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A fada do dente tem ganhado diversos reforços nos dias de hoje. Alternativas charmosas e divertidas para guardar os dentes de leite dos pequenos apareceram. Separamos 5 delas, dá uma olhada:

1. Albúm do dente: Loja de Autoclave | 2. Toy arte: Pylones | 3. Pingente de flor de ouro: Petit Galerie | 4. Estojo de madeira: Mamãe Bebê | 5. Caixinha de fósforo personalizada com ratinho: Sunday in Color

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Veja também: Seu filho range os dentes enquanto dorme?

E mais: Pasta de dente com ou sem flúor?

 

Etc.Comprinhas

Qual a melhor idade para usar aparelho nos dentes?

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A melhor resposta para a melhor idade para usar aparelho nos dentes é a que as mães menos gostam de ouvir…depende! É comum ouvirmos pessoas dizendo que não acreditam em tratamento ortodôntico quando a criança ainda tem dentes de leite. Isso não faz sentido, pois os aparelhos dentários não corrigem apenas a posição dos dentes. Eles intervêm também no crescimento e desenvolvimento dos ossos maxilares e por isso alguns deles são chamados de aparelhos ortopédicos (embora você dificilmente tenha ouvido este nome, a maioria daqueles aparelhos móveis e também alguns dispositivos fixos são assim classificados).

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Desta forma, se logo cedo alguma alteração for diagnosticada, já há indicação para o uso. Isso pode ocorrer a partir dos 4 ou 5 anos de idade, sendo que a troca de dentes termina somente por volta dos 12 anos. É claro que a indicação também depende da maturidade e aceitação da criança, pois para o uso de qualquer aparelho na infância há a necessidade de colaboração.

Estas alterações no tamanho ou proporção dos ossos da face são bastante comuns e geralmente fazem parte de mais uma das heranças que passam de pai para filho. Mas há alguns fatores, como o hábito de chupar dedo ou chupeta por tempo prolongado, como já falamos aqui, a perda de algum dente de leite antes da hora certa, muitas vezes por trauma ou por cárie e, principalmente, problemas respiratórios, que podem também ocasionar estas alterações ósseas.. No entanto, elas podem ser devidamente corrigidas, ou até evitadas, se houver intervenção precoce. Isso acontece porque o osso da criança é bem mais “maleável” do que o do adulto, possibilitando assim corrigir problemas que seriam impossíveis de ser corrigidos no adulto ou que seriam corrigidos apenas mais tardiamente com cirurgia, as chamadas cirurgias ortognáticas.

Sendo assim, é interessante aproveitar o fato de as crianças em menor idade serem geralmente muito mais motivadas para fazer o tratamento em duas etapas mais simples e proveitosas. Tratando o tamanho e posicionamento das arcadas na época certa, o correto posicionamento dos dentes torna-se muito mais favorável posteriormente. E é principalmente para este fim que são utilizados os conhecidos aparelhos fixos. Este sim é colocado geralmente mais tardiamente, próximo do final da troca de todos os dentes de leite, na adolescência ou até na fase adulta, cabendo ao dentista, junto com o paciente, escolher a melhor época.

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Veja também: Meu filho nasceu com dente, e agora? 

E mais: Seu filho range os dentes enquanto dorme? 

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.

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Meu filho já nasceu com dentinho, e agora?

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Talvez algumas mães e outras leitoras já tenham conhecido algum bebê que nasceu com dentinho, ou que os dentinhos nascem logo nas primeiras semanas de vida. Como já falamos em um post anterior, a idade média esperada para o aparecimento dos primeiros dentes de leite, que ficam no arco inferior, é por volta dos 6 meses de idade. Porém, existem alguns casos em que estes já estão presentes no nascimento ou que aparecem antes do primeiro mês de vida do bebê, sendo denominados dentes natais ou neonatais, no segundo caso.

