Casamentos Casa & Decor 15 anos
Topo

Tags

Posts encontrados com a tag pós-parto
Exibindo página 1 de 2

Navegue como ou

O que faz uma doula no parto?

A figura da doula ainda não é conhecida por todas as gestantes, mas ela tem um papel de peso no parto humanizado. Para explicar melhor o que faz uma doula no parto, e também no pré-natal e no pós-parto, conversamos com a doula Ana Karoline Silano.

O que faz uma doula no parto?

Imagem: Shutterstock

Quem é a doula?

A doula é uma profissional do parto que tem todo seu foco no bem-estar da mãe durante o desenvolvimento do parto. Diferente dos outros profissionais, que têm sua atenção dividida entre o bebê e a mãe, a doula foca exclusivamente na gestante e em como deixar o trabalho mais confortável e eficiente. No entanto, para que isso aconteça, não existe um roteiro ou ações padrão. 

Gosto de pensar que a doula é a profissional atenta aos detalhes que a maioria ignora: como está a iluminação do ambiente? A mãe está com sede? Quem está segurando a mão da mãe? Quem a estimula a respirar, a caminhar e a realizar exercícios? Quem dá palavras de apoio, massageia suas costas durante as contrações e a escuta? Quem nota o medo nos olhos da mãe, a mudança de postura e comportamento?

Preciso ter uma doula no pré-natal? 

Antes do parto, há um acompanhamento próximo à gestante e ao acompanhante. A doula ajuda a mãe a entender qual tipo de parto ela quer, a preparar o plano de parto e a se preparar para o trabalho de parto. O papel da doula não é ditar regras ou fazer escolhas pelos pais. Pelo contrário, ela deve dar informacoes para que os pais tomem a melhor decisão dentro de seus desejos e necessidades.

Nos encontros pré-parto, a doula também ensina à mãe e ao acompanhante alguns exercícios, massagens e como reconhecer sinais do trabalho de parto. Essas consultas são essenciais para que a profissional e a gestante criem um laço, o que facilita a interação durante o trabalho de parto. É importante que as mulheres busquem doulas com quem se identifiquem.

Uma boa dica é procurar profissionais que tenham ideias e perfil parecidos com o seu. Se você gosta de aromaterapia e terapias alternativas, por exemplo, pode procurar uma doula que tenha esses serviços no pacote. 

O que faz uma doula no parto?

A doula acompanha a mãe desde o início até algumas horas após o parto. Em partos longos, a doula pode revezar com outra doula, mas isso é acordado com os pais antes. O acompanhamento pode ser feito em todos os tipos de parto, incluindo as cesarianas. 

O papel da doula é insubstituível: ninguém consegue focar e cuidar da gestante como ela durante o trabalho de parto, nem mesmo o acompanhante. E é preciso ter sensibilidade para entender quando interferir, respeitando o ritmo da mãe.

Durante minha experiência como doula voluntária, vi na prática a importância da doula. Muitas gestantes chegavam sem saber o que esperar, com uma imagem do parto normal visto em novelas: a mãe na cama, com muita dor e parindo em uma posição padrão.  A equipe médica não tinha tempo para um atendimento humanizado.

O que mais encontrei naquelas salas de parto era uma mulher sozinha, mesmo que cercada por pessoas. Eu tentei ser o que cada mulher precisava naquele momento para que o parto delas fosse mais humano, respeitoso e feliz. Esse é o verdadeiro papel da doula em um parto.

Ter doula é garantia de um parto humanizado?

Não, ter uma doula não garante um parto humanizado. Para que ocorra um parto humanizado, é preciso que toda a equipe envolvida se proponha a realizar esse atendimento. É importante escolher bem a equipe médica, procurar referências de outras mães e pesquisar o histórico dos profissionais. Até uma cesariana pode ser realizada de forma humanizada se a equipe médica e o hospital optarem por esse tipo de atendimento.

É papel do acompanhante garantir que os desejos da mãe sejam atendidos pela equipe médica e hospital. A mulher em trabalho de parto nem sempre consegue se defender. O acompanhante deve estar ciente do plano de parto, dos direitos da gestante e, claro, da sua responsabilidade. A doula não tem autoridade para esse tipo de ação.

