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No Ninho: Juliana e os trigêmeos Bento, Bernardo e Gabriela

O No Ninho de hoje é ao cubo! Bento, Bernardo e Gabi nos “receberam” ao lado da mãezona Juliana para um ensaio lindo. As fotos da querida Carla D’Aqui registraram o dia a dia desta família, enquanto nosso bate-papo trouxe diversas dicas, surpresas e aflições desta mãe com a chegada de trigêmeos. Vem ver o que funcionou com ela, as diferenças da gravidez trigemelar e o que muda no dia a dia:

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COMO ESTAVA SUA VIDA ANTES DE ENGRAVIDAR? 

Eu e meu marido, meu namorado na época, havíamos decidido morar juntos há seis meses apenas. Então tínhamos uma vida social agitada. Gostávamos muito de sair com os amigos e receber as pessoas em casa. Fora isso, estava em uma vaga no meu trabalho que costumava viajar muito, muito mesmo! Passava uma semana do mês fora do Brasil.

JÁ PLANEJAVA UMA GRAVIDEZ NESTE MOMENTO? 

Ninguém planeja uma gravidez trigemelar, acredite! (Risos). Era algo que planejávamos sim, mas acabou sendo antecipado pois tive apendicite e fiz uma cirurgia de emergência. Os remédios que tive que tomar decorrente a cirurgia cortaram o efeito do anticoncepcional. Logo em seguida engravidei.

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O QUE SENTIU QUANDO DESCOBRIU QUE ESTAVA GRÁVIDA? 

No começo foi um susto. Foi uma mistura de sentimentos pois sentia uma felicidade tremenda e ao mesmo tempo medo por saber que era uma gravidez de risco. Acho que meu marido foi peça fundamental. Por ser mais velho que eu, acho que aceitou melhor no começo e me tranquilizou muito.

E O QUE SENTIU QUANDO DESCOBRIU QUE ERAM 3? 

Primeiro a médica visualizou dois e perguntou se havia histórico de gêmeos na família. Disse que sim, mas não caiu a ficha na hora que poderiam ser dois, três então… Quando ela disse que havia “mais um”, minha resposta foi “exame para fazer?” (Risos). Como estava muito no começo, a médica disse que a chance dos três “vingarem” era pequena, mas duas semanas depois fizemos o exame novamente e estava “todo mundo” lá. Ai acho que a ficha começou a cair e todos os sentimentos começaram a triplicar, literalmente. Depois descobri outras mães de trigêmeos e até um grupo no WhatsApp de Trimamães que me ajudou bastante. Dá um certo alívio saber que você não está sozinha e pegar dicas com outras mães que estão passando, ou já passaram, pelo mesmo que você está vivendo.

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QUAL FOI SEU MAIOR MEDO NESTE MOMENTO? E A MAIOR ALEGRIA? 

Meu maior medo, sem dúvida, era da prematuridade extrema. Chorava só de pensar neles na UTI. Mas no final essa fase foi super tranquila felizmente. E a maior alegria era saber que haviam três vidas dentro de mim. Sabia que era algo raro e me sentia muito especial por isso. Sempre acreditei que na vida nada acontece por acaso e se havia acontecido comigo é porque eu daria conta do recado.

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COMO FOI A GESTAÇÃO? ELES NASCERAM DE QUANTO TEMPO?

A gestação até o sexto mês foi muito tranquila. Não tive nem enjoo. Trabalhei normalmente e mesmo grávida passei no processo seletivo interno na empresa que trabalho para a vaga que almejava! Fiz tudo o que tinha direito. Viajei para fazer enxoval, fiz ensaio fotográfico de gestante e chá de bebê. Minha médica me alertou que teria que fazer tudo o que queria até a 20ª semana. Então até o quinto mês tinha tudo pronto, exceto alguns detalhes dos quartinhos que contaram com a ajuda da vovó e titia para serem finalizados depois.

