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A cárie pode ser transmitida de pai para filho?

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Olá mamães!

Quem nunca ouviu falar que a cárie é transmissível e que por isso não se deve compartilhar a colher com os filhos nem assoprar a comida deles para resfriar? Pois é, essas informações já foram bastante divulgadas, até por dentistas, mas não condizem com a realidade.

De fato, a cárie é uma doença de origem bacteriana, mas ela precisa de vários fatores para acontecer. É preciso que haja exposição frequente a carboidratos e que eles permaneçam por algum tempo sobre a estrutura dental, ou seja, que não haja escovação ou que ela seja feita de maneira insuficiente para removê-los. Desta forma sim podem aparecer aqueles “buraquinhos” que vão destruindo o dente, causando muitas vezes também dor.

Resumindo, a bactéria causadora da cárie pode sim ser transmitida de pai para filho, mas isso não significa que a criança que a adquiriu irá desenvolver a doença. Aliás, a questão da transmissão não deveria nem nos trazer preocupação, uma vez que a principal bactéria causadora da cárie é super comum e praticamente toda a população a possui! De qualquer forma, o bebê irá adquiri-la em algum momento, já nos primeiros dias de vida. O que devemos nos preocupar é com a higienização logo que nascem os primeiros dentinhos, isso sim irá prevenir de fato que seu filho tenha cárie. Portanto, ao contrário do que geralmente ouvimos por aí, a doença cárie não é transmissível!

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É também importante que se saiba que não é só o açúcar refinado que serve de substrato para as bactérias causadoras da cárie, qualquer tipo de carboidrato pode servir. O açúcar refinado (presente principalmente nos doces) é apenas mais rapidamente metabolizado por elas, por esse motivo ele é tão falado. E qual refeição que está totalmente livre de carboidratos? Difícil, não é? Por isso a importância da higiene bucal apropriada. Costumamos dizer que é muito mais provável que uma criança tenha cárie quando se transmite hábitos de higiene inadequados do que quando se transmite a bactéria!

Até a próxima!

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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Quando e como tirar a chupeta?

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O hábito de sucção é um comportamento instintivo e natural para o bebê, iniciado muitas vezes ainda no útero materno. Este reflexo é importante para o desenvolvimento da sua musculatura oral e para sua própria sobrevivência, já que dele depende a amamentação, sua primeira fonte de alimentação.

No entanto, com o tempo ele passa a adquirir outro significado, acalmando a criança e gerando uma sensação de conforto, daí a importância da chupeta no início da vida. A chupeta não deve ser totalmente condenada, pois sabemos que ela ajuda bastante os pais no primeiro ano de vida e que os danos trazidos por esse hábito só se tornam irreversíveis se o uso for prolongado. Ao contrário, o hábito de chupar o dedo deve ser desencorajado dede o início, pois cria rapidamente uma relação de dependência por estar facilmente disponível para a criança, trazendo sempre maior dificuldade para ser removido.

Tanto o hábito de chupar o dedo quanto a chupeta, conhecidos como sucção não nutritiva, podem trazer sérias consequências no desenvolvimento das arcadas da criança se prolongados além dos 3 anos de idade, interferindo também na fonação e respiração. Não são apenas os dentes que podem ficar mal posicionados (para cima e para frente), o osso da criança é ainda bastante maleável e pode ficar deformado, o que interfere em todo o crescimento e desenvolvimento da face. Felizmente, se removidos até esta idade, essas deformidades podem ser revertidas pela força natural da musculatura dos lábios e da língua, uma vez na posição correta.

Por esse motivo, tanto a Associação Brasileira de Odontopediatria quanto o Ministério da Saúde recomendam que o uso da chupeta não ultrapasse os 3 anos de vida. Porém ambos reconhecem também que o melhor momento para remoção deste hábito é por volta dos 2 anos de idade ou até antes, uma vez que a criança torna-se cada vez mais apegada a chupeta e o processo fica cada vez mais difícil. Afinal, uma criança de 3 anos já é bem mais “esperta” que a de 2.

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Se seu filho já passou desta idade, não desista! Quanto antes o hábito for removido, melhor! Para isso, aqui vão algumas dicas para tirar a chupeta:

1. É preciso que todos aqueles que estão próximos da criança no dia a dia estejam envolvidos no processo. A retirada também não deve ser feita em momentos em que a criança esteja passando por alguma situação diferente, por exemplo: iniciando na escola, quando está para ganhar um irmãozinho, quando os pais estão viajando ou quando está com algum problema de saúde.

2. Comece devagar. Vá restringindo aos poucos e negociando com seu filho os momentos que pode usar a chupeta, por exemplo, somente durante a noite. Assim que ele pegar no sono, você pode retirá-la, até ele perceber que consegue ficar sem ela.