Para as mulheres que optaram por parir com plantonistas, a escolha do hospital ou casa de parto é essencial. Pesquise sobre taxas de cesárea, depoimentos de outras mães e visite o local antes. Você também pode conversar com sua doula para ter saber quais experiências que ela viveu nesses locais.  

O que faz uma doula no pós-parto?

Existem doulas especialistas em pós-parto, mas, no geral, sua doula já vai incluir uma ou duas visitas após o parto no pacote. Nessas visitas, a profissional vai conversar com você sobre o que for do seu interesse, dar dicas e indicações para facilitar esse processo e, se for necessário, te recomendar outros profissionais. 

As doulas especialistas em pós-parto têm trabalho focado em ajudar na adaptação da mãe na nova rotina, na amamentação e outras questões do puerpério. 

GestantesParto

A importância do vérnix para o recém-nascido

Já ouviu falar de vérnix caseoso e sua relação com o primeiro banho do bebê recém-nascido? Após o nascimento, em algumas maternidades, a mãe é questionada se pode ou não dar banho imediatamente no bebê ou se este será postergado. Para poder escolher entre ‘sim’ e ‘não’, antes, é preciso entender as implicações:

vérnix

Mas o que é o vérnix?

O vérnix é uma substância composta por água, lipídios e proteínas que é produzido durante o último trimestre da gestação pelas glândulas sebáceas do feto. É uma substância esbranquiçada e graxenta, gordurosa, com textura parecida com a de queijo, que forma um biofilme protetor na pele do recém-nascido.

Conforme a gestação vai evoluindo, a substância se desprende da pele e é diluída no líquido amniótico. Por essa razão, bebês prematuros (que nascem antes do tempo) ou bebês que nascem após 40 semanas, costumam apresentar menor quantidade de vérnix.  

E qual a sua função? Como ele pode ser benéfico para o bebê?

O vérnix age formando uma capa protetora à prova de água (no caso, do líquido amniótico) a fim de permitir o fortalecimento e a maturação da pele. Além disso, ele ainda confere um sistema de defesa poderoso ao proteger a pele do bebê de bactérias. Alguns estudos sugerem que a ausência de vérnix foi associada à presença de eritema tóxico neonatal e presença de ressecamento e descamação cutânea.

E aí, vale ou não a pena esperar para dar o primeiro banho no recém-nascido?

Além de ser importante durante a gestação, ele também é benéfico após o nascimento graças às suas propriedades protetoras de hidratação, termorregulação e cicatrização de feridas do recém-nascido, principalmente nas dobras, que é o local onde ele fica mais concentrado. Em poucos dias, o vérnix vai se desgrudando sozinho e é absorvido pela pele espontaneamente, então não só não é necessário, como é contra indicado esfregar a pele do bebê no banho.

Em função dos seus benefícios, o ideal é que o vérnix não seja removido nas primeiras horas (exceto se houver risco de transmissão de doenças maternas ou se houver mecônio no parto). A OMS recomenda aguardar 24 horas para dar o primeiro banho no bebê. Se não for possível, é recomendado o intervalo mínimo de 6 horas.

Até a próxima coluna,

Dra. Gabi Ochoa

Pós-graduada em Emergências Pediátricas pelo Hospital Albert Einsten; Nutrologia Pediátrica pela Boston University School of Medicine e Nutrição Materno Infantil pela FAPES; e consultora de amamentação e sono; a médica pediatra Gabriela Ochoa tira todas as dúvidas das mães sobre o bem estar dos bebês e das crianças na coluna “Saúde dos Pequenos”.
PartoColunasSaúde dos pequenos

Pílula ou DIU: qual o melhor método contraceptivo no pós-parto?

Método contraceptivo

Hoje, na coluna Gestar, vamos falar sobre como escolher um método contraceptivo no pós-parto é fundamental, e deve ser um assunto discutido pela mulher com o seu obstetra logo depois do parto. 

A pílula anticoncepcional e o DIU são alguns dos métodos contraceptivos mais usados pelas puérperas. Entenda como cada um funciona:

PÍLULA

Método contraceptivo

As pílulas anticoncepcionais agem no muco do colo uterino, dificultando a ascensão dos espermatozóides, alterando os movimentos das trompas e a função do corpo lúteo.