Com 25 semanas entrei em repouso e tive que ficar 23h deitada por dia. Aqui tive que trabalhar muito o lado psicológico, não estava preparada para o repouso. Como me sentia muito bem antes, me pegou de surpresa, por mais que minha médica tivesse me avisado. Da 25ª até a 28ª semana, que é considerado prematuridade extrema caso o bebê nasça, foi meio tenso ficar deitada, mas tive sorte que não cheguei a ficar internada. Eles nasceram com 33 semanas e super bem. Ficaram internados na UTI sem intensiva por um mês para ganhar peso e aprender a fazer sucção (mamar).

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O QUE MUDA DE UMA GESTAÇÃO DE UM ÚNICO BEBÊ? 

No meu caso eles estavam todos em placentas separadas o que era ótimo, pois todos tinham a oportunidade de se alimentar igualmente. Mas o principal risco é o da prematuridade extrema. Então, basicamente você tem que fazer de tudo o que for possível para evitá-la. Fazia exames com muito mais frequência que uma gestante de apenas um bebê, pois tínhamos que controlar anemia, infecção urinaria… Tomei progesterona, remédio para inibir contrações e muitas, muitas vitaminas. Mas o principal problema é a espessura do colo do útero. Quando chega a 2,5cm é necessário fazer repouso. Existe o risco literalmente do útero “abrir” e o bebe nascer. Eles nasceram com 2kg, 1.8kg e 1,7kg, então o peso que o útero carrega em uma gestação trigemelar é muito maior do que uma gestação única.

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VOCÊ SE PREPAROU DE ALGUMA FORMA PARA O PARTO? FEZ ALGUMA COISA QUE TE AJUDOU? 

Fiz hidroginástica até o quinto mês, drenagem e acompanhamento nutricional até o final. Além disso, eu costumo dizer que praticamente “mergulhava” nos potes de cremes contra estrias. Para mim os melhores eram da marca Mustela e Palmer´s. Usava também óleo corporal no banho. E super funcionou! Apesar da barriga grande, não tive estrias!

COMO FOI VOLTAR AO TRABALHO? 

Admito que quando assisti ao documentário “O começo da vida”, disponível no NetFlix, senti um nozinho na garganta. Sei da importância da presença da mãe na vida da criança, principalmente nos primeiros anos de vida. Além disso, não é nada fácil ver aqueles sorrisos banguelas lindos, fechar a porta e sair. Admiro muito quem decide parar de trabalhar. Mas sou muito agitada, muito mesmo. Ficar em casa acho que não seria saudável para mim e consequentemente para eles. Agora tento me policiar e não chegar tão tarde e tenho flexibilidade de fazer Home Office.

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JÁ CONSEGUE VER CARACTERÍSTICAS DIFERENTES EM CADA UM? 

Eles são totalmente diferentes. O Bento acorda sorrindo e é super agitado. O Bernardo é mais calmo e manhoso. A Gabi é super independente, só chora se tem um problema, ou seja, se precisa trocar a fralda, comer…

ALIÁS, COMO FOI ESCOLHER OS NOMES? 

Foi uma negociação com meu marido. Eu escolhi os nomes Bento, Bernardo e Gabriela e ele ficou com dois casais de padrinhos para escolher e eu apenas um casal. Mas ambos tínhamos o poder de veto sob a decisão do outro.

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ACREDITO QUE MUITA GENTE QUER SABER COMO FUNCIONA A ROTINA NA SUA CASA. JÁ CONSEGUIU CRIAR HORÁRIOS? 

Com trigêmeos não tive muitas escolhas. Tive que ter ajuda de outras pessoas. Tive uma enfermeira que é bem especializada em múltiplos e ela me ajudou bastante a estabelecer uma rotina para eles. Ela era bem “general” (risos). Mas acho que com gêmeos ou trigêmeos o grande segredo é ter a rotina bem definida. Hora para mamar, dormir, banho e etc.

Amamentei até os quatro meses, obvio que não exclusivamente. Eu dormia à noite e ficava com eles de manhã enquanto a enfermeira descansava. No começo eles mamavam de três em três horas porque eram prematuros e precisavam ganhar peso. Mas com o tempo fomos tirando as mamadas da madrugada. Mas acho que tivemos sorte também. Nenhum deles teve cólicas fortes ou refluxo. Difícil mesmo era controlar meu marido que é um super pai e sempre queria pegar as crianças quando chegava em casa, trazer para nossa cama e etc.

