de violência obstétrica. Muitas só vão entender os abusos vividos meses ou anos depois, já que o período do parto e pós-parto é tão intenso emocionalmente que as mulheres não conseguem processar tudo o que viveram.

Um fator que estimula a manutenção desses abusos é o machismo. Outro fator é a manutenção de narrativas negativas sobre o parto: “Nos filmes e novelas, os partos são sempre dolorosos, difíceis e abusivos. Quando você vê isso a vida toda, fica difícil entender que pode ser diferente”, explica Lucilene Alves, que é psicóloga, enfermeira e doula, “E isso não é um problema que atinge apenas pessoas de baixa renda. A falta de informação e conhecimento sobre o parto e a amamentação é gigante e atinge todas as classes.

Foto: Jonathan Borba no Pexels

14 tipos de Violência Obstétrica:

1. Não conversar sobre o parto e preparar os pais durante as consultas

É obrigação do médico que atender a gestante e sua família durante o pré-natal explicar tudo sobre o parto. Ele deve explicar todas as vias de parto possíveis e quais são indicadas para aquela gestação, tirar todas as dúvidas da gestante e estimular que a família pesquise sobre o tema.

Um médico que adia a conversa sobre o parto, não aborda o tema, não tira dúvidas e não informa está conscientemente deixando a paciente despreparada e desinformada, o que pode ser considerada uma forma de abuso.

2. Cesariana eletiva (sem consentimento da gestante e/ou sem indicação clínica)

O Brasil é o segundo país do mundo em taxa de cesárea: cerca de 55% de todos os partos. Esse número está muito acima do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que indica a média ideal por volta dos 15%. E ao contrário do que muitos acreditam, a cesariana não é sinônimo de parto moderno ou mais seguro.

A cesárea só deve ser feita em alguns casos, onde há riscos no parto vaginal para mãe ou para o bebê. Isso porque a cesariana é uma cirurgia – e toda cirurgia significa riscos, recuperação mais lenta e interrupção do ciclo natural do parto.

O ideal é que ela só seja feita com indicação e sempre com o consentimento da gestante. Não é isso que acontece no Brasil, tanto na rede pública quanto na rede privada – porém, com maior incidência na rede privada. 84% dos partos realizados por planos em 2019 foram cesarianas e mais de 50% foram antes do início do trabalho de parto, que indica que o bebê está pronto para nascer, segundo a Agência Nacional de Saúde Complementar.

Se o médico forçar uma cesariana sem indicação clínica e/ou sem o consentimento da mãe, ele deve ser denunciado por violência obstétrica. Procure sempre a “Taxa de Cesárea” do médico e do hospital escolhido.

Importante reforçar que se a paciente optar por uma cesárea eletiva, sua vontade deve ser respeitada. A decisão do parto é sempre da paciente, respeitando seus desejos e necessidades clínicas.

3. Uso rotineiro de ocitocina

A ocitocina é um hormônio que existe no corpo humano e tem função importante no parto. Porém, o uso da ocitocina sintética nos hospitais não deve ser feito sem indicação médica e aprovação da gestante.

“Muitas vezes a mulher chega no hospital e já vai para o ‘sorinho’. E lá já tem ocitocina sintética. Tudo isso pode ser considerado um abuso: o soro sem necessidade, a ocitocina sem consentimento… Para essas equipes e hospitais, o que importa é o parto rápido. O bem estar da gestante é secundário”, conta Lucilene, “É por isso que não só as mães, mas os acompanhantes também devem estar preparados. Muitas vezes só eles podem impedir o uso desses medicamentos sem necessidade”.

4. Não utilização de analgésicos quando tecnicamente indicados

Os analgésicos são uma ferramenta valiosa e, em certos casos, necessária no parto. No entanto, existem casos no Brasil onde os medicamentos foram negados às mulheres que precisavam deles: seja para alívio de dores ou até para realização de procedimentos dolorosos.

Esses casos têm maior incidência em mulheres negras: “O racismo criou um mito de que mulheres negras são mais resistentes e, por isso, aguentariam mais dor que mulheres brancas. Por isso, muitas mulheres negras sofreram e ainda sofrem violências em hospitais, conta Lucilene.

Se for desejo ou necessidade da gestante, os analgésicos devem ser administrados!

Foto: Daniel Reche no Pexels

5. Manobra de Kristeller

A manobra consiste em pressionar a barriga da mãe durante o parto, normalmente na hora do “expulsivo”, momento em que a criança está saindo pelo canal vaginal. É uma violência em qualquer situação e deve ser denunciada!