Não há muito consenso sobre a causa do dente natal, no entanto a teoria mais bem aceita é a de que o dente começa a se formar numa posição muito superficial lá dentro do osso, predispondo à erupção dentária precoce. Lembrando que este dentinho começa a se formar quando o bebê ainda está na barriga da mãe. Além disso, algumas situações, como a existência de síndromes ou da fissura labial, por exemplo, também estão associadas ao aparecimento do dente natal.

meu filho já nasceu com dentinho, e agora?

Vamos às principais dúvidas sobre o assunto:

1. Estes dentes são os próprios dentes de leite do bebê?

Sim, na grande maioria das vezes (95%). Em alguns casos mais raros (5%) podem ser dentes que chamamos de supranumerários, ou seja, dentes a mais que se desenvolveram, estando os dentes da série normal guardadinhos ainda dentro do osso. Só podemos fazer este diagnóstico por meio do exame radiográfico.

2. Existe algum risco para o bebê que nasce com dente?

Existe sim, e é por isso que alguns pediatras já indicam ou fazem a remoção destes dentes na própria maternidade, o que nem sempre é a melhor conduta. Esta atitude se dá pelo fato de haver chances do dente natal, pelo fato de erupcionar precocemente, não estar ainda totalmente formado. Desta forma, ele pode apresentar certa mobilidade, trazendo o risco de aspiração ou deglutição pelo bebê, o que pode acarretar transtornos maiores.

Por isso, é importante a avaliação do odontopediatra: há que se ver o grau de formação da raiz do dente, o seu grau de mobilidade e se este dente é da série normal ou é um supranumerário. Sendo da série normal, se houver condições de deixá-lo na boca do bebê esta é a melhor opção, pois removê-lo pode significar que a criança ficará sem o dentinho até os 6 anos de idade (idade esperada para o nascimento do dente sucessor permanente), o que pode trazer outros problemas estéticos e funcionais. Caso não haja condições, a extração deve ser mesmo realizada ainda enquanto recém-nascido.

Outro problema que geralmente acompanha os bebezinhos com dente natal é a formação de feridas seio materno, ou mesmo na base de sua língua, devido à força durante a amamentação. Estas feridas, que possuem o nome de Doença de Riga-Fede, são bastante dolorosas e podem prejudicar a nutrição do bebê. No entanto, somente a presença deles não é um indicativo para a extração, pois há maneiras de deixar o dentinho num formato mais arredondado para que não machuque a mãe ou o bebê.

3. Estes dentinhos também estão sujeitos à cárie?

Estão sim! E podemos dizer que estão ainda mais sujeitos do que os dentes normais, pelo fato de nascerem ainda não totalmente formados, ou seja, desprotegidos. Por isso, é importante que já se inicie a escovação deles o quanto antes! O odontopediatra irá ensinar a técnica correta.

4. Meu filho ter nascido com dente significa que os próximos também virão mais cedo?

Não necessariamente! Não há indícios para esta relação entre o dente natal e os próximos dentinhos de leite, mas isso dependerá muito da causa de seu aparecimento.

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP), atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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Saúde bucal: O que é selante dental?

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Os selantes são materiais aplicados à superfície dos dentes com o intuito de penetrar e aderir aos seus sulcos e rugosidades, tornando-os menos profundos e, portanto, dificultando que restos de alimentos fiquem ali retidos. Desta forma, dificulta-se também o aparecimento da cárie. Os selantes geralmente são aplicados nos dentes lá do fundo, uma vez que eles são os que possuem mais fissuras, sendo assim os mais difíceis de limpar e os mais propícios a acumularem restos de alimentos, mesmo após a escovação.

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Quais dentes devem sofrer a aplicação do selante?