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A AMAMENTAÇÃO EM CASO DE TRIGÊMEOS FUNCIONA DE QUE MANEIRA? 

É uma loucura! Fazíamos um rodízio. Em cada vez um bebê  em cada peito por 15 minutos, um de cada vez e não os dois ao mesmo tempo. Achava que era o meu momento individual com cada um deles. Afinal eles não tem culpa por terem nascido ao mesmo tempo e acho super importante ter meus momentos com cada um deles. O terceiro mamava na mamadeira. Na mamada seguinte quem tinha tomado na mamadeira ia para o peito. Tínhamos um caderninho para controlar. Mas eu dava até a mamada da meia noite e pulava a da madrugada para descansar e “pegava no batente” às 6 da manhã de novo.

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NESTE MOMENTO, AONDE O “BICHO PEGA” NA SUA CASA? 

Descobri que existe a Síndrome do Crepúsculo (minha avó chama de “Hora da Cólica”). Todos os dias, religiosamente, até mais ou menos os quatro meses, próximo às 18h, os três abriam um berreiro ao mesmo tempo. Parecia uma orquestra sinfonia, digna de apresentação do Teatro Municipal de São Paulo (risos). Durava cerca de 20-30 minutos, eles se acalmavam e simplesmente passava. No começo eu ficava desesperada. Chorava junto. Depois de um tempo, não saia do lado deles obviamente e esperava passar.

COMO AS FAMÍLIAS RECEBERAM A NOVIDADE?

A primeira reação de todas as pessoas era achar que estávamos brincando. Decidimos filmar, com o celular mesmo, a reação das pessoas que contávamos. Depois fizemos um perfil no Instagram (@trigemeospopnoinsta) e postamos os melhores. O perfil existe até hoje e vamos postando fotos do crescimento deles para nossas famílias e amigos que moram longe poderem acompanhar. Mas teve de tudo: gente pedindo para doarmos um, gente chorando de emoção outros de desespero, gente pedindo ultrassom para comprovar. Hoje a gente assiste e morre de rir e acho que no futuro eles também vão gostar.

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COMO E ONDE FEZ O ENXOVAL? 

Eu e meu marido fizemos uma viagem juntos para a Califórnia com 10 semanas de gravidez, mas não sabíamos os sexos dos bebês ainda. Então trouxemos coisas que independiam de saber se eram meninos ou meninas para comprar, como carrinho de gemêos (temos um de gêmeos e um individual), babás eletrônicas, etc. Depois meu marido foi novamente para Miami e trouxe roupinhas basicamente. Mas também comprei bastante coisa por aqui.

O QUE COMPROU E USA MUITO? 

Quando eles iniciaram a fase da alimentação me deu meio pânico pois não caberiam três cadeirões na minha cozinha. Ai acabei comprando três cadeirinhas de alimentação, que nem sabia que existia, que você coloca na cadeira mesmo. Foi uma super otimização de espaço e ainda era mais barato que os tradicionais cadeirões.

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E O QUE NUNCA USOU? 

Termômetro para medir a água da banheira. Como em casa é “linha de produção” usamos o método da época da minha mãe mesmo de colocar o cotovelo e ver se a temperatura está boa. Impossível parar para medir a temperatura a toda hora que trocamos a água da banheira.

QUAIS MARCAS DE ROUPINHA VOCÊ GOSTA E RECOMENDA? 

De fora do Brasil gosto muito da linha baby da H&M, Gap e Carter´s. No Brasil amo a Jouer para roupinhas pois são super confortáveis e descoladas. Também amo comprar acessórios na IT_Babies.

ALGUM PRODUTINHO DE BELEZA COM O QUAL SE ADAPTOU BEM? 

Para o banho amo o sabonete de lavanda da Granado. Creme uso o da Mustela, mas a minha melhor descoberta foi para colar os laços na cabeça da Gabi, achei uma colinha ótima que chama “Girlie Glue” que depois sai super fácil (Esta cola vende na Laçaroty).