3. Tente perceber em qual momento a criança costuma pegar a chupeta para que possa trocá-la por algum outro objeto ou atividade. Se for para dormir, por exemplo, um bichinho novo de pelúcia pode substituí-la com o tempo.

4. Seja criativo e tente fazer da despedida da chupeta um jogo. Você pode montar um calendário decorado de acordo com os dias em que ele conseguir ficar sem usá-la ou até fazer uma “festa” de despedida da chupeta.

5. Com o consentimento da criança, vá cortando a cada semana um pedacinho da ponta da chupeta até que ela não tenha mais o que chupar. Para muitas delas é mais fácil que ela mesma vá se separando aos poucos da chupeta “por conta própria” do que ter ela tomada.

6. Aproveite a proximidade de datas festivas como Natal, Páscoa, Dia das Crianças ou aniversário para falar para seu filho que ele deve entregar a chupeta em troca de algum presente. Vá preparando-o antes para a chegada daquele dia.

7. Incentive seu filho e reconheça sempre o esforço dele para conseguir deixar a chupeta. Frases negativas não ajudam em nada. E lembre-se de nunca deixar chupetas à vista da criança, tentando distraí-la sempre que ela se lembrar do hábito.

Boa sorte, mamães, vale a pena!

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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O teste da Linguinha do ponto de vista do odontopediatra

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Olá, mamães!

Este mês gostaria de falar com vocês à respeito do Teste da Linguinha, já que em junho fez um ano da aprovação da Lei que o tornou obrigatório em todas os hospitais e maternidades do Brasil.

Sim, agora além do teste do pezinho e da orelhinha, temos também o teste da linguinha como protocolo para avaliação do recém-nascido! Ele é simples de ser feito e pode evitar diversas dificuldades futuras. Vamos entender um pouco mais?

A chamada “língua presa” (anquiloglossia) ocorre quando o tecido que liga a língua ao assoalho da boca, que deveria desaparecer espontaneamente durante a gestação, permanece até o nascimento do bebê, trazendo limitações ao seu movimento. Muitos acham que pode haver regressão deste tecido conforme o crescimento do bebê, porém isso não é verdade. A sua detecção é importante, pois o freio persistente pode impedir ou dificultar a amamentação, fazendo com que muitas mães desistam deste processo tão importante, às vezes sem nem saber exatamente por que o bebê não está conseguindo mamar. E é por este motivo que o exame deve ser feito ainda na maternidade.

DENTINHO DE LEITE

O teste é padronizado, baseia-se num sistema de scores, e pode ser feito pelo odontopediatra, médico ou fonoaudiólogo, não havendo contraindicações. Além de verificar sua inserção e espessura, o profissional deve observar o bebê chorando e sugando. Quando a anomalia é evidente, a cirurgia já está indicada, porém em alguns casos mais duvidosos é feito um reteste em aproximadamente 30 dias para que a função possa ser melhor avaliada (tempo necessário para que mãe e bebê já estejam mais adaptados ao processo de amamentação).

A amamentação é o primeiro problema a ser enfrentado, porém movimentos da língua aparentemente simples podem ser difíceis para a criança com anquiloglossia, a começar pela fonação. Sabemos, por exemplo, que o correto desenvolvimento da maxila se dá pela posição certa da língua repousando na cavidade bucal, isto é, com sua ponta tocando o céu da boca, logo atrás dos dentes da frente. Isso é praticamente impossível quando se tem a língua presa, podendo causar alterações tanto de conformação facial quanto de posicionamento dentário.

É importante saber que nem todo bebê com dificuldade de amamentação possui anquiloglossia e vice-versa, daí a importância do correto diagnóstico. Da mesma forma, nem sempre há a indicação cirúrgica, mas se for o caso, ela certamente trará enormes benefícios. Não é preciso que ela seja feita em hospital, mas é utilizada anestesia local, afinal o recém-nascido sente dor assim como qualquer criança. Geralmente ocorre também pouco sangramento e a cicatrização é rápida, não havendo necessidade de pontos.

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.

*Quer saber mais sobre o teste da linguinha? Clique aqui!

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Trauma dental em bebês e crianças

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Olá, mamães!

Hoje vamos falar sobre a ocorrência de trauma dental em bebês e crianças, um assunto que costuma assustar bastante os pais, principalmente porque a boca é uma região bem vascularizada e mesmo pequenos traumas ocasionam bastante sangramento.

Desde as primeiras tentativas de engatinhar e andar até a fase em que os pequenos adoram brincar de correr, andar de bicicleta e jogar bola, diversos são os episódios que predispõem ao trauma dental e pouco podemos fazer para preveni-los, já que essas atividades são importantes para a criança.

