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Você conhece o berço-caixa?

Você já ouviu falar no berço-caixa? Esta é uma ideia que, apesar de parecer inusitada e até ousada, é muito antiga e chegou ao Brasil como uma tendência entre as mães que buscam e praticam uma maternidade mais sustentável. O berço-caixa  surgiu na Finlândia, em 1938, como uma forma de cuidar da saúde das mães e dos bebês.

Berço-caixa

Crédito: Divulgação

O conceito foi criado a partir de uma necessidade da saúde pública do país na época, que estava sofrendo com um baixo crescimento populacional depois da primeira guerra, e com altas taxas de mortalidade infantil, muito relacionadas à falta de informação, de estrutura e apoio médico, principalmente na zona rural.

UMA CULTURA FINLANDESA

Assim, o governo desenvolveu uma caixa de papelão que era distribuída para todas as famílias que estavam esperando bebês, para ser usada como um bercinho nos primeiros meses. Cada berço-caixa vinha com um pequeno enxoval com tudo o que o bebê e a mãe precisam durante o puerpério, incluindo as roupinhas.

Essa também foi uma forma eficaz de levar as informações mais importantes sobre a saúde da mãe e do bebê. A partir de 1949, a caixa-berço passou a ser para todas as famílias grávidas da Finlândia e hoje em dia é um símbolo de igualdade da sociedade finlandesa, já que todos os futuros pais, independentemente da classe social, recebem a mesma caixa.

VERSÃO BRASILEIRA

O berço-caixa, que é orgulho nacional e parte fundamental da cultura finlandesa, ganhou notoriedade no Brasil em 2018, quando Bela Gil lançou a sua própria versão da caixa, a Bela Baby Box, depois de usar como bercinho do seu segundo filho, Nino.

berço-caixa

Crédito: Divulgação

A versão brasileira da caixa-berço é feita com uma capa impermeável com forro de algodão orgânico, e com um colchão atóxico e lavável, com a densidade D18, que é a recomendada para bebês recém-nascidos. Ela é uma alternativa ao moisés ou aos bercinhos que encaixam na cama, e deve ser usada somente até os três meses do bebê.

UMA OPÇÃO SUSTENTÁVEL

Além da Bela Baby Box, a Nanú também lançou a sua versão da caixa-berço no início de 2019. As duas vêm com um pequeno enxoval de itens essenciais e totalmente ecológicos e custam entre 200 e 300 reais.

O enxoval das duas caixas incluem um pouco de tudo, desde fraldas ecológicas, até produtos de limpeza sustentáveis, repelentes naturais, roupinhas, chá da Weleda, absorvente para seios, aromatizador de ambientes e brinquedinhos de madeira. 

berço-caixa

Crédito: Divulgação

Um dos principais argumentos a favor dos berços-caixas, além de ser aconchegante para o bebê, é a sua sustentabilidade. Depois de ser berço, ela pode virar facilmente uma caixa de brinquedos, casinha de boneca, e até participar das brincadeiras dos pequenos.

berço-caixa

Crédito: Divulgação

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Veja também: Fraldas ecológicas também podem ser práticas

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EnxovalSustentabilidade

Você sabe o que é Baby Blues?

Pode ser que você já tenha ouvido falar no Baby Blues, mas você sabe como reconhecer seus sinais? Segundo a psiquiatra Isis Marafanti, “o blues puerperal é uma alteração de humor normal que acontece com grande parte das mulheres, de 50 a 80%, nos primeiros 20 dias após o parto“.

Baby Blues

Durante a gravidez as mulheres são agraciadas com uma quantidade abundante de hormônios como o estrógeno e a progesterona que garantem a sua disposição para nutrir e gestar o seu bebê. Depois do parto, no entanto, a mulher sofre uma grande queda hormonal brusca e esse é um dos principais motivos do Baby Blues. “O blues está relacionado com as alterações hormonais acontecidas com o nascimento e também com as mudanças psicológicas de se tornar mãe, incluindo a privação de sono”, explica Isis.

COMO RECONHECER O BABY BLUES

O Baby Blues é caracterizado por mudanças bruscas de humor como tristeza, choro fácil e irritabilidade. “O que a mulher sente quando está no Baby Blues é um turbilhão de emoções que chega da mesma forma que vai embora: de repente”.

COMO AJUDAR UMA MULHER QUE ESTÁ SOFRENDO COM O BABY BLUES

A melhor maneira de ajudar uma mulher que está sofrendo com o Baby Blues é ajudar no cuidado com o bebê para que ela possa descansar, se alimentar ou até mesmo tomar um bom banho. 

QUAL A DIFERENÇA DO BABY BLUES PARA A DEPRESSÃO PÓS-PARTO 

O Baby Blues é uma melancolia que chega acompanhada de possíveis alterações bruscas de humor e um turbilhão de emoções, é algo passageiro e que vai melhorar espontaneamente. “A depressão pós-parto é muito mais grave e necessita de tratamento, inclusive medicamentoso dependendo de cada caso. Ela vai ter todas as características de um quadro de depressão, que inclui tristeza, perda do prazer pelas atividades, alteração do sono, do apetite, sensação de cansaço e falta de energia, e pode chegar a ter pensamentos suicidas“, alerta Isis.

CASOS GRAVES 

“Normalmente a depressão pós-parto pode começar até seis meses depois do parto, e nesse caso é necessário que a mulher inicie um tratamento com um psiquiatra ou psicólogo. É possível melhorar o quadro apenas com a psicoterapia, mas nos casos mais graves, em que ela está com muitos sintomas ou com pensamentos suicidas, pode ser necessário incluir uma medicação no tratamento. Nesse caso, podem ser indicados medicamentos que não atrapalhem a amamentação”.

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Veja também: A importância do pré-natal durante a gestação

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