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Mamãe a bordo

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Meus Estados Unidos queridos

Mais uma ótima ideia de nossos amigos norte-americanos. Podemos criticar e tudo (eu, como boa francesa, tenho tendência a criticar mesmo amando o país!), mas, realmente, eles são muito bons na hora de inventar e transformar essas invenções em negócios.

A Citrus Lane é um site que oferece a possibilidade, através de uma assinatura de U$ 25 mensais, de receber um pacote com produtos para o bebê da família. São mães, diplomadas pela escola do “tenho filhos e sei do que você precisa”, que montam os ditos pacotes a cada mês de acordo com as necessidades do bebê naquela idade. Sempre 4 ou 5 itens de ótima qualidade, essencialmente bio, escolhidos com carinho, experiência e que chegam à sua casa todo mês, desde o dia que o seu bebê nasceu até os 18 meses.

Exemplos:

• O pacote “Welcome home”
– Um babador de tecido orgânico
– Uma garrafinha de Gripe Water: suplemento natural de ervas para aliviar gases, soluços e cólicas.
– Um sabão orgânico para lavar roupa
– Um creme contra assaduras da Weleda
– Uma pelúcia em algodão orgânico


• O pacote dos “5 meses”
– uma mamadeira baby Bjorn
– uma colher adaptada as primeiras papinhas
– um pacote de cereais orgânicas
– um “tubinho” de puré orgânico de maçã e banana
– um babador durinho com um espacinho para recolher o que cai da boca!

Amei o conceito, a qualidade dos produtos e a ideia de ter uma surpresa a cada mês por um valor tão baixo!

Ninguém quer montar um negócio parecido aqui? Vocês já têm a primeira cliente.

Proo é mãe de primeira viagem, francesa, ariana e não tão cabeçuda quanto o marido fala. Ama o blog da Constance, o Brasil e queria compartilhar com as colegas de fraldas: dicas, “bons plans”, diálogos, endereços (muitos em Paris e alguns aqui!).

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Mamãe a bordo

Valentina, Pedro, Eduarda, Luca, etc...

Ahh! Eu não gostei não, conheci fulana que se chamava assim e era muito chata.” Vamos lá! Quem já não escutou essa frase na época da gestação? É incrível como cada bendito ser humano tem uma opinião sobre o nome de nosso futuro filho. Eu fico abismada. Você chega com o nome que acha maravilhoso e perfeito para sua cria e, de repente, a sogra, a bisavó ou a prima destrói o nome em alguns minutos. E vai, se for alguém da família que fala, você vai prestar mais atenção, não é? Bom, se for o marido é normal trocar. O meu, por exemplo, não gostava do nome Louise de jeito nenhum porque conheceu uma que tinha bigode. Meu contra-argumento sobre a existência da depilação não convenceu…

É terrível e desesperador. Na França, costumamos falar o nome do bebê somente no dia do parto, assim evitamos muita dor de cabeça. Já vejo vocês: “E o enxoval?” Bom, não temos essa tradição de enxoval que nem aqui. Obviamente, vamos comprar tudo que for necessário para o petit, mas não fazemos questão de acrescentar o nome (se for o caso, geralmente a mãe manda fazer). Porém, tem pessoas que aceitam falar o nome antes da data, mas é mais raro. Durante minha gestação, meus sogros, não acostumados com a minha cultura, estranharam muito tudo aquilo e quando falei que eles podiam chamar o bebê pelo apelido (que meu sogro não gostou by the way…) ficaram mais tranquilos.

Por que não divulgar? Primeiro, queremos evitar qualquer comentário. Segundo, podemos mudar de ideia até o final. Terceiro, provavelmente, um pouco de superstição.

De tudo isso, nasceu minha ideia de compartilhar com vocês o Top 10 dos nomes para meninos e meninas 2011-2012 na França.

Vai que dá ideia para algumas de vocês… 🙂

Proo é mãe de primeira viagem, francesa, ariana e não tão cabeçuda quanto o marido fala. Ama o blog da Constance, o Brasil e queria compartilhar com as colegas de fraldas: dicas, “bons plans”, diálogos, endereços (muitos em Paris e alguns aqui!).

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Mamãe a bordo

O que não faz a tecnologia?!

Olá mães do século XXI,

Eu sou fã de novidades e amo ver a evolução das coisas com o decorrer do tempo. Vivemos em uma época onde tudo nasce, muda e morre rápido. Fiz a descoberta esse ano de dois achados bem legais (porém controversos). Às vezes, eu penso: “Meu Deus, como será quando meu filho tiver a minha idade?!”

