O volume III de compras em Paris está em fase de maturação. Só quis fazer uma pausa breve para contar um passeio que fiz esse fim de semana.

Eu ia trocar um body muito bonitinho, amarelo pintinho, que meu marido comprou para nosso filhote e acabei fazendo o que quase todo paulista faz no final de semana: fui ao shopping. Meu marido me passa a localização e, com muita coragem (para ir ao shopping domingo à tarde tem que ter!) e bastante determinação, desço no primeiro subsolo do Shopping Vila Lobos.

Primeira surpresa: a Glitz Mania, um cabeleireiro incrível só para criança. Provavelmente a maioria de vocês já conhecia, mas eu fiquei com vontade de voltar – hu-hum – uns trinta anos atrás para sentar na cadeira, assistindo DVD, comendo balinhas enquanto o corte de cabelo estava sendo feito sem eu perceber quase nada. Enfim, fiquei encantada.

Logo depois, viro a cabeça e vejo uma loja de brinquedos “inteligentes”, ou seja, à moda antiga, sem nada eletrônico, nem extremamente colorido. A Girapião é uma loja bem pequenina que tem um charme bem particular, um cheiro de madeira e uma certa magia que dá vontade de comprar o primeiro vestido de princesa que tem logo na entrada. Meu lado europeu old fashioned não resistiu em compartilhar um endereço que me deu saudade da minha infância.

Last but not least, fomos à loja de roupinha tão fofa, a Bebê Básico. Nada recente, essa marca tem (na minha opinião) a grande vantagem de ser neutra e unissex. Se eu quiser comprar um body cor berinjela para meu filho, sem frufru e sem que seja visto como se fosse uma aberração, eu posso! Não resisti e não só troquei o macaquinho como comprei um gorrinho verde para o meu petit. Os preços são “acessíveis” (difícil ter algo barato hoje em São Paulo) pela simplicidade do conceito e pela paleta de todas as cores do arco íris.

Proo é mãe de primeira viagem, francesa, ariana e não tão cabeçuda quanto o marido fala. Ama o blog da Constance, o Brasil e queria compartilhar com as colegas de fraldas: dicas, “bons plans”, diálogos, endereços (muitos em Paris e alguns aqui!).

Toda mãe já teve o problema de separar roupinhas que não foram usadas. A gente ganha no chá de bebê ou na maternidade, compra um monte e, ao final, o filhote cresce muito rápido. Que dor me dá às vezes! Tem coisas tão fofas que da até vontade de voltar a brincar de boneca, só para falar que serviu, pelo menos, uma vez.

Na França é muito comum emprestar ou pegar roupinhas emprestadas de amigas, irmãs, primas (funciona igualmente para roupa de gestante). Eu também vi muitas mães que chegaram a vender pacotes para outras mães. O que nunca tinha visto até hoje é alugar conjuntinhos por mês!

A PLUM, nos Estados Unidos, lançou este conceito no mercado. Eles têm como principal preocupação o “eco-friendly” em todos os aspectos e trabalham apenas com marcas sustentáveis.

A PLUM aluga kits de roupinha: de 2, 4 ou 7 conjuntinhos. Você recebe em casa a mercadoria, com um cheiro gostoso de lavanda, em uma embalagem que você pode usar para devolver. Você tem até três meses para mandá-las de volta, e mesmo manchadas, você não paga multa: elas vão para doação.

Adorei a ideia, vocês acham que funcionaria no Brasil?

Proo é mãe de primeira viagem, francesa, ariana e não tão cabeçuda quanto o marido fala. Ama o blog da Constance, o Brasil e queria compartilhar com as colegas de fraldas: dicas, “bons plans”, diálogos, endereços (muitos em Paris e alguns aqui!).

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