6. Episiotomia

A episiotomia é um corte no períneo que aumenta o diâmetro da entrada do canal vaginal. Não há evidência científica que prove a necessidade da episiotomia em qualquer caso, segundo a OMS. Na década de 90, a Organização Mundial da Saúde já dizia que a prática não poderia ser feita como rotina e não deveria ser aplicada em mais de 10% dos casos.

Atualmente, no Brasil, mais de 50% dos partos são feitos com episiotomia – um número que já seria inaceitável desde o século passado. A prática é considerada uma mutilação genital e não deveria ser feita em nenhum caso, muito menos sem o consentimento da paciente.

O que acontece, no entanto, é que os profissionais fazem a episiotomia como procedimento de rotina (ou seja, mesmo sem necessidade clínica) e sem o consentimento da gestante. Há muitos casos onde nem anestesia é usada. Segundo uma pesquisa feita pela OMS, 75% das mulheres ainda sofrem episiotomia sem consentimento e, desses casos, mais de 50% é feito sem anestesia.

“Os médicos costumam realizar esse procedimento para agilizar o expulsivo, momento em que o bebê está saindo. É mais uma violência que pensa apenas no conforto da equipe médica e ignora o bem-estar da mãe“, afirma Lucilene.

7. Ponto extra ou “Ponto do Papai”

Por conta da episiotomia de rotina, outra violência obstétrica surgiu: os pontos. Médicos têm o costume de dar “um ponto extra” na hora de fechar os cortes vaginais para “deixar a vagina mais apertada” para os homens.

Esse é um dos abusos que evidencia o machismo institucionalizado na violência obstétrica: o corpo não é da mulher, mas sim um objeto para o prazer do marido. Os relatos de mulheres que passam sobre isso são vários – recomendamos a leitura da matéria “Deixei virgenzinha para você”, que reúne relatos de mulheres agredidas por seus médicos.

O ponto extra causa dores terríveis às mulheres e prejudica sua vida sexual no pós-parto. Uma das formas de tentar se proteger dessa e outras violências é ter um Plano de Parto.

8. Lavagem intestinal

Fezes no parto é normal: ao passar pelo canal vaginal, o bebê pressiona o intestino, o que pode causar evacuação. No entanto, em alguns hospitais, as pacientes são obrigadas a passar por lavagem intestinal para evitar isso.

Lavagem intestinal sem necessidade é prejudicial à saúde, além de ser um momento de desconforto a mais para a mãe durante o trabalho de parto.

9. Exames de toque invasivos

O exame de toque é feito para medir a dilatação. No entanto, não deve ser feito durante a contração nem com frequência, já que gera dor e desconforto à paciente. Além disso, é necessária autorização da paciente antes do exame. O problema é que, normalmente, nenhum desses pontos é respeitado.

E mais: o exame é desnecessário. Sua única função é medir a dilatação, porém essa informação não faz diferença para o desenvolvimento do parto – e pode ser acompanhada por outros sintomas, sem esse exame invasivo. Por exemplo: a maioria das mulheres têm ânsia ou vomitam quando estão por volta dos 7 centímetros de dilatação.

Acompanhar a dilatação é mais uma forma de arrumar motivos para acelerar o parto e usar intervenções médicas. Você pode colocar observações sobre o exame no seu Plano de Parto.

violência obstétrica

Foto: Cottonbro no Pexels

10. Posição única para parir

Exigir que a mãe fique deitada na cama durante o trabalho de parto e tenha o bebê em uma posição específica são formas de violência obstétrica. A paciente deve ter o direito de parir na posição que quiser e de andar livre até o expulsivo.

Andar, dançar e ficar fora da cama são excelentes formas de acelerar naturalmente o trabalho de parto. No entanto, exigem um acompanhamento mais próximo e atento da equipe médica – o que faz com que muitos proíbam que as gestantes saiam da cama.

Importante dizer que a posição mais comum para o parto normal nos hospitais, a litotomia – onde a mulher fica deitada de barriga para cima com as pernas apoiadas nas perneiras -, é uma das piores para parir. No entanto, é uma das mais práticas para equipes médicas, que conseguem ter uma visão e acesso completo à vagina das pacientes. Por isso, a posição é muitas vezes forçada – o que é uma forma de violência!

11. Deixar a gestante sem comida e água

Em um parto humanizado, as mulheres podem comer e beber o quanto quiserem. Imagine o nível de energia que parir exige – a fome é um sinal do corpo que está se preparando para o esforço que vai encarar.

A desculpa de muitos hospitais para proibir a alimentação é que a paciente pode acabar tomando anestesia ou indo para a cesárea. No entanto, deve ser oferecido comidas leves e água o tempo todo. Deixar a paciente sem comida e bebida é uma forma de violência!

