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Campanha de Multivacinação para crianças e adolescentes

Começou nessa segunda-feira (19) a Campanha de Multivacinação para crianças e adolescentes de todo o país. Este é a primeira vez em que estão disponíveis todas as vacinas pelo SUS para crianças de até 5 anos e para crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos incompletos, incluindo a imunização contra HPV para meninas.

Ao todo, o Ministério da Saúde enviou 19,2 milhões de doses extras das 14 vacinas para os postos de saúde de todo o país. São cerca de 36 mil postos fixos de vacinação e 350 mil profissionais de saúde envolvidos nos 12 dias de mobilização (a campanha acaba no dia 30 de setembro).

Campanha de Multivacinação para crianças e adolescentes

E assim como novidades na distribuição ocorreram, nas vacinas também temos mudanças. Veja na tabela abaixo:

VACINACOMO ERACOMO ESTÁ
HPV2 doses para meninas de 9 a 13 anos com intervalo de 6 meses; 3ª dose 5 anos depois2 doses com intervalo de 6 meses para meninas de 9 a 13 anos
Poliomieliteinjeção aos 2 e 4 meses e gotinha aos 6 meses. 2 doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos (ambas de gotinha)muda somente que a 3ª dose passa ser a injetável
Pneumonia3 doses (2, 4 e 6 meses de idade) e reforço entre 12 e 15 meses2 doses - aos 2 e 4 meses e um reforço aos 12 meses
Meningite2 doses, aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 15 meses2 doses, aos 3 e 5 meses de idade, com reforço aos 12 meses

Para chamar a atenção das crianças e incentivar os pais e responsáveis a levarem seus filhos, o Ministério lançou um clipe com o mascote símbolo da vacinação infantil, Zé Gotinha, dançando com o Carreta Furacão.

https://www.youtube.com/watch?v=NlXCBcmieAA

Veja também: Sarampo é eliminado no Brasil

E mais: Calendário de vacinação infantil sofre mudanças em 2016

Saúde

Tira-dúvida: vacinação contra a gripe H1N1 em crianças

Atenção papais e mamães, começa nesta segunda-feira (11) a vacinação contra a gripe H1N1 para gestantes, crianças entre 6 meses e 5 anos e idosos. Para entender toda a polêmica envolvendo a doença e suas formas de prevenção, fomos conversar com a dra. Paula Woo, pediatra neonatologista da Universidade de São Paulo, que além de salientar a importância da vacina, também deu dicas de rotina para proteger os pequenos. Dá uma olhada:

Tira-dúvida: vacinação contra a gripe H1N1 em crianças

Por que houve essa antecipação no programa de vacinação contra a gripe H1N1?

A campanha de vacinação contra a gripe foi antecipada pelo aumento no número de casos. Em São Paulo, iniciou no dia 04 de abril para os profissionais da área de saúde. No dia 11/4 o foco serão as gestantes, idosos (acima de 60 anos) e crianças entre 6 meses e 5 anos. A partir do dia 18/04 o alvo serão as puérperas (mulheres que acabaram de ter filhos) e pacientes com doenças crônicas.

No programa, apenas crianças acima dos seis meses e menores que cinco anos estão no grupo de maior risco. Por que essa faixa etária é tão preocupante?

Nessa faixa etária, as criança estão mais susceptíveis às doenças infectocontagiosas. Isso se deve a diversos motivos. Entre eles, porque possuem um repertório imunológico menos vasto, fazendo com que adoeçam com mais frequência. Outro motivo é que nessa idade, as crianças possuem rotina de higiene menos rigorosa, isto é, lavam as mãos com menos frequência, se esquecem de cobrir o rosto ao espirrar e tossir, por exemplo. E nessa idade, elas brincam compartilhando tudo, inclusive saliva e secreções.

Este fato descarta a gravidade para crianças maiores?

Não descarta a gravidade, mas as crianças maiores possuem um risco menor para evolução desfavorável da doença.

Aliás, todas as crianças devem tomar a vacina? Algum grupo não é recomendado?