Geralmente, os dentes afetados são os da frente, uma vez que são mais expostos, sendo que nas crianças que usam chupeta por muito tempo, a chance de acometê-los é maior, pois ficam inclinados para frente e/ou pelo que chamamos de ausência de “selamento labial” (pelas mudanças que a chupeta provoca na boca, os lábios não se fecham completamente, deixando os dentes desprotegidos). Dentre os tipos de trauma mais comuns estão a fratura (do dente ou de sua raiz), os deslocamentos, que podem deixar os dentinhos com mobilidade, ou mesmo a sua perda.

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Ao contrário do que muitos pensam, os dentes de leite também possuem raiz, assim como os permanentes. Elas não são visíveis quando o dentinho cai porque vão sendo reabsorvidas à medida que o dente permanente vai se formando dentro dos ossos maxilares. Para os dentes da frente, essa formação se dá entre os 8 meses de idade e os 5 anos, sendo que entre os 6 e os 7 anos ele nasce. Por esse motivo, o trauma no dente de leite pode trazer algumas consequências para os permanentes, que vão desde manchas até deslocamentos que mais tarde podem dificultar sua erupção.

No momento do trauma, é importante para os pais manterem a calma e saberem que quanto menor o tempo decorrido entre o trauma e o atendimento, maiores as chances de recuperação e mais amplas serão as possibilidades de tratamento. Se houver perda do dente de leite, é besteira pensar que não há problema só porque ele não é definitivo, a não ser que a criança já esteja próxima dos 6 anos de idade. A falta do dentinho de leite atrapalha a fonação e a alimentação, mas podem ficar tranquilas, pois, caso isso ocorra, há diferentes alternativas para substituí-los para cada idade.

Para finalizar, tentem deixar o local o mais higienizado possível na ocorrência de algum trauma, mesmo que a região esteja um pouco dolorida, e não deixem de procurar tratamento!

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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Novidades do blog!

Queridas mamães, temos boas novidades no blog! A fim de enriquecer ainda mais o nosso conteúdo, convidamos novas-colunistas para dividir conosco suas experiências no fascinante universo materno! Na área de saúde, estrearemos uma coluna exclusiva para falar sobre a saúde dentária dos pequenos. Por fim, ainda temos uma nova seção com dicas de NY com crianças.

Abaixo, apresentamos as mamães e profissionais que comandarão as boas novas 😉

DE MÃE PARA MÃE por Maria Rudge 

Imagino que muitas de vocês já conheçam e sigam a Maria Rudge! Ao lado de sua irmã, Lalá, ela comando o blog que traz várias dicas de moda, beleza, restaurantes, viagens… Há 3 anos, Maria descobriu seu grande dom: a maternidade! E quem a conhece sabe que ela exerce seu papel como mãe do Otávio e do Miguel (eu babo com a fofurice deles!)! Por aqui, ela vai falar de suas descobertas, de como é cuidar de duas crianças… enfim, ela vai compartilhar todas essas experiências DE MÃE PRA MÃE. A coluna é quinzenal e estreia segunda (23/02), então fiquem ligadas!

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CLICK DE MÃE por Aline Inegaki

A coluna de Aline Inagaki começou em dezembro, mas achamos que valia a pena fazer uma apresentação mais “formal” aqui! Mãe coruja assumida e dona de cliques belíssimos, por aqui a fotógrafa especializada no universo infantil dá dicas para as mamães registrarem da melhor forma o dia a dia de seus filhotes. Eles crescem tão rápido, não é? Então é importante registrar da melhor forma possível! As aulinhas de fotografia acontecem mensalmente.

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DENTINHO DE LEITE por Dra. Camila Guglielmi

Durante suas consultas, Dra. Camila Guglielmi percebe que as mamães têm sempre muitas dúvidas e curiosidades sobre a saúde bucal dos pequenos. Daí surgiu o convite de uma coluna sobre o tema aqui no blog! Mensalmente, a nossa dentista-colunista, com mestrado e doutorado em Odontopediatria pela USP, abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas de nossas leitoras.

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NY COM CRIANÇAS por NYC Tips

Bruna Paraíso foi “nossa” noiva (o casamento dela foi lindo! Quem quiser ver, clica aqui) e pouco antes do grande dia, ela se mudou para NY com o marido, onde mora até hoje. De lá, comanda o NYC Tips e um perfil de Instagram (@nyctips_ , vale a pena seguir!) recheados de dicas sobre a Big Apple! Ela cria roteiros personalizados, fala sobre restaurantes, parques e os lugares mais incríveis da cidade para um passeio. Por aqui, vocês vão encontrar as tips de NY com foco nos pequenos, dentro da seção Viagens. Aguardem ótimas indicações de passeios e lojas descoladas!

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Espero que gostem das novidades!

Antena de mãe