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10 cenas e momentos para fotografar na hora do parto

O trabalho da fotografia documental de nascimento é diferente de todos os ensaios de gestante e dos eventos que a grávida provavelmente fez, como o chá de bebê e até aos ensaios de família conhecidos como lifestyle. O fotógrafo de nascimento não participa e não dirige as cenas. Nem minimamente. Ele testemunha e observa os acontecimentos, o amor e os encontros antes, durante e depois do parto, discretamente. O objetivo é contar uma história redondinha com começo, meio e fim.

Claro que o ideal de ter um profissional na hora do parto nem sempre é possível, por inúmeros motivos! Mas com uma câmera na mão, nem que seja com o celular, é possível, sim, clicar o mínimo para guardar o dia do nascimento de um filho pra sempre na janelinha do tempo que as fotografias abrem pra gente. Reuni aqui algumas dicas de cenas que podem ajudar a mãe e, principalmente nesse caso, o pai, a salvar o dia e a permitir que vocês contem a própria história por meio de 10 momentos e cliques!

Cena 1- Barriga máxima – Uma última foto da barriga antes de sair de casa é sempre legal! Ver depois o tamanhão máximo que chegou a barriga, é super divertido! Pode ser no Hall do prédio e até na maternidade, mesmo.

Cena 2- Chegamos! – No caso de uma cesárea, esse seria o primeiro momento em que já estiverem no quarto, ainda calmos. O parto normal também dá pra fazer. Pense que é só um registro da cena, já no quarto. Os equipamentos de monitoramento que estarão no quarto fazem parte do momento. Nesse caso, até um close no papelzinho que sai com os batimentos cardíacos do bebê também é bem legal!

Cena 3- Chegada da médica – Uma fotinho da médica quando chega pra dar um primeiro “oi” para o casal. A hora está chegando, afinal! Oba!

Cena 4- A saída da gestante do quarto – Um momento que alguns criticam, mas que é de uma alegria e expectativa tão linda! Uma mistura de emoções que merece ser guardada. Pode ser andando, na maca ou cadeira de rodas, não importa. Faça a saída do quarto, já no corredor mesmo, ou peça pra alguém clicar! É legal também para registrar quem está presente, já que, geralmente, neste momento estão todos reunidos em volta da mamãe.

Cena 5- Concentração e descontração – Por trás dos panos mesmo, o pai pode fotografar os médicos trabalhando. Eles costumam conversar com o casal, tentando acalmar todo mundo. O clima é geralmente muito amigável antes da chegada de um bebê.

Ok! A partir desse momento é muito difícil conter a emoção, eu sei. Mas vamos lá! Na teoria, tudo dá certo!

Cena 6- O casal na expectativa – Essa foto o anestesista pode fazer! Se tudo estiver correndo bem, peça pra ele! Dificilmente ele vai negar. Hehe. Senão, faça um estilo selfie, mesmo, sem vocês olharem pra câmera. O que vale é o momento, não o sorriso!

Cena 7- O primeiro respiro – O momento após o nascimento, é lindo. Quando o médico levanta o bebê e mostra pro casal, sabe? E não se preocupe. É tanta luz cirúrgica (tanto na cesárea, como na maioria dos partos normais), que não dá pra ver tanto o sangue. Fica tudo um pouco “estourado”, branco, de tanta luz. Nessa hora solte o dedo e clique mesmo sem olhar pela câmera!

Cena 8- Hora de nascimento – O relógio marcando a hora exata do nascimento. O relógio sempre fica bem de frente pro casal. O único problema é lembrar de clicar em meio à tanta emoção!

Cena 9- Família completa – A foto dos três juntos. Essa com certeza terá alguém disposto a clicar.

A partir desse momento, o pai normalmente consegue “seguir os passos do bebê”! Portanto as dicas são para eles!