Não oferecer comida e água é uma forma de economizar e poupar serviço para a equipe do hospital. As mulheres precisam comer e se hidratar durante o trabalho de parto. Se a equipe não oferecer, o acompanhante pode exigir e oferecer ele mesmo a paciente“, Lucilene explica.

12. Ameaças e agressões verbais

“Não é nem um pouco raro você escutar médicos gritando com pacientes, mandando empurrar e fazendo ameaças, como: se você não fizer força agora, seu filho não vai nascer”, conta Lucilene, “A mulher com dor, fragilizada, ouve esse tipo de ameaça e sente medo, culpa… Tudo que ela não deveria sentir em um momento tão importante”.

Lucilene reforça que palavras de incentivo são importantes, mas não é isso que acontece: “Eles gritam, ameaçam e ficam frustrados se a mulher não cumpre as ordens. Isso é violência explícita, mas muitas acreditam que é algo normal. Os pais raramente conseguem reagir. E você encontra isso em instituições privadas e públicas. É muito mais comum do que deveria”.

Em um dos partos que acompanhou como doula, Lucilene relata ter ouvido o médico gritar: “Não! Não! Não! Aí, tá vendo? Você parou de empurrar e o bebê voltou para dentro! Quando eu mandar empurrar você empurra, pô!” A mãe chorou, se sentindo culpada, o que a fez perder a força e ter mais dificuldades para empurrar – o que fez o médico gritar ainda mais. “Não existe isso do bebê ‘voltar para dentro’. Ele estava mentindo para intimidar a paciente e conseguiu. Os gritos dele eram tão altos que a paciente não conseguia me ouvir tentando acalmá-la. Foram longos minutos de tortura psicológica, relata Lucilene.

Conhecer o perfil do médico e falar com outras pacientes pode ajudar a evitar profissionais com esse perfil. No entanto, para mulheres que vão parir com plantonistas – na rede pública ou privada – escolher o profissional não é possível. “É por isso que a violência obstétrica precisa ser denunciada e combatida, com políticas públicas e medidas das próprias instituições. O trauma de um parto pode perseguir as mulheres por toda a vida”, reforça Lucilene.

13. Agressões físicas

Tapas, empurrões, episiotomia sem consentimento, manobra de Kristeller, prender a paciente na cama e outras ações podem ser consideradas agressões físicas. Tudo que for contra as condutas médicas, feito sem consentimento e/ou ferir a integridade física das pacientes entra como lesão corporal!

14. Entre outros abusos

Infelizmente, a lista de abusos que podem ser cometidos é longa. “A mulher deve denunciar sempre que se sentir lesada, física ou psicologicamente, por condutas do médico e da equipe durante o parto”, avisa Lucilene.

Discriminação por idade, raça, classe social ou condições médicas, além de más condições do sistema de saúde são outros exemplos de violência. Todos podem e devem ser denunciados.

No pós-parto, abusos também podem ocorrer: “Fique atenta ao atendimento pós-parto também. Não só em relação à mãe, mas ao bebê também. Não hesite em trocar de profissional ou buscar uma segunda opinião, principalmente quando envolver procedimentos, cirurgias ou suspensão da amamentação, alerta Lucilene.

Como evitar a Violência Obstétrica?

Existem algumas atitudes que podem evitar violências. A mais importante delas é o estudo. “Se a família está bem informada, não vai ser facilmente enganada pelo médico ou equipe. Pesquisem tudo, leiam muito, perguntem sobre todos os tópicos que quiserem. É obrigação do médico responder tudo e ajudar nesse processo”, afirma Lucilene.

O Plano de Parto é outra forma de evitar abusos. Ele é um documento oficial e a equipe médica deve respeitar os desejos da família expostos ali – mesmo equipes plantonistas! Deixe seu plano de parto junto à bolsa maternidade para não esquecê-lo e tenha cópias.

Outro ponto essencial é o acompanhante estar preparado para proteger a paciente caso necessário. “Muitas mulheres acreditam que a Doula pode impedir violências. No entanto, nós não temos autoridade para proibir ou autorizar procedimentos – isso é papel do acompanhante. Por isso, mãe e acompanhante precisam estar bem alinhados e preparados para o parto”, explica Lucilene, “A paciente estará com dores, focada no próprio corpo. O acompanhante é quem deve ficar observando, perguntando e checando que o Plano de Parto está sendo seguido.

Ter uma Doula ajuda nesse processo de forma indireta: “Uma Doula vai estar ali cuidando do bem-estar da mulher durante o parto. Mas seu maior papel na prevenção da violência obstétrica é no pré-natal: durante os encontros, a Doula deve ajudar os pais a encontrar informações importantes e auxiliar na montagem do Plano de Parto, explica Lucilene. Você pode saber mais sobre o papel da Doula no parto aqui.