E PARA FECHAR, O QUE VOCÊ FALARIA PARA AS FUTURAS MAMÃES DE TRIGÊMEOS?

Calma, vai dar tudo certo! Seus filhos já vão nascer tendo com quem brincar. Talvez as pessoas no começo se assustem e você ouça coisas que de deixe ainda mais em pânico. É difícil, eu sei, mas eles não fazem por mal, apenas estão preocupados com vocês.

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(Fotos: Carla D’Aqui)

Veja também: Monitor de fertilidade aumenta em 89% as chances de engravidar

E mais: Mães criam aplicativo de emojis sobre maternidade

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Enquete CZ: o carrinho de bebê mais usado pelas mamães

Na semana passada, fizemos uma enquete no nosso Instagram (@babies_cz) para saber qual o carrinho de bebê mais usado e recomendado pelas mamães. Entre os modelos que colocamos estavam: Travel System, Bercinho e Guarda-chuva! Dá uma olhada no resultado e o que algumas delas comentaram:

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“Amei todos! Até os cinco meses, usei muito o modelo com moisés (bercinho), e também o com bebê conforto, quer fica super prático até os seis meses. O carrinho grande é ótimo para todos os terrenos e mais confortável. Uso até hoje (meu bebê está com um ano). E o guarda-chuva é imprescindível para passeios rápidos e viagens.”

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Uso o travel system da Britax. Na época em que comprei, meados de 2013, era disparado o melhor custo-benefício. Encomendei pela Amazon, e trouxe dos EUA. Usei com meu primeiro filho até os 10 meses com o bebê-conforto. Depois, só o carrinho até quase 2 aninhos. Agora, estou usando de novo para o segundo filho que chegou! Acho muito prático, principalmente para quem sai bastante de carro com o bebê.”

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“Usei o modelo travel system com moisés no começo. Depois de um ano, o guarda-chuva foi minha opção!”

Veja também: 8 carrinhos de bebê leves e práticos

E mais: Conheça os tipos básicos de carrinhos

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No Ninho: Paula e Felipe

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A gente decidiu começar o No Ninho desta semana de forma diferente, com uma foto, para você já entender quanta gostosura vem pela frente! Esse é o Felipe, filho da médica Paula Guglielmetti. Com apenas seis meses, ele é a alegria da família, que conta com vovô, vovó e titios babões. “A gravidez foi muito desejada e programada. A vida estava muito tranquila. Sem querer ser clichê, faltava apenas o Felipe para torná-la completa.”

Batemos o maior papo com essa mãezona, que deu várias dicas valiosas sobre enxoval, hora do sono, papinha e o retorno da vida marido e mulher. E sabe o que mais gostamos? E que a Dra. Paula mostrou que mesmo sendo pediatra neonatologista, a maternidade é algo surpreendente (até para quem entende muito sobre bebês)!

Os cliques pra lá de fofos são da fotógrafa e nossa parceira Carla D’Aqui!

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COMO FOI A GESTAÇÃO DO FELIPE?: “Tive uma gestação inicialmente tranquila, sem enjoos ou outros sintomas. Mas, acabei evoluindo com um quadro de polidrâmnio (que é quando se tem muito líquido amniótico no útero). Com isso, tive bastante contrações e fiquei de repouso no último trimestre. O Felipe nasceu com 39 semanas.”

FEZ ALGUMA PREPARAÇÃO FÍSICA PARA O PARTO?: “Fiz atividade física direcionada para gestantes, drenagens linfáticas acompanhamento nutricional para ganhar peso adequadamente (mas a vontade de comer era tão grande, que confesso que não fui muito comedida).”

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COMO FOI O RETORNO ÀS ATIVIDADES PROFISSIONAIS?: “Voltar é sempre difícil. Parte de mim queria muito sair de casa e retomar a profissãomas deixar meu Felipe aos cuidados de outra pessoa foi muito doloroso. Ainda mais porque não tive muita sorte com babás. Contratei com antecedência para me sentir segura, mas me decepcionei muito com a falta de profissionalismo dessa primeira. Quando voltei de licença, a babá nova estava no terceiro dia de trabalho em casa. Fiquei bastante tensa!