Cena 10- Detalhes – Chegou a hora de respirar fundo e clicar alguns detalhes de como é o seu bebezinho recém chegado. Fotografe o peso do bebê! Os médicos costumam chamar quem estiver com a câmera para fotografar esse momento. Aproveite quando o bebê voltar para o bercinho para fotografar as mãos segurando o pezinho e a mãozinha. Essas fotos são incríveis e dão a real dimensão de quanto aquele bebê é pequeno e delicado. Logo, logo ele vai crescer e essa imagem vai valer ouro!

Claro que nem sempre dá para seguir roteiros quando se trata de um nascimento. Nem dá para saber como vamos reagir ao nascimento do primeiro ou segundo, ou terceiro filho. O importante é viver o momento com leveza, estar 100% presente, e, se conseguir lembrar de clicar algum desses momentos, será uma maravilha!

Apaixonada por registrar lindos momentos, Mel Albuquerque fez seus primeiros cliques ainda pequena, brincando aos oito anos. As fotos ainda existem e compõem ao lado das atuais, o portfólio da fotógrafa que se especializou em ensaios de família e bebê. Por aqui, Mel compartilha seus conhecimentos técnicos e experiências como mãe-fotógrafa!
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Spotify lança playlist para a hora do parto

Spotify lança playlist para a hora do parto

Tem novidade para as grávidas que estão prestes dar à luz. Um obstetra inglês chamado Jacques Moritz decidiu fazer sua contribuição para este momento tão especial e, em parceria com o Spotify, criou uma playlist para a hora do parto.

Em entrevista ao jornal britânico Daily News, o médico diz que 90% de seus pacientes contam com ajuda da música para encontrar conforto e força. “A música influencia fortemente o sistema límbico do nosso sistema nervoso central, que gerencia nossas memórias, emoções e como lidamos com o medo e a dor.”

E olha que máximo. A Birthing Playlist, como foi batizada, traz músicas para todas as etapas do trabalho de parto. Ou seja, começa com canções suaves e músicas com batidas fortes para a hora “H”. “Além da ajuda emocional que a música pode trazer, os hospitais, especialmente as salas de parto, podem ter ruídos desconcertantes – uma boa lista de reprodução ajuda a distrair as mães destes sons e administrar melhor o medo e a dor, tendo uma experiência de entrega mais positiva”, continua Jacques Moritz.

E, ao final da entrevista, ele ainda deu dicas para as gestantes que querem montar suas próprias playlist:

– Escolha músicas confortantes e familiares, para que você possa relaxar o máximo que puder.

– Escolha algumas instrumentais, porque as letras podem ser uma distração quando você mais precisa se concentrar.

– Abuse da quantidade de músicas. Monte a lista pensando, em média, em 5 horas – embora 10 horas seja melhor, especialmente para mães de primeira viagem.

– A lista deve ser bonita e fazer você se sentir assim também.

….

Abaixo, está a lista do dr. Jacques Moritz:

(Foto: Reprodução)

Veja também: A diferença entre parto normal e humanizado

E mais: Tudo sobre a gravidez de gêmeos

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Parto normal x parto humanizado: as principais diferenças

Você sabe as diferenças entre parto normal x parto humanizado?  Será que todo parto humanizado é normal? E será que todo parto humanizado é feito em casa? Estas são algumas das dúvidas que o médico e mestre em obstetrícia e ginecologia pela USP Dr. Wagner Hernandez tirou em entrevista ao blog. Vem ver as explicações que ele nos deu:

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O QUE É O PARTO HUMANIZADO?

A primeira coisa que deve ficar clara é que o chamado “Parto humanizado” não é um tipo de parto. “Parto humanizado” é a maneira na qual a assistência ao parto ocorre da maneira mais natural possível. Praticamente sem nenhuma intervenção, respeitando o processo natural. A nomenclatura “humanizada” no meu modo de ver é inadequada, pois dá a impressão que o parto que não segue todos estes preceitos seria “desumanizado” ou “animalizado”, o que não é real, e na maioria das vezes injusto.

QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS DELE PARA O PARTO NORMAL?

O parto normal é o resultado final. Ou seja, todo parto chamado de humanizado, ou não, que acontecer pela via vaginal será um parto normal. A diferença é como ele será conduzido para que ele aconteça. No parto normal / tradicional (ou “não humanizado”) que segue os ensinamentos da obstetrícia clássica, existem alguns passos feitos muitas vezes de rotina, como por exemplo, romper a bolsa das águas entre 6 e 8 centímetros de dilatação. No parto, chamado humanizado, a bolsa deve estourar espontaneamente ou pode até ocorrer o parto sem a sua rotura. O que deve ficar muito claro é que o parto normal bem assistido, com as intervenções corretas, também é excelente se assim desejar a parturiente. Não dá para se criar a ideia de que o parto humanizado é o parto do bem e os outros são os partos do mal.

QUALQUER GESTANTE É APTA A REALIZAR O PARTO HUMANIZADO?

Toda gestante saudável que tenha uma gravidez única, de baixo risco, sem intercorrências no pré-natal, de termo (mais de 37 semanas) tem condições de ter um parto humanizado.

EM QUAIS CASOS NÃO É RECOMENDADO O PARTO HUMANIZADO?

Algumas gestações de alto risco não permitem que a paciente possa ser a protagonista do seu parto e que não haja intervenções que ela julgue fora das condições “humanizadas”. Um bom exemplo seria em um parto prematuro iminente de 26 semanas, onde o feto pesa 500g. Nestes casos, o que promove o melhor resultado neonatal para estes fetos é que o parto aconteça por meio de uma cesariana e que antes de ter contato imediato com seu filho, sejam dados os primeiros cuidados pela pediatra. Outro exemplo, é um parto normal de gêmeos no qual após o nascimento do primeiro bebê algumas vezes fazemos a extração pélvica imediata para diminuir complicações ou é necessária o uso da ocitocina sintética para o parto do segundo.

EXISTE ALGUM TREINAMENTO QUE O MÉDICO PRECISA FAZER PARA REALIZAR UM PARTO HUMANIZADO?

O mais difícil para um médico praticar um parto humanizado é que ele deve “desaprender” algumas intervenções rotineiras que se aprende durante a faculdade e residência médica que são as vezes ensinadas como dogmas. O melhor treinamento que um médico pode fazer é participar e observar partos humanizados conduzidos por profissionais mais experientes nesta área. A ideia do parto humanizado é deixar o parto acontecer espontaneamente até o fim, por isso conhecer a fisiologia do parto normal também é fundamental.

QUALQUER HOSPITAL REALIZA UM PARTO HUMANIZADO?

Não. Nem todos hospitais oferecem estrutura para o parto humanizado, nem os profissionais que o façam. Por isso, algumas gestantes tem buscado o parto domiciliar e com profissionais não médicos onde apenas o parto humanizado é possível.

PENSANDO NOS RISCOS QUE MÃE E FILHO CORREM EM QUALQUER PARTO, ELES SÃO IGUAIS OU MAIORES EM UM PARTO HUMANIZADO? 

A tentativa de parto normal com uma boa assistência e com bom senso, sempre será a melhor escolha para mãe e filho. O que os coloca em risco na tentativa de um parto vaginal é não respeitar as boas práticas que levam sempre em consideração a segurança de ambos. Estes riscos, independente de ser um parto que segue os preceitos “humanizados” ou não, acontecem geralmente por completa omissão do profissional em reconhecer que alguma intervenção é necessária. Ou o outro extremo, onde intervenções desnecessárias podem prejudica-los. Em alguns casos, o uso fórcipe, que geralmente envolve uma episiotomia (evitados no parto “humanizado”), no momento certo podem salvar a vida de uma criança. Por outro lado, o uso indiscriminado de ocitocina num parto que acontece espontaneamente pode levar um feto saudável ao seu sofrimento e complicações graves e a uma cesárea desnecessária.