Idealmente sim. A vacina não é recomendada para os menores de 6 meses e para aqueles cuja vacina está contra-indicada.

Mulheres grávidas podem tomar também?

Não só podem, como devem. As gestantes participam do grupo de risco e devem ser imunizadas.

A vacina está mesmo em falta?

A vacina não está em falta. Na verdade, a demanda foi maior que a oferta e por isso essa sensação de falta. Existem 3 vacinas disponíveis no mercado atual: trivalente, quadrivalente para maiores de 3 anos, e quadrivalente a partir dos 6 meses. As duas primeiras já estão disponíveis nas clínicas de vacinação. A última ainda não está disponível, mas chegará em breve.

Existe uma confusão entre as vacinas de 2016 e 2015. É a mesma vacina?

A vacina não é a mesma. O vírus da gripe sofre mutação com bastante frequência e por isso as vacinas são atualizadas. O H1N1, porém, não sofreu mutações em relação ao ano passado, mas o influenza B sim.

Pode explicar um poquinho sobre cada uma das vacinas disponíveis e que vírus elas combatem? 

– vacina trivalente: Influenza A (H1N1 e H3N2) e Influenza B

– vacina quadrivalente: Influenza A (H1N1 e H3N2) e 2 cepas do Influenza B

Além da vacinação, o que mais os pais podem fazer para prevenir que os filhos peguem a doença?

Alguns cuidados são importantes na prevenção da gripe. Lavar as mãos é essencial, principalmente após tosse e espirros. Ensinar as crianças a utilizar álcool gel também é interessante. Arejar o ambiente é importante. As pessoas se protegem do frio deixando o ambiente mais abafado e pouco ventilado. Isso faz com que o vírus fique naquele ambiente, diminuindo sua dissipação. Nesse sentido, vale a pena evitar locais com grandes aglomerações. Hábitos saudáveis de vida como se alimentar adequadamente, praticar esportes e beber água também são importantes nesse e em todos os momentos da vida.

O vírus é contagioso de alguma forma? Eles podem ir para a escola, por exemplo?

O Influenza é um vírus transmitido por contato com secreções contaminadas, assim como perdigotos. Quando uma criança tem o teste positivo para H1N1, deve evitar contato com outras por até 7 dias do início da febre.

Se uma criança foi vacinado no ano anterior, existe a necessidade de vaciná-lo nesse ano? Há risco dele pegar gripe mesmo fazendo menos de 1 ano desde a última dose da vacina?

A vacinação contra gripe não impede o paciente de pegar gripe, mas reduz a chance da doença evoluir para casos mais graves como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). A vacina protege por 1 ano, mas os títulos de anticorpos vão caindo de 6 a 8 meses após a vacinação. Com isso, a proteção também diminui.

Vacina da gripe pode causar gripe?

Esse é um mito que se formou a respeito da vacina da gripe e que tem sido utilizado como motivo para reduzir a aderência a campanha de vacinação. A vacina da gripe é composta por vírus morto e portanto não provoca a infecção. Após a vacinação, os títulos de anticorpos vão subindo gradativamente e a proteção da vacina começa a ser efetiva em torno de 2 semanas após a sua aplicação. Dessa forma, é possível a pessoa se contaminar nesse meio tempo.

Existe tratamento para a gripe?

Além dos cuidados comuns aos outros quadros respiratórios (como inalação, lavagem nasal e hidratação), existe uma medicação chamada Oseltamivir (ou Tamiflu). Esse remédio pode ser utilizado, caso tenha indicação, pelos pacientes do grupo de risco, em até 48h do início dos sintomas.

(Foto: reprodução)

Veja também: Como escolher o pediatra do seu filho

E mais: Translactação, uma alternativa para as mães com dificuldades para amementar

SaúdeMãesSaúde da mãe

Calendário de Vacinação Infantil sofre mudanças

Atenção papais, tem novidades no calendário de vacinação dos pequenos em 2016. O Ministério da Saúde anunciou no começo deste ano alterações nas dosagens de reforço para vacinas infantis contra meningite e pneumonia. Além de mudanças no sistema vacinação da poliomielite e no número de doses da vacina de HPV.