O primeiro objeto eu achei na Béaba. A Béaba é uma marca francesa (eu sei, é redundante, né?), uma criadora de boas ideias como ela se define. O carro-chefe dela é o Babycook. Toda mãe francesa possui um, não pode viver sem (eu tenho o meu também e comprei todos os acessórios da gama…) e deixa felizes os filhotes que já podem comer papinha. Mas o produto da Béaba que quero falar é outro…Propaganda à parte, eu achei incrível a Bib’expresso.

Um objeto super high tech – bonito até – que prepara, esquenta, esteriliza e guarda as mamadeiras. Você tem seu filhote no colo, mas pode preparar tudo com uma mão só. Foi pensado para isso. A mamadeira fica pronta em 30 segundos, na temperatura adequada e com uma mistura homogênea. E ela ainda se transforma em uma máquina de banho-maria quando o bebê passa a comer papinha. Amei!

O segundo objeto, descobri a semana retrasada e achei legal e freaky! A Nestlé, dona da famosíssima Nespresso e leader no mercado das papinhas no Brasil, criou a BabyNes, a máquina com cápsulas de leite para bebê. A própria Nestlé diz que é a primeira solução nutricional completa no mundo para os bebês e crianças pequenas. A marca se diz a favor do aleitamento maternal exclusivo, mas oferece uma solução saudável e completa para as mães que não podem ou não querem amamentar. Resumindo, e a foto fala por si mesmo, tem cápsulas de leite para criança de até 3 anos. Cada uma adaptada à idade. Tem até um teste online para ver qual é o leite mais adaptado ao sexo, idade e se o bebê foi amamentado ou não.

Agora, para quando uma máquina de trocar a fralda? Eu quero uma! O progresso nunca para, vocês não acham?

ps: para quem gostou da Béaba, vende nos EUA e/ou pode comprar na Amazon!

ps bis: Não se esqueçam, se for comprar na França que é 220 volts então precisa de um transformador para usar aqui sob pena de se transformar em fogo da virada do ano!

Proo é mãe de primeira viagem, francesa, ariana e não tão cabeçuda quanto o marido fala. Ama o blog da Constance, o Brasil e queria compartilhar com as colegas de fraldas: dicas, “bons plans”, diálogos, endereços (muitos em Paris e alguns aqui!).

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Felicidade pós-parto?

Há um tempo, li uma matéria na Folha (encarte “Equilíbrio”, de 19 de julho: “Toda mãe é feliz, menos eu?”) sobre o depoimento de uma mãe que teve depressão pós-parto. O que me chamou atenção é a “obrigação” de ser feliz por ser mãe, negando muitos dos inconvenientes, dores e dúvidas decorrentes da maternidade.

Eu sou de uma cultura diferente e admito que seja extremamente difícil ser mãe no Brasil. Porque você tem que ser perfeita, achar tudo maravilhoso, amamentar como se fosse a coisa mais natural do mundo. Além disso, como a Fabiana fala no artigo, você não pode ser franca e admitir fraquezas na frente das outras mães porque você vai ser julgada.

Talvez eu seja uma mãe terrível (embora eu não ache), insensível e desligada, mas, eu assumo plenamente que eu não sou perfeita, que eu não gostei de amamentar e que não achei que isso criou um vínculo particular com meu filho. Quando ele nasceu me senti tal como uma leoa que quer proteger a ninhada, porém o verdadeiro amor chegou aos poucos.

De jeito nenhum eu me arrependo e pretendo ter mais filhos. Não imagino hoje minha vida sem ele e assumo bem meu papel de mãe. Porém nem tudo são rosas e acho que o fato de admitir que é difícil, que precisamos de ajuda (do marido, da família, dos amigos), de compreensão, de paciência e muita tolerância seria um grande passo para as mulheres que vão se tornar mães.

Eu tive a sorte de não cair na depressão porque, além do apoio constante do meu marido, eu não me cobrei. Decidi ocultar todos os comentários sobre minha opinião a respeito de: amamentação, muitos mitos, tabus da gestação e da maternidade em geral.

O Brasil tem um cuidado para gestantes maravilhoso, as pessoas estranhas são carinhosas e atenciosas, o que acentuou mais o contraste com a dureza sobre a escolha do parto (natural vs cesárea), sobre a obrigação de amamentar, sobre o fato de ser mãe “nata”.