Pesquisar o histórico do médico e do hospital também é essencial. “Hospitais com alta taxa de cesarianas e com médicos cesaristas não vão entregar um bom atendimento ao parto normal, por exemplo. E se a maioria dos partos ali acabam em cesárea, as chances da paciente conseguir finalizar seu parto de forma natural são baixíssimas”, aponta Lucilene. Os dados de taxas devem ser divulgados pelas instituições. Conversar com outras mães sobre suas experiências também é importante.

Foto: Cottonbro no Pexels

Como denunciar Violência Obstétrica?

A violência pode ser denunciada em vários locais. São eles:

  • Hospital ou instituição em que o parto foi realizado;
  • Secretaria de saúde responsável pela instituição (pode ser municipal, distrital ou estadual);
  • Conselho Regional de Medicina (CRM) para denúncias contra médicos;
  • Conselho Regional de Enfermagem (COREN) no caso de enfermeiros, técnicos e auxiliares;
  • Delegacia da Mulher;
  • Por telefone, nos números 180 (Central de Atendimento à Mulher) ou no 136 (Disque Saúde).

Não deixe de denunciar!

Violência Obstétrica é o termo correto?

Há uma discussão em torno do tema. Alguns médicos alegam que o termo “violência obstétrica” é uma ofensa aos médicos. “A violência contra a mulher está tão normalizada que é mais preocupante ser acusado de violência do que fazer algo para que essas violências não ocorram mais“, Lucilene aponta, “É frustrante. Você vê mulheres traumatizadas, tendo um dos momentos mais lindos de suas vidas marcadas pela dor e medo, tudo porque profissionais da saúde se recusam a se atualizar e tratá-las com respeito”.

A manutenção do termo é importante para que as denúncias continuem e para que existam cada vez mais políticas públicas para combater esses casos. “Suavizar o nome não ajuda as mulheres em nada. Nenhum médico deveria se preocupar com esse termo se tivesse as condutas adequadas. Lutar para retirar esse termo só mostra o descaso com as mulheres”, reforça Lucilene.

Lucilene Alves é psicóloga (CRP: 147386), enfermeira (COREN: 681343) e doula.

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Leia mais: Cuidados com as mamas na gestação e pós-parto

Veja também: Como escolher o pediatra para o seu filho?

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GestantesSaúde gestanteParto

Conheça os diferentes tipos de parto normal

Como já comentamos por aqui, uma boa assistência pré-natal é fundamental para uma gestação mais tranquila, e também para tirar todas as dúvidas do casal antes do nascimento do bebê. Entre tantos questionamentos, um dos mais importantes é entender quais são as possíveis vias de parto. Hoje, na coluna Gestar, vamos falar sobre os diferentes tipos de parto normal.

Parto normal

Decidir a maneira que o bebê virá ao mundo é uma escolha importante, e nem sempre vai depender apenas do desejo da mãe. Uma frase comum entre a maioria dos obstetras é: “quando tudo caminha bem, o parto ideal ou mais adequado é o que a mulher/casal escolher, por se sentir mais confortável”. Porém, em caso de complicações ou imprevistos, a opção correta é a que for mais segura para mãe e bebê. Conheça todos os tipos de parto normal, e os prós e contras de cada um deles:

PARTO NORMAL/VAGINAL 

O parto normal é aquele em que o bebê nasce via vaginal e que não necessita de intervenção cirúrgica. Este parto traz inúmeros benefícios tanto para a mãe quanto para o bebê. Para a mãe, podemos destacar as seguintes vantagens:

  • Melhor recuperação em menor tempo;
  • Menor sangramento;
  • Menor risco de infeções e histerectomia (retirada do útero);
  • Facilita o contato pele a pele com o bebê e a amamentação.

Pensando no bebê, inúmeras são as vantagens, mas podemos destacar:

  • Melhor adaptação ao meio externo;
  • Os pulmões sofrem uma compressão no canal do parto que elimina líquido de dentro dos pulmões;
  • Adaptação do sistema imunológico pelo contato com germes/bactérias no canal vaginal.

No entanto, complicações também podem acontecer, como: lacerações (cortes) na vagina e na vulva; maior risco de traumatismo do bebê (tocotraumatismos); risco aumentado de incontinência urinária no futuro e dores locais.