ALIÁS, COMO É PARA VOCÊ A QUESTÃO DA CARREIRA X MATERNIDADE?:Antes de engravidar, achava que tiraria essa questão de letra. Sempre me vi matriculando meu filho novinho em uma escolinha. Sempre defendi as mães que trabalham e achava essa escolha bastante saudável para o relacionamento mãe-filho. Depois que o Felipe nasceu, não tive coragem de colocá-lo na escolinha. Com isso, hoje tento ao máximo conciliar a pediatra Paula com a mamãe Paula!! Quando estou em casa, sou 100% do meu filho. Brincamos, dou as papas e mamadeiras, sou responsável pelo banho… tentamos curtir ao máximo o momento. Quando trabalho, confio os cuidados do Felipe à babá e a minha sogra.”

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A MEDICINA TE AJUDA EM QUAIS MOMENTOS DA VIDA DE MÃE?: “Ser médica, pediatra e neonatologista me ajudou a não ter medo de cuidar de um bebê. Nunca senti medo de dar banho no Felipe, trocá-lo ou pegá-lo no colo. Mas tem horas que a gente esquece que é médica, e é saudável ser apenas mãe em alguns momentos. Felipe tem uma pediatra que o acompanha e que inclusive puxa a minha orelha naquilo que erro tentando fazer o melhor, como toda mãe. Na verdade, cheguei à conclusão que ser mãe é que me ajudou muito na pediatria. Viver na prática aquilo que sei na teoria fez muito diferença.”

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O QUE MAIS OUVIU DAS SUAS PACIENTES QUE FAZ TODO SENTIDO AGORA QUE É MÃE?: “Sinceramente? A queixa de cólica. Idealmente, a primeira consulta de um bebê deve ser com alguns dias de vida. E, frequentemente, ouvia a queixa de que o bebê sentia cólica e se contorcia bastante. Explicava para as mães que aquilo provavelmente não era cólica, já que aprendemos na faculdade que a cólica do lactente começa na segunda semana de vida e pode ir até o quinto mês. Mas tive que pagar a minha língua. Com 6 dias de vida, Felipe se contorcia, gemia e chorava. Melhorava depois que eliminava alguns gases. Sempre pontuei com as mães dos meus pacientes que era importante ter paciência e evitar medicar o bebê. Tentei ser bastante paciente e tolerar as noites em claro com o Felipe gemendo e se espremendo. Mas confesso que lancei mão de remédios para gases, analgésicos, fitoterápicos e pró-bióticos.”

“A verdade é que é muito difícil ver o filho sofrer e não ter uma postura ativa. A sensação de impotência é muito grande. Outra coisa que me impressionou bastante foi o baby blues. Gente, ele existe de verdade!!! Escolhi ser mãe e planejei a minha gestação com todo o cuidado. Sonhei em ter meu filho nos braços, mas não conseguia entender de onde vinha tantas lágrimas. Fiquei assoberbada com aquela sensação de melancolia e solidão durante a madrugada! Logo passou, ainda bem. Mas descobri que realmente não é fácil ser mãe.”

QUEM ERA A PAULA ANTES DO FELIPE, E QUEM É A PAULA AGORA?: “A Paula de hoje é bastante diferente daquela pré-Felipe, eu acho. Aprendi a ter um pouco mais de paciência e de que nem tudo será da forma que planejamos. Descobri que criticar as atitudes alheias é fácil quando não estamos vivenciando aquela situação.”

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COMO É A ROTINA DO FELIPE? EM QUE MOMENTOS VOCÊ PARTICIPA?: “Brinco que o Felipe é um bebê baladeiro. Ele dorme tarde e acorda tarde. O dia começa mesmo às 10h da manhã, quando ele acorda de fato. Normalmente, ele mama e depois brinca até a hora do almoço. Depois, tira uma soneca. Quando acorda, come fruta e brinca mais um pouco. Em dias quentes, vamos para a piscina nos refrescar. Dai vem o jantar, seguido do banho e uma mamadeira. Ai ele dorme mais um pouquinho. Quando acorda, brinca comigo e com o meu marido até a hora de dormir. Apesar de dormir tarde, Felipe costuma dormir a noite toda. Quando não trabalho, ele fica comigo praticamente o dia inteiro. Acho importante esse contato intenso. Tento não delegar muito os cuidados dele para a babá porque faço questão de ser a referência do meu filho.”