Não se cobrem demais mães, é difícil para caramba, mexe com tudo que você conheceu – inclusive com o seus hormônios – e até hoje é extremamente cansativo, apesar de ser muito bom. É um novo emprego sem ter feito estudos para entender as regras.

Sejam gentis entre vocês e peçam ajuda porque não somos invencíveis. Somos apenas humanas com jeito de superwomen!

Proo é mãe de primeira viagem, francesa, ariana e não tão cabeçuda quanto o marido fala. Ama o blog da Constance, o Brasil e queria compartilhar com as colegas de fraldas: dicas, “bons plans”, diálogos, endereços (muitos em Paris e alguns aqui!).

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Mamãe a bordo

Compras em Paris: Volume 3

Olá mães!

Hoje, nosso terceiro volume: as marcas que saem um pouco do comum. Para ter uma ou várias peças megacoloridas ou com estampas diferentes. Tudo muito trendy e sempre na moda.

Meu top 5:

1- Pipoca

Eu já estou vendo a cara de vocês pensando “Pipoca? Marca francesa?”, pois é. A Pipoca é franco-brasileira e eu tenho um carinho muito grande por ela. A Florence, designer e dona da marca, morou no Brasil muitos anos e, não somente se inspirou nos tecidos locais, como chega a produzir algumas peças aqui para desenvolver o artesanato local. Um know-how francês com um sotaque brasileiro. Viva a Pipoca!  Muitas cores, peças de decoração, de roupa para cama, aventais para mãe e filhote e, camisetas para criança, pijamas que meus quatro sobrinhos usam em casa.

2- Petit Pan

Para dar um ar oriental ao guarda-roupa dos seus herdeiros. A Petit Pan nasceu da imaginação de um casal franco-chinês, criada quando o filho deles nasceu. A proposta, sempre alegre, colorida e cheia de personalidade, é de roupa e decoração.  O diferencial se acha nos tecidos, na mercearia e, meu favorito: as pipas. Pessoalmente, eu uso como objetos de decoração, penduradas pela casa. Amo também o móbile de utensílios de cozinha e, no site (para quem tem um endereço para entregar), tem sempre promoções.

3- Antoine et Lili

Sou compradora dessa marca há muitos anos. Roupa artesanal com um mix urbano-étnico. Criaram, ao decorrer do tempo, uma linha infantil no mesmo estilo que para as mães. Quando morava no Marais, ia lá com frequência e sempre achava uma coisinha para mim ou para minha casa (não se esquecem de olhar a parte decoração!). Os pijamas e as fantasias são uma graça, podem apostar que seus pequenos vão amar!

O plus: a loja que fica no Quai de Valmy.  São três boutiques, uma do lado da outra, onde pode tomar brunche enlouquecer com todas as coisinhas lindas que tem. É um ótimo passeio pelo canal Saint Martin. Eu recomendo muito!

4-     Antik Batik

No mesmo espírito: a Antik Batik. Tem toque étnico, bo-bo (em francês é o apelido para “Bourgeois-Bohême”) chique. Por mim essa marca é sinônimo de viagem. A inspiração é universal, com influências do Peru, da Índia, da Rússia e também do Brasil. Do mesmo jeito que Antoine et Lili, eu a conheci por comprar para mim e hoje eu olho com gula os modelos mirins. Os preços são bem salgados, mas você pode ter certeza que poucas pessoas vão andar com peças iguais às suas!

5- Alice à Paris

Agora nós estamos mudando totalmente de estilo. Faltava uma loja para completar esse post e, como faz tempo que moro no Brasil, meu registro de dica “quente” tinha acabado. Perguntei para minha irmã, Capucine, onde ela compra roupinha diferente para os pequenos. Adepta das marcas Bout’chou (ver Volume I) e da Pipoca ela me falou da Alice à Paris. Eu tinha ganhado para meu filho um conjunto dessa marca, a qualidade é muito boa. Tradicional nas cores, Alice à Paris se torna alternativa nos cortes e modelos. Sarouel, bata, cache-coeur etc… Amo os casacos para meninas, os cachecóis tendência nômade do deserto, e também os shortinhos liberty.

No último volume de compras de roupinha em Paris, veremos as grifes no mundo dos mini-humanos. Coisas que a Suri Cruise ou a turma Brangelina poderia usar.

Proo é mãe de primeira viagem, francesa, ariana e não tão cabeçuda quanto o marido fala. Ama o blog da Constance, o Brasil e queria compartilhar com as colegas de fraldas: dicas, “bons plans”, diálogos, endereços (muitos em Paris e alguns aqui!).

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