Apenas em casos bem específicos aplicamos o selante nos dentes de leite, uma vez que devido a sua anatomia, eles não possuem tantas fissuras como os permanentes. A maior indicação para a aplicação do selante é no primeiro molar permanente, que aparece por volta dos 6 anos de idade. Este dente nasce lá no fundo, atrás do último dentinho de leite (são 4, um de cada lado), sem que nenhum outro caia antes e, geralmente, os pais acham que é mais um dente de leite. No entanto, ele possui muito mais sulcos e demora bastante para atingir a altura dos outros dentes, por isso a escova muitas vezes nem passa por ele. Junta-se a estes, o fato de que aos 6 anos as crianças ainda não terem autonomia suficiente para fazer uma boa escovação, mas também não gostam que os pais a façam…..por isso este é o dente mais susceptível à cárie! De acordo com a avaliação do dentista, ele pode achar que outros dentes também precisem de selante.

Todas a crianças precisam de selantes?

Nem todas! Na realidade, somente aquelas que apresentam risco moderado ou alto de desenvolver lesões de cárie, e isso é o dentista quem vai poder avaliar. Depende bastante da frequência de ingestão de açúcar, da quantidade de placa bacteriana no momento da avaliação, da frequência da aplicação de flúor e principalmente do histórico de cárie da criança. Crianças que nunca desenvolveram lesões e que tem boa higiene não precisam de selantes!

Os selantes duram para sempre?

Depende do material a ser utilizado, hoje em dia existem diversos. Há aqueles bem resistentes, colocados para durarem no longo prazo e outros e outros menos resistentes, cuja intenção é que durem apenas por um tempo até que passe a fase mais crítica para o desenvolvimento das lesões. O interessante é que se utilize materiais que liberam flúor para aumentar ainda mais o efeito preventivo.

Até mais!

Dra. Camila Guglielmi

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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A cárie pode ser transmitida de pai para filho?

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Olá mamães!

Quem nunca ouviu falar que a cárie é transmissível e que por isso não se deve compartilhar a colher com os filhos nem assoprar a comida deles para resfriar? Pois é, essas informações já foram bastante divulgadas, até por dentistas, mas não condizem com a realidade.

De fato, a cárie é uma doença de origem bacteriana, mas ela precisa de vários fatores para acontecer. É preciso que haja exposição frequente a carboidratos e que eles permaneçam por algum tempo sobre a estrutura dental, ou seja, que não haja escovação ou que ela seja feita de maneira insuficiente para removê-los. Desta forma sim podem aparecer aqueles “buraquinhos” que vão destruindo o dente, causando muitas vezes também dor.

Resumindo, a bactéria causadora da cárie pode sim ser transmitida de pai para filho, mas isso não significa que a criança que a adquiriu irá desenvolver a doença. Aliás, a questão da transmissão não deveria nem nos trazer preocupação, uma vez que a principal bactéria causadora da cárie é super comum e praticamente toda a população a possui! De qualquer forma, o bebê irá adquiri-la em algum momento, já nos primeiros dias de vida. O que devemos nos preocupar é com a higienização logo que nascem os primeiros dentinhos, isso sim irá prevenir de fato que seu filho tenha cárie. Portanto, ao contrário do que geralmente ouvimos por aí, a doença cárie não é transmissível!

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É também importante que se saiba que não é só o açúcar refinado que serve de substrato para as bactérias causadoras da cárie, qualquer tipo de carboidrato pode servir. O açúcar refinado (presente principalmente nos doces) é apenas mais rapidamente metabolizado por elas, por esse motivo ele é tão falado. E qual refeição que está totalmente livre de carboidratos? Difícil, não é? Por isso a importância da higiene bucal apropriada. Costumamos dizer que é muito mais provável que uma criança tenha cárie quando se transmite hábitos de higiene inadequados do que quando se transmite a bactéria!

Até a próxima!

Dra. Camila Guglielmi é graduada em odontologia. Especialista, Mestre e Doutora em odontopediatria pela Universidade de São Paulo (USP),  atua em consultório junto à Clínica Biella Odontologia. Aqui, ela abordará mitos e verdades sobre a dentição das crianças e responderá as principais dúvidas das mães.
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