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ELE DORME BEM? COMO LIDA COM A ROTINA DO SONO?: “Felipe dorme maravilhosamente bem. Mas não foi sempre assim. Até o terceiro mês, ficava chocada com o quão pouco ele dormia. Ele passava das 23h até de manhã se contorcendo com cólica e simplesmente não dormia. Como pediatra, minha cabeça deu um nó. Não entendia como um bebê conseguia ficar quase 12 horas seguidas acordadas. Como em um passe de mágica, os três meses chegaram, e com isso, a cólica foi embora e Felipe passou a dormir a noite toda. Colocávamos ele acordado no berço e ele adormecia sozinho.”

“Dormir é essencial para o meu bom humor, mas também para o desenvolvimento e crescimento dele. Por isso, estabeleci uma rotina do sono que começa com o banho. Deixamos a casa mais escura e tentamos não fazer muita bagunça, para que ele relaxe progressivamente. Tem dias (a maioria deles) que funciona super bem e ele adormece tranquilamente. Mas confesso que tem dias que o Felipe precisa ser ninado até dormir.”

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COMO PREPARA O CARDÁPIO DELE?: “Adoro preparar as papas dele. Um pouco antes de iniciá-lo, fiz caldo de carne e frango e congelei em cubinhos de gelo. Esses caldos são a base de todas as papas salgadas dele. De tempos em tempos, preparo a papa e congelo. Sempre tem um tipo de carne, o caldo correspondente, uma verdura, pelo menos um legume e algum grão (arroz, macarrãozinho, feijão…). Depois de pronto, amasso no garfo e corto aquilo que não é ”amassável” em pedacinhos bem pequenininhos. Gosto de variar tanto o cardápio salgado quanto as frutas.”

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COMO É A RELAÇÃO DO FELIPE COM O RESTANTE DA FAMÍLIA?: Quando descobrimos a gravidez, nos mudamos para bem perto da minha sogra. A intenção era estar perto dela para quando precisássemos, mas também para que o Felipe crescesse bem perto dos avós. Infelizmente minha mãe é falecida e não tive um pai presente. Por isso, Felipe tem apenas os avós por parte de pai. E só tenho a agradecer, porque eles são maravilhosos!! Tanto que eles são os padrinhos do meu filho. Sexta-feira é o dia da vovó. Ele fica na casa dos avós o dia todo. Aos sábados, normalmente Felipe é ”corujado” pelos meus irmãos. E domingo sempre tem almoço de família, onde juntamos os tios, primos e avós.”

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COMO E ONDE FEZ O ENXOVAL DO FELIPE? PODE DAR ALGUMA DICA BOA PARA AS FUTURAS MAMÃES?: “Me programei bastante para esse enxoval. Juntei listas de amigas que tinham tido filho recentemente e criei a minha. Fui para Orlando (Estados Unidos) e me esbaldei nos outlets, shoppings e lojas de produtos infantis. Acho importante fazer uma lista de roupas por idade e estação do ano. É muito fácil se empolgar na hora das compras e levar pra casa muitas peças para uma idade ou estação e deixar de comprar para outras. Também acho legal pesquisar as lojas existentes, assim como os endereços de outlets e shoppings para não depender de internet por lá. Quando estava em Orlando, aluguei um carro e um GPS que era um hot spot. Dessa forma, tinha internet 4G para onde quer que fosse.”

O QUE COMPROU E USOU MUITO, E O QUE NÃO USOU?: “Comprei bastante coisa!! Daquilo que comprei, usei muito a pomada Desitin roxa, o esterilizador de micro-ondas, os produtos da Skip Hop (que aqui custam uma fortuna), meu carrinho travel system da Britax (que é extremamente prático), a babá eletrônica e a bomba de ordenha da Medela. Em compensação, comprei algumas roupas que nunca usei. Principalmente aquelas de muito frio.”