O índice de falha da pílula é bem baixo, entre 1 e 4%, porém é importante seguir à risca o horário das tomadas, o ideal é não passar de 3 horas. Quando esquecido, deve-se tomar o quanto antes ou no máximo até 12 horas depois do último comprimido.

Quando a mulher está utilizando esse método ela pode ficar sem menstruar, o que chamamos de amenorréia, pode vir a ter ciclos menstruais irregulares, ou o que denominamos de “spotting“, que são pequenos escapes de sangue a qualquer hora.

DIU

Método contraceptivo

Os dispositivos intra-uterinos, popularmente conhecidos como DIUs, são opções muito seguras e podem ser utilizados por mulheres de todas a idades. E sua eficácia é muito elevada, com um índice de falha de 0,2% ao anos.

Durante muito tempo acreditou-se que o DIU não deveria ser usado por mulheres jovens porque ele poderia atrapalhar uma gestação futura. No entanto, diversos estudos já comprovaram que os dispositivos intra-uterinos são totalmente seguros e não atrapalham o desenvolvimento da gravidez. Inclusive, atualmente, são recomendados pela Organização Mundial da Saúde como método contraceptivo de mulheres jovens e adolescentes.

Existem dois tipos de DIU: o de cobre, e os hormonais.

DIU DE COBRE

O DIU de cobre é um método prático, muito eficaz, e pode ser uma ótima alternativa para quem não quer um contraceptivo à base de hormônios. Além de poder ser usado por até dez anos. 

Mas como ele impede a gravidez se não solta hormônios? O DIU de cobre funciona liberando íons de cobre que impedem a movimentação dos espermatozóides e geram alterações no endométrio, no muco cervical e nas trompas e, assim, impedem a fertilização do óvulo.

O DIU de cobre não impede que os ovários liberem um óvulo por mês, e por isso, costuma aumentar o aumentar o fluxo menstrual mensal da mulher, o que pode causar um pouco mais de cólica, principalmente nos três primeiros meses.

DIU HORMONAL

No Brasil, temos duas opções de DIUs hormonais. O primeiro e mais tradicional é o Mirena. O mais novo e moderno chama-se Kyleena. Ambos atuam da mesma maneira, liberando os hormônios que impedem a ascensão dos espermatozoides pelo canal cervical e promovem um ambiente desfavorável para a fecundação.

A principal diferença entre eles é o tamanho de cada um e a sua dose hormonal total e diária. O diâmetro e comprimento do Kyleena é um pouco menor, o que pode facilitar a inserção do dispositivo, principalmente em mulheres que tem o útero um pouco menor ou que nunca engravidaram.

Em relação à dose hormonal diária, é importante ressaltar que, no caso do DIU, a dose de hormônio absorvida pelo corpo é muito inferior a qualquer outro anticoncepcional hormonal como, pílulas, anel vaginal, adesivo, injetáveis, implante, etc. Por isso, ele é o método de contracepção hormonal mais seguro em relação ao risco de trombose. O DIU hormonal normalmente faz com que a mulher deixe de menstruar.

COMO É O PROCEDIMENTO PARA COLOCAR O DIU?

A inserção do DIU, tanto o de cobre como o hormonal, pode ser feita no próprio consultório do ginecologista, com anestesia local.

PÍLULA X DIU

Tanto a pílula como o DIU são métodos contraceptivos muito seguros e com uma eficiência muito parecida. O que deve ser levado em consideração na hora de escolher é o perfil de cada paciente e possíveis indicações específicas de cada caso.

Se você tem dificuldade de seguir uma rotina e vive esquecendo a hora dos remédios, pode ser mais interessante optar pelo DIU. Caso você queira engravidar de novo em breve, a pílula pode ser uma boa alternativa, pensando que a durabilidade do DIU é de cinco anos.

Seja qual for a sua sua escolha e o seu perfil, é fundamental que a sua decisão por qualquer método contraceptivo seja orientada por um médico ginecologista capaz de alinhar as expectativas e as possibilidades reais para cada mulher.

PRECISO USAR UM MÉTODO CONTRACEPTIVO MESMO SE ESTIVER AMAMENTANDO?