Apesar da via do parto normal ser sempre a vagina, existem diversos tipos de assistência que podem ser oferecidas. É importante escolher com atenção o método que mais combina com as necessidades e desejos de cada família. Veja mais sobre cada um deles:

PARTO NORMAL NATURAL

É o parto normal que transcorre espontaneamente e sem intervenções médicas. Ou seja, não se faz a episiotomia (corte no períneo para facilitar o desprendimento ou a saída do bebê), não se utiliza o fórceps e não há utilização de medicações, como anestésicos e ocitocina (hormônio sintético para coordenar e estimular as contrações). São usados apenas métodos não farmacológicos para alívio da dor, como: massagens, compressas mornas, respiração adequada e muita atenção e carinho ao ficar do lado da paciente.

PARTO NORMAL HUMANIZADO 

A principio, todo parto deveria ser humanizado, seja vaginal ou cesárea. No entanto, ele ainda não é regra. No parto humanizado, o desejo da mãe juntamente com seu plano de parto são seguidos com muito respeito e profissionalismo. Aqui, tudo tudo é feito para deixar a parturiente bem e confortável.

Ações que podem ser feitas em um parto humanizado: anestesia, foto e cromoterapia, playlist escolhida pelo casal, manter luzes confortáveis, banhos terapêuticos, andar e se movimentar livremente, alimentação à vontade e até medidas cirúrgicas, desde que com a ciência da mãe/casal. Outro ponto é que no parto humanizado a missão é dar a melhor recepção possível ao bebê. Por isso, algumas dinâmicas são seguidas: o cordão umbilical só é cortado após parar de pulsar, o bebê vai direto para os braços da mãe e passa (no mínimo) uma hora em contato direto com a pele dela, a amamentação é incentivada, dentre outras.

Importante lembrar que é fundamental uma equipe que siga os princípios da humanização. Falamos mais sobre este tema no post sobre plano de parto, neste link!

PARTO NORMAL INSTRUMENTALIZADO 

Parto que acontece com a ajuda de instrumentos cirúrgicos, como fórcipes.  O intuito é de abreviar o período de expulsão (quando o bebê está, de fato, saindo), ajudando o bebê a passar pelo canal vaginal através de uma tração. O uso de instrumentos não é a primeira opção da equipe médica – vale lembrar aqui a obrigatoriedade da realização prévia de anestesia e episiotomia (corte no períneo que pode ajudar na saída do bebê).

POSIÇÕES

Diferente do que é retratado em filmes e novelas, a mulher pode ter um parto normal em diversas posições. O ideal é que ela escolha a posição mais confortável e que se sinta mais segura. Algumas posições possíveis são:

  • Decúbito lateral direito ou esquerdo: de lado com as pernas flexionadas;
  • Posição de litotomia: deitada com a barriga pra cima e as pernas apoiadas nas perneiras. É a menos favorável ao nascimento, apesar de ser a mais comum no dia a dia, por um costume hospitalar. Essa posição não é obrigatória!
  • Cócoras: agachada, facilitando a abertura da bacia, pélvis e a descida do bebê pela própria gravidade. Porém é uma posição que pode cansar a mãe se o expulsivo (momento da saída do bebê) for mais longo;
  • Sentada nas banquetas: as banquetas de parto possuem uma abertura central por onde o bebê irá passar;
  • De quatro apoios: com os joelhos e as mãos apoiadas na cama ou chão;
  • De pé: facilitado também pela gravidade e com mais liberdade para a parturiente, no entanto bem menos comum.

TIPOS DE AMBIENTE PARA REALIZAR O PARTO 

Existem várias opções de locais para parto normal. Temos os partos hospitalares, domiciliares, casas de parto e na água (banheiras em geral), que traz mais conforto para mãe, além de propiciar uma transição mais natural e parecida com o meio intrauterino para o bebê, entre outros.

No entanto, vale lembrar que essas opções deverão ser discutidas e individualizadas junto a equipe assistencial da paciente. O melhor tipo de parto depende de múltiplos fatores e existem, como posições que facilitam o nascimento e podem inclusive definir o sucesso da via de parto.

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
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O que faz uma doula no parto?

A figura da doula ainda não é conhecida por todas as gestantes, mas ela tem um papel de peso no parto humanizado. Para explicar melhor o que faz uma doula no parto, e também no pré-natal e no pós-parto, conversamos com a doula Ana Karoline Silano.

O que faz uma doula no parto?

Imagem: Shutterstock

Quem é a doula?

A doula é uma profissional do parto que tem todo seu foco no bem-estar da mãe durante o desenvolvimento do parto. Diferente dos outros profissionais, que têm sua atenção dividida entre o bebê e a mãe, a doula foca exclusivamente na gestante e em como deixar o trabalho mais confortável e eficiente. No entanto, para que isso aconteça, não existe um roteiro ou ações padrão. 