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Para ajudar a entender as principais mudanças, colocamos em tópicos por doença:

MENINGITE

O reforço da vacina meningocócica C (conjugada), que protege as crianças contra a meningite causada pelo meningococo C, que anteriormente era aplicado aos 15 meses, agora passa a ser aplicado aos 12 meses, preferencialmente, podendo ser feito até os quatro anos. Neste caso, as doses iniciais não mudaram e continuam sendo dadas aos três e aos cinco meses.

PNEUMONIA

A partir de agora, a dose na vacina pneumocócica 10, que protege os pequenos contra a pneumonia, foi reduzida e será aplicada em dois momentos, aos dois e quatro meses, seguida de reforço aos 12 meses – podendo tomar até os quatro anos. No comunicado, o Ministério da Saúde justifica que a diminuição de três para duas doses foi tomada com base em estudos que provam que o novo esquema é tão eficiente quanto o anterior.

POLIOMELITE 

Não há mudanças em relação às datas de aplicações. O diferencial aqui é que a terceira dose da vacina contra a poliomelite, que era dada por via oral, passa agora a ser injetável.

HPV

A vacina contra o papiloma vírus humano (HPV), que aplicada em três doses, passa a ter apenas duas vezes no novo calendário de vacinação. Meninas de 9 a 13 anos podem ser vacinadas gratuitamente e devem tomar a segunda dose da vacina seis meses depois da primeira. De acordo com o Ministério da Saúde, estudos recentes mostram que o esquema com duas doses apresenta uma resposta de anticorpos em meninas saudáveis de 9 a 14 anos não inferior quando comparada com a resposta imune de mulheres de 15 a 25 anos que receberam três doses.

(Foto: reprodução)

Veja também: Você sabe o que fazer quando seu filho está com crise de asma? 

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Saúde

Vacinação durante a gravidez

Além de acompanhar o desenvolvimento do bebê através do pré-natal, grávidas precisam de cuidados redobrados! Afinal, a saúde da criança depende inteiramente da saúde da mãe. Abaixo, o infectologista Marco Aurélio Sáfadi, do Hospital e Maternidade São Luiz, indica as vacinas fundamentais para uma gestação saudável.

Dupla tipo adulto (dT)

Essa é a vacina indicada para todas as gestações pelo Programa Nacional de Imunizações, que protege contra o tétano e difteria.

Hepatite B

Deve ser tomada como medida de prevenção, mas não como tratamento.

Vacina contra gripe

A gripe pode atingir as gestantes, levando para quadros de maior gravidade. “Alguns estudos mostram que a gripe tem mais riscos de complicações, especialmente respiratórias, e maior risco de óbitos quando ocorre em gestantes. Quando a gestação chega ao seu último trimestre, essas infecções se tornam ainda mais perigosas”, explica o infectologista. O dr. Marco Aurélio reforça que a vacina contra gripe deve ser aplicada em todas as gestantes, independente do trimestre da gravidez, preferencialmente no outono, estação que antecede a circulação do vírus influenza.

Antitetânica

No caso das gestantes não vacinadas, a antitetânica é aplicada em duas doses, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda. “Para proteção da mãe e prevenção do tétano em gestações futuras, é importante a aplicação de uma terceira dose, que deve ser feita quatro meses após a segunda dose. Ela não está disponível na rede pública, mas deve ser considerada, também, para a prevenção de coqueluche”, afirma o dr. Marco Aurélio.

 

*Apesar do receio das gestantes com algumas medicações, não existem evidências científicas que demostrem qualquer tipo de risco para o feto relacionado ao uso de vacinas inativadas durante a gestação. Segundo o dr. Marco Aurélio Sáfadi, esse risco é exclusivamente teórico, excluindo os casos de vacinas de vírus vivos ou bactérias vivas atenuadas, que podem representar algum risco ao feto, sendo contra-indicadas na gestação.

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