Ainda há muita gente que acredita que a amamentação seja um método contraceptivo natural, porque quando a mulher está em aleitamento exclusivo ela pode deixar de menstruar por muitos meses, porém isso não é verdade.

É importante ressaltar que o fato de a mulher não menstruar durante a amamentação não significa que ela não possa engravidar. Apesar de os hormônios FSH e LH estarem mais baixos por conta do aumento da prolactina durante a amamentação, o retorno da fertilidade é muito variável e pode mudar de mulher para mulher.

Por isso, é tão necessário que a mulher converse com o seu médico logo depois do parto para entender qual método contraceptivo é melhor, mais eficaz e seguro para ela. A indicação pode variar de acordo com o tempo do pós-parto e também com a amamentação.

POSSO USAR PÍLULA OU DIU ENQUANTO AMAMENTO?

PÍLULA

As pílulas que podem ser usadas durante a amamentação são as que contém apenas progestagênios (Desogestrel ou Levonorgestrel), pois o estrogênio, que faz parte da maior parte das pílulas anticoncepcionais tradicionais pode passar pelo leite e apresentar riscos para o bebê.

A pílula anticoncepcional administrada por via oral de maneira contínua pode ser iniciada após 40 dias de parto, é uma boa opção tanto para as mulheres que estão amamentando, como as que não.

Vale ressaltar que a pílula pode ser utilizada por quase todas as puérperas, e nesse caso não altera o risco cardiovascular, nem aumenta o risco de trombose.

DIU

O DIU (dispositivo intrauterino) pode ser colocado imediatamente após o parto, seja ele normal ou cesária, ou após 40 dias do nascimento do bebê, como a mulher preferir. Os dois tipos de DIU, tanto o de cobre quanto o hormonal, que pode ser o Mirena ou Kyleena, podem ser usados com tranquilidade durante a amamentação, sem prejuízos ou riscos para o bebê.

Até a próxima coluna,

Dr. Jorge Farah Neto

Ginecologista e obstetra, o Dr. Jorge Elias Farah (CRM 126.525 | RQE 59579 | TEGO 184/2011), da Clínica Ginevra, aborda na coluna GESTAR os mitos e verdades da gestação e do parto, e responde as principais dúvidas das mães.
ColunasGestar

Como amenizar a queda de cabelo no pós-parto?

Para encerrar nossa série de vídeos com a dra. Luli Palermo (CRM 137204 | RQE 10367), minha dermatologista, o tema que escolhi é queda de cabelo no pós-parto. Para quem está na gestação ou que já deu à luz, mas ainda não recuperou os fios, o vídeo é imprescindível. Aperte o play para ver as dicas da dermatologista para amenizar a queda de cabelo no pós-parto. E se você não viu os demais vídeos da série, sobre estrias e melasma, eles estão no nosso iGTV (@constancezahn_babies).

 

. . . . . . . 

Leia mais: Como evitar estrias na gestação?

Veja também: O que é melasma e como prevenir na gravidez e no puerpério?

Já segue a gente no Facebook e Instagram?

MãesSaúde da mãe

Perda da libido após a gravidez

CONFISSOES-DE-MAE

Olá, mamães!

O assunto que quero abordar hoje é bastante íntimo para ser discutido abertamente, mas quando aceitei o convite de escrever na coluna foi com a intenção de falar sobre tudo o que passamos como mães – as coisas boas e as ruins também! Acho importante essa liberdade e honestidade, para que quem estiver passando pelas mesmas coisas possa se identificar e saber que há o lado bom e o ruim, que nem tudo é perfeito na maternidade… mas é normal!

Bom, hoje, vou falar sobre uma coisa “ruim” que aconteceu comigo: a perda da libido depois da gravidez. Depois que a minha filha nasceu não é que a minha libido tenha ficado baixa, ela ficou negativa mesmo!

Os médicos recomendam a quarentana após o parto, né? Eu diria que no meu caso foi uma “semestrena”! Porque não é só o útero que teve que se recuperar, foi a minha cabeça, o meu corpo, a minha auto-estima… tinha muita coisa em jogo para que eu voltasse a ter uma vida sexual ativa com meu marido novamente.