Gosto de pensar que a doula é a profissional atenta aos detalhes que a maioria ignora: como está a iluminação do ambiente? A mãe está com sede? Quem está segurando a mão da mãe? Quem a estimula a respirar, a caminhar e a realizar exercícios? Quem dá palavras de apoio, massageia suas costas durante as contrações e a escuta? Quem nota o medo nos olhos da mãe, a mudança de postura e comportamento?

Preciso ter uma doula no pré-natal? 

Antes do parto, há um acompanhamento próximo à gestante e ao acompanhante. A doula ajuda a mãe a entender qual tipo de parto ela quer, a preparar o plano de parto e a se preparar para o trabalho de parto. O papel da doula não é ditar regras ou fazer escolhas pelos pais. Pelo contrário, ela deve dar informacoes para que os pais tomem a melhor decisão dentro de seus desejos e necessidades.

Nos encontros pré-parto, a doula também ensina à mãe e ao acompanhante alguns exercícios, massagens e como reconhecer sinais do trabalho de parto. Essas consultas são essenciais para que a profissional e a gestante criem um laço, o que facilita a interação durante o trabalho de parto. É importante que as mulheres busquem doulas com quem se identifiquem.

Uma boa dica é procurar profissionais que tenham ideias e perfil parecidos com o seu. Se você gosta de aromaterapia e terapias alternativas, por exemplo, pode procurar uma doula que tenha esses serviços no pacote. 

O que faz uma doula no parto?

A doula acompanha a mãe desde o início até algumas horas após o parto. Em partos longos, a doula pode revezar com outra doula, mas isso é acordado com os pais antes. O acompanhamento pode ser feito em todos os tipos de parto, incluindo as cesarianas. 

O papel da doula é insubstituível: ninguém consegue focar e cuidar da gestante como ela durante o trabalho de parto, nem mesmo o acompanhante. E é preciso ter sensibilidade para entender quando interferir, respeitando o ritmo da mãe.

Durante minha experiência como doula voluntária, vi na prática a importância da doula. Muitas gestantes chegavam sem saber o que esperar, com uma imagem do parto normal visto em novelas: a mãe na cama, com muita dor e parindo em uma posição padrão.  A equipe médica não tinha tempo para um atendimento humanizado.

O que mais encontrei naquelas salas de parto era uma mulher sozinha, mesmo que cercada por pessoas. Eu tentei ser o que cada mulher precisava naquele momento para que o parto delas fosse mais humano, respeitoso e feliz. Esse é o verdadeiro papel da doula em um parto.

Ter doula é garantia de um parto humanizado?

Não, ter uma doula não garante um parto humanizado. Para que ocorra um parto humanizado, é preciso que toda a equipe envolvida se proponha a realizar esse atendimento. É importante escolher bem a equipe médica, procurar referências de outras mães e pesquisar o histórico dos profissionais. Até uma cesariana pode ser realizada de forma humanizada se a equipe médica e o hospital optarem por esse tipo de atendimento.

É papel do acompanhante garantir que os desejos da mãe sejam atendidos pela equipe médica e hospital. A mulher em trabalho de parto nem sempre consegue se defender. O acompanhante deve estar ciente do plano de parto, dos direitos da gestante e, claro, da sua responsabilidade. A doula não tem autoridade para esse tipo de ação.

Para as mulheres que optaram por parir com plantonistas, a escolha do hospital ou casa de parto é essencial. Pesquise sobre taxas de cesárea, depoimentos de outras mães e visite o local antes. Você também pode conversar com sua doula para ter saber quais experiências que ela viveu nesses locais.  

O que faz uma doula no pós-parto?

Existem doulas especialistas em pós-parto, mas, no geral, sua doula já vai incluir uma ou duas visitas após o parto no pacote. Nessas visitas, a profissional vai conversar com você sobre o que for do seu interesse, dar dicas e indicações para facilitar esse processo e, se for necessário, te recomendar outros profissionais. 

As doulas especialistas em pós-parto têm trabalho focado em ajudar na adaptação da mãe na nova rotina, na amamentação e outras questões do puerpério. 

GestantesParto

Pílula ou DIU: qual o melhor método contraceptivo no pós-parto?

Método contraceptivo

Hoje, na coluna Gestar, vamos falar sobre como escolher um método contraceptivo no pós-parto é fundamental, e deve ser um assunto discutido pela mulher com o seu obstetra logo depois do parto. 

A pílula anticoncepcional e o DIU são alguns dos métodos contraceptivos mais usados pelas puérperas. Entenda como cada um funciona:

PÍLULA

Método contraceptivo

As pílulas anticoncepcionais agem no muco do colo uterino, dificultando a ascensão dos espermatozóides, alterando os movimentos das trompas e a função do corpo lúteo.