ALGUMAS MÃES OPTAM POR TER UMA DOULA ACOMPANHANDO DURANTE A GESTAÇÃO E PARTO. A DOULA PARTICIPA DO PARTO? 

As doulas são profissionais que dão suporte a parturiente na hora do parto. Este apoio pode ser físico e/ou emocional. Para ser doula não há necessidade de nenhum grau de instrução, nem conhecimento técnico. Nesses casos, a doula não sabe e não pode executar nenhum procedimento de enfermagem nem médico. Muitas equipes, como a nossa, tem enfermeiras obstétricas e médicos(as) obstetras que também dão o apoio físico e emocional que a gestante necessita, sendo nestes casos a presença de uma doula dispensável. Muitas vezes a parturiente pode receber também este apoio do próprio marido ou do acompanhante que ela quiser neste momento tão especial que é a chegada de um bebê. Fato é que este apoio é fundamental e independe de quem o fará!

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PARTO NORMALPARTO HUMANIZADO
INÍCIO DO TRABALHO DE PARTOCaso hajam condições de favoráveis para um parto normal, a indução do trabalho de parto é bem vinda em algumas situações.Idealmente, sempre espontâneo.
MEDICAMENTOS USADOS DURANTE O PARTOO uso da ocitocina sintética, em casos que não se tenha contrações adequadas ou se faz necessária, é bem vinda.Idealmente, o uso de ocitocina costuma ser evitado ao máximo.
DURAÇÃO DO TRABALHO DE PARTOO período de dilatação pode ser mais curto, por permitir medidas artificiais para a correção de eventuais falhas, porém período expulsivo (depois que o colo está completamente dilatado e a mulher faz força para o nascimento) pode ser mais longo (ao redor de 1 hora a mais) pela presença frequente da anestesia que pode tornar a força menos eficiente por dificuldade na percepção de onde e como aplicá-la.O período de dilatação costuma ser mais longo por não contemplar o uso da ocitocina sintética nem a rotura da bolsa, porém sem anestesia a mulher com dor tende a fazer força de maneira mais eficiente reduzindo o tempo do período expulsivo. (ao redor de 1 hora a menos).
POSIÇÃO DA GESTANTE DURANTE O PARTOPela presença da anestesia costuma ocorrer mais frequentemente na posição horizontalizada, mas pode ocorrer em qualquer posição.Dá mais liberdade de posição por não ter anestesia, mas prioriza o parto verticalizado.
ANESTESIAOferecida e utilizada a qualquer momento do trabalho de parto de acordo com a paciente ou necessidade médica.Geralmente são usadas medidas não farmacológicas como: o banho de imersão e massagem, para evitar o uso da anestesia farmacológica (que exige ambiente hospitalar e a presença de um médico).
LOCAIS POSSÍVEIS DE SEREM REALIZADOSHospitalarHospitalar, casas de parto ou domiciliar.
EPISIOTOMIANão é feita de rotina, mas é feita com maior freqüência.Evitada sempre. Quase nunca é realizada.

 

Veja também: Calendário de vacinação sofre mudanças em 2016

E mais: Quero ser mãe, mas não consigo. E agora? 

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Parto: o nascimento do Antonio, filho da Bruna Pacífico

A Bruna Pacífico foi “nossa noiva” em 2013! Ela teve um casamento lindo, que publicamos no nosso site dedicado ao tema. Agora, estamos muito felizes de poder acompanhar o crescimento dessa família tão querida aqui no Babies & Kids – ainda mais num momento tão especial como o parto!