Para as mães de primeira viagem, o nascimento do filho traz mudanças muito impactantes. De repente, existe um serzinho que vira totalmente o centro das nossas atenções. De repente, temos alguns quilos (e estrias, no meu caso) que não reconhecemos como nossas. De repente, os hormônios estão completamente alterados. De repente, não somos exatamente como éramos antes…

Com o nascimento do meu tão aguardado bebezinho, o que preenchia o meu coração era estar com a minha filha no meu colo, sentido a sua respiraçãozinha e o seu cheirinho gostoso! Esse era o paraíso para mim! Não precisava de mais nada! Aliás, o mundo poderia estar caindo, que se ela estivesse nos meus braços, tudo estaria bem!

Inevitavelmente (ou instintivamente ou hormonalmente, não sei qual seria a palavra certa aqui), meu marido acabou ficando, de certo modo, em segundo plano. Só de imaginar alguma segunda intenção dele para cima de mim, me dava quase calafrios. E é estranho porque não por falta de amor! Sentia um amor enorme ao ver o meu marido cuidando da nossa filha! Eu simplesmente não sentia mais desejo – e também não sentia a menor falta (de fazer sexo).

E aí, sentia uma culpa enorme, porque sabia que o meu marido estava carente, sabia que as coisas entre nós precisavam voltar ao normal em nome do nosso casamento, do nosso amor… mas não conseguia sentir desejo!

Só consegui voltar a pensar em mim como um ser sexualmente ativo depois de uns 5 meses. Mas não foi uma coisa natural, não acordei um belo dia e percebi que minha libido tinha voltado. Foi o resultado de um esforço da minha parte e muita compreensão da parte do meu marido! Tomei algumas medidas:

Nr. 1 – Fui conversar com a minha ginecologista. Ela disse que, se eu quisesse, poderia me receitar medicamentos para ajudar nessa questão. Como não gosto de remédios, ela sugeriu que eu tentasse então acupuntura para reequilibrar meu organismo – e foi o que fiz. Além das sessões de acupuntura, passei a tomar chás terapêuticos diariamente, receitados pelo médico acupunturista.

Nr. 2 – Comecei a fazer ginástica com uma personal trainer, para recuperar meu corpo “original”. Os resultados não são imediatos, mas acho que o exercício ajuda de diversas maneiras. Pelas substâncias que o exercício físico libera no cérebro, por ser um tempo de se cuidar, só seu, por ver aos poucos os resultados… enfim, me fez muito bem! E a ajuda da personal trainer foi fundamental, porque ela me puxava, não me dava espaço para “cabular” a ginástica! Fora que ela era uma pessoa divertida, então era um incentivo a mais para encarar exercícios que considero muito chatos!

Nr. 3 – Desde o fim da gravidez até meses após o nascimento, só estava usando roupas “confortáveis” (até porque eram as que me serviam). A medida que fui perdendo peso, comecei a deixar as roupas de malha de lado e me forcei a usar roupas mais justas, lingeries mais bonitas e salto (o que nem é tanto o meu estilo), porque queria ter mais momentos em que parecia e me sentia “desejável”.

Nr. 4 – Comecei a deixar minha filha na casa da minha mãe às sextas à noite, para que pudéssemos sair para jantar a dois. Era importante criar mais momentos só do casal, porque no dia-a-dia tudo estava girando em torno do nosso baby. Ajudou bastante, porque quando voltávamos para casa, continuávamos tendo um momento só nosso. Claro que eu dava umas ligadinhas para a minha mãe, para saber se estava tudo bem… quanto à vovó coruja, estava amando as sextas-feiras como nunca!

No fim, acho que tudo ajudou. Mas preciso reconhecer também que meu marido foi muito bacana de ter respeitado meu tempo!

Na segunda gravidez, já estava mais “descolada”, mas mesmo assim tive meu período de resguardo. O bom é que já sabia que isso passava e que o casamento não estava correndo risco.

Malu é mãe de um casal de “anjinhos sapecas”: uma menina de 4 anos e um menino de 2. Como muitas outras mães, tem que se desdobrar em mil para cuidar do trabalho, da casa, do marido e dos filhos. Aqui, ela divide suas experiências e descobertas do mundo da maternidade – sempre com honestidade e bom-humor, mas sem se levar tão a sério.

Confissões de Mãe