O índice de falha da pílula é bem baixo, entre 1 e 4%, porém é importante seguir à risca o horário das tomadas, o ideal é não passar de 3 horas. Quando esquecido, deve-se tomar o quanto antes ou no máximo até 12 horas depois do último comprimido.

Quando a mulher está utilizando esse método ela pode ficar sem menstruar, o que chamamos de amenorréia, pode vir a ter ciclos menstruais irregulares, ou o que denominamos de “spotting“, que são pequenos escapes de sangue a qualquer hora.

DIU

Método contraceptivo

Os dispositivos intra-uterinos, popularmente conhecidos como DIUs, são opções muito seguras e podem ser utilizados por mulheres de todas a idades. E sua eficácia é muito elevada, com um índice de falha de 0,2% ao anos.

Durante muito tempo acreditou-se que o DIU não deveria ser usado por mulheres jovens porque ele poderia atrapalhar uma gestação futura. No entanto, diversos estudos já comprovaram que os dispositivos intra-uterinos são totalmente seguros e não atrapalham o desenvolvimento da gravidez. Inclusive, atualmente, são recomendados pela Organização Mundial da Saúde como método contraceptivo de mulheres jovens e adolescentes.

Existem dois tipos de DIU: o de cobre, e os hormonais.

DIU DE COBRE

O DIU de cobre é um método prático, muito eficaz, e pode ser uma ótima alternativa para quem não quer um contraceptivo à base de hormônios. Além de poder ser usado por até dez anos. 

Mas como ele impede a gravidez se não solta hormônios? O DIU de cobre funciona liberando íons de cobre que impedem a movimentação dos espermatozóides e geram alterações no endométrio, no muco cervical e nas trompas e, assim, impedem a fertilização do óvulo.

O DIU de cobre não impede que os ovários liberem um óvulo por mês, e por isso, costuma aumentar o aumentar o fluxo menstrual mensal da mulher, o que pode causar um pouco mais de cólica, principalmente nos três primeiros meses.

DIU HORMONAL

No Brasil, temos duas opções de DIUs hormonais. O primeiro e mais tradicional é o Mirena. O mais novo e moderno chama-se Kyleena. Ambos atuam da mesma maneira, liberando os hormônios que impedem a ascensão dos espermatozoides pelo canal cervical e promovem um ambiente desfavorável para a fecundação.

A principal diferença entre eles é o tamanho de cada um e a sua dose hormonal total e diária. O diâmetro e comprimento do Kyleena é um pouco menor, o que pode facilitar a inserção do dispositivo, principalmente em mulheres que tem o útero um pouco menor ou que nunca engravidaram.

Em relação à dose hormonal diária, é importante ressaltar que, no caso do DIU, a dose de hormônio absorvida pelo corpo é muito inferior a qualquer outro anticoncepcional hormonal como, pílulas, anel vaginal, adesivo, injetáveis, implante, etc. Por isso, ele é o método de contracepção hormonal mais seguro em relação ao risco de trombose. O DIU hormonal normalmente faz com que a mulher deixe de menstruar.

COMO É O PROCEDIMENTO PARA COLOCAR O DIU?

A inserção do DIU, tanto o de cobre como o hormonal, pode ser feita no próprio consultório do ginecologista, com anestesia local.

PÍLULA X DIU

Tanto a pílula como o DIU são métodos contraceptivos muito seguros e com uma eficiência muito parecida. O que deve ser levado em consideração na hora de escolher é o perfil de cada paciente e possíveis indicações específicas de cada caso.

Se você tem dificuldade de seguir uma rotina e vive esquecendo a hora dos remédios, pode ser mais interessante optar pelo DIU. Caso você queira engravidar de novo em breve, a pílula pode ser uma boa alternativa, pensando que a durabilidade do DIU é de cinco anos.

Seja qual for a sua sua escolha e o seu perfil, é fundamental que a sua decisão por qualquer método contraceptivo seja orientada por um médico ginecologista capaz de alinhar as expectativas e as possibilidades reais para cada mulher.

PRECISO USAR UM MÉTODO CONTRACEPTIVO MESMO SE ESTIVER AMAMENTANDO?

Ainda há muita gente que acredita que a amamentação seja um método contraceptivo natural, porque quando a mulher está em aleitamento exclusivo ela pode deixar de menstruar por muitos meses, porém isso não é verdade.

É importante ressaltar que o fato de a mulher não menstruar durante a amamentação não significa que ela não possa engravidar. Apesar de os hormônios FSH e LH estarem mais baixos por conta do aumento da prolactina durante a amamentação, o retorno da fertilidade é muito variável e pode mudar de mulher para mulher.