Pouco depois do Antonio nascer, a Bruna fez um depoimento emocionante em seu blog, que ela nos autorizou a publicar aqui também. Abaixo, ela descreve um pouco do sentimento de ser mãe pela primeira vez:

Dia 15/07/2015 nasceu o maior amor da minha vida!!! Confesso que não vou conseguir explicar o que é ou como é esse sentimento, mas posso dizer com todas as letras que sou a mulher mais feliz desse mundo!!!

Eu estava querendo ter parto normal, por isso com 39 semanas completas estava apenas esperando entrar em trabalho de parto. Até que quarta-feira fui ao médico para ver como estavam as coisas e, ao fazer o ultrassom, a médica percebeu que o meu líquido amniótico estava muito baixo. Diante disso, ela achou melhor eu ir fazer um exame completo no Fleury. Cheguei lá para um encaixe, esperei pouco mais de uma hora para fazer o exame e realmente no ultrassom foi constatado que o meu líquido amniótico estava baixíssimo, não chegava a 3, sendo que o mínimo é 8.

Às 20h, recebi a ligação da minha médica dizendo que não poderíamos mais esperar e que eu não poderia fazer parto normal. Na hora, cai no choro, descobri naquele momento que meu filho nasceria naquela noite e que seria uma cesariana.

Saí do Fleury, passei na minha casa por 5 minutos para tomar uma ducha e pegar as coisas, e fui direto para o hospital. Em menos de duas horas me vi deitada no centro cirúrgico, apenas esperando ansiosa para o meu filho nascer. Meu Deus, foi tudo muito rápido…

E às 22h38 nasceu o Antonio, super saudável, pesando 2.800kg e medindo 48cm. Um ser desse tamanho que em segundos colocou a minha vida de cabeça para baixo.

Foi muito emocionante, chorei igual um bebê, um sentimento inexplicável tomou conta de mim e estou me sentindo assim até hoje!

Eu e o Antonio estamos super bem, felizes e curtindo essa fase maravilhosa que estamos vivendo. Minha família crescendo!

A fotógrafa Nina Amaral fez um registro lindo e delicado do parto da Bruna:

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Fotos: Nina Amaral

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Parto em casa

Mulheres de diversas cidades do Brasil, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, saíram às ruas nesse fim de semana para lutar pelo direito de decidir se querem ter o parto em casa ou no hospital. O assunto é delicado e tem dividido opiniões de especialistas e mães. Por isso, resolvemos falar um pouquinho sobre o tema e queremos saber a opinião de vocês!

Foto: Parenthood and Kids

Obstetras a favor do parto domiciliar indicam algumas vantagens, entre elas o fato de a gestante poder escolher a posição e local em que se sente mais confortável (a modelo Gisele Bundchen fez seu parto na banheira de casa, lembram-se?) e de não sofrer o risco de contrair infecção hospitalar.

Importante lembrar também que o Brasil é o país campeão em cirurgias cesarianas. Em 2010, as cesárias chegaram a 52% do total de partos, sendo que a Organização Mundial de Saúde recomenda que este percentual não seja superior a 15%.

Médicos que se posicionam contra o parto em casa atentam para a possibilidade de uma complicação, como uma hemorragia ou algum problema mais grave. Nestes casos, a gestante precisa ser levada às pressas para o hospital e ser atendida com urgência. Se for uma gravidez de risco, não se pode nem cogitar um parto em casa.

Independente de ser contra ou a favor, a discusão trouxe à tona um assunto super importante: a humanização do parto. Isso significa que, seja em casa ou no hospital, os profissionais precisam respeitar, mostrar as opções e dar liberdade às escolhas da mulher, dando-lhe o controle da situação na hora do nascimento do bebê. Assim, quem acha muito arriscado realizar o parto em casa, mas não abre mão do parto normal, por exemplo, pode ter o direito de fazê-lo na maternidade de sua escolha, do jeito que for melhor para a mãe e para o bebê.

*Nós queremos saber: vocês fariam ou já fizeram parto em casa? Compartilhe a sua opinião com outras mães nos comentários!

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