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DE TUDO O QUE VOCÊ COMPROU, QUAL É O SEU ITEM FAVORITO?: Sou apaixonada pelo carrinho do meu filho. Ele é um travel system, da marca Britax. O bebê conforto é super confortável e de simples instalação no carro. O carrinho é de fácil montagem, para abrir e fechar não precisa mais do que uma mão. Dá pra fazer isso com o Felipe no colo.”

QUAIS SEUS PRODUTINHOS DE BELEZA FAVORITOS PARA ELE?: “Adoro a linha da cabeça aos pés da Johnson (aquele laranjinha). É muito cheiroso e nunca ardeu os olhos do Felipe durante o banho. A pomada Desitin roxa também é fenomenal. Bastava o bumbum dele ficar meio vermelhinho que essa pomada resolvia rapidamente.”

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E PARA TERMINAR, UMA QUESTÃO MUITO DELICADA PARA AS NOVAS MAMÃES É COM RELAÇÃO A NOVA VIDA MARIDO E MULHER E SUAS ADAPTAÇÕES. COMO MÃE E MÉDICA, ALGUM CONSELHO, CUIDADO OU DICA?: “Um bebezinho em casa muda absolutamente tudo! Sair de uma vida de casal para a de mãe e pai é uma mudança muito grande. Nessa fase, contar com a ajuda da mãe, sogra ou de uma funcionária é muito importante. Eu tentei ser uma super mulher e mãe, mas o que consegui foi ficar super cansada e estressada. Portanto, recomendo aceitar ajuda das pessoas amadas e pedir quando sentir necessidade. Também acho muito legal reservar um período do dia para tomar aquele banho longo e relaxante, fazer alguma atividade física ou dar um pulinho na manicure para levantar a autoestima. No nosso caso, deixamos o Felipe algumas vezes com os meus sogros para irmos ao cinema e jantar fora. Foi muito bom para termos alguns momentos de marido e mulher, com a certeza que o filho estava sendo muito bem cuidado. Recomendo!!!”

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(Fotos: Carla D’Aqui)

Neste link tem outros ensaios lindos! 

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8 carrinhos de bebê leves e compactos

Hoje, Patricia Tsukada, da Mommy in Bloom, mostrará algumas sugestões de carrinhos de bebê leves e compactos, os chamados “luxury lightweight“. A diferença entre esses carrinhos e os tradicionais é que eles possuem três posições de inclinação (facilitando a soneca do bebê ao sair para um passeio) e assento reversível.

Os carrinhos de bebê escolhidos abaixo são referentes aos últimos lançamentos dos anos de 2013 e 2014, entre os mais procurados pelas mamães que viajam para fazer o enxoval nos Estados Unidos e, em geral, são referência.

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( Carrinho de bebê Quinny Zapp )

1. Quinny Zapp Xtra with Folding Seat (lançado em 2013): design moderno e elegante, projetado para a vida urbana, leve e compacto, o assento é reversível, reclinável e dobrável, sem termos a necessidade de desacoplar da base. Está pronto para onde a vida nos levar! Suporta até 22kg. Indicação: recém-nascido até 3 ano e meio idade. (tenho a versão que é sem o folding seat e amo, mas imagina só se na época tivesse este modelo com folding seat? E sou super adepta dos carrinhos compactos e leves!)

2. Stokke Scoot (lançado em 2013)opção “compacta” para a linha de luxo que são os Xplory. Pesando quase 10kg, é uma opção conveniente, pois conseguimos fechar o carrinho com a ajuda de uma única mão. O assento é reversível, fácil de transportar e, assim como o Xplory, o assento é alto o suficiente para alcançar a altura de uma mesa e servir como um cadeirão.

3. Mountain Buggy Mini (lançado em 2013)carrinho leve e com design super compacto, dentro da linha Mountain Buggy, pesa menos de 8kg , fácil de carregar e fechar, ele é ótimo para o dia a dia na cidade.

4. Bugaboo Bee (lançado em 2013)excepcionalmente construído para manter o bebê seguro e confortável em aventuras urbanas. Seu assento é ergonômico, reversível e reclinável em 3 posições, encosto ajustável em altura e comprimento. Fácil de carregar e fechar.

5. Mountain Buggy Nano (lançado e m 2014): nano é o carrinho de viagem que promete conveniência, longevidade de utilização e a experiência de primeira classe  na inovação de segurança. Próprio para viagem, pois é leve, cabe facilmente em muitos compartimentos de bagagem de mão de aviões, trens e automóveis, tornando tranquila a viagem com seu bebê! Possui adaptador de bebê conforto. Imagina não precisar despachar o carrinho quando você entra no avião, que maravilha? Adorei!

6. Origami Mini (lançado em 2014): versão guarda-chuva do Origami original, feito para viagens, possui a mesma função automática de abertura e fechamento, gerador de energia, tela LCD, luzes diurnas e um carregador de celular. O assento possui 3 posições, bolsa grande de armazenamento removível e possui adaptadores de bebê conforto para o sistema viagem.

7. Baby Jogger Vue (lançado em 2014): é o PRIMEIRO carrinho  guarda-chuva  com assento reversível  e totalmente reclinável. O design inovador também inclui uma cobertura reversível que funciona facilmente em ambos os lados. Para reverter você não precisa tirar o assento para fora, tudo que você precisa fazer é empurrar a parte de trás do assento para a frente. Compatível com Maxi Cosi e assentos de carro Cybex, o carrinho também pode acomodar um berço.

8. Maxi Cosi’s New Kaia (lançado em 2014): é um carrinho guarda-chuva, mas que pode ser usado como um sistema de viagem, o chamado travel system. É rápido e fácil de dobrar, fica na posição vertical para fácil armazenamento. Possui várias inclinações e já vem com o adaptador para o bebê conforto Maxi Cosi .

*Ainda em dúvida sobre qual carrinho comprar? A minha dica é visitar a loja e fazer o “test-drive”!  Ande com o carrinho pela loja, faça manobras, feche e abra sozinha, carregue o carrinho. Tudo isso ajuda a decidir qual a melhor opção para você e o seu bebê!

Patricia Tsukada é baby planner certificada pela International Academy of Baby Planner Professionals (IABPP) e pela International Maternity Institute (IMI), fundadora do Mommy in Bloom, empresa especializada na consultoria do sono de gestantes e bebês e no atendimento pós-parto.
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Tipos básicos de carrinhos de bebê

Depois das dicas para comprar o carrinho de bebê, a Mommy in Bloom fala agora sobre os tipos básicos de carrinhos de bebê.

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Carrinho tradicional ou chamado Travel System (3 em 1):

– Em geral são maiores

– Em geral, são vendidos com o bebê conforto + Moisés

– Reclinam totalmente para serem usados desde recém-nascido

– Peso entre 8 e 23kg

– Possui locais para colocar objetos

– São confortáveis

Guarda-chuva ou Carrinho Passeio Leve:

– Ideal para bebês a partir dos 6 meses (mas depende do modelo)

– Alguns modelos podem até reclinar totalmente e ser usados por recém-nascidos, depende do modelo e marca

– Mais baratos e menos duráveis – peso entre 4 e 6kg

– Ótima opção para viagens

– Fácil para manusear e guardar

Carrinho de 3 Rodas para Cooper:

– Ideal para papais que querem praticar exercícios com o bebê

– Possui base mais leve, estrutura para absorver choques, rodas maiores e freio

– Ideal para bebês a partir de 6 meses

– Peso entre 13 e 20kg

– Eles são maiores que os carrinhos tradicionais

Carrinho Duplo:

– Gêmeos ou para quem vai ter o segundo filho com pouca diferença de idade

– Dependendo do modelo, os bebês ficam lado a lado, um na frente e outro atrás, ou tipo trenzinho

– A partir de recém-nascido

– Importante: verificar se cabe no porta mala e nos lugares que a família frequenta (casa/apartamento, casa dos avós, restaurantes, lojas etc)

Patricia Tsukada é baby planner certificada pela International Academy of Baby Planner Professionals (IABPP) e pela International Maternity Institute (IMI), fundadora do Mommy in Bloom, empresa especializada na consultoria do sono de gestantes e bebês e no atendimento pós-parto.
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