Por isso, é tão necessário que a mulher converse com o seu médico logo depois do parto para entender qual método contraceptivo é melhor, mais eficaz e seguro para ela. A indicação pode variar de acordo com o tempo do pós-parto e também com a amamentação.

POSSO USAR PÍLULA OU DIU ENQUANTO AMAMENTO?

PÍLULA

As pílulas que podem ser usadas durante a amamentação são as que contém apenas progestagênios (Desogestrel ou Levonorgestrel), pois o estrogênio, que faz parte da maior parte das pílulas anticoncepcionais tradicionais pode passar pelo leite e apresentar riscos para o bebê.

A pílula anticoncepcional administrada por via oral de maneira contínua pode ser iniciada após 40 dias de parto, é uma boa opção tanto para as mulheres que estão amamentando, como as que não.

Vale ressaltar que a pílula pode ser utilizada por quase todas as puérperas, e nesse caso não altera o risco cardiovascular, nem aumenta o risco de trombose.

DIU

O DIU (dispositivo intrauterino) pode ser colocado imediatamente após o parto, seja ele normal ou cesária, ou após 40 dias do nascimento do bebê, como a mulher preferir. Os dois tipos de DIU, tanto o de cobre quanto o hormonal, que pode ser o Mirena ou Kyleena, podem ser usados com tranquilidade durante a amamentação, sem prejuízos ou riscos para o bebê.

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
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Como elaborar um plano de parto?

Você já ouviu falar em plano de parto? Este é o tema da nossa coluna GESTAR de hoje, assunto que eu, ginecologista e obstetra Jorge Farah Neto (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), considero muito importante. E que recomendo que todas as gestantes façam. Tenho certeza que ele trará muito mais confiança, tranquilidade e segurança para a grande hora.

O QUE É O PLANO DE PARTO?

É um plano desenvolvido pela gestante e seu médico, que fica documentado e assinado por ambos antes do parto. Nele, consta tudo aquilo que ela deseja da assistência médica e local de nascimento em relação ao seu trabalho de parto (sendo vaginal ou cesariana). Também é nele que estão as informações sobre a assistência ao recém-nascido logo após o parto. Em conclusão, é um documento importante para que a tão esperada hora seja perfeita.

QUANDO DEVE-SE FAZER?

Ao longo do pré-natal, por exemplo, é o momento ideal do conhecimento e preenchimento do plano de parto junto ao médico obstetra e/ou equipe assistente. Pro fim, na data da internação, este plano deverá ficar anexado ao prontuário da paciente.

O QUE DEVE CONTER NO PLANO DE PARTO?

Existe uma lista de “requerimentos” ou desejos, por exemplo, por parte da gestante e/ou o casal para acontecerem durante o trabalho de parto, parto e pós-parto. Essas medidas obviamente serão respeitados até o binômio mãe-bebê não estiver correndo riscos.

Medidas para a hora

No documento estão incluídos, primeiro, qual pessoa escolhida no momento do parto (qualquer maior de idade); em segundo lugar, a posição e local em que deseja ter o bebê; em terceiro lugar os procedimentos médicos aceitos (por exemplo, fazer anestesia, analgesia de parto ou não, uso de ocitocina endovenoso – hormônio para controlar e estimular as contrações); o corte do cordão umbilical (melhor momento para ser realizado e o acompanhante realizar o ato);

Medidas farmacológicas e golden hour

Também podemos colocar, medidas não farmacológicas para alívio da dor, como massagens, bola, banhos, banquinho; em sexto lugar, a episiotomia que é o corte no períneo para ampliar o canal de parto e tão discriminado hoje em dia e que tem suas indicações claras; pingar o colírio de nitrato de prata nos olhos do recém-nascido; fazer ou não todas vacinas e vitaminas hepatite B/ Vitamina k; por fim, se deseja que seja colocado de imediato pele a pele, a chamada Golden Hour que já conversamos aqui na coluna, entre outros.

Para deixar a hora mais aconchegante

Consta também, por exemplo, se a mãe deseja se alimentar durante o trabalho de parto; playlist favorita para o nascimento… O casal conhecendo ou sabendo que existe o plano de parto, aumentam, por exemplo, as chances da composição do seu próprio plano. Tudo isso, a fim de assegurar que não terão surpresas desagradáveis ou não esperadas durante o procedimento.

O plano de parto bem feito tira grande parte das dúvidas. O que favorece no decorrer uma assistência mais clara e segura ao binômio materno-fetal.

Se ainda ficou com alguma dúvida, por favor, deixe aqui nos comentários que responderei o quanto